Quinta-feira, 2 de setembro de 2010 - 06h15
HISTORIA
O distrito de Calama foi criado por intermédio do Decreto-Lei federal nº 7.470, de 17 de abril de 1945.
O Padre Jesuíta Manuel Fernandes auxiliar do padre João Sam Payo, com os remanescentes da missão de Santo Antônio das Cachoeiras, destruída pelos Mura, fundou próxima a foz do rio Ji-Paraná, em 1742 a missão de Camuan, na qual esteve o bandeirante Manoel Felix de Lima e seus comandados, vindo dos arraias de ouro do alto rio Guaporé, sendo auxiliado pelo padre Fernandes lhe cedendo uma canoa de maior tamanho e víveres, para prosseguir em sua rota rumo à Belém do Grão-Pará. No início do ano seguinte, ante a perseguição dos Mura e as endemias locais, abandonou a missão recolhendo-se com seus companheiros, na missão de Trocano* (atual cidade de Borba), ficando desabitada a foz do Ji-Paraná.
Somente a partir da segunda metade do século XIX, com a atividade extrativista de produção de borracha e a organização de seringais, é que surge propriamente dito, atual vila de Calama, assim mesmo como simples ponto de apoio aos exploradores que se dirigiam ao vale do rio Ji-Paraná e do rio Madeira, não tendo população fixa.
Em 1877 passou a ser sede da empresa Calama S/A de propriedade do espanhol Manoel Antônio Parada Carbacho, possuidora de seringais no baixo e médio Vale do rio Ji-Paraná e dos seringais Campinas e Boa Esperança no rio Madeira totalizando dois milhões de hectares, concedidos por Dom Pedro II, Imperador do Brasil.
Construiu casas residenciais, importou da Filadélfia/USA, galpões para armazenagem das pelas de borracha a serem exportadas e mercadorias importadas para abastecimento dos seringais. O povoado tinha um porto movimentado, sua população aumentava e se consolidava. No início do século XX a empresa paraense Ascênsi & Cia comprou a referida empresa e sua concessão.
A desvalorização da cotação da borracha no mercado internacional, acarretando grave crise econômica na Amazônia, atingiu Calama levando-a a estagnação. Das suas instalações restou um dos galpões utilizado pela CERON, um casarão na qual residiu por algum tempo o extrativista Joaquim Rocha, proprietário de seringais no rio Ji-Paraná, posteriormente passou a ser casa missionária católica. Novamente experimentou o surto de bem estar econômico durante a segunda guerra mundial com a revitalização dos seringais, terminada essa e normalizadas as relações políticas e comerciais voltando às potências industriais a se abastecerem da borracha asiática com a consequente queda de preço desse produto brasileiro, a gradativa desarticulação dos seringais e a emigração da população. Calama passa a sobreviver da pesca artesanal e da agricultura de subsistência.
Em 1946 o Bispo D. João Batista Costa e padre Francisco Pucci (Chiquinho) construíram na vila, uma pequena igreja dedicada a São João.
O seu nome Calama, foi adotado de uma ilha na foz do Ji-Paraná dado pelos lusos-paranaenses das bandeiras fluviais do século XVIII, por sua vegetação ser composta em abundância por palmeira Calâmeas.
Fonte: Abnael Machado de Lima
Terça feira por não ter o que fazer a noite, ouvi através da Rádio Rolim de Moura o debate entre os candidatos a governador.
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Aliás, ouvi pela Rádio e acompanhei os comentários via Twitter.
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Deu para perceber, que o público ou torcedores dos candidatos puderam assistir in loco e até se manifestar a favor ou contra os programas dos candidatos.
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No twitter tinha uma turma que estava realmente analisando as respostas dos candidatos e até faziam comentários coerentes.
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Porém, tinha outra turma que estava utilizando a ferramenta para bagunçar.
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Num determinado momento ouvimos uma estrondosa vaia, apos o candidato João Cahulla ter contestado uma pergunta comentada por Expedito Junior.
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O negócio quase fede a chifre queimado, entre os dois “amigos” de Rolim de Moura.
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Teve um momento que pensei que um dos candidatos estava lendo o que escrevi a respeito de programa cultural na coluna de ontem.
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O candidato só faltou dizer, “viu seu Zekatraca!”.
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Na minha humilde opinião, o debate de Rolim de Moura foi o melhor, entre os já realizados com os candidatos a governador.
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Pois foi o único que contou com a presença do público “perreché” o que realmente elege.
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Tá certo que a platéia foi formada em sua maioria, por “formiguinhas” dos candidatos, mas, foi aberto, quem chegou na frente pegou lugar e pode aplaudir ou vaiar os candidatos.
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Ouvimos alguns discursos pautados em programas de governo, porém, a maioria foi pura demagogia eleitoral.
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Teve candidato que implodiu o Urso Branco.
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O outro reativou a Cohab como programa de habitação.
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E teve até quem prometesse construir vários hospitais regionais.
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Os problemas de Rondônia foram todos resolvidos. Até o abastecimento de água em Porto Velho cuja encanação está “entupida” na Cidade do Lobo.
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Por falar em cultura e arte:
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O Banco do Brasil abriu processo de seleção de patrocínios o ano de 2011.
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A transparência nas ações de patrocínio é uma premissa do Banco do Brasil e a seleção pública é uma recomendação da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM).
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Os Centros Culturais Banco do Brasil e a Fundação Banco do Brasil já atuam por meio de seleção pública de projetos desde sua fundação.
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As inscrições para participar do Programa de Patrocínios Banco do Brasil 2011 já estão disponíveis no endereço eletrônico www.bb.com.br/patrocinios e poderão ser feitas exclusivamente pela internet até as 23h59 (HORÁRIO DE BRASÍLIA) do dia 8 de Setembro.
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Se você tem projeto cultural consistente é só se habilitar.
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Vamos a programação do Palco Giratório que está acontecendo no Teatro Um do Sesc esplanada.
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Hoje vamos assistir a peça “Conceição”.
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Amanhã será a vez do espetáculo: Zambo
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E sábado na Praça Jonathas Pedrosa vamos aplaudir o espetáculo
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O Amargo Santo da Purificação às 16h00.
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O Palco Giratório é uma proposta que vai além da mera circulação de espetáculos: veicula processos e pensamentos, distribui e capta conhecimentos.
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As apresentações do Palco Giratório acontecem todos os dias durante todo o mês de setembro.
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Depois da coluna de ontem, hoje vai acontecer às 19h00 na papelaria Nobre no Porto Velho Shopping reunião entre uma coligação partidária e os produtores e agitadores culturais.
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Se querem discutir programa de governo para a cultura vamos lá.
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Independente do candidato e seu partido, todos nós envolvidos no seguimento cultural devemos participar.
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Para depois não ficar dizendo que não sabia que seria assim e assado!
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Vamos sentar com o candidato de hoje, que pode ser o governador de amanhã para não ficar chorando depois.
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Aliás, todos os candidatos deveriam fazer o que o candidato Confúcio Moura vai fazer hoje à noite, ouvir a categoria.
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Tem candidato distribuindo projeto de governo, mas, não ouviu ninguém do setor cultural. Como é que ele tem projeto cultural se não sabe o que a categoria pretende?
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Vamos rever os conceitos.
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Acabou o tempo de promover arraial e dizer que está fazendo cultura. O buraco é mais embaixo cambada de candidatos.
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Vamos para a discussão moçada!
FEST CINEAMAZONIA
Calama a terra dos Botos recebe o Itinerancia
Três pontes marcam a entrada dos bairros na cidade de Calama
Calama é o portal de entrada do estado de Rondônia para quem vem do estado do Amazonas via fluvial. Foi na manhã de quarta feira dia 25, que o barco N.S. Aparecida II com a equipe do Fest Cineamazõnia Itinerância, atracou no porto do Distrito que mais sofre com a erosão das barrancas do Madeira. A população está realmente preocupada com a situação, a igreja e a casa que nos tempos áureos da borracha foi morada de seringalistas como Joaquim Pereira da Rocha, mais uma casa que abriga um mini supermercado (principalmente este logradouro), caso não seja tomada providência urgente para conter a erosão, no próximo verão, já não vai mais existir. Enquanto isso, os Botos nos proporcionam um espetáculo ímpar, somente visto no canal do rio Madeira que passa em frente a Calama. “Os botos não saem aí da frente, devido a grande quantidade de peixe que passa diariamente”, conta o seu Rosalvo um cidadão que apesar dos quase 70 anos de idade, ainda enfrenta o barranco (o mais alto de todos no baixo Madeira) carregando carga dos navios para cima. Outra característica de Calama são as pontes. A cidade é dividida por três pontes, a que vai para o bairro São Francisco o mais populoso, a do bairro Tancredo Neves e a famosa ponte metálica que nos leva ao colégio estadual General Osório e ao posto de saúde, foi no General Osório que fomos recebidos pelo professor e diretor Jofre Soares que nos levou de classe em classe para convidarmos os alunos a assistirem os filmes que seriam exibidos pelo Fest Cineamazônia a partir das 19h00 em frente à igreja.
No bairro São Francisco, batemos um papo com a dona Maria uma das mais antigas moradoras daquele local, que nos contou que ali chegou em 1970, “Quando aqui era mata bruta, nós abrimos para plantar mandioca, feijão, milho e outros produtos assim como verduras e legumes de um modo geral”. O São Francisco é um bairro muito bem estruturado, com uma escola municipal, uma praça bonita e limpa um armazém onde se encontra praticamente de tudo, inclusive um posto da Caixa Econômica Federal que por sinal, pelo menos no momento que o visitamos, estava com o sistema fora do ar e em conseqüência a fila estava muito grande. Em conversa com dona Maria fiquei sabendo que a moradora mais antiga de Calama que está viva “é a dona Sabá que está com mais de 80 anos, ela nasceu e se criou aqui” disse dona Maria.
Jurandir convocou o Câmera Jorge Kellari o Grego Paraense, o fotografo Beethoven Delano e o operador de áudio Rômulo Mota mais o coringa Chrystian Ritse responsável pela projeção, para gravar algumas cenas com a minha participação, subindo o barranco, atravessando a ponte, conversando com as pessoas enfim, tudo que pode ser editado para o curta, sobre minha visão do Projeto Itinerância do Fest Cineamazonia.
Já à noite antes de começar a sessão, fui procurar dona Sebastiana Diniz da Silva a moradora mais antiga de Calama. Ela está com 86 anos de idade e mora numa casa confortável na companhia de sua neta Maiara. “Se o senhor perguntasse pra mim se eu sei assinar meu nome diria, não sei, mas se o senhor quiser saber se cortei seringa vou dizer, cortei muita seringa para o seringalista Raimundo Ferreira”. A conversa fluiu descontraidamente e dona Sabá foi nos contando, que para criar os seus filho, lavou roupa pra fora, vendeu churrasquinho e outras guloseimas em frente dos locais onde aconteciam festas. “Graças a Deus deu tudo certo e meus filhos tão criados”. Dona Sabá é uma pessoa alegre e muito divertida que deve ser considerada como patrimônio cultural de Calama.
O distrito de Calama foi criado por intermédio do Decreto-Lei federal nº 7.470, de 17 de abril de 1945.
Serviço:
Equipe do Fest Cineamazônia que participou do Itinerância: Fotografia e Câmera Jorge Kellari (Grego); Som Rômulo Motta; Projeção Chrystian Ritse; Elétrica Wilson Pereira (louro); Apoio Logístico Gil Costa, Wagner Augusto – Kaká, Milton Silva – Bibi. Diretor Jurandir Costa.
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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