Zekatraca - Lenha na Fogueira 06/05/10

O canto e compositor H Montenegro apresenta hoje a noite no Mercado Cultural, seu mais novo trabalho musical, com o lançamento as 20h30 do CD Pé na Estrada. H Montenegro atualmente residindo em Rio Branco Acre, é pernambucano de nascimento e veio para o Norte há alguns anos morando em Porto Velho Rondônia, onde se destacou como músico cantor ao participar de alguns Festivais de Música do Sesc – FAM. O show de lançamento do CD – Pé na Estrada acontece no Mercado Cultural precisamente no Bar do Zizi. A entrada é franca.

 

Essa nota aí embaixo tem tudo a ver comigo, Ildefonso Valentim, Lenilson Guedes, Nonato Neves, Paulo Queiroz e outros jurássico:

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O Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa 2010 também está em sua segunda edição e renderá homenagem a cantora e compositora Inezita Barroso.

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O concurso premiará iniciativas culturais que beneficiem, diretamente, pessoas idosas.

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O primeiro Prêmio da SID/MinC voltado para este segmento foi realizado em 2007, premiando 20 iniciativas culturais.

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O Edital disponibilizará R$ 800 mil em investimentos para a premiação de 40 iniciativas que serão contempladas com o valor de R$ 20 mil, cada uma.

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O Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa 2010 - Edição Inezita Barroso será voltado para projetos desenvolvidos nas categorias de Teatro, Dança, Música, Literatura, Artes Visuais e outras formas de expressão artística.

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O Edital será realizado pela SID/MinC e pelo Instituto Empreender, com recursos da Petrobras por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

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As inscrições se encerram no dia 31 de maio.

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Acesse a página eletrônica www.cultura.gov.br/diversidade para mais informações.

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Acho que dessa vez consigo gravar meu CD.

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A gerente de cultura da Secel Tchândrica Madalena Bebel recebeu o seguinte e-mail:

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A Embaixada da República Argentina apresenta seus atenciosos cumprimentos à Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer em Rondônia – SECEL - e tem a grata satisfação de encaminhar, em anexo, informações sobre o colóquio internacional Albert Camus “Una visión y un pensamiento en evolución”, a realizar-se em Buenos Aires nos dias 23, 24 e 25 de agosto do corrente ano.

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Quer participar liga para 3216-5133.

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Hoje tem Seminário sobre “Processos Composicionais nas Canções da Amazônia”

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Esse “nomão” todo, quer dizer que os participantes da mesa, vão falar sobre como compõem suas músicas.

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Músicas cujo tema principal é a Amazônia.

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Estaremos lá participando da mesa no meio das feras musicais da nossa região como é o caso do Nilson Chaves, Bado, Eliakin Rufino, Célio Cruz, Zé Miguel, Graça Gomes, Binho e Salomão Habib.

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O Seminário começa às 8 horas da manhã no auditório do Cine Sesc Esplanada.

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Terça feira apesar da chuva que caiu sobre Porto Velho Ceiça Farias e equipe promoveu o lançamento do CD da VI Mostra Sesc Rondônia de Música.

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Enquanto isso a Zaine Diniz juntamente com o Chicão Santos e o elenco da peça “Filhas da Mata” está rodando o Brasil.

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A XXIX Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás que vai acontecer entre os dias 25 de junho de 4 de julho no Arraial Flor do Maracujá começou a sair do papel.

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Os grupos folclóricos estão em plena atividade ensaiando todas as noite.

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Vejam os endereços dos grupos folclóricos filiados à Federon:

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Os Caipiras do Rádio Farol – ensaia na quadra do colégio Castelo Branco no bairro Novo Estado.

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Rosa Divina – ensaia no pátio da igreja do Divino Espírito Santos a rua Salgado Filho com Rio de Janeiro.

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Rosa de Ouro – ensaia na Rua 5 do bairro Jardim Boa Esperança

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A Roça é Nossa – ensaia na Rua Mamoré no bairro Esperança da Comunidade.

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Girassol das Três Marias – ensaia na Rua Umbaúba, 5363 no bairro Cohab Floresta.

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JUABP – ensaia no pátio da igreja Bom Pastor no bairro Areal da Floresta.

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Todos os grupos de quadrilha começam os ensaios por volta das 23 horas.

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Os Bumbás que já estão ensaiando são:

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Veludinho no campo da Baixa da União na rua Rogério Weber sempre a partir das 20 horas.

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Corre Campo o Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental ensaia todos os dias a partir das 20 horas no campo da AFA – Associação Futebolística do Areal.

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Diamante Negro ensaias aos finais de semana na quadra do Colégio João Bento (Tribos) e na quadra esportiva do Cohab Floresta (Marujada).

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Agora vamos nos aprontar para ir ao lançamento do CD do H Montenegro no Mercado Cultural as 20h30.

 

SEMINÁRIO

Processos composicionais
nas canções da Amazônia

Os cantores selecionados para a VII Mostra de Música do Sesc cantam hoje a noite

O Sesc Rondônia realiza durante o dia de hoje 6, o “Seminário Composicionais da Amazônia: Pesquisa, Mercado, Identidade e Contemporaneidade”. O evento é parte da programação da Mostra Sesc Rondônia de Música – Ano VII, que acontece em Porto Velho até o próximo sábado dia 8. O Seminário será aberto às 8h no Cine Sesc Esplanada com a composição da mesa, que será integrada pelos músicos compositores: Nilson Chaves (PA), Bado (PVH), Eliakin Rufino (RR) e Silvio Santos – Zekatraca (PVH). Assim que os integrantes da mesa terminarem suas palestras a coordenação dá inicio ao Debate entre os conferencistas e o público.

O Seminário prossegue à tarde, com a participação dos músico compositores: Célio Cruz (AM), Zé Miguel (AP), Graça Gomes (AC), Binho (PVH) e Salomão Habib (PA). Às 17h começa o debate com o público.

A Mostra Sesc Rondônia de Música Ano VII, além do Seminário, apresenta hoje à noite, no Teatro UM o show musical com os artistas, Graça Gomes (AC) Elisa Cristina (PVH), Guilherme Barros (PVH), Rudney Prado (PVH), Silvio José (PVH) e Zé Miguel (AP).

Amanhã a programação vai acontecer apenas a noite com o show musical reunindo os artistas no Teatro Um do Sesc: Bado (PVH), Grego (Ji Paraná), Marcos Biesek (Ariquemes) e Banda Soda Acústica (PVH).

A partir das 22h o encerramento da Mostra de Música acontece no Espaço de Conveniência do Sesc Esplanada com o show do cantor paraense Nilson Chaves.

O ingresso são 2 litros de leite (caixinha).

Os órfãos do Villas Bar (I)

Por: Altair Santos (Tatá) *

Rua Carlos Gomes (centro), nº 1307. Este é o endereço de um dos raros estabelecimentos de portas fechadas no movimentado centro da capital. A cidade de Porto Velho há poucos dias, entre o fim das chuvas e o início do verão amazônico, acordou com a notícia de um dos mais sentidos cerrar portas de sua história. Fechou o tradicional Villas Bar, reduto de boêmios, sambistas, chorões, seresteiros, poetas, atores, acadêmicos, jornalistas, professores e outras levas mais de intelectuais. O Villas, nos fins de tarde e noite adentro, acolhia e embalava uma heterogênea seleção de convivas que ali se reunia para demoradas sessões de prosas regadas a generosas rodadas de cerveja, muita cerveja! Estes encontros aconteciam - inevitavelmente - sempre motivados por boa música e papo sobre cultura, futebol, política e, às vezes, mulher, dentre outros temas da preferência nacional. Há quem diga que ali, funcionava também uma eficiente célula da fofocagem local, com afiadas sucursais linguarudas espalhadas pelas mesas. Será? Sabe-se que ninguém queria ser manchete naquela confraria. A repentina ida do atencioso Alípio, rumo aos cerrados de Goiás, foi uma pedrada no quengo da freguesia fazendo com que alguns desavisados, fiquem a todo instante dando com a cara na porta e perder o tino. Parece inclusive que as belas moças - indo e vindo pros cursinhos e colégios da região central - também se foram. Pior, sem elas a calçada amiga da Carlos Gomes ofuscou, entre as luzes e letreiros, aquele apreciável e estonteante vai e vem ornado com categóricos requebros noturnos. Agora o que se vê, é um grande elenco de órfãos do Villas Bar, feitos nômades ao entardecer, desfilando perdidos à tardinha, entrecortando as ruas do centro, alternando uns goles aqui e outros ali, buscando assento (acolhida) de boteco em boteco. Feito aquelas andorinhas do início de verão, é fácil avistá-los uns poucos aqui, outros acolá, como bem podemos discorrer sobre. Por exemplo: numa certa sexta-feira, o professor e violonista Júnior Johnson e o psicólogo Alexandre Ronald, atônitos e sem ter aonde ir, acabaram levados pelo vento e, tipo que num acaso cabralístico, tiveram que aportar suas naus na Fina Flor do Samba, no Mercado Cultural. O jornalista Antonio Alves fora visto na companhia do Vásquez encostado no balcão do bar do Bolívia (Joaquim Nabuco – entre Duque de Caxias e Carlos Gomes). O bar do Ceará na Joaquim Nabuco com a Duque de Caxias, também recebe, vez por outra, alguns desses deserdados cervejeiros. Um certo bar rodeado de árvores, no bairro São João Bosco, já fora avaliado para ser o novo point dos sem rumo. Falta sair o veredicto da ação mas parece que não deu certo. Há relatos de que o arquiteto Glauco, sempre com o seu tabuleiro de xadrez ao alcance da mão, foi surpreendido aos gritos, assim como quem joga truco, dando xeque-mate em si mesmo na sua própria varanda, já em noite alta, madrugada talvez! De nossos informantes, chegam furos de que o botafoguense Bubu Johnson ainda circula ali pela região da Carlos Gomes e, sempre que vê a porta entreaberta, age como visse um oásis. Ele corre, desafia os perigos do trânsito, atravessa a rua e, a peso de muita lábia, consegue persuadir a dona Nadir a lhe vender ao menos uma cerveja do saldo de estoque que ficou. É a raspa do tacho. Mais tarde o cantor do Show Prisma Luminoso é visto lá pelo seu Carmênio e noutros butiquins. Surpreso mesmo ficou o nosso amigo Beto Bertagña que, numa solenidade na EFMM, fez cara de tristeza ao saber que não mais suavizaria o calor e a sede, a bordo das geladas que o Alípio caprichosamente servia. Cabo Sena, que não bebe mais, porém assinava ponto toda noite no Villas Bar, agora se consola ao som e acordes do seu cavaco. Paulinho Medeiros, Donizeti, Emerson, Dudu, e outros tantos ex-habituês do espaço, por ora, chutam latas nas esquinas e calçadas da cidade porto até que um novo sopro de orientação, ou seja, um novo bar, afague os corações sofridos desses rapazes. Dizem que o poeta Mado, por lá chegava todo conversador, alegre, falante, agora se fez mudo e, como diz ele, de si mesmo, “ficou sem texto.” Quando se topam nas esquinas – o que não é difícil – os órfãos se cumprimentam com acenos ligeiros e se espantam com suas próprias presenças, parecendo visagens uns para os outros, ou almas tristes a vagar. Esta é mais uma cena do cotidiano. É a cidade em sua efervescência, levando e trazendo coisas e pessoas, fazendo girar a máquina social. Por ora, a parte deste molar da engrenagem, formada pelos freqüentadores do Villas Bar, encontra-se avariada, triste e ressentida, pelo menos até o próximo gole. Saúde Senhores!

* O autor é Presidente da Fundação Cultural Iaripuna.

tatadeportovelho@gmail.com     

Fonte: Sílvio Santos 
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