Quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 - 08h23
Historias do nosso carnaval
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Ontem li em um jornal local, entrevista do meu amigo e primo Carlos Macedo Dias.
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Conhecido nas rodas culturais como poeta Mado.
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Talvez por ter sido abordado em horário impróprio para um poeta.
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Mado não disse nada com nada ao tentar contar a historia do carnaval de Porto Velho.
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Em conseqüência das informações infundadas passadas pelo meu querido primo Mado.
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E até para preservar o nome da família Macedo.
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Vamos clarear a memória do poeta que hoje faz parte do quadro de diretores da Funcultural do município de Porto Velho, também chamada de Fundação Iaripuna.
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O carnaval de rua em Porto Velho acontece desde muito antes da criação do município em 1914.
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Mado diz em sua entrevista que o carnaval de Porto Velho começou em 1970. Errro total.
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Basta lembrar que o Clube Ypiranga foi fundado em 1919 e em suas festas a partir do mês de outubro daquele ano promoveu bailes carnavalescos.
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O Caipitão Esron Menezes de saudosa memória em entrevista a esse colunista disse que a juventude da década de 1910 colocou um bloco com o nome de Bloco da Cobra para brincar no Clube Internacional,
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Como foram impedidos de entrar no Clube, ficaram desfilando pela Sete de Setembro e descansavam na calçada do Cine Brasil que a época tinha outro nome.
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Entre a década de 1940 e 1960 quem dominava as disputas carnavalescas com desfiles na Sete de Setembro e depois na Presidente Dutra, eram os bloco carnavalescos dos clubes sociais.
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Ypiranga, Guaporé, Imperial, Danúbio Azul Bailante Clube e Bancrévea Clube.
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Em 1946 o baiano Eliezer Santos conhecido como Bola Sete cria a escola de samba “Deixa Falar”.
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Em 1950 surge a escola de samba O Triângulo Não Morreu.
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Em 1954 surge o Bloco da Dona Jóia que era infanto juvenil.
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Em 1958 surge a escola de samba Prova de Fogo depois Diplomatas do Samba.
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Em 1964 o público aplaude o desfile da escola de samba Pobres do Caiari.
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Em 1965 desfile o Bloco da Múmia.
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Em 1975 Silvio e Bainha criam a escola de samba Mocidade Independentes do KM-1.
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Ainda na década de 1970 surgem os blocos carnavalescos Asfaltão, Império do Samba, Bloco da Chuva. Bloco do Sol, Seka Buteco, Bloco 812, Bloco da Meia Noite, Bloco do Purgatório, Unidos da Castanheira, Armário Grande e Unidos da Rádio Farol.
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Lembrando que na década de 1960 surgiram os blocos das Viúvas cujo “Bebê” era o pai do Mado Pedro Pacheco Dias o homem que criou o Bar do Canto.
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E o Bloco da Cobra, aquele que ficou famoso por ser composto por empresários.
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Ainda na década de 1960 desfilam os blocos da Selva do Waldemar Cachorro e o bloco do Inácio Campos pai do Cabeleira.
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Vale salientar que até meados da década de 1960 quem dominava o carnaval de rua de Porto Velho eram os blocos dos clubes sociais.
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Vale lembrar também que os bailes carnavalescos começavam no mês de outubro quando os clubes promoviam os chamados gritos de carnaval.
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Também era realizadas as famosas “Batalha de Confetes” promovidas pela prefeitura municipal.
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O Rei Momo 1º e Único acompanhado de Sua Corte era recebido vindo de Santo Antônio numa Litorina, na Estação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré no chamado SÁBADO MAGRO – Uma semana antes do carnaval.
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Todos os blocos que se apresentavam em Porto Velho iam buscar o Rei da Folia.
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Então meu querido poeta. Para falar sobre a história do nosso carnaval você deveria ter pesquisado mais um pouco.
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É como diz o ditado: “É beber com quem Paga e Conversar com quem Sabe”.
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