Zekatraca - Lenha na Fogueira 11/05/10

SHOW

A música da Amazônia
no Mercado Cultural

Silvio M. Santos

Que outros espetáculos no estilo “Gente da Mesma Floresta” sejam realizados na Aldeia Porto Velho

O Mercado Cultural de Porto Velho abrigou na noite do último sábado (8), o que podemos considerar como o maior encontro de compositores e cantores da Amazônia já realizado na capital do estado de Rondônia. Inicialmente marcado para acontecer no lado de fora do prédio, em virtude da chuva que caiu no final da tarde, o espetáculo foi montado no palco interno do Mercado Cultural. Apesar da péssima acústica, Bado (RO), Eliakin Rufino (RR), Zé Miguel (AP), Célio Cruz (AM), Nilson Chaves (PA) e Graça Gomes (AC) os que fazem parte do show “Gente da Mesma Floresta” cujo DVD foi lançado naquela noite, se juntaram ao Zezinho Maranhão, Llitsia Moreno, Banda Leão do Norte e Ceiça Farias todos militantes musicais em Porto Velho e mostraram o que a Amazônia tem de melhor em se tratando de música.

O público literalmente lotou o ambiente e com paciência, encarou o atraso provocado pela mudança do ambiente e principalmente o calor quase insuportável dentro do Mercado. Aliás, o comentário, era que a prefeitura deveria tomar providencias no sentido de amenizar a alta temperatura no ambiente.

Nilson Chaves foi o encarregado pela abertura do espetáculo “Gente da Mesma Floresta”: “Aí você partiu pro Canadá e eu Fiquei no já vou já”. Foi a dica para a platéia dominar o espetáculo. A cada refrão o canto ecoava e era ouvia desde a Carlos Gomes até a Praça Rondon. “Põe tapioca, põe farinha d’água...”. Era o sabor açaí exalando e lembrando as "banqueiras" do velho Mercado Municipal hoje Mercado Cultural. Chega o Bado e o ambiente que já estava quente pegou “fogo” de vez, “Ô dona Arara...” invocou nosso cantor e a cada acorde do “Reggae no Ibirapuera” a vibração aumentava, E chega a Graça Gomes com sua maravilhosa voz e canta o samba da “Felicidade”. Felicidade que veio com o canto de “Pérola Azulada” do Zé Miguel “Como o povo gosta do Zé Miguel”, comentou a gerente de cultura da Secel Cândrica Madalena e o espetáculo prossegui com Célio Cruz com seu “Sentimento Cintilante” que prepara o público para a Dança “Parixara” de Eliakin Rufino o poeta da Amazônia dizendo que “Somos Todos da Mesma Aldeia – Tudo Índio”. O espetáculo está terminando e o público querendo mais.

Salve o canto da nossa floresta. Salve os cantores que cantam a Amazônia pelo mundo. Que outros espetáculos musicais no estilo “Gente da Mesma Floresta” sejam realizados na Aldeia Porto Velho.

 

Foi a semana da música em Porto Velho a semana que passou.

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Não foi apenas a semana da música.

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Foi a semana da boa música produzida na Amazônia.

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O que assistimos no Mercado Cultural  foi um espetáculo jamais apresentado em nossa cidade.

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Vimos que a Amazônia musicalmente falando, não fica nada a dever a quem quer que seja.

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O nosso som assim como o som produzido nos grandes centros como Rio/São Paulo e Bahia, é mundial.

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O que falta é o reconhecimento das grandes produtoras.

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De Zezinho Maranhão a Zé Miguel, de Leão do Norte a Cordas e Barros da Ceiça Farias. De Eliakin Rufino a Silvio José, de Bado a Nilson Chaves, de Rudney a Célio Cruz, de Llitsia Moreno a Graça Gomes, sem esquecer a Elisa Cristina,  Binho e tantos outros.  a nossa música é de primeira.

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O público que lotou o Mercado Cultural aplaudiu calorosamente nossos artistas.

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Nilson Chaves o embaixador da música da Amazônia era só felicidade.

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O espetáculo “Gente da Mesma Floresta” foi tão importante para a música da nossa região.

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Que o poeta Flávio Carneiro que há mais de três anos não sai de casa em virtude de um AVC que não o deixa caminhar.

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Compareceu levado pela sua esposa Chiquinha para prestigiar o amigo e parceiro Nilson Chaves.

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Integrantes da bancada de Rondônia no Congresso Nacional marcaram presença.

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Nem mesmo o calor que fazia dentro do Mercado afastou o público.

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Era todo mundo se espremendo na busca de um lugar mais perto do palco.

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Quando a música era dançante, alguns se aventuravam na coreografia do Carimbó paraense ou do Mar Abaixo amapaense.

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O Eliakin Rufino aproveitou o Lance e apresentou a dança “Parixara”de Roraima.

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E lá se foi todo mundo dançando que nem índio, pelo “lavrado” mosaico do Mercado Cultural.

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Não sei se ouvi direito, mas, parece que alguém anunciou que a Fundação Iaripuna “A partir de hoje vai realizar esse tipo de evento aqui no Mercado Cultural”.

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Que os Anjos digam amém!

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A Madrugada chegou com a turma dando prosseguimento a festa, agora bebericando no Canteiros onde o Zezinho Maranhão era uma da atrações.

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Os artistas de “fora” que só iriam embarcar no outro dia, marcaram presença e todo mundo deu “canja”.

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Pensando na tarde/noite de domingo fomos descansar.

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Para chegar a tempo de pegar um bom lugar no Parque da Cidade, onde a partir das 18 horas de domingo, aconteceu o show “Parque da Música”.

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E lá estava o público lotando o ambiente.

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No Parque o espaço foi mais democrático, porque foram apresentadas músicas de todas as aldeias brasileiras e mundiais.

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Da Dança do Ventre oriental a Funk carioca.

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Do Reggae ao Rock da Banda Nitro.

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E até samba/pagode deleitaram o público presente ao Parque da Cidade.

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Se o final da  semana passada foi da música Amazônica.

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O inicio desta semana foi da música “pauleira” e alternativa produzida em Rondônia.

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Seria bom que nossas autoridades apoiassem eventos como os que aconteceram durante a semana passada e domingo em Porto Velho.

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Deveriam prestar atenção que, quando o evento é bem produzido o público prestigia em massa.

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Agora, vamos festejar o 1ºano do Mercado Cultural no próximo dia 15.

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Segundo o presidente da Fundação Iaripuna Altair Lopes – Tatá.

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Dentre tantas atrações que estarão se apresentando, o show “Trinca de Reis” será uma delas.

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Bainha, Silvio e Ernesto  voltam e relembrar o show que fizeram quando da inauguração do Mercado Cultural no ano passado.

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É o mês de maio confirmando sua pose de mês cultural.

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Por falar nisso:

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O Arraial Flor de Cacto está programado para começar no dia 28 de maio.

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De 28 de maio  a 6 de junho.

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O que está pegando, é que a Federon não quer realizar a “Eliminatória” das quadrilha no arraial coordenado pelo Júnior Guillem e pelo Barreto.

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Aí o bicho tá pegando!

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Fernandão quer promover as “Eliminatórias”, no espaço do Ferroviário conhecido como Bingool.

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Essa briga ainda vai dar muito o que falar!