Quinta-feira, 10 de abril de 2008 - 06h18
Restam poucos convites
para o show do Monarco
O show do sambista da Velha Guarda da Portela acontece na véspera do 1º de maio
Os convites para o show do sambista Monarco, de acordo com os promotores do evento, estão se esgotando. “Alertamos os interessados em prestigiar o espetáculo que nos procure pelo celular 9223-4450 o mais rápido possível para não ficar de fora”, disse Beto Cezar. Monarco vai se apresentar em Porto Velho no dia 30 de abril, véspera do feriado do Dia do Trabalhador. O espetáculo com o líder do Grupo Velha Guarda da Portela vai acontecer na casa de espetáculo Mandacaru.
Monarco está entre os compositores mais respeitados da sua geração. E, mesmo sendo um dos mais jovens integrantes da Velha Guarda da Portela é autor de músicas que foram sucessos nas vozes de Martinho da Vila (Tudo menos Amor), Paulinho da Viola (Passado de Glória) e Clara Nunes (Rancho da Primavera).
Monarco da Portela é o nome artístico do carioca Hildemar Diniz, que tem 66 anos de idade e 50 de samba, sua geração tende a se perpetuar no samba, pois além do filho, o grande maestro Mauro Diniz, de 45 anos de idade, tem o Marcos Diniz com 35 anos de idade, que também é compositor. Os filhos seguem a tradição de Monarco e seus parceiros da antiga, todos já falecidos.
Atualmente seu parceiro mais constante é o Ratinho de Pilares, com quem fez: Coração em Desalinho, Tudo Menos Amor, e Vai Vadiar. Nestas cinco décadas gravou apenas quatro discos, mas que foram lançados também na Europa, Japão e Estados Unidos. Seu ultimo CD, "A Voz do Samba", lançado pelo selo Kuarup, em 1995, lhe rendeu um prêmio Sharp de melhor cantor do gênero.
Trio Manari
A arte dos sons da Amazônia
Os silvos da floresta amazônica começaram a ecoar pelo Teatro Um do Sesc Esplanada, alertando a seleta platéia presente, que o show do Trio Manari de Belém do Pará estava começando. De repente, Kleber Benigno – Paturi; Nazaco Costa e Marcio Jardim começam a bater os tambores confeccionadaos com elementos aproveitados da grande floresta e até instrumentos do continente africano, “terra por eles visitada” e a viagem percursiva começa a envolver todos no teatro. Nem mesmo um pequeno problema apresentado na instalação elétrica conseguiu tirar o entusiasmo do trio paraense e nem mesmo da platéia. Aí vieram à tona ritmos como Marabaixo, Carimbo, Siriá e tantos outros sons praticados pelos caboclos nos confundós dos igapós, furos, braços de rios e igarapés dessa nossa imensa e diversificada região. Segundo o presidente do IAP João de Jesus Paes Loureiro. “Essa experiência do Grupo de Percussão Manari, realizada com criatividade, competência e pesquisa de campo, representa um trabalho pioneiro nesse âmbito, como mapeamento, documentação e exemplo de recriação artística”. Quando assistimos a um espetáculo como o que nos proporcionou o Trio Manari, nos perguntamos, onde estão nossos músicos percussionistas que não realizam, como o Manari, o mapeamento dos ritmos praticados em Rondônia? O que podemos observar no trabalho do Trio Manari, foi que o mapeamento por eles realizado prende-se apenas aos ritmos praticados no Pará e no Amapá, inclusive o ritmo do Boi Bumbá por eles apresentado não é o mesmo praticado aqui em Porto Velho ou mesmo em Parintins ou Manaus, é um “sotaque” usado apenas no interior do Para. Com exceção do Bira Lourenço, os demais percussionistas que atuam em Porto Velho não estão nem aí para o assunto pesquisar os ritmos praticados no estado de Rondônia, a não ser o trabalho desenvolvido pelo Túlio, Tim Maia e Silvia Helena junto à comunidade do Distrito de Nazaré registrado pelo Grupo "Nossas Raízes”. No Teatro Um do Sesc, não registramos a presença de nenhum percussionista local (com exceção do Bira Lourenço), aliás, o Bira para quem não sabe é um dos mais atuantes pesquisadores de elementos de onde se pode tirar som percursivo, tanto que foi convidado a subir ao palco e mostrar juntamente com o Manari seu trabalho de pesquisa no uso de elementos feitos de barro como é o caso da bilha e do pote. Bira foi lá e fez bonito como sempre faz. Outro artista porto-velhense que é super respeitado na Amazônia e no Brasil e que também foi convidado a subir ao palco e tocar e cantar junto com o Trio paraense foi o Bado.
E assim o público de Porto Velho pôde apreciar um espetáculo diferente como disse o Paturi. “Uma música que não toca na novela, não toca no rádio por isso é que somos diferentes”. Que outros Manaris venham nos mostrar as artes da amazônia, a nação verde mais cobiçada do planeta.
Fonte: Sílvio Santos
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