Quarta-feira, 12 de maio de 2010 - 06h00
FLOR DO MARACUJÁ
Eliminatórias serão
no Bingool Clube
As inscrições para as eliminatórias podem ser feitas na sede da Federon
A Federação de Grupos Folclóricos do Estado de Rondônia – Federon vai realizar as eliminatórias, que classificarão 4 grupos de Quadrilha (2 Mirins e 2 Adultos), para se apresentarem com os chamados grandes grupos, durante a XIX Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás do Arraial Flor do Maracujá, entre os dias 28 e 29 de maio, no espaço conhecido como Bingool que fica na rua Rogério Weber. Até o ano passado o evento foi realizado dentro da programação do “Arraial Flor de Cacto”. “Foram os dirigentes dos grupos folclóricos que solicitaram a mudança do local”, afirma o presidente da Federon Fernando Rocha.
Até a tarde de ontem (11), apenas Cinco Grupos de Quadrilha Adulta haviam solicitado inscrição: “Matutos da Cidade Grande”, “Mocidade Junina”, “Forte Príncipe da Beira”, “Arrasta Pé de Candeias” e “Nação Caipira do Norte”. No seguimento Grupo Mirim: “Forte Príncipe”, “Matutinhos do Triângulo” e “Caçulinha do Norte”.
Convênio
De acordo com o presidente Fernando Rocha, até a presente data, apenas a prefeitura de Porto Velho através da Fundação Iaripuna garantiu repasse aos grupos folclóricos. “Acredito, que até a próxima sexta feira 14, estaremos assinando o convênio com a prefeitura no valor de R$ 200 Mil, que serão repassados aos grupos que estarão se apresentando no Arraial Flor do Maracujá”. Fernandão também informou a nossa reportagem, que o secretário da Secel ficou de dar a posição sobre o repasse do governo estadual na manhã desta quarta feira. “O secretário Jucélis ficou de conversar com o governador na tarde de ontem, para saber se o governo vai poder firmar convênio para repassar subsídio aos grupos folclóricos”. O que está pegando, disse Fernando, “É a questão da lei eleitoral que proíbe investimento desse tipo durante ano eleitoral”.
As barracas do Flor do Maracujá estão sendo comercializadas, na Gerencia de Cultura da Secel desde a última segunda feira. “A barraca custa R$ 800 e o ponto para ambulante R$ 600”, disse a Gerente de Cultura Bebel.
Apesar do Flávio Daniel viver cobrando mais ação (críticas) nesta coluna.
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Vamos continuar divulgando as coisas que realmente interessam aos produtores culturais de Rondônia e da Amazônia. Pelo menos nesse momento!
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Até porque, os bastidores nos indicam que bons projetos culturais estarão sendo colocados em prática dentro em breve.
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Agora, se esses projetos que estão previstos para começar ainda neste mês de maio, não entrarem em cartaz, aí sim, teremos subsídios para “meter o malho”. Vamos ficar torcendo para que tudo dê certo.
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Enquanto isso meu amigo Flávio temos que nos segurar.
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A única coisa que podemos dizer, é que os grupos folclóricos estão sofrendo, com a falta de definição por parte do governo estadual, se vão poder contar com ajuda financeira para dançar no Flor do Maracujá.
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Em quanto à incerteza ronda a Federon o comercio especializado, reluta em abrir crediário para os grupos comprarem material para a confecção de suas indumentárias e alegorias.
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O suplicio só vai terminar de vez, na próxima semana, quando sairá o resultado da aprovação ou não, por parte do Ministério da Cultura do Projeto do Flor do Maracujá pelo Conselho que analisa os Projetos solicitando benefício da Lei Rouanet.
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Se o resultado for positivo e a Federon conseguir captar pelo menos metade do valor solicitado, é correr pro abraço.
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No mais, meu amigo Flávio Daniel.
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É que a Federon deixou o Flor de Cacto a ver navios.
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E vai realizar as eliminatórias para o Flor do Maracujá no Bingool.
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O Júnior Guillem e o Barreto coordenadores do Flor de Cacto querem “comer” o fígado do Fernandão presidente da Federon.
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O interessante, e isso não é fofoca, e nem tem nada a ver com semiótica.
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Foi que a Federon marcou as eliminatórias para os dias 28 e 29 de maio
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Justamente os dois primeiros dias do Flor de Cacto.
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Essa mudança vem sendo ensaiada desde o tempo que o Severino apesar de não ser o presidente, era quem decidia as coisa na Federação.
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Agora o Severino deixou a Federação e o Fernandão teve coragem de transferir as eliminatórias para o Bingool.
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Isso! Flávio Daniel, não é fofoca e nem crítica. É fato consumado, salvo se o Tatá virar a mesa.
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Afinal de contas, quem está dando o dinheiro para a realização do evento é a prefeitura municipal de Porto Velho através da Iaripuna.
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Como estava escrevendo:
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Por enquanto estamos divulgando fatos que realmente interessam aos produtores culturais. Como é o caso da nota abaixo.
Microprojetos Mais Cultura
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Os estados de Tocantins, Rondônia, Maranhão e Mato Grosso sediarão oito oficinas de Microprojetos Mais Cultura nos dias 12, 13 e 14 de maio.
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O objetivo da ação é orientar artistas, grupos artísticos e produtores culturais locais para a elaboração de projetos ao edital, que investirá R$ 13,8 milhões na Amazônia Legal.
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A ação do Ministério da Cultura (MinC) visa promover a diversidade cultural da região Amazônica por meio do financiamento não reembolsável de projetos culturais e socioculturais.
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As iniciativas deverão ter como beneficiários jovens entre 17 e 29 anos residentes em regiões ou municípios da Amazônia Legal.
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Conforme a secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora executiva do Programa Mais Cultura, Silvana Meireles, o edital é a primeira ação direcionada da Pasta para apoiar projetos culturais da Amazônia Legal. “Trata-se de uma região de grande riqueza cultural, mas historicamente sem acesso a financiamentos para pequenas produções. Além disso, estamos incorporando o ‘custo amazônico’ nas ações do Ministério e contribuindo para promover a cidadania de milhares de jovens da região amazônica”, destaca.
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O Edital de Microprojetos é uma parceria do Programa Mais Cultura com a Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC) a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), o Banco da Amazônia (Basa) e os governos estaduais da região amazônica.
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Veja abaixo as oficinas desta semana:
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12/05 – Porto Velho/RO: horário: 15h às 18h - Biblioteca Municipal Francisco Meireles.
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13/05 – Cacoal/RO: horário: 15h às 18h – Auditório do Cred de Cacoal
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14/05 – Vilhena/RO: horário: 15h às 18h – Auditório da Prefeitura de Vilhena.
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Tá bom Flávio!
DANÇA
Rosas de Ouro e Neiva Nobre são estrelas
O Grupo Folclórico Cultural Rosas de Ouro, grêmio junino criado em 2003 e presidido por Neiva Mariano Nobre, uma animada e devota brincante dos festejos juninos, prepara-se para novamente enfrentar suas arquirrivais na arena de disputa da XXIX Mostra Folclórica do Arraial Flor do Maracujá, desenvolvendo o tema Uma Estrela que Brilha em Rondônia.
A agremiação folclórica localizada no bairro Tucumanzal II, garante que entrará na batalha rítmica e coreográfica da mostra do maior arraial da região Norte, usando todo brilho e talento que possui, explorando com arte e criatividade a força e toda a possibilidade do tema escolhido, a alegria e competência dos brincantes e artistas da Rosas de Ouro, um grupo cultural que representa a verdadeira tradição junina, segundo a Diretoria.
É com este tema e atitude que o grupo junino pretende convencer o público e o corpo de jurado da mostra, assim como ensinar aos grêmios contrários sobre a beleza e a importância da preservação da memória dos folguedos juninos, destacando a riqueza dos nossos símbolos artísticos e históricos e, assim, arrebatar o título de quadrilha junina campeã do festival 2010.
O figurinista e artesão Elson Marinho, idealizador de toda proposta visual do grêmio, este ano trabalhando em parceria com o artista Ismael Barreto - profissional contratado para construir os cenários -, busca inspiração no tema que o grêmio vai apresentar este ano, evidenciando não a história de Rondônia, mas sim, referências e símbolos históricos da cidade e do Estado como, por exemplo, o Forte Príncipe da Beira, a Catedral do Sagrado Coração de Jesus, a EFMM, a Casa de Cultura Ivan Marrocos, as três Caixas d’Águas, as Escolas Carmela Dutra e Duque de Caxias, a fauna e a flora da região, as lendas de nossos rios – destacando o Rio - e florestas.
O grupo cultural do bairro Tucumanzal II, realiza seus ensaios na quadra esportiva da Escola Padre Mário Canstagna, localizada à Rua Campus Sales, Vila Tupy.
Escola Capitão Cláudio
realiza Semana da Família
Tem início nesta quarta-feira, 12, a partir das 09h30, a 10º Edição da Semana da Família na Escola Capitão Cláudio Manoel da Costa, localizada no bairro Cidade do Lobo, com várias atividades educativas, recreativas e culturais que serão realizadas na quadra de esportes, onde o público-alvo são os pais, alunos, comunidade do bairro e adjacências, assim como também a equipe da escola.
O evento já está consagrado no calendário da instituição de ensino, e visa atuar de todas as formas para fazer com que a família se integre mais às atividades de acompanhamento pedagógico de seus filhos. Trabalhar em parceria com a família, integrar a comunidade local à escola, promover ampliação de novos conhecimentos, bem como desenvolver a criatividade do corpo docente e discente, esses são apenas alguns dos objetivos que fazem parte do evento que envolve os três turnos.
“Este é o 10º ano de realização da Semana da Família e temos observado uma grande participação de pais dos alunos matriculados na escola e, este ano, queremos manter o nível e, acima de tudo, trazer a família a participar efetivamente da vida escolar dos educandos”, diz o diretor João Jorge.
Segundo explica a coordenadora de Projetos, Angélica Maria, as atividades da Semana da Família, envolverá temas como: Namoro x Auto-estima, Direitos e Deveres dos Adolescentes na Sociedade, Convivência com o Próximo, Violência Doméstica, Responsabilidade da Família na Criação dos Filhos, entre outros temas.
“A meta é envolver pelo menos 85% das famílias durante a realização do evento. Temos a certeza de que num futuro bem próximo, estaremos colhendo os frutos desta semente plantada através da participação, união e solidariedade”, explica o diretor.
Os estudantes terão oportunidade de mostrar seus talentos sob a orientação dos professores coordenadores. Durante os dias que ocorrerá o evento acontecerá apresentações na quadra de esportes da escola, que são atividades simples como: poesias, músicas, teatros, jograis coréografados, dentre outros.
“Com a realização desse evento, Semana da Família, a escola estará tomando a iniciativa no sentido de melhor consolidar a integração família-escola. Acreditamos que a família que compõe esta escola, servirá de modelo para outras instituições, por acreditarmos no potencial de nossos funcionários, professores e essencialmente na família dos nossos alunos e neles próprios que são a razão de nossa existência enquanto educadores”, finaliza o diretor.
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para mais informações: 3213 22245 ou 3228 2088
João Jorge ou Jorge Luiz
Os órfãos do Villas Bar |(II)
Por: Altair Santos (Tatá)*
Vocês não sabem o sururu que deu a veiculação do artigo “Os Órfãos do Villas Bar” (o primeiro de uma trilogia que pretendemos escrever) sobre o fechamento do afamado ponto da bebericagem e da conversa solta. A coisa é mais séria do que imaginamos. Nosso telefone não parou de tocar nos últimos dias e a caixa de e-mail está repleta de recados daqueles que não foram citados e agora postulam seus créditos afinal, eles, os reclamantes, ali tomaram assento, molharam a palavra, beberam umas e outras, encheram a cara, fofocaram até secar a língua e, por tal, justo se faz serem parte desta espécie de inventário imaterial ou testemunho do aqui jaz do saudoso boteco, cuja riqueza deixada é mesmo a lembrança dos momentos ali vividos em acaloradas rodas de conversa e tilintar de copos, em sucessivos brindes. O fotógrafo Luiz Brito, morador da Rua da Divisória (hoje Presidente Dutra) – Bairro Caiari, nos enviou uma foto na qual se exibe ocupando a cabeceira da mesa de sinuca do Villas, numa pose de expert das tacadas que não combina com ele. Porém a prova é inconteste e lhe confere ser legítimo herdeiro da memória em questão. Valeu Luiz! Que o seu coração seja confortado! Outro insatisfeito é o engenheiro Orlando (diretor do Bloco Galo da Meia Noite). O moreno reivindica a sua citação em nome do grande sacrifício feito nas sagradas horas de desopilação, quando aturava o aluguel de alguns malas que por ali já chegavam etilicamente alterados vindo dos rotineiros tours pelos bares daquelas cercanias. Veredicto: o Orlando merece, também é herdeiro. Outro ressentido - que inclusive anda a passos lentos e olhar triste - é o Jorginho Bola Sete. Dele se sabe que, pelo fato de morar próximo ao ex-bar, de vez em quando vai na esquina e lança um olhar comprido e tristonho em direção ao número 1307 da Carlos Gomes, como a querer saber se algo mudou, ou melhor, se voltou a ser o que era: o bar. Vemos estar sendo difícil pro Jorginho e pros irmãos Johnson (bubu e júnior), que moram ali na biqueira do Villas e terem que, a cada anoitecer, afogar seus desassossegos e saudades noutros lambedores (bares) do centro histórico. Pronto Jorginho Bola, o seu quinhão tá garantido na farta herança da orfandade botequista da Cidade porto. Edson Andrade (o popular neném) assíduo no pedaço, não mais botou os pés naquelas proximidades e parece ter ficado fora de órbita. Procura-se o Neném! Quem o encontrar avise que ele tem fatia boa e assegurada na herança. Dizem que o rapaz, agora, se confina sabe-se lá aonde e somente aparecer tarde da noite lá na Estação Bolero, pra curtir os Anjos da Madrugada. Lúcio Albuquerque, jornalista escritor e presidente da Academia de Letras de Rondônia, leu sobre o fechamento do bar, lamentou o infausto acontecimento e disse não saber do fato por andar meio afastado nos últimos tempos. Ok, o amigo Lúcio leva também o seu merecido punhado. Tomara que nessa de fazer o inventário daquele imaterial e sua partilha, não nos apareça, em sonho, é claro, o Orlando do Estácio apresentando a fatura a esse amigo de vocês e, com suas costumeiras tiradas, mandando enfiar a mão no buraco do pano (o bolso) e, como era seu modo, dizer: “Tatá, bote um sorriso no meu rosto!” E olhe que o neguinho já andou tirando o sono de alguns por aí. No último sábado estávamos a andar no centro e achamos de parar no Bar do Ceará (Duque com Tenreiro Aranha) pro almoço. Sem que esperássemos a turma dos abandonados pelo Alípio nos encontrou e desceu aquela saraivada de reivindicações, choros, lamentos, pedidos e sugestões. Após haverem desabafado e ter os ais de sofreguidão amenizados em seus corações, se puseram numa grande roda para debaterem o primeiro artigo, seus efeitos, o futuro da confraria e outras temas mais. O principal, no entanto, era o porquê, do Alípio ter abandonado a todos, justo neste início de verão onde a coisa prometia e muito. A forte chuva daquela tarde lavou as lágrimas de alguns dos inconsoláveis que, ainda tomados de profunda tristeza, rumaram pra brandas da Taba do Cacique, Bar do Calixto e outros endereços.
(*) O autor é Presidente de Fundação Cultural Iaripuna
tatadeportovelho@gmail.com
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