Segunda-feira, 2 de agosto de 2010 - 07h13
AMAZÔNIA DAS ARTES
Off Inferno ou Lave os
Céus para que eu morra
O teatro será aberto às 20h00 e o espetáculo inicia impreterivelmente às 20h30 a entrada é franca.
A Primeira Mostra Sesc Amazônia das Artes apresenta hoje (02) à noite em seu Teatro Um localizado à rua Presidente Dutra na Esplanada das Secretarias no bairro Pedrinhas o espetáculo teatral, “Off Inferno ou Lave os Céus para Que Eu Morra”.
De acordo com a coordenação de cultura do Sesc as portas do teatro serão abertas às 20h00 e o espetáculo inicia impreterivelmente às 20h30. A entrada é franca.
A I Mostra Sesc Amazônia das Artes começou no último sábado, com a apresentação do espetáculo “Entre Rios” que reuniu no palco da quadra do Sesc Esplanada os cantores, Elisa Cristina e Zezinho Maranhão (RO), Zezinho Corrêa (AM), Euterpe (RR) com se apresentaram com o acompanhamento dos músicos, Bira Lourenço, Catatau, Edgar Melo, Remis Michel, Alex Almeida e Geimes todos de Rondônia.
O evento que vai acontecer até o próximo domingo dia 8, é uma parceria do Sesc/RO com os Sesc’s da Amazônia Legal, Piauí e Departamento Nacional de Cultura do Sesc. A Mostra viabiliza a circulação de obras de Arte. Buscando a descentralização e valorização das atividades de cultura na Região Norte, valorizando aqueles que têm a arte como oficio, na mostra se apresentarão espetáculos de teatro, dança, música, cinema e artes plásticas da região norte Mato Grosso e Piauí. Toda programação será realizada na unidade do Sesc Esplanada sempre com entrada franca:
Rondônia participará de um acontecimento inédito que unirá as facetas da cultura artística da Amazônia Legal. Em um só lugar todos voaremos tal qual pássaro livres em idéias, conceitos, cores e sons. Mancharemos de arte esse além-mundo e com olhos caleidoscópicos permitiremos desenhar nesse espaço sublime “o nosso sentido”, e, atentos às minúcias, escutaremos o barulho de nossa imaginação arraigada ao silêncio do saber voar. Ao passo que dessa concepção permitiremos sentir o vento da arte nos aproximando e nos confortando por meio das múltiplas linguagens que, com o intercâmbio dos estados, compõem essa ecologia incomum. Então, a Mostra Sesc Amazônia das Artes é a materialização dessas percepções nesse universo determinado pelos olhares e por humanidades em contato.
Off Inferno ou Lave os Céus Para Que Eu Morra.
Sinopse: Neste espetáculo a obra de Dante é apresentada de forma fragmentada em cinquenta e quatro cantos, que ilustram nove círculos do Inferno narrado pelo poeta. Na leitura de [OFF] INFERNO, traduz-se em cena, a linguagem da performance como elemento de criação e reconfiguração de quadros, ciclos e signos. O teatro físico é foco de pesquisa, e, a dança Butô é suporte de busca lírica e fio condutor da poética estabelecida.Compondo esses quadros, tem-se uma série de soluções que seguem um viés performático no espetáculo, a poesia de Dante é posta como contraponto ao universo midiático, ao caos urbano que colabora e transforma a realidade da sociedade incessantemente, se alimentando da mudança, e, contribuindo para a construção dos conceitos da modernidade e estruturação de uma imagem – identidade característica do século XXI. A Cia Cacos de Teatro faz com esse espetáculo o que Dante fez com a “Divina Comedia”, observa o mundo e o ambiente ao seu redor, se apropria de suas resoluções e de suas escolhas, transformando suas percepções em material básico para elaboração de sua obra (in)fiel, crítica, atual, transgressora e categórica.
Serviço
Espetáculo – Teatro: Off Inferno ou Lave os Céus Para Que Eu Morra.
Grupo: Cia Cacos de Teatro – AM.
Local: Teatro Um do SESC
Dia: 02/08/2010 – Segunda.
Hora: 20:30.
Entrada: Franca.
Classificação: Adulto.
Foi-se o tempo que Porto Velho era a capital sem opção de espetáculos artísticos, pelo menos nos finais de semana.
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De uns tempos para cá, o negócio mudou.
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Mudou e não foi por conta de construção de usina não!
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Mudou porque os empresários de casas noturnas investiram de verdade nos shows musicais e outros espetáculos.
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Mudou porque a moçada que milita na produção cultural, os chamados agitadores culturais, partiram para produções independentes. Aquela que não fica a mercê do dinheiro público.
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Hoje, se você tiver fôlego, pode freqüentar show durante toda a semana, ou seja, de domingo a domingo sem interrupção.
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Basta lembrar a famosa “Calçada da “Fama” que fica na Pinheiro Machado entre a Presidente Dura e a José Bonifácio.
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Onde a partir das 18 horas e até um pouco menos nos finais de semana, você encontra boa música, que vai do Chorinho a MPB passando inclusive por espetáculos humorísticos no estilo Stand Up.
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Ainda estão acontecendo os Arrais Folclóricos. Ontem terminou o Arraial da Comunidade do Esperança da Comunidade.
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Mas, sexta feira começou o Arraial da Paróquia de São Tiago lá no bairro JK.
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Esse Arraial fica até o próximo domingo dia 8.
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Durante toda esta semana acontece a I Mostra Sesc Amazônia das Artes nas dependências do Sesc Esplanada.
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Com espetáculos de música, dança, teatro, cinema e exposição de artes plásticas.
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Aliás, uma das melhores pedidas da noite de toda sexta feira, é a Fina Flor do Samba que o Ernesto Melo promove no Mercado Cultural.
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Toda sexta feira, além das apresentações dos sambistas “fixos”, Ernesto Melo coloca o espetáculo de um artista convidado.
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Por sinal, sexta feira passada, tive a honra de me apresentar na pessoa do Silvio Santos.
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Até porque sou super suspeito em falar.
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Porém, ouvi muitos comentários e recebi muitos elogios pela minha apresentação.
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Dizem que meu show foi dos melhores. Não perde nem pro show do Kizomba. Aí é querer demais Cara de Paca!
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Ainda sobre a programação cultural e de lazer em Porto Velho.
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Toda quinta feira tem a Fátima Miranda cantando seus boleros e dando um show de sensualidade no Mercado Cultural.
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Fátima recebe convidados ilustres como o Arthur Quintela e sua guitarra.
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Ainda na sexta feira após a Fina Flor do Samba o Kabeça recebe os amantes da música dor de cotovelo no Ferroviário, no show “Sambolero”.
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É como digo na letra do meu mais novo samba “Recado aos Poetas”,
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“Olha meu Velho, apesar dos pesares, a nossa Porto Velho se desenvolveu...”
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O teatro Banzeiros é difícil conseguir espaço para apresentar qualquer evento.
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A agenda está sempre lotada com atividades que vão do teatro a dança, passando por palestras culturais.
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Quer dizer:
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Assim como na construção civil está faltando mão de obra especializada.
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Na cultura estão faltando espaços para as apresentações dos espetáculos.
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Semana passada tive a oportunidade de freqüentar alguns espaços e vi que todos estavam com público de razoável a bom, mas pra bom!
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Estive no Arraial do Fernandão lá no Esperança da Comunidade e vi as arquibancadas lotadas. Até o Euclides Maciel tava por lá.
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Segunda feira passada fui ao teatro Um do Sesc “Palco Giratório” e o ambiente estava com as poltronas todas ocupadas.
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A Calçada da Fama é outra loucura de gente.
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Aí chegou a sexta feira e fui ao espetáculo musical protagonizado pelo meu particular amigo Carlos Bica no Sesc Esplanada e o teatro estava lotado.
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Dei um tempo na música clássica do Bica e fui me apresentar no Mercado Cultural.
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No projeto A Fina Flor do Samba.
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Para minha surpresa, mais de Mil Pessoas estava lá e aplaudiram o repertório que apresentei. Foi muito legal!
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Sábado foi a vez do Show Entre Rios na quadra do Sesc e o pública tava lá em grande quantidade aplaudindo os cantores e instrumentistas da Amazônia.
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Hoje tem espetáculo teatral no Sesc com a peça “Off Inferno ou Lave os Céus Para Que Eu Morra”.
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Isso não mais show. É maratona cultural!
SHOW
Entre Rios, a poesia
em forma de canção
Por Silvio M. Santos
Os rios Madeira, Acre, Rio Branco, Tapajós e Negro se encontraram na foz do Amazonas
Sábado passado 31 de julho, participamos da abertura da I Mostra Sesc Amazônia das Artes, na quadra do Sesc esplanada em Porto Velho. O que estávamos esperando para aquela noite, era apenas o espetáculo musical “Entre Rios” com os cantores Zezinho Maranhão e Eliza Cristina representantes de Rondônia. Euterpe a cantora de Roraima e Zezinho Corrêa do Amazonas todos acompanhados por músicos de primeira categoria, Bira Lourenço e Catatau um espetáculo a parte de percussão; Edgar Melo, Alex Almeida e Geimes o trio das cordas e Remis Michel na flauta. Como dissemos, o que esperávamos era apenas o show musical, porém, logo de cara nos deparamos com uma exposição pra lá de espetacular da artesã/artista Mirtes Rufino que nos proporcionou figuras confeccionadas com madeira (paus), tirados do fundo dos rios Madeira, Jamari e todos seus afluentes, Palhaços, Bailarinas, Pássaros, Bonecos de todas as formas, formam o universo da artista rondoniense, que caiu como uma luva dentro do Projeto do Sesc, já que a matéria prima por ela utilizado, é oriunda das profundezas dos rios amazônicos que se entrelaçam.
Quando pesávamos que o espetáculo musical fosse começar pra valer, surge sentado numa cadeira, a figura do “Velho Justino” personagem do ator acreano Tancredo com suas prosas humoradas, que fizeram a platéia gargalhar à vontade.
Agora sim, o show vai começar a mestre cerimônia Taiane anuncia a fala da Diretora de Programas Sociais Jucélia Ferreira Lisboa representando o Diretor Regional Claudio Ramalhães Feitosa. Depois disso tudo, entra Zezinho Maranhão seguido do outro Zezinho o Corrêa que trás a Euterpe e a Elisa Cristina, o cenário formado por canoas, esteira e tudo quanto é apetrecho utilizado pelos ribeirinhos dos rios que singram a Amazônia, também recebem os músicos já citados. Os quatro entoam um canto Amazônico que fala dos encantos dos rios. Logo após esse “hino”, permanece no centro do palco Elisa Cristina que com seu jeito dengoso de cantar, encanta interpretando músicas dos nosso compositores. Zezinho Maranhão chega mostrando que ainda é o nosso melhor cantor e canta suas ótimas composições. Euterpe com um poema musicado do não menos famosos Eliakin Rufino inicia sua apresentação e o público aplaude fervorosamente. De repente, surge Zezinho Corrêa com o ritual do povo Saterê Maué e a cada intervalo é aplaudido, Bira e Catatau se esmeram na percussão dos rituais indígenas e chegam ao final, com todos no palco, cantando uma música que também pode ser classificada como ritual, que é apresentado na festa do Sairé que acontece no interior do estado do Pará.
Os rios Madeira, Acre, Rio Branco, Tapajós se encontraram na foz do Amazonas através do canto dos cantores do espetáculo “Entre Rios” o barco motor parte em busca do encontro das águas e o público com certeza foi em busca de uma rede para continuar sonhando por “Entre os Rios da Amazônia”
Que outros encontros desse naipe sejam repetidos.
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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