Zekatraca - Lenha na Fogueira 05/05/10

CORRE CAMPO
Gigante Sagrado 56  anos de folclore    

Tudo começou de uma brincadeira de criança na Baixa da União. Corria o ano de 1954 e um menino conhecido como Nego Helio de tanto ver a brincadeira dos bois, Pai do Campo, Rei do Campo e outros, que passavam pelo campo de futebol da Baixa para se apresentarem em frente das casas dos “Categas”,resolveu também criar o seu Boi Bumbá. Reuniu alguns colegas, foi até o comercio do Tufy Matny e conseguiu uma caixa de cachaça Cocal, no curre que ficava no inicio da rua Pinheiro Machado no bairro Arigolândia, conseguiu uma carcaça de cabeça de boi pregou na frente daquela caixa; pegou um vestido velho da prostituta Maria Roxinha e fez o “couro” do boi e com uma réstia de cebola (palha), fez o rabo, arranjou um menino o peruano Pancho para servir de “miolo” (aquele que vai debaixo do boi). Com latas de banha, querosene e pedaços de pau, fez os tambores e saiu brincando pelos becos da Baixa da União. Ao chegar em frente a sua casa, fez uma parada estratégica para mostrar sua criação a sua mãe dona Conceição. Ao cantar a toada de chamada: “Vou chegando, vou entrando, com meu garrote mimoso, na casa da Conceição... (Aí teria que dizer o nome do boi), como o boi não tinha nome a cantoria parou, a batucada parou, as barreira de índio não dançou mais e todos ficaram sem saber o que fazer. Foi então que dona Conceição chamou os meninos, serviu um “Mungunzá” (míngua de milho) e disse: “Meu filho, já existe o Boi Pai do Campo e o Boi Rei do Campo, por que você não coloca no seu Boi o nome de Boi Bumbá Corre Campo? Foi aquela euforia, afinal de contas agora podiam cantar as toadas com nome próprio do Boi: “Vou chegando, vou entrando, com meu garrote mimoso, na casa da Conceição, CORRE CAMPO é amoroso”.

O tempo passou, Nego Helio casou e entregou o Boi para o grande Amo Galego o maior cantador de Boi Bumbá que já apareceu por essas bandas. A brincadeira de Boi em Porto Velho ficou praticamente sem existir após algumas confusões, do meado da década de 1960 até meado da década de 1970.  Criaram o Flor do Maracujá em 1982, mas, o Corre Campo não entrou na lista, até que novamente Galego como motorista da Secretaria de Cultura conseguiu em parceria com a família de Antônio de Castro Alves e outros folcloristas, que contaram com o apoio irrestrito dos integrantes do Departamento de Cultura da Secet, fazer uma apresentação no dia 22 de agosto de 1989, dia do folclore, na quadra do Sesc Esplanada, para poder conquistar o direito de se apresentar no Flor do Maracujá de 1990.

Sob o comando de Antônio de Castro Alves o Corre Campo se transformou na Nação Corre Campo o Gigante Sagrado.

Ganhou o maior número de títulos do Flor do Maracujá – 1990, 91, 92, 93, 94, 96, 97, 98, 99, 2000, 2001, 2002, 2005, 2006. São 14 títulos de uma festa que está completando XIX anos de existência, levando-se em consideração que as disputas no Flor do Maracujá só começaram em 1990, o Corre Campo é o maior detentor de títulos da festa.

Hoje, sob o comando da senhora Maria José Brandão Alves a dona Branca o Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, orgulha-se de ser o único grupo de Boi Bumbá de Rondônia que já se apresentou fora do Estado – (Brasília e Belém do Pará e no município amazonense de Humaitá), é o único de Porto Velho que se apresentou no maior número de municípios de Rondônia: Vilhena, Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Itapuã do Oeste e Candeias do Jamari.

No flor do Maracujá 2010 o Corre Campo vai cantar os “Encantos do Banzeiro do Rio Madeira e sua Energia”.

Grupo Folclórico Boi Bumbá Nação Corre Campo – O Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental – 56 anos promovendo a cultura popular em Rondônia. Parabéns

 

 Artista cobra Prefeitura de Candeias do Jamari no desespero
 

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A falta de respeito para com os artistas é comum em praticamente todas as cidades brasileiras.

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Principalmente quando o negócio é pagamento de cachê por parte dos órgãos públicos.

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Já não bastasse o bafafá entre a Fundação Iaripuna e um bocado de artista que trabalhou durante o carnaval.

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Agora nos chega o e-mail da artista Dayna Socorro Viana de Souza. de Guajará-Mirim.

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Cobrando cachê por trabalhos desenvolvidos durante o carnaval deste ano para a Prefeitura do município de Candeias do Jamari.

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Oi amigo Zekatraca! Gostaria de pedir um favor seu:

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Sabendo que sua coluna é lida em vários municípios de nosso Estado, quero mandar um recado a certo Secretário de Cultura do município de Candeias do Jamari.

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Na verdade, é um lembrete, pois no carnaval fizemos um trabalho para a Secretaria de Cultura de lá sendo que foi acertado com o Senhor Lucivaldo que se apresentou como Secretário

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Naquele momento ele se apresentou como uma pessoa séria e responsável,

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 Hoje, mudo minha idéia sobre isso, ele é totalmente diferente do que eu achava.

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Desde a época do carnaval estamos lutando para receber o nosso dinheiro, ligamos todos os dias e todos os dias somos enrolados por esse funcionário da Prefeitura de Candeias do Jamari.

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Estamos fazendo isso, porque ele disse que não teríamos poder para colocar isso na mídia, mas, com você temos certeza que nosso grito será ouvido,

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Já mandamos também para a televisão e só vamos parar o dia que formos pagos, porque a partir do momento que saímos de casa para trabalhar é porque precisamos.

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Tenho certeza que esse cidadão tem família e ele sabe como é difícil um filho pedir um pão e não ter, esse lembrete também serve para certos “Diamantes Negros” da vida que ha três anos nos deve e até hoje não nos pagou.

Desde já muito obrigada. Dayna Socorro Viana de Souza.

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Aí prefeito Dinho, autorize o pagamento dos nossos artistas.

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E hoje, 5 de maio é o dia da comunicação.

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É o dia de Rondon patrono do nosso querido estado.

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No tempo que respeitávamos nossos pioneiros desbravadores, principalmente Candido Mariano da silva Rondon.

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O dia 5 de maio era feriado.

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Era no dia 5 de maio que acontecia a solenidade de entrega da maior comenda do nosso estado.

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A Medalha do Mérito Rondon a pessoas e entidades que realmente tinham feito ou estavam fazendo algo de bom para o nosso povo e estado.

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Independente de feriado, hoje o governo do estado deveria, pelo menos colocar nota oficial lembrando a data.

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Se vivo fosse, Candido Mariano da Silva Rondon estaria completando na data de hoje 145 anos de vida

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Assim como a Madeira Mamoré é a mãe de Porto Velho.

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Rondon é o pai de todos os municípios que ficam ao longo da BR 364.

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De Vilhena a Ariquemes sem esquecer Ji-Paraná e Pimenta Bueno todos, começaram a existir graças a Linha Telegráfica implantada por Rondon no inicio do século passado.

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Há existe Cacoal e Presidente Médice, que não entram na lista de acampamentos de Rondon.

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Não entram com esses nomes, mas Rondon encravou poste da linha telegráfica em terras que hoje pertencem a esses municípios.

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Graças a Linha Telegráfica foi aberta a BR 29 hoje 364.

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Foi utilizando o caminho aberto por Rondon que o Coronel Paulo Nunes Leal, autorizou a aventura da famosa Caravana Ford, quando funcionários e empresários do governo do Território Federal de Rondônia, fizeram a viagem que levou mais de um mês de São Paulo a Porto Velho.

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Foi daí que Paulo Nunes Leal perguntou em tom de sugestão e desafio, ao presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira.

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“Por que não abrir o outro braço  da cruz” se referindo a abertura de uma rodovia que ligaria Brasília ao Norte no caso o Território de Rondônia.

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Hoje é o dia da Comunicação, é o dia de Rondon

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E se não fosse a Academia de Letras de Rondônia e a UNIR programar a realização do Seminário:

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“Rondon Além da Linha Telegráfica”.

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Nada seria feito para lembrar o Bandeirante do Século XX.

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Salve Cândido Mariano da Silva Rondon o patrono do nosso Estado.
 

Fonte: Sílvio Santos
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