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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 05/01/09


 

MISTURA FINA
Zekatraca - Lenha na Fogueira 05/01/09 - Gente de Opinião

Se despedindo do ano de 2008 e dando boas vindas ao novo ano, o bloco Mistura Fina desfilou pelas ruas do centro de Porto Velho no dia 31 de dezembro. A concentração começou por volta das 12h no bar do Antônio Chulé com os foliões jogando maisena em quem chegava ao pedaço. “A maisena é tradição desde o primeiro desfile do bloco há 25 anos”, disse o compositor Bainha. Vários foliões do sexo masculino se vestiram de mulher para desfilar no bloco, porém a maioria dos brincante preferiram se “lambuzar” de maizena e sair festejando a chegada de mais um ano. 

O bloco saiu por volta das 18h e retornou por volta das 21h sempre puxado por uma batucada das melhores.

 



A história das escolas de samba que vamos contar hoje, tem tudo a ver com a criação do estado de Rondônia.

 

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Sobre o enredo das escolas de samba naquele ano de 1982 já contamos.

 

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Hoje a história vai sobre o samba enredo da escola de samba Os Diplomatas "Rondônia e Suas Riquezas".

 

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No final do ano de 1981, o saudoso músico trompetista da banda de música da Polícia Militar, Black Charles.

 

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Compôs um samba exaltando o coronel Jorge Teixeira de Oliveira pela criação do estado de Rondônia.

 

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A letra do refrão desse samba dizia:

 

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Ô, ô, ô, ô, ô! Salve Rondônia

 

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Salve o seu criador!

 

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Como o Teixeirão externou aos dirigentes das escolas de samba Pobres do Caiari e Diplomatas que gostaria que as mesmas desfilassem com enredos que falasse do Território e do Estado.

 

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À Caiari coube a missão de cantar o Território Federal de Rondônia com o tema "Adeus Meu território Adeus" através do samba de autoria do Silvio M. Santos e Marize Castiel.

 

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A Diplomatas ficou com a responsabilidade de exaltar o estado que acabara de nascer.

 

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Através do tema "Rondônia e Suas Riquezas".

 

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Bom! Como o samba do Black Charles estava de acordo com o tema da escola Diplomatas do Samba

 

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O presidente Heitor Costa convidou o compositor para uma reunião, que também contou com a participação do Leônidas O'Carol Chester, do carnavalesco Walfrido e outros diretores, inclusive o Claudinho Vidal.

 

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Na realidade, o samba do Black Charles caía como uma luva, no enredo da Diplomatas além de ser muito bom.

 

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Só que o Black Charles pediu muito alto para autorizar que sua obra fosse usada como samba enredo da escola vermelho e branca.

 

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A grana que o Black queria não estava no orçamento da escola.

 

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Depois de várias reuniões, a diretoria chegou a conclusão, que melhor e mais barato, seria convocar o Bainha e seus parceiros para comporem o samba enredo para o carnaval de 1982.

 

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Assim foi feito!

 

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Bainha aceitou o desafio e juntamente com o Oscar Knight e o Zé Baixinho passaram a pesquisar sobre o tema "Rondônia e Suas Riquezas".

 

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Nessas alturas, a escola de samba Pobres do Caiari já estava ensaiando e o samba do Silvio estava com ótima aceitação.

 

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"Adeus Meu Território Adeus

 

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Fostes um grande baluarte

 

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"Que o novo estado concebeu...".

 

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Dizia o refrão do samba da Caiari.

 

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O final do ano foi chegando e a Diplomatas já estava ensaiando desde o mês de novembro.

 

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Só não tinha ainda um samba enredo para o carnaval de 1982.

 

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Os ensaios aconteciam no Danúbio Azul Bailante Clube que ficava ali onde hoje está o Porto Shopping.

 

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É preciso dizer, que eu morava na Carlos Gomes numa casa do Dionísio Shoknes, portanto, praticamente ao lado do Danúbio.

 

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No dia 4 de janeiro a festa de instalação do estado de Rondônia levou dezenas de pessoas a praça Getúlio Vargas em frente ao palácio de onde o povo iria poder observar o ministro Ibrahim Abakel assinar o Decreto de Instalação do Estado de Rondônia e nomeava o coronel Jorge Teixeira governador.

 

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Foi uma grande festa e o povo compareceu em massa.

 

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Assim que terminou a solenidade fui para casa.

 

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Quando, daqui a pouco, escutei o som de um saxofone tocando uma música parecida com o samba do Black Charles.

 

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Sai para a calçada e para minha surpresa.

 

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Lá vinha o Toninho do Sax um eximinio saxofonista amazonenses que estava morando em Porto Velho.

 

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Tendo ao seu lado, Bainha, Oscar, Zé Baixinho mais o Pelado, nego Paulo e outros integrantes da escola Diplomatas do Samba.

 

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Cantando o refrão.

 

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Ô, õ, õ, õ, õ!

 

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Lá, laia, lá, laia!

 

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Rondônia e suas riquezas

 

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É o tema que a Diplomatas vem cantar!

 

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Pode até ser coincidência, mas, que a melodia é igualzinha a do refrão do samba do Black Charles não temos dúvida.

 

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O samba como um todo é muito bonito e a letra muito bem elaborada.

 

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A Diplomatas do Samba foi a campeão do primeiro carnaval de Rondônia Estado.

 

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Cantando.

 

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"Brilhou, lá no céu, radiante e colorido de alegria.

 

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É a nova estrela a brilhar

 

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Que o mais novo Estado anuncia!..."



 

Vai Quem Quer 

Banda protesta contra
Mortandade de peixe

Os compositores da banda estão sendo convocados para providenciarem a marchinha sobre o tema

Após alguns anos desfilando sem fazer sátiras, a Banda do Vai Quem Quer, vai apresentar no carnaval de 2009, o tema “A Mesa que não serve aos Rondonienses e só tem Desastre Ecológico e Peixe Podre”. Segundo o general da banda Manelão. “Não somos contra a construção das usinas hidrelétricas do Madeira, somos contra o modo como a empresa está tratando o nosso meio ambiente e em especial, os peixes que habitam o Rio Madeira”, disse Manelão, explicando que conversou com um assessor da empresa responsável pela construção da usina de Santo Antônio e o mesmo deu a entender, que não estava nem aí para os desastres ecológicos que estão sendo causados pela construção da obra. 

A Banda do Vai Quem Quer está completando 29 anos, desfilando sempre no sábado de carnaval pelas ruas do centro de Porto Velho, levando quase um terço da população da cidade em seu cortejo. “Oficialmente não temos dados sobre o número de foliões que a banda coloca na rua, mas, os jornais já chegaram a publicar que 100 mil foliões participam do nosso desfile”, afirmou o general da Banda. 

A arte das camisetas, é de autoria do chargistas Rondilli Gonzalez e retrata o desastre ecológico que causou a morte de mais de 10 toneladas de peixe na cachoeira de Santo Antônio. 

Contando com o apoio dos empresários da Loja Capri, Manelão abriu a venda das camisetas da Banda para o próximo carnaval, na última segunda feira. “A camiseta está custando apenas R$ 30 e pode ser adquirida nas lojas Capri do centro, da Jatuarana e do Porto Velho Shopping, a vista ou no cartão” explica. 

A Banda da Banda será coordenada pelo Silvio Santos e pelo maestro Alkbal Sodré. “Serão 18 músicos entre cantores, percussionistas, metaleira, tecladistas, guitarrista, violonista, cavaquinista e baixista que já estão ensaiando as músicas da Banda do Vai Quem Quer e as marchinhas, sambas enredos, e os frevos tradicionais do carnaval brasileiro” disse Alkbal. 

Além das Lojas Capri as camisas da Banda podem ser adquiridas no Chaveiro Gold à rua Presidente Dutra em frente a praça Getúlio Vargas. 






Altair Santos – Tatá, na Iaripuna


O mundo cultural de Porto Velho festejou a nomeação pelo prefeito Roberto Sobrinho, do músico e agitador cultural Altair Santos – Tatá para a presidência da Fundação Cultural Iaripuna. Na entrevista que gravamos com a chefe de gabinete do prefeito Miriam Saldanha no dia 30 de dezembro, ela nos forneceu o nome de oito candidatos ao cargo, só, que entre os citados, não constava o nome do Tatá, talvez para deixar o privilégio da divulgação para o prefeito. 

Tatá está na Iaripuna desde o inicio do primeiro mandato do prefeito Roberto Sobrinho quando assumiu a vaga deixada pela professora Berenice no Departamento de Cultura. Com o pique de quem realmente é amante da cultura porto-velhense, Tatá passou a desenvolver um trabalho voltado para todos os seguimentos culturais. 

Oriundo do Departamento de Cultura do Sesc, Tatá implantou na Iaripuna, durante a gestão do Ariel Argobe a política do vamos ouvir o que a categoria está pleiteando para daí desenvolver os projetos e foi então que vários projetos foram colocados em prática como o Arte de Todos entre outros. 

Com a primeira reforma do secretariado promovida pelo prefeito Roberto Sobrinho Tatá foi nomeado vice-presidente da Fundação e apesar de se esforçar para um bom desempenho das atividades da entidade, sempre esbarrou na falta de iniciativa do presidente, mesmo assim, nas atividades sobre sua responsabilidade como a organização do carnaval de rua de Porto Velho e em especial a estruturação da avenida onde as escolas de samba se apresentam Tatá mostrou competência. “Eu não estou para passar a chuva, o que quero e deixar alguma coisa feita para as pessoas, quando eu sair se lembrem de mim”, dizia Tatá quando ainda era diretor do Departamento de Cultura. 

Foi com esse propósito que ele, ao ser consultado pela chefe de gabinete Miriam Saldanha se estaria disposto a continuar colaborando com a administração municipal no mandato que começou no dia 1º passado, foi seco em sua resposta. “O papel de coadjuvante já não me interessa, tenho muitos projetos que tenho certeza, só serão colocados em prática se eu estiver no comando, como simples figurante não me interessa continuar”. Com certeza essa postura tomada pelo Tatá o levou a ser o escolhido para assumir a presidência da Iaripuna. 

Hoje, todos os seguimentos culturais estão festejando a feliz escolha do prefeito Roberto Sobrinho ao nomear o Altair Santos – Tatá como presidente da Fundação Cultural Iaripuna.

Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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