Zekatraca - Lenha na Fogueira 13/08/08

 
Cultura Popular

Prêmio Mestre
Humberto até dia 30

O objetivo é identificar e fortalecer as manifestações populares

Continuam abertas as inscrições para o Prêmio Culturas Populares - Mestre Humberto de Maracanã, promovido pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC). Os interessados têm até o dia 30 de agosto para enviarem suas propostas. 

O concurso, que integra o Programa Identidade e Diversidade Cultural - Brasil Plural resulta da busca pela implementação de políticas públicas para a proteção e promoção da diversidade cultural no Brasil. É fruto das discussões entre segmentos da sociedade civil, instituições vinculadas ao MinC e os próprios protagonistas das culturas populares. 

O objetivo da premiação é identificar, fortalecer e divulgar as manifestações das culturas populares brasileiras, além de valorizar os produtores dessa arte. Sendo assim, serão premiadas as iniciativas que se destacaram pelo trabalho e ações na área dos saberes das tradições das culturas populares e que tenham, dentre outros itens, favorecido as condições de reprodução, continuidade e florescimento dessas manifestações brasileiras. 

A seleção das propostas será feita por uma comissão de avaliação nomeada pelo secretário da SID/MinC, Sérgio Mamberti. Para cada um dos 190 candidatos escolhidos, será destinado o valor de R$ 10 mil, totalizando um investimento de quase R$ 2 milhões em projetos culturais, que serão distribuídos entre as seguintes categorias: Mestres, Grupos Formais e Grupos Tradicionais. 

Homenagem - Em 2008, o grande homenageado do Prêmio Culturas Populares é o cantor e compositor Humberto de Maracanã. Nascido na capital do Estado do Maranhão, em 2 de novembro de 1939, mestre Humberto é um dos maiores divulgadores da cultura popular maranhense, em especial, do Bumba-meu-boi - dança folclórica que combina elementos de comédia, drama, sátira e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. 

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Os grupos folclóricos Flor do Campo e Malhadinho devem estar fazendo e refazendo as contas.

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Para saber qual realmente é o prejuízo;

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Quanto terão que pagar após o festival.

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Acontece que a grana que eles estavam esperando, via Ministério do Turismo não vem mais.

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Já escrevi sobre o assunto na coluna de sexta-feira!

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Acontece, que mesmo com o prefeito Dedé de Melo assumindo parte das despesas, muita coisa vai ficar para depois.

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Como a grana do Ministério do Turismo não vem mais, já que segundo informações do próprio Ministério, o processo foi arquivado.

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Os dois grupos ficam no mato sem cachorro.

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Sem cachorro, mas cheios de contas para pagar.

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O negócio só não é mais grave porque o governo Estadual, através da Secel depositou na conta de cada boi, R$ 45 mil.

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Para o amigo leitor fazer uma idéia de quanto o valor depositado pelo governo Estadual é significativo, basta lembrar que os bois-bumbás que se apresentam no Flor do Maracujá em Porto Velho receberem este ano, menos de R$ 20 mil cada um

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Além disso, os bois de Guajará-Mirim contam com o arrecadado na bilheteria durante os três dias de festival.

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Essa arrecadação foi estimada em R$ 15 mil.

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Como a prefeitura de Guajará-Mirim dispensou as taxas sobre o preço dos ingressos, a quantia de R$ 15 mil é líquida para os dois grupos.

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Porém, a estrutura de arquibancadas, camarotes, iluminação e som é de responsabilidade dos dois bois.

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Segundo fomos informados, o contrato dessa estrutura foi assinado no valor de R$ 160 mil.

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Para encurtar a conversa.

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Como o dinheiro do Ministério do Turismo não vem mais...

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Até agora, o único valor que entrou na conta de Malhadinho e Flor do Campo...

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Foi o que o governador Ivo Cassol autorizou através da Secel.

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Tá certo que o prefeito de Guajará-Mirim assumiu parte da dívida da estrutura.

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Porém, esse dinheiro vai para a empresa dona da estrutura.

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Para as despesas dos Bois Malhadinho e Flor do Campo só mesmo o repasse de R$ 90 mil do governo Estadual.

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Não tem máquina calculadora que consiga dividir essa grana entre os bois e a empresa dona da estrutura.

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É agora que o empresariado de Guajará-Mirim deve entrar em ação.

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Principalmente o setor hoteleiro.

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Se cada proprietário de hotel colaborar pelo menos com R$ 5 mil.

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As dívidas assumidas pelos bumbás será sanada.

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Vamos aos cálculos.

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A dívida com a estrutura chega a R$ 160 mil;

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A prefeitura já se comprometeu a dar R$ 110 mil;

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Então faltam apenas R$ 50 mil.

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O setor hoteleiro que fatura horrores durante o festival deveria assumir essa dívida.

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Uma coisa é certa.

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O governo Estadual e a prefeitura de Guajará fizeram sua parte.

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Dentro de poucos dias estaremos recebendo o CD dos Anjos da Madrugada, intitulado Bazar Amazônico.

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Estamos organizando o lançamento para setembro.

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Quem informa é o Tatá!

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Por falar em Anjos, dia 6 de setembro acontece a mega seresta do tigre - com "Os Anjos da Madrugada" Promoção da "Ala da Comunidade da Asfaltão". Reserve sua mesa com a presidente da Ala, Francilene (9964-9500),ou Andréa (9222-7727) ou Léia (9951-5439) R$ 20,00.

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A primeira-dama do município de Porto Velho, Lucilene Peixoto, mandou o seguinte e-mail.

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Pôxa companheiro! Lamentei tanto não poder ir este ano. Há Três anos consecutivos que vou e curto demais o festival de Guajará-Mirim. Parabéns pela cobertura e por favor, parabeniza na tua coluna, em meu nome, o povo de Guajará por tão belo espetáculo.
Bjs Lena!

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Parabéns povo de Guajará-Mirim!

Fonte: Sílvio Santos