Zekatraca: Governo limita dinheiro público em festas

FINA FLOR

Desafio do samba hoje
no Mercado Cultural

Bainha e Silvio fazem uma viagem pela história do samba em Rondônia

O espetáculo musical “O Desafio do Samba”, acontece hoje 17, no Mercado Cultural, durante a programação da Fina Flor do Samba, marcada para começar as 20h00.

O show musical será protagonizado pelos compositores Waldemir Pinheiro da Silva o Bainha e pelo Silvio Santos. O espetáculo gira em torno da discussão, de quem compôs o primeiro samba enredo apresentado por uma escola de samba de Porto Velho. Esse show aconteceu pela primeira vez em 1998, num evento da escola de samba Asfaltão que aconteceu na AEC. Silvio Santos e Bainha fazem uma viagem pela história do samba em Rondônia através de suas próprias composições. Muito antes de uma escola de samba colocar na avenida um samba enredo, os dois compositores já haviam feito algumas músicas do gênero, que eram cantadas nos desfiles das escolas de samba mesmo sem ser samba enredo. Assim o show começa com o Bainha cantando um samba de exaltação ou como se diz nos meios carnavalesco, “samba de meio de ano” o mesmo faz Silvio Santos.

Na realidade, “O Desafio do Samba” começa mesmo quando os dois lembram os sambas compostos a partir do carnaval de 1968. Aí a discussão pega, porque Bainha diz que a Diplomatas desfilou naquele carnaval cantando um samba enredo de sua autoria e é contestado pelo Silvio Santos que afirma, que o primeiro samba enredo apresentado por uma escola de samba de Porto Velho foi composto por ele para a escola de samba Pobres do Caiari para o carnaval de 1970. O negócio esquenta (no bom sentido) e os dois começam a verdadeira viagem pela história do samba enredo em Porto Velho até chegarem em 1974 quando se juntam e compõem o samba “Odoiá Bahia” para a Pobre do Caiari, depois em 1975 criam a escola de samba Mocidade Independente do KM-1 e juntos fizeram todos os sambas da escola que desfilou até o carnaval de 1980.

É um espetáculo musical que não pode deixar de ser assistido por todos que se interessam pela história de Porto Velho e de Rondônia como um todo.

Bainha e Silvio Santos ensaiaram com os integrantes da Fina Flor do Samba na noite da última quarta feira e estão com o “gogó” afinadíssimo.

Hoje a partir das 20h00 no Mercado Cultural, A Fina Flor do Samba com o espetáculo musical “O Desafio do Samba”.
 

Começamos lamentando o falecimento do Odair Cordeiro o homem que
trouxe o PT para Rondônia.

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Quando escrevo trouxe e não, foi um dos fundadores do Partido dos
Trabalhadores em Rondônia, é porque Odair veio para cá, com a missão
de implantar o PT e não de fundar ou de criar.

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Isso quer dizer que Rondônia perde um dos mais experientes
articuladores político.

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Com certeza, alguém vai me contestar dizendo que o Odair veio para
Porto Velho com representante comercial.

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Tudo bem, mas, foi só ele aparecer por aqui que o PT foi implantado e
tinha também o Neumar, o Bernard e outros.

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Não éramos amigos de freqüentar um a casa do outro, mas, sempre que
nos encontrávamos o papo que rolava era sadio.

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À família Petista as condolências do colunista pelo passamento do
número Um do PT em Rondônia – Odair Cordeiro.

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Tava lendo e até estou repercutindo, a noticia de que o Ministério do
Turismo publicou portaria reduzindo patrocínio para festas como
Carnaval, Réveillon, Feira Agropecuária, Festa Junina e tantos outros
eventos.

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Muitos desses eventos aconteciam graças a emendas de parlamentares.

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Aqui em Porto Velho poucas entidades usufruíram dessa verba que não era pouca.

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Pelo que tenho conhecimento a entidade que mais contava com apoio de
emendas parlamentares para realização de suas festas, era ou é a
Empresa Maria Fumaça do meu amigo Zezinho.

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O cara descobriu o caminho das pedras e não perdia nenhuma
oportunidade para conseguir uma emenda parlamentar com o objetivo de
realizar eventos carnavalescos.

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Tem um deputado de Rondônia que é craque em alocar emenda para
realizar festas folclóricas e de rodeio.

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Não estamos aqui criticando as pessoas e empresas que conseguem emenda
para realizar seus eventos.

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Muito pelo contrário, estou lamentando, pois a partir de agora, os
show musicais vão diminuir e muito, em Porto Velho.

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A Fundação Iaripuna tem sua maior cota financeira graças a emendas
parlamentares do deputado Valverde e da senadora Fátima Cleide.

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A portaria, só pra contrariar, é bem clara quando diz que veta a
utilização do dinheiro pelas Escolas de Samba.

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Não sei até onde essa portaria vai gerar economia para o Brasil, agora
posso garantir, que muitas entidades que se dizem culturais vão sair
de cena.

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Logo agora, que Guajará Mirim está sonhando com melhores dias no setor
turístico, vem a Portaria do Ministério do Turismo dizendo que
dinheiro agora só para infraestrutura.

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Sendo assim, temos que acionar uma emenda para conseguir recursos para
terminar o Bumbódromo, para isso tem dinheiro.

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A diplomação dos eleitos nos pleito de outubro, fez com que o
governador Confúcio Moura soubesse que Porto Velho precisa de um
Centro de Convenções.

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Pelos comentários postados em seu blog tão logo acabou a solenidade,
dá muito bem para sonhar com a construção do nosso Centro de
Convenções e em seu entorno, o Sambódromo e Bumbódromo.

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È como diz a letra da música: “Sonhar não custa nada”.

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Agora vou fazer gargarejo de Romã para deixar o “gogó” super afinado
para enfrentar “O Desafio do Samba”, com meu amigo e parceiro Bainha
na Fina Flor do Samba.

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A Fina Flor do Samba – Hoje no Mercado Cultural a partir das 20h00.

ACABOU

Governo limita dinheiro público em festas

Após denúncias de mau uso do dinheiro público, o Ministério do Turismo decidiu restringir a destinação de recursos a prefeituras e organizações não-governamentais (ONGs) para a realização de festas e eventos. Uma portaria publicada esta semana no Diário Oficial da União reduz até à metade o valor máximo a ser repassado a cada município e antecipa em 20 dias a proibição do repasse de recursos públicos a entidades indicadas por parlamentares para a promoção de festejos e congressos.
As novidades estão previstas na Portaria 88/10, assinada pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto. De acordo com o texto, publicado na segunda-feira passada (13), municípios acima de 50 mil habitantes só poderão receber até R$ 600 mil por ano para a promoção de eventos de atração turística. Até a semana passada, esse teto era de R$ 1,2 milhão, valor que poderia ser rateado por até quatro congressistas, desde que a emenda de cada um não ultrapassasse R$ 300 mil. A nova regra limita esse “rateio” a dois parlamentares.

A redução também vale para cidades menores. Municípios com até 20 mil habitantes não poderão receber mais que R$ 100 mil por ano do governo federal para realizar festas e eventos. Esse teto era, até então, de R$ 200 mil. Para os municípios entre 20 mil e 50 mil habitantes, os convênios ficam limitados a R$ 300 mil. O limite, anteriormente, era de R$ 400 mil anuais.

A portaria elimina a possibilidade de repasse para ONGs. Até então, cada entidade podia receber por ano R$ 1,8 milhão por meio de convênio para a realização de eventos de apelo turístico. Prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para começar a valer a partir de 1º de janeiro de 2011, a proibição da transferência de dinheiro para institutos foi antecipada para restringir a liberação de dinheiro público para festas de natal, réveillon e carnaval, promovidas por entidades do chamado terceiro setor, algumas das quais alvos de denúncias nos últimos dias.

Com a antecipação, além de evitar o repasse para festas de final de ano, o governo espera impedir que o dinheiro prometido (empenhado) nos últimos dias de 2010 seja transferido a associações e escolas de samba, por exemplo, numa burla à LDO. O outro objetivo é destinar mais recursos para obras de infraestrutura, consideradas mais importantes que festividades na política pública do Ministério de Turismo.

A portaria ainda aumenta prazo para ONGs e prefeituras corrigirem irregularidades detectadas no plano de trabalho dos eventos – feito antes de tudo começar. Antes, o beneficiário tinha 72 horas para resolver isso. Agora, terá 15 dias a partir data da vigência do convênio.