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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 09/08


Bailarina da Praça e o Filtro dos Sonhos
Famosa por suas intervenções de surpresas nos palcos onde acontecem show de grandes artistas, a Bailarina da Praça desta vez nos surpreende com a exposição “Filtros dos Sonhos” fica no hall de entrada da Casa da Cultura Ivan Marrocos até o próximo dia 19 deste mês. A Bailarina da Praça “Este é meu nome de registro”, conta com a participação de seus filhos Anderson de 18 anos e Andrelina de 15 anos, “Nós os pais precisamos colocar nossos filhos para fazer alguma coisa, a violência está muito grande e os meninos precisam se ocupar de alguma coisa para não ficarem perambulando pelas ruas o que pode leva-los a caminhos não recomendáveis”, recomenda Bailarina. Além das mandalas chamadas de Filtro dos Sonhos, a artesã coloca a disposição do público uma séries de bijuterias confeccionadas em linha de crochê, naylon, miçanga e sementes que podem ser adquiridas ao preço simbólico de 5 Reais. “Certa vez vi um amigo trabalhando peças artesanais, achei bonito e me interessei em aprender, esses ensinamentos passei também aos meus filhos”, declara a artista. O que são os filtros dos sonhos? “Você tem um filtro de sonhos pendurado na sua janela? Sabe para que servem ou como funcionam?
Os dream catchers chegaram ao Brasil vindo dos EUA. Quase todas as tribos de índios americanos de várias nações há muitos anos já os incorporaram às suas tradições.
O filtro de sonho, como ficou conhecido em português é uma teia, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons e ruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós. Então, na verdade, estes sonhos são bons. Energia ruim flutuando a nossa volta e que não são nossos, é que podem nos fazer mal. É justamente para estes sonhos e energia ruins que existem os dream catechers. A tradição manda que a teia coloridas sejam penduradas. Os sonhos bons, sabendo exatamente onde ir, conseguem passar pelo buraco central da teia, ao passo que os sonhos ruins ficam perdidos e acabam presos nos fios. Quando os primeiros raios de sol surgem, os sonhos com ramos flexíveis de sagueiros e revestidos com tiras de couro, a pena é colocada no centro, representando o ar ou a respiração, a pena de coruja, feminina, simboliza a sabedoria. A pena de águia, masculina serve para dar coragem”, explica a Bailarina da Praça através de um cartaz colocado na entrada da Casa de Cultura. Contatos com a Bailarina da Praça através do telefone 8425-8007.

Zekatraca - Lenha na Fogueira 09/08 - Gente de Opinião

A turma dos bois de Porto Velho por falta de união está perdendo muito.

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Já pensou se os dirigentes dos bumbás de Porto Velho se unissem numa entidade que defendessem os interesses de todos,


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Com certeza não ficariam de pires na mão para colocar o grupo no Flor do Maracujá.

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Em virtude da falta de uma entidade que cuide especificamente dos grupos de Bois-Bumbás esses grupo levam a menor fatia na hora do rateio do subsídio que é repassado pelo governo à Federon.

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Proporcionalmente um grupo de Boi-Bumbá recebe muito menos que um grupo de Quadrilha.

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Só para o amigo leitor ter uma idéia.


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Um grupo de Boi Bumbá filiado a Federon recebeu como subsídio para se apresentar no Flor do Maracujá e no Flor de Cacto aproximadamente 16 mil Reais.

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O interessante, também é que nenhum político a nível federal se importa em conseguir recursos para os grupos folclóricos de Porto Velho

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Com excessão do deputado Eduardo Valverde que conseguiu a liberação de 100 mil esse ano.

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Acontece que a prefeitura alegando que o deputado é do PT reivindicou e o dinheiro foi colocado na conta da Fundação Iaripuna livrando a municipalidade de repassar de seus cofres qualquer ajuda aos grupos de Porto Velho.


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Bom, o fato é que um Boi-Bumbá do naipe do Diamante Negro, Az de Ouro e Corre Campo.

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Não gasta menos de sessenta mil para chegar ao Flor do Maracujá e como só receberam 16 mil tiveram que arcar com mais de 40 mil de seus cofres, se é que tem cofre
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Enquanto isso acompanhe o release distribuído pela assessoria da Senadora Fátima Cleide.

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Senadora Fátima articula R$ 150 mil para colaborar com a festa do Boi-Bumbá


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Por três noites seguidas, 10, 11 e 12 de agosto, a população de Guajará-Mirim "ressuscitará" novamente o Boi-Bumbá, como reza a lenda.

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Estará em jogo mais uma vez a disputa tradicional entre os Bois Flor do Campo e Malhadinho, na 13ª edição da festa folclórica O Duelo da Fronteira.


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A senadora Fátima, que fez uma emenda individual de R$ 50 mil, estará na abertura do evento para participar da comemoração. "Esta festa é uma celebração da nossa cultura que precisa ser mantida todos os anos.

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O tradicional festejo do Boi-Bumbá já faz parte do imaginário do rondoniense", analisou Fátima.


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Em parceria com o deputado Eduardo Valverde, a senadora Fátima também articulou a verba de R$ 100 mil com o governo Lula, junto ao ministério do Turismo.

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A festa folclórica do Boi-Bumbá é comemorada desde 1981 e até 96 o festejo resumia-se apenas numa comemoração. Mas no ano de 97, iniciou-se a rivalidade entre os bois.


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A disputa entre os dois bois está acirrada e cada um dispõe de quatro títulos de campeão. No ano passado, o vencedor foi o boi Malhadinho. Para este ano os participantes prometem muita garra e dedicação.

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Diz a lenda do Boi-Bumbá, baseada na fábula nordestina do Bumba-meu-boi, que um rico fazendeiro deixava sobre a guarda do funcionário da fazenda, Negro Francisco, um lindo boi de raça.

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A mulher do trabalhador engravida e passa a ter o desejo de comer a língua do animal.

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Com medo da mulher perder o filho, Francisco leva o bicho para longe das terras do patrão e mata o boi para satisfazer a vontade da esposa.

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O fazendeiro então chama os índios para capturar Francisco e o animal, mas obtêm a resposta de que o bicho estava morto.

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Com a notícia do abate, um pajé é chamado para ressuscitar o boi.

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De volta à vida, tudo virou uma grande festa.

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Louvamos a iniciativa da senadora Fátima Cleide.


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E mais ainda o trabalho dos dirigentes dos grupos de Guajará Mirim que com certeza correram atrás e conseguiram a emenda da Senadora.

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Louvamos o trabalho do deputado Eduardo Valverde também em se preocupar com a nossa cultura popular.


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Agora, é preciso que o amigos dos Bois de Porto Velho também saiam do casulo da ignorância e comecem a pensar grande.

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Se não vão continuar vendo o boi dançar de saia "rasgada" 

Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br


* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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