Zekatraca - Lenha na Fogueira 14/04/10

Falando em Mercado Cultural...
Por Artur Quintela (*)

Ernesto já me convidou várias vezes para dar uma “palhinha” no Mercado Cultural. 

Até tinha acertado com ele para fazer uma participação na sexta-feira santa, mas, infelizmente cortei o dedo e tocador de violão tem que estar com os dedos perfeitos, incólumes, não é mesmo? 

Bom, a verdade é que nunca quis “violentar” a pureza da sexta no Mercado Cultural. Ernesto Melo criou realmente um ponto de cultura gostoso de curtir. Sempre apareço por lá, não para ouvir “som do barzinho”, mas para me sentir em Porto Velho. É isso que o projeto do Ernesto faz. Põe-nos dentro da verdadeira Porto Velho. Suas canções, bem como de outros compositores locais que são interpretadas lá, nos embalam, fazendo reviver a melhor das capitais brasileiras. Quando aqui se cheirava “ddt” e “combustol”. Lembra? Óleo combustível queimando na lamparina e o DDT da “CEM” nas paredes até das sentinas. 

Aquela Porto Velho em que ladrão era tratado como ladrão e assassino como assassino. Coisas raras, então. 

A Porto Velho do legítimo Rio Madeira. Quanta água bebi, sôfrego, às suas margens!... 

Pois é!... 

Me conhecem em Porto Velho como músico, mas a maioria das pessoas acha que só sei tocar Jovem Guarda, talvez devido à participação no Grupo Retorno – que esnobava no repertório dos Anos 60. 

E isso me fez relutar muito em aceitar o convite do amigo Ernesto para participar da sexta no Mercado. Ali, quem comanda é A Fina Flor do Samba. Como vou colocar Jovem Guarda num ambiente desses? Como posso alterar o que está tão bom, em nome apenas do meu amor pela música? 

Claro que preparei repertório com músicas de Benito de Paula, Paulo Vanzolini, Dorival Caymmi, dentre outros. Mas, tenho certeza que “meu público” iria cobrar Jovem Guarda e não acredito que seria de bom alvitre alterar tanto assim a “cara” da sexta feira no mercado. Por isso a relutância. 

E o que aconteceu na sexta passada, embora possa provar a comunhão entre músicos, alterou substancialmente o propósito inicial de Ernesto e A Fina flor do Samba. Som do barzinho a gente escuta em qualquer lugar, mas as composições locais só no Mercado Cultural. Com certeza! 

Ali é nosso espaço! Tenho certeza que não vai haver espaço para que mostremos nossas composições nos bares das cercanias. E ali está presente a História de Porto Velho, de Rondônia! O que também não se encontra nos outros locais. 

Claro que o som que o pessoal da UNIR é de excelente qualidade. E podem até voltar, creio. Mas que se reserve apenas a uma participação singela, como dos outros tantos. 

E outra coisa que não foi correto, a meu ver. 

Zizi é a própria resistência personificada! O único a não largar o Mercado na mão da ganância, como bem disse Ernesto em sua música. Precisa e deve ser prestigiado. 

O pessoal da ADUNIR não ligou, como não ligaram os que derrubaram “um bar aqui, outro ali”. Não perguntaram se gostávamos ou não de pagar os R$ 2,50 pela cerveja do Zizi. Isso não me pesa. Pesa, sim, é fazer propaganda no microfone d’A Fina Flor, afirmando que sua cerveja estava sendo vendida mais barata na Praça do que no Bar do Zizi. Isso foi uma afronta. Soou mal e pegou mal. A educação faltou ao universitário. 

Por isso e por outras, fui embora mais cedo. Mas não tão cedo a ponto de não ver o amigo chegar. 

E sexta que vem estarei lá, sim. 

Um abração. 

(*) O autor é músico, compositor e cantor

 

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No episódio do tiroteio no Pronto Atendimento Ana Adelaide, observei uma coisa, que passa despercebida, por praticamente todo profissional jornalista que militam em Porto Velho e em Rondônia.

 

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Que é a falta de assessor de comunicação em órgãos, onde esses profissionais, com certeza, são de uma importância sem precedente.

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Segunda feira, a diretora do Pronto Atendimento Ana Adelaide, não sabia o que fazer tantas eram as solicitações de entrevista, por parte dos meios de comunicação de todos os seguimentos, que foram cobrir o lamentável fato.

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Se no Ana Adelaide tivesse um assessor de comunicação ou imprensa (como queiram), com certeza a senhora administradora não teria perdido tanto tempo atendendo os colegas.

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Sabemos que a prefeitura de Porto Velho mantém um departamento de comunicação que funciona no palácio Tancredo Neves, justamente onde fica o gabinete do prefeito.

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Sabemos também, que na Secretaria Municipal de Saúde – Semusa existe profissional jornalista que atua como assessor de imprensa.

 

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Agora, seria bom, que o secretário de saúde também contratasse profissionais jornalistas para atuarem, se não em todas clinicas municipais, pelo menos, nos Pronto Atendimento; Ana Adelaide. Dr. Raolino Gondim e no Pronto Atendimento do Eldorado.

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A população precisa saber como estão funcionando essas clínicas ou postos de saúde.

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É preciso que a municipalidade valorize mais a informação, contratando profissionais para atuarem nessas clínicas.

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O governo estadual mantém assessoria de imprensa em todas as secretarias, postos de saúde, policlínicas e departamentos.

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A prefeitura deveria copiar o estilo do governo estadual, contratando mais profissionais para a área de comunicação.

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Agora falando sério:

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O Boi Bumbá Veludinho já começou a ensaiar visando às apresentações no Flor do Maracujá.

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Sob o comando do Nego. Do Vereador e do Fábio Goes e com o mestre da batucada Valney o bumbá que foi último colocado no naipe Boi Mirim no Maracujá passado.

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E agora pretende se apresentar como boi adulto.

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Está ensaiando no antigo campo de futebol da Baixa da União que fica ao lado da Feira do Produtor, a entrada do curral é pela rua Rogério Weber.

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Enquanto isso,

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O Programa Rede Nacional de Artes Visuais - FUNARTE trouxe a Ariquemes neste último fim de semana o Projeto "Street-Art na Floresta”, uma sequência de três oficinas artísticas a ser realizadas aos sábados e domingos visando o ensino de técnicas de arte-de-rua para jovens estudantes.

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O objetivo do Projeto, além da circulação de artistas entre as cidades de Porto Velho e Ariquemes é a aplicação das técnicas ao cotidiano da comunidade, bem como, uma conscientização crítica no fazer artístico através de aulas teóricas sobre a história e os conceitos envolvidos na street-art, com a utilização de recursos multimídia.

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O artista proponente, Joesér Alvarez e os artistas convidados Deivis Nascimento, Ariana Boaventura, Jeisse Costa e Joesér Júnior são oriundos da cidade de Porto Velho, e as oficinas estão sendo realizadas na cidade de Ariquemes, estabelecendo um intercâmbio/circulação entre os artistas do Ponto de Cultura ACME de Porto Velho e o Ponto de Cultura Toques de Ariquemes.

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Os dirigentes do Ponto de Cultura Toques, Eliane Rudey e Marcos Biesek, proporcionaram uma acolhida exemplar a todos os participantes, tanto alunos como artistas ministrantes, facilitando a interação e o aproveitamento dos alunos, os quais, motivados pela receptividade e dinâmica das oficinas expressaram-se formas mais variadas:

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"A História do graffitti foi uma alavanca para o percurso da oficina e a maneira de definir essa vertente da arte foi bem ampla" Ketlen - estudante da FAAP;

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"Aprendi que em grupo podemos fazer muito melhor" Celma Ribeiro - estudante da SEJA;

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A Oficina de Stencil (molde vazado) é a próxima atividade do Projeto Street-Art na Floresta, com o uso da técnica de spray e rolinho, modalidade muito utilizada pelos artistas urbanos e está programada para acontecer nos dias 19 e 20 de abril, e a Oficina de Stick (lambe-lambe) fecha a programação nos dias 26 e 27 de abril com a presença de um representante da FUNARTE.

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Tudo é Ponto de Cultura. Pronto!

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Curtamazônia: Firma parceria com o Sinjor/RO

A Organização do 1º Festival de Cinema Curta Amazônia fechou mais uma parceria para o evento que irá acontecer de 25 à 29 de maio do corrente ano. Parceria firmada com o Sindicato dos Jornalistas do Estado de Rondônia – Sinjor/RO. 

“Iremos participar de um evento genuinamente produzido por rondonienses, porque acreditamos que em nossa Cultura Amazônica, temos bons profissionais que além de produzirem atividades culturais para a população, trazem como contrapartida muito mais além do que o entretenimento. Estão preocupados com o futuro de nossa juventude, prova disso, por exemplo, essa busca de filmes que fizeram história em nossa região é a mostra bem clara dessa ação, além de fomentar e incentivar a produção local através do Prêmio “Conte sua História”, que prá nós é uma idéia inédita do ponto de vista do incentivo à produção audiovisual e cultural, vindo é claro da iniciativa de um Festival de Cinema aqui em Rondônia. Nós do Sinjor/RO estamos agradecidos por estarmos participando diretamente na escolha dos filmes vencedores da premiação do “Júri da Crítica”, afirmou Carlos Alencar Presidente do Sinjor/RO. 

E você que ainda não mandou sua história, escreva e mande quantas histórias você criar até o Festival, o sorteio será feito durante o evento de 25 a 29 de maio. 

“Prêmio Conte sua História” é só escrever sua história e mandar para o seguinte endereço: 

Associação Curta Amazônia 

Rua Raimundo Cantuária, 712-B, Baixa União, CEP: 76.805-862, Porto Velho-RO.
Apoio Cultural: Eletrosul/Gov. Federal, CTAV/SAV/MINC, ABD/RO e ABD Nacional, Iphan/RO, Fecomércio/RO, Imprensa regional e nacional.
Informações: festival@curtamazonia.com / www.curtamazonia.com

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IMAGEM
Tyba expõe na Casa Ivan Marrocos

Entre os expositores está o fotografo Ronaldo Nina que reside em Rondônia

Na próxima sexta feira 9, acontece na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos em Porto Velho, a abertura da exposição fotográfica TYBA. “A TYBA é um banco de imagens fundado pelos fotógrafos Claus Meyer, Ricardo Azoury e Rogério Reis, em 1991 e que hoje reúne 80 mil fotos em formato slide e digital de cerca de 80 colaboradores. O nome escolhido, TYBA, é um sufixo da língua indígena Tupi que significa “grande quantidade”. Adicionado ao final da palavra, denota idéia de coletivo. 

A exposição tem como objetivo fomentar o debate acerca da importância da produção fotográfica para banco de imagens especialmente neste context6o de grandes transformações no cenário rondoniense bem como popularizar entre fotógrafos, publicitários, e demais profissionais de comunicação este espaço de comercialização de imagens. Serão expostos trabalhos de quatro fotógrafos da agencia TYBA: Claus Meyer, Rogério Reis, Marco Terranova e Ronaldo Nina e projetadas fotografias de diversos outros colaboradores desta Agência. 

Claus Meyer destacou-se como fotógrafo da fauna e da flora brasileira, faleceu em 1996, e até hoje tem o maior acervo sobre os ecossistemas brasileiros. 

Rogério Reis, integrante desde 2007 do grupo de fotógrafos do projeto UNESCO Our Place – the photographic Celebration of the Word’s Heritage, tem marcos populares em sua carreira como: em 2002 sua fotografia de Carlos Drumond de Andrade na praia de Copacabana (1982) reproduzida em bronze pelo escultor Leo Santana, em homenagem ao centenário do poeta; e inspirou e emprestou seu nome ao personagem do fotógrafo no filme Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, baseado no livro do escritor Paulo Lins. 

Marco Terranova, vencedor do prêmio Esso de Fotojornalismo (um Oscar da fotografia). Fotografa profissionalmente desde os 15 anos de idade. Uma das facetas de suas fotos é o registro de imagens de alpinistas usando como pano de fundo a paisagem sinuosa da cidade. 

Ronaldo Nina, Fotógrafo profissional desde 1992, realizou trabalhos de moda, dança, publicidade e fotojornalismo. Atua também no vídeo, como câmera e Diretor de Fotografia, Reside em Rondônia desde 2006 onde dirigiu a fotografia de vários documentários e realiza fotos para instituições, agências de publicidade e cursos livres de fotografia. 

A organização da Exposição pretende ainda realizar dia 30/04 às 20h30 uma palestra seguida de debate que certamente será o ponto alto da atividade “Falando sobre Banco de Imagens”. Como palestrante os fotógrafos Rogério Reis, Marco Terranova e Ronaldo Nina e a coordenadora da agência TYBA, Mayra Rodrigues. 

Segundo Ronaldo Nina, proponente da exposição, “A importância desta atividade está em informar fotógrafos e profissionais de publicidade sobre o uso de foto-arquivo”. 

A exposição é uma realização da Secretaria estadual de Cultura e Lazer – Secel por meio da Casa da Cultura Ivan Marrocos e conta com o apoio do Projeto Casa Brasil. 

A exposição fica na casa Casa Cultura entre os dias 9 de abril e 02 de maio. 

Fonte: Sílvio Santos 
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