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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 02/12/09


 

Hoje é o dia Nacional do Samba

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Pelo menos no Rio de Janeiro, Bahia e muitos outros estados brasileiro o samba vai rolar solto no dia de hoje.


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Em Porto Velho a Federação das Escolas de Samba vai festejar a data com uma grande festa que vai acontecer sexta feira dia 4 no Mercado Cultural.

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A festa da Fesec vai reunir todas as escolas de samba em frente ao Mercado Cultural

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Para o lançamento oficial dos sambas enredos das nossas escolas de samba para o carnaval de 2010.

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Então não venham pra cá me dizer, que não estamos festejando o dia do samba.

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E o samba chegou quando e como a Porto Velho.

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Ou a Rondônia.

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Até a criação do Território Federal do Guaporé em 13 de setembro de 1943.

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Não temos registros da existência de escola de samba seja em Porto Velho ou Guajará Mirim as únicas cidades existentes até então.

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É claro que já se brincava carnaval nessas cidades.

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Porém era na base da marchinha, essa sim existente desde os tempos de Chiquinha Gonzaga.

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Também não encontramos nenhum registro da existência de grupos de sambistas.

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Até porque, naquele tempo ser sambista era ser malandro da pior estirpe.

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O Samba em Porto Velho, na realidade chegou com a criação do Território Federal do Guaporé.

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Basta lembrar que os técnicos ou funcionários graduados contratados pelo governo territorial, vieram de fora.

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Principalmente de Belém do Pará.

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Como Aluizio Ferreira era paraense deu preferência aos seus conterrâneos.


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Vale salientar que Belém por muitos anos foi a capital do samba no Norte.

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Porque os cariocas vieram para cá.

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Justamente transferidos pelo governo federal para o Território que acabara de nascer.

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Daí surge a Vila Confusão (onde hoje é a galeria Lacerda).


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E por lá Bola Sete e outros “arengueiros”, criam a escola de samba Deixa Falar. Isso no ano de 1946.

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É claro também que na Vila Confusão e no bairro do Mocambo já aconteciam rodas de samba.

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E mais Bola Sete era Baiano. Então não tinha nada a ver com Belém do Para e nem com o Rio de Janeiro.

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Mas, o samba que ele fazia era influenciado pelo samba carioca e paraense que, por conseguinte também era influenciado pelo samba carioca.

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O primeiro samba que se tem noticia oficial de que foi feito por um compositor residente em Porto Velho.

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Foi “Triângulo” composto pelo músico João Henrique o Manga Rosa no início dos anos 1950

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Esse samba até hoje é cantado nas rodas de samba e pagode de Porto Velho.

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Manga Rosa depois de “Triângulo” compôs outros sambas como “A Boemia Passou” que foi agregado ao samba “Triângulo” pelos sambistas, Bainha, Silvio, Baba, Ernesto Melo e Jorge Andrade.

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Que passaram a emendar o samba “A boemia passou” no final da execução de Triângulo.

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Depois dos sambas do Maga Rosa.

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Já em 1959 Bainha fez um samba exaltando a escola de samba Os Diplomatas do Samba. “Chegou Diplomatas do Samba chegou. E o povo na rua sambou...”

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“Outros refrões foram feitos pelo Bainha para a escola Diplomatas como: Ô ô ô a Rainha do Samba Chegou...”


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Já década de 1960 precisamente em 1965 Silvio Santos e José Carlos Lobo compõe o samba “Rondônia Futuro do Brasil”.

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Esse samba foi tocado pelo Jazz Brasil no Bancrévea Clube no carnaval de 1966.


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Depois disso surge em Porto Velho o 1º Samba enredo composto por um compositor local.

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Foi o samba “Sinhá Moça e a Abolição” composto pelo Silvio Santos para a escola de samba Pobres do Caiari no carnaval de 1970.

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Daí pra frente os sambas das nossas escolas de samba passaram ser feitos por compositores locais.

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Bainha, Oscar, Zé Baixinho, Ernesto Melo, Sebastião Araujo da Silva - Babá, Silvio Santos, Sidney Leão, José Luiz Machado de Assis – Torrado, Jair Monteiro, Carlinhos Maracanã, Aluizio Bentes, Cristóvão, Carlos Mariano, Mávilo Melo, Misteira, Neguinho Orlando e outros menos votados.

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Destacamos o grande e saudoso compositor Francisco Dias de Menezes o Neguinho Menezes que nos deixou o samba “Exaltação ao Rio”, gravado pelo Cezar Carimbo.

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Hoje, festejamos os novos compositores: Toninho Tavernard, Walci do Cavaco, Banana Split, Paulinho Cachaça e Rafael Saideira.


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A festa relativa ao dia do Samba em Porto Velho vai acontecer sexta feira dia 4 no Mercado Cultural.

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Salve todos os sambistas! Salve o dia do Samba. 




CULTURA

Secel coordena Seminário e Conferência

O seminário do Sistema Nacional de Cultura (SNC) em Rondônia acontecerá conjuntamente com a Conferência Estadual de Cultura no Teatro do Sest/Senat em Porto Velho nos dias 1, 2 e 3 de dezembro. “Vai acontecer mais ou menos assim, um dia meio para o Seminário e um dia e meio para a Conferência”, informa a técnica em cultura da Secel Cândrica Madalena Bebel. 

Durante o Semiário serão discutidos os seguintes tema: “O Desenvolvimento do sistema Nacional de Cultura – Estruturação, Institucionalização e Implementação”; “Sistemas Setoriais de Cultura”; “Instâncias de Participação no Sistema Nacional de Cultura”; “Formulação e Implantação dos Planos de Cultura e Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais; “Acordo de Cooperação Federativa”; “Programas Federativos na Área de Cultura” e “Construção e Institucionalização dos Sistemas Estaduais e Municipais de Cultura”. 

Na manhã desta quarta feira (24), o Gerente de Cultura da Secel reúne os membros de sua Gerencia, para definir a programação do Seminário e da Conferencia. “Estamos estudando a viabilidade de realizarmos shows culturais”, confessa Luiz Gouveia. 

Durante os eventos o governo estadual vai recepcionar representantes dos municípios de Rondônia que realizaram Conferências, além dos técnicos do Ministério da Cultural que estarão ministrando as oficinas. 

“Nas oficinas, os palestrantes informarão propostas do MinC, experiências exitosas e casos práticos das políticas que buscam atender os princípios do SNC. Essas informações darão subsídios aos gestores e membros dos conselhos de cultura para implantarem, nos seus respectivos municípios e no estado, as bases locais para o desenvolvimento do SNC” Finaliza Bebel. 




Sobre a I Conferência de Cultura (*)


A I Conferência Estadual de Cultura de Rondônia, etapa e instância integrante da II Conferência Nacional de Cultura, acontecerá nos dias 1,2 e 3 de dezembro, no SEST/SENAT, em Porto Velho, e terá como momento histórico e ação do processo político-cultural por que passa o Brasil, o Seminário do Sistema Nacional de Cultura, organizado e coordenado pelo Ministério da Cultura, por meio da sua Secretaria de Articulação, e, principalmente, pela Equipe do próprio SNC, capitaneado, nada mais nada menos, por Roberto Peixe, experiente gestor de cultura, com uma contribuição de relevante valor para com este processo de re-estruturação e inovação da política para a cultura, por meio de sua notável experiência como gestor, em Recife – PE, no nome qual Rondônia agradece e dá as boas vindas a toda a Equipe do SNC. 

Peixe, como gosta de ser chamado, já presidiu o Fórum Nacional de Secretários de Estado da Cultura, e agora traz em sua mochila, estas e outras experiências, nessa nova fase do MinC, onde, após ter renovado sua própria estrutura e ferramentas de gestão, expande o conceito e essa experiência, do processo de democratização da cultura em nosso País, para as outras esferas da federação brasileira, órgãos e instâncias públicas e da sociedade civil. Numa nova configuração que vai além da transversalidade tão decantada e necessária, aponta mesmo para o horizonte da centralidade da política cultural no âmbito das diversas políticas públicas, que também se renovam e se democratizam no Brasil. 

E, para enriquecer e ilustrar a legitimidade da nossa I Conferência de Cultura, em Rondônia teremos, nada mais nada menos, que a ilustre presença de Queilah Diniz, pensadora e uma das protagonistas de todo esse processo. Queilah, é do quadro do Ministério da Cultura, atualmente do Comitê Nacional da II CNC, mais é daquelas que não mofa e nem deixa mofo em gabinete ou em sala de trabalho. Ela, com toda sua crença e esperança, “espana” mesmo, e, mais ainda, com uma garra de agente popular da cultura, como dizem aqui nos alegres trópicos amazônicos: “uma guerrilheira da cultura”, ela não apenas cumpre obrigação, é uma parceira e primeira ordem. Assim, de Vilhena (Portal da Amazônia), a Guajará-Mirim (Pérola do Mamoré), na fronteira com a Bolívia, teremos nossos delegados das conferências municipais – Chupinguia, Jaru, Buritis, Corumbiara, São Miguel do Guaporé e um monte de outros, num total de 31 municípios e um grande número esperado de gestores, incluindo alguns prefeitos, e vereadores que irão aproveitar esta oportunidade de capacitação e formação. Numa espécie de preparação para o que vem por aí – a construção e implementação dos sistemas municipais, estaduais e nacional de cultura. 

Indo para a conferência, que terá seus trabalhos específicos nos dias 02 e 03 de dezembro, nossos delegados prometem tirar o supra-sumo do que há de mais sublime e elevado do ideário democrático de uma sociedade contemporânea - focando as cidades -,e a expressarem este ideário nas estratégias escolherão, como nossa contribuição, para com nosso estado, nesta I CEC, para com nosso país, na II CNC, teremos o total de 87 (oitenta e sete) delegados – 85 eleitos nas municipais, e 2 (dois) delegados natos, de um Conselho Municipal (um do poder público e um da sociedade civil). Vamos lá! A primeira parte - o Seminário - que vai do dia 1º às 14h00min h do dia 02 de dezembro é aberta para todos e todas que puderem se fazer presentes, e a segunda, a Conferência, será aberta apenas aos delegados, observadores e convidados. 

Rondônia tem 52 (cinqüenta e dois) municípios, e por diversos fatores não foi possível atingir os 100% (cem por cento). Porém nos orgulhamos de termos alcançado os 31(trinta e um) municípios, com um expressivo número de participantes (85 delegados). Portanto, parabenizamos aos prefeitos, vereadores, comissões municipais organizadoras, agentes da sociedade civil, todas as autoridades e a todos e todas, indistintamente, que se empenharam, 

Sobretudo, ao Comitê Estadual na pessoa do Luizão, e à Comissão Organizadora nas pessoas da Bebel (SECEL) e do Marconi (Sociedade Civil), e desejamos um bom Seminário e uma ótima Conferência aos todas e todos os participantes. 

(*) Professor Chiquinho - Facilitador da II CNC em Rondônia


Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com   
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