Segunda-feira, 8 de junho de 2009 - 06h50
Folclore
Flor de Cacto sucesso
de público e segurança
O público compareceu em grande número durante as dez noite do Flor de Cacto
A 12ª edição do Arraial Flor de Cacto, terminou na noite de ontem 07, com a premiação dos grupos que se classificaram para a XXVII Mostra de Quadrilhas do Arraial Flor do Maracujá e a participação especial da quadrilha “Os Caipiras do Rádio Farol”.
Foram dez dias de muito forró, comidas típicas e apresentações de grupos folclóricos que levaram ao campo 1º de Maio localizado no bairro Caladinho, um público estimado em 8 mil pessoas noite. “Basta verificar que nos dois finais de semana, o público chega a superar as 10 mil pessoas/noite”, disse o coordenador do vento Júnior. O Flor de Cacto deste ano, em seus dois primeiros dias, parecia que não iria decolar, dado a falta de atenção por parte dos órgãos afins, basta lembrar que no primeiro dia, os grupos convidados não puderam se apresentar, porque as instalações elétricas não suportaram a carga de energia do equipamento de som. Já na segunda noite, foi à vez da chuva atrapalhar as apresentações enquanto que no domingo dia 31 de maio, a quadrilha JUABP não compareceu, prejudicando todo o desenrolar da programação.
Na noite do inicio das “Eliminatórias”, 4 de junho, a Comissão Coordenadora foi avisada que os grupos “Matutinhos na Cidade Grande” mirim e a quadrilha “Flor da Noite” não iriam se apresentar, tendo a coordenação que convocar de última hora, a apresentação da quadrilha mirim “Rosa Divina”, uma vez que a próxima quadrilha inscrita para as “Eliminatórias”, “Arrasta Pé de Candeias”, estava prevista ás 23h.
Na segunda noite 5, das “Eliminatórias” tudo aconteceu conforme a programação distribuída e então o público pode apreciar a apresentação das quadrilhas mirim “Raio de Luz” e “Rosa de Ouro” e das quadrilhas adultas, “Forte Príncipe da Beira” e “Flor do Palheiral”. Nessa noite os destaques foram a mirim “Rosa de Ouro” e a adulta “Flor do Palheiral”. A quadrilha “Forte Príncipe da Beira” perdeu muito no quesito evolução, ao optar por se apresentar sem a participação de um tecladista, suas músicas estavam gravadas em CD e quando da passagem uma faixa para a outra o ritmo era nitidamente quebrado, mesmo assim, no quesito criatividade foi bastante elogiada, ao colocar o seringueiro defumando a borracha e o beradeiro fazendo farinha. A Flor do Palheiral fez uma brilhante apresentação, mas, foi penalizada com a perda de 10 pontos, em virtude de um dos seus integrantes ter “soltado” uma bomba junina ferindo uma brincante da quadrilha Príncipe da Beira. Com tudo isso se classificou em segundo lugar conquistando o direito de se apresentar na XXVII Mostra de Quadrilhas do Flor do Maracujá.
A noite de sábado era esperada com grande expectativa, pois estavam escaladas para se apresentar as quadrilhas mirim “Matutinhos da Princesa”; quadrilha adulta “Matutos na Cidade Grande” e a quadrilha adulta “Os Caipiras da Vila Guaporé”.
Joãozinho presidente dos Matutos na Cidade Grande colocou uma quadrilha muito bem estruturada e organizada, principalmente na coreografia, não levou nenhuma alegoria, mostrando que para se fazer uma boa apresentação, basta que se tenha uma boa evolução e boa coreografia o resultado foi que a quadrilha após alguns anos, volta ao Flor do Maracujá ostentando o título de campeã das eliminatórias.
No naipe das quadrilhas mirins, a grande disputa foi entre a “Rosa de Ouro” e a “Matutinho da Princesa”. A “Rosa de Ouro” foi a grande campeã ao conseguir dos jurados 413,4 pontos no desenvolvimento do tema “Fé nordestina começa desde criança”. A presidente Neiva considerada a melhor Maria Bonita de todos os tempos, festejou a classificação da quadrilha mirim, com muita pipoca e guaraná para a gurizada, no espaço cultural Vrena no bairro “Boa Esperança” .
Nildo presidente da quadrilha “Mutinhos da Princesa” apesar de não ter gostado da classificação de seu grupo. “Acho que merecíamos o primeiro lugar”, também festejou com muito doce e refrigerante a classificação do grupo para o Flor do Maracujá. “Vamos levar o Mundo Encantado de Monteiro Lobato para o Flor do Maracujá”, disse emocionado Nildo.
Analisando a realização do Arraial Flor de Cacto, o coordenador Barreto se disse muito satisfeito com a participação do público. “Veja que sexta e sábado concorremos com a Expovel de portões abertos e mesmo assim, podemos dizer que mais de dez mil pessoas estavam em nossa arraial”.
As bandas “Moleque Atrevido” e a “Anacondas do Forró” foram as responsáveis pela animação dos freqüentadores do arraial da Zona Sul, inclusive a Anacon, promoveu a gravação do seu 2º DVD na noite de sábado 6, com o “curral” de dança super lotado.
O 12º Arraial Flor de Cacto contou com o apoio cultural do governo estadual através da Secel e da prefeitura municipal através da Fundação Iaripuna e da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia – Federon.
Samba e cinema no mercado
A noite de sexta feira foi marcada pelo lançamento do Projeto “DOC TV Brasil IV” no Mercado Cultural e pelo encontro de sambistas da velha guarda na praça Getúlio Vargas em frente ao “Mercado Cultural”. Por volta das 18h os sambistas começaram a chegar com seus instrumentos e foram se alojando nos banquinhos da praça Beto Cezar, Oscar Knigth, Zé Baixinho, Mávilo Melo, Silvio, Ernesto Melo e tantos outros. Enquanto o pessoal da Fundação Iaripuna arrumava o telão para a exibição dos Documentários do DOC TV dentro do Mercado, o repertório formado por sambas de grandes compositores como Cartola, Nelson Cavaquinho, Monarco, João Nogueira, Martinho da Vila e sambas da lavra dos participantes da roda, eram entoados na praça, a mesa com os envolvidos na produção e exibição de documentários era formada pela professora Berenice vice-presidente da Iaripuna. Tatá, Luiz Brito, o representante do Ministério da Cultura, Malu Calixto, professor Abnael Machado de Lima e o documentarista de Rondônia premiado Alex Badra produtor do filme, “Garimpo do Bom Presente”. “No interior de Rondônia, em um cenário sem perspectiva após o fim de um garimpo, surge uma escola como possibilidade de futuro”.
O samba continua mesmo com a exibição do documentário do Alex, coquetel sem álcool para quem não bebe é servido pelo Cícero e a cerveja para quem bebe é servida pelo Zizi.
“O samba! Nasceu no morro do Triângulo. Na voz do Blac, Manga Rosa e Sabará...” O Mercado Cultural fecha as portas e os sambistas guardam os cavaquinhos, violões, afoxes e tamborins. Tudo volta ao normal na praça em frente ao Mercado Cultural.
Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
zakatracasantos@gmail.com
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