Zekatraca - Lenha na Fogueira 13/04/10

 

Pra quem foi a vaia durante a festa de aniversário dos 81 anos de Guajará-Mirim?

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Responde aí Eulélio Brito, baiano de Itororó.

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Fui no Itororó beber água e não achei,
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Perguntei ao Léo Ladeira

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O que houve em Guajará?

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Ela sabe a resposta

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Mas, não pretende divulgar.

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Desse jeito meu amigo,

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Eu não posso ficar

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Porque lá em Guajará

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Duelo é de Boi-Bumbá.

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Olha Zé de Nana,

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Pergunta ao Ladeia

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Se ele tá com medo

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De entrar na peia!

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Por falar em entrevero!

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Sexta feira passada quase não acontece a “Fina Flor do Samba” no Mercado Cultural.

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Negócio seguinte: no meio da semana a Fundação Iaripuna sentou com a coordenação do Projeto criado pelo Ernesto Melo.

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No sentido de comunicar que o espaço havia sido cedido a ADUNIR para a realização de um Sarau, já, que professores de todos os estados do Norte estavam em Porto Velho e iriam embora no dia seguinte, ou seja sábado 10.

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Tudo ficou certinho entre a coordenação do Fina Flor e o pessoal da Adunir da UNIR.

 
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A vice presidente da Fundação Iaripuna. Professora Berenice Simão, inclusive avisou que quem iria colocar o som, seria a UNIR.

 
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Fato que não aconteceu fazendo com que a gerente do Bar do Zizi principal ponto do Mercado Cultural contratasse um servi de som para atender os músicos da Fina Flor do Samba e até o pessoas que iria participar do Sarau da Unir.

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O problema foi que no meio disso tudo. Houve um mal entendido entre as partes.

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As partes nesse caso são a gerente do Bar do Zizi e a vice presidente da Iaripuna.

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Houve inclusive bate boca entre as duas. Cada uma querendo puxar a brasa para a sua sardinha.

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Em quanto uma dizia: “Vou mostrar quem é que manda aqui...”

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A outra respondia: “Vou mostrar quem é que movimenta isso aqui”.

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Porém depois dos ânimos acalmados

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Tudo ficou resolvido e os dois eventos aconteceram.

 
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Até porque tudo já havia sido resolvido entre os coordenadores do dois eventos.

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Quanto a questão da sonorização, a professora Berenice explicou o seguinte:

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Que solicitou há mais de mês, orçamento da coordenação do Projeto Fina Flor para então contratar ou adquirir uma aparelhagem.

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“Só que esse orçamento só chegou em nossas mão, na quinta feira dia 9”.

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Para encurtar a conversa, ela garantiu que na próxima sexta feira a Iaripuna vai colocar o som para a realização do Projeto Fina Flor do Samba.

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Uma coisa podemos observar. Antes do Ernesto Melo colocar em prática o Fina Flor do Samba ninguém queria realizar qualquer espetáculo no Mercado Cultural dizendo que o público não iria comparecer.

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O Fina Flor do Samba chegou, conquistou o público e hoje é ponto de referencia turística às sextas-feiras.

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E todo mundo quer utilizar o local para mostrar seus trabalhos.

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Por que não realizam seus espetáculos em outro dia. Vamos dizer: Quinta ou sábado?

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A Adunir sempre realizou os Saraus, mas, nuca aberto a comunidade, sempre lá pelo Tatuzão e agora veio para o Mercado Cultural abandonando até mesmo a escadaria da UNIR no antigo Porto Velho Hotel.

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Não somos contra a realização desses eventos, muito pelo contrário, mas, porque não foram realizá-lo em outro canto.

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Olha que a qualidade dos músicos e poetas que se apresentaram dentro da programação do Sarau foi das melhores.

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O cert6o foi que ficou tudo com antes no quartel de Abrantes.

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Enquanto isso na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia.

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O Omedino Pantoja foi eleito presidente do Grupo Êxodo.

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O interessante foi que o Monteiro passou o dia esperando a inscrição das chapas que iriam concorrer ao pleito e só quem apareceu para registrar foi o Omedino.

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Aquela turma que entrou na Justiça (e ganhou) reivindicando o direito de participar da eleição.

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Não apareceu.

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Não registrou chapa e nem apareceu para votar.

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Agora Cristo é de fato e de direito Presidente do Grupo Êxodo e em conseqüência administrador da Jerusalém.

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O mesmo Cristo que chegou na Iaripuna e sentiu logo na entrada algo estranho e saiu excomungando o órgão cultural do município de Porto Velho:

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“Isso aqui é a verdadeira porta do INFERNO”! 

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PROJETO

Cuniã encerra interações estéticas

O Projeto Teatro, a Arte da Criação Coletiva aprovado no Prêmio Interações estética, residência artísticas no Ponto de Cultura Rádio Farol para Todos, possibilitando trocas artísticas e interações estéticas, residências artísticas, fazendo uma intervenção, através de debates sobre a estética da dramatização e da dança junina, através da construção de personagens da matriz da cultura popular e de figuras do folguedo popular, objeto de trabalho do Ponto de Cultura, teve seu encerramento na semana passado. As atividades foram desenvolvidas durante o período de Fevereiro à Abril, com parte da programação na Quadra da Escola Castelo Branca, na Quadra da Escola Nações Unidas e no Espaço Físico da Rádio Farol, na rua Jamari. Nas Quadras foram ministradas aulas de dança/coreografias pela Professora Luciane Lopes Ferreira, e o desenvolvimento da dança e a dramatização dos personagens juninos pela Ensaidora de dança Gilca Lobo e por Francisco Santos Lima. A coordenação pedagogica ficou à cargo da professora Maria Luiza do Nascimento, a coordenação no Ponto de Cultura pelo folclorista Rogério da Silva Barbosa, a coordenação das oficinas por Laura Christina Souza Dantas e na divulgação Silvio Santos. O projeto foi uma iniciativa proposta por Francisco Santos Lima, e aprovada pelo Prêmio de Interações Estéticas do Ministério da Cultura, através da Fundação Nacional de Artes – Funarte. Foi realizado pela Associação Cultural Cuniã.

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OFICINA
Waku`mã em Nazaré
a Dança dos Banzeiros

A oficina em Nazaré se constitui na etapa inicial desta modalidade 

Tem início nesta quinta feira (15), no Distrito de Nazaré (Baixo Rio Madeira), a etapa final do Projeto “Caiari – A Dança dos Banzeiros”, que foi contemplado em 2009, com o Prêmio Klauss Vianna de Dança do Minc, através da Coordenação de Dança da Funarte Rio de Janeiro. Em parceria com Timaia e Túlio, líderes do movimento musical “Minhas Raízes”, do Distrito de Nazaré, a Waku`mã Produções Artísticas e Culturais, tem neste Projeto, um olhar voltado para a interação gestual, com motivação à dança, sem tirar o foco de observação dos agentes da natureza, bem como, da linguagem e movimentos das manifestações tradicionais oriundos dos festejos e da demologia que compõe o imaginário poético local.
 
A Oficina “Interações Gestuais e Motivação à Dança”, em Nazaré, se constitui na etapa inicial desta modalidade, que pretende alcançar no futuro, um número total de 21 aulas (teóricas e práticas) totalizando após cinco etapas, uma carga de 250 horas. 

Observando as manifestações populares e festejos religiosos ao longo do trecho do Rio Madeira, que vai da Cachoeira de Santo Antônio até a foz com o Amazonas, com mais de mil kilômetros, verificamos que as tradicionais manifestações estão aos poucos sendo achatadas pelo inevitável avanço do progresso. “Durante essas observações, constatamos a luta em manter traços tradicionais, sendo a dança (dita profana, até então uma das poucas manifestações ainda renitente), aquela que conserva a maior resistência em não sucumbir perante o processo evolutivo com culturas e modelos de colonização vindos de outras paragens”, disse Paulinho Rodrigues. 

Em meados da década passada, começou a refulgir em Nazaré, o Grupo Musical “Minhas Raízes”, liderados por Timaia, Túlio e Silvia Helena. Há mais de uma década a Waku’mã tem celebrado parcerias, com o intuito de difundir seu trabalho entre populações carentes de informações, interagindo de maneira a trocar experiências com a comunidade, resgatando e promovendo o crescimento interpessoal com o aprimoramento de técnicas, sem esquecer o rico conjunto das tradições locais. “Esta parceria é mais uma das interações para resgatar, manutenir e propalar impressões do cotidiano ribeirinho, também, sem esquecer o caráter de inclusão social e exercício de cidadania. O Distrito de Nazaré, a exemplo de outras localidades ribeirinhas e colocações no coração da selva amazônica, mantêm seus tradicionais festejos, tendo na “Dança do Seringandor”, a mais autêntica manifestação de interação gestual, que deverá ser conceitualizada durante essa Oficina, lembrando os ensinamentos da professora de dança Dudude Herrmann de que “devemos crer na sabedoria do corpo, para simplesmente aprender com ele, pois a dança acontece no tempo vivo da vida...”, e, não podemos mais esperar”, ressaltou Paulinho Rodrigues. 

A atividade será dirigida por Paulinho Rodrigues e ministrada por Lívian Luíza, que vem coordenando as apresentações do Grupo Waku`mã de Danças, tendo executado os cronogramas do Prêmio Klauss Vianna em 2006, 2007 e 2009. 

As ações deste convite à dança alcançarão jovens daquele Distrito, entre os dias 15 e 20 Abril 2010, com fornecimento pela realizadora, de figurinos, sapatilhas, mochila e fascículo com pastas individuais contendo todos os passos sobre a Oficina, itens necessários ao bom desempenho e motivação, para a obtenção de resultados que justifiquem a realização das etapas futuras desta atividade. 

A Oficineira Livian Luíza, do Grupo Waku’mã de Danças, entre outras, participou da coordenação em Porto Velho, da parceria celebrada entre a Waku’mã Produções e o Minc/Funarte para a realização do Circuito Funarte de Oficinas de Dança, promovido em Dezembro de 2007, na Casa de Cultura Ivan Marrocos, que orientado por Fabiano Carneiro, trouxe à nossa Capital as notáveis professoras de dança Dudude Herrmann, Paola Rettore e Andréa Maciel, que sobremaneira motivaram a prática da dança em Porto Velho, com incremento no setor, promovendo o surgimento de novos Grupos e espaços pertinentes. Considerando o chamado “custo amazônico”, o Klauss Vianna tem proporcionado, a implantação de ações que possam justificar no presente, seu pleito, solicitando um olhar futuro mais acurado por parte da União, que possa equilibrar a divisão de recursos sem discrepâncias, levando em consideração todos os “distanciamentos” do “inferno verde”. Como diz La Quiña “... o corpo pensa e escreve o seu tempo...”, e o nosso tempo é agora. Essa é a prova de que os brasileiros destas rechans amazônicas trabalham febrilmente, é que em pleno sazonal alto, apesar das incomuns precipitações pluviométricas nas cabeceiras dos Rios Beni, Madre de Dios, Guaporé e Mamoré, resultando em ricochete no Rio Madeira, alagações e condições adversas de logística, a Waku’mã Produções dirigida por Paulinho Rodrigues (em parceria com o Minc/Funarte), vai ao Distrito de Nazaré para cumprir o seu cronograma de trabalho, bem como, a sina de resgatar, aprender, aprimorar técnicas e difundir, reafirmando seu compromisso com a cultura regional.

Fonte: sílvio Santos 
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