Sexta-feira, 14 de maio de 2010 - 06h10
CURTAMAZÔNIA
Sangue e suor: a Saga de Manaus
Mais uma atração no 1º Festival de Cinema Curta Amazônia, está programado sua exibição para o dia 27 no Auditório do Senac a partir das 19:30 h, na Rua Tabajara, a atração será o filme de Luiz de Miranda Corrêa, 20 min, 1977, Rio de Janeiro, “Sangue e suor: a Saga de Manaus”, que irá mostrar a cidade de Manaus desde o início de sua colonização até o período de sua modernidade.
Acompanhe sua Sinopse: "Durante a conquista e a colonização portuguesa uma cultura européia é implantada no coração da Amazônia. Nasce a Vila de Manaus, mais tarde capital da Província e do Estado da Amazônia. O 'boom' da borracha no século XIX transformaria a aldeia numa metrópole à européia. Os índios tentam resistir, através de suas danças, cantos e alimentos. São, no entanto, pouco a pouco assimilados ou expulsos para a periferia da cidade. Um novo 'boom', o da Zona Franca de Manaus, atrai migrantes do país e do exterior. A cidade continua a crescer e, à custa do patrimônio do século XIX e da cultura ameríndia, se transforma numa cidade moderna. Mas, apesar dos índios terem virado folclore de um turismo avassalador, a marca da floresta impede que a cidade se transforme, pelo menos até agora, numa incolor Hong Kong brasileira." (SENM/EMPLASA)
"Uma interpretação sociológica e antropológica da capital amazonense, sob o impacto de valores alienígenas." (MA/CFCCM) "Documentário sobre a cidade de Manaus: a implantação de uma cidade européia na floresta amazônica; as distorções de uma cultura alienígena que não respeitou a ecologia regional; a influência inglesa; os aventureiros da borracha e da Zona Franca; as transformações trazidas pelo comércio e pela indústria; a marginalização do indígena, sua massificação e transformação em objeto de turismo, a distorção de seus cantos e suas danças." (Filme e Cultura, n.29)
O BNDES apresenta o Festival de Cinema Curta Amazônia que está sendo patrocinado pela Eletrobrás - Eletrosul/Gov. Federal, FNC/SAV/MINC; e conta com os apoios culturais do CTAV/SAV/MINC, Secel/Governo de Rondônia, Fecomércio/RO, Maporé, Diário da Amazônia, SGC e Rede TV Rondônia; e apoios institucionais da ABD/RO e ABD Nacional, Iphan/RO, Site O Observador, Sinjor/RO e conta com o apoio da Imprensa Rondoniense e Nacional numa realização da Associação Curta Amazônia.
Maiores informações: festival@curtamazonia.com / www.curtamazonia.com
FONTE: Ascom
Pense num “caboco” invocado!
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Quero me referir ao coreografo da quadrilha Rosa de Ouro Alcimar de Oliveira que ao me ver chegar ao auditório da Biblioteca Francisco Meirelles na tarde de quarta feira, foi logo cobrando:
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“Essa matéria que você colocou na sua página está toda errada”.
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Como estava com o jornal, abri na nossa página e mostrei ao cidadão (que ainda não tinha lido a matéria que nos foi enviada pelo colaborador Ariel Argob) e juntamente com o presidente do boi bumbá "Vencedor", comprovamos que a matéria era toda elogios ao trabalho desenvolvido pela diretoria da Quadrilha Rosa de Ouro.
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A única coisa que não consta na matéria é o nome do Alcimar que se diz além de coreografo, criador dos figurinos e cenários que serão utilizados pelos briancantes da Quadrilha no Flor do Maracujá.
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Aí quando o rapaz soube que o autor da matéria, era o Ariel Argobe abandonou, a oficina que o técnico do MinC Jorge Klésio estava ministrando e saiu dando "rabissaca", dizendo que ia até a residência do Ariel mostrar quem realmente era o autor dos figurinos que serão usados pelos brincantes da quadrilha.
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E foi mesmo!
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À noite, no ensaio do Corre Campo encontrei o Ariel que confirmou a ira do coreografo e prometeu divulgar uma nota, dizendo que realmente o figurinista e “criador” dos cenários da Quadrilha Rosa de Ouro é o Alcimar Oliveira e não o Elson filho do Ventania
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Na realidade, o Elson foi contratado pela diretoria da Quadrilha para confeccionar os figurinos criados pelo Alcimar.
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Tai a retificação e o pedido de desculpa do Ariel e é claro, desse amigo que escreve essa coluna, por não ter colocado o nome do artistas “criador” dos figurinos e alegorias da Rosa de Ouro na matéria.
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O que faltou ao Alcimar foi apenas humildade, não custava nada pedir que reparássemos o mal entendido, que faríamos sem problema algum, agora, ir à casa do articulista com o intuito de criar caso, não está correto.
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É assim que o Flávio Daniel gosta.
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Por falar nisso, hoje tem Fina Flor do Samba no Mercado Cultural.
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Ernesto Melo & Cia estarão apresentando o melhor do samba e da seresta a partir das 20h00 no Bar do Zizi.
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Bar do Zizi que amanhã 15, completa 48 anos servindo e aturando, os degustadores de cachaça (hoje já não serve mais a pinga), cerveja e outras bebidas etílicas.
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48 anos de Casa Amazonas ao Bar do Zizi o ponto de resistência.
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Alcimar Casal o Zizi, com sua mão no bolso cabeça erguida, com certeza vai estar hoje à noite, apreciando a turma do Fina Flor cantando.
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Hoje quem comanda o Bar é a dona Vera que conta com a assessoria culinária da Marcela (excelente quituteira).
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Hoje é apenas o ensaio, para a grande festa de aniversário que vai acontecer amanhã.
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Vamos nos preparar para festejar amanhã, não só os 48 anos de Bar do Zizi, mas, o 1º ano do Mercado Cultural.
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A Fundação Iaripuna programou uma série de shows que irão acontecer durante o dia todo no Mercado Cultural amanhã.
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A coordenadora é a professora Berenice Simão.
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Por falar em Mercado Cultural, dentro em breve a Almira Lopes inaugura o seu Café Regional.
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No Café da Almira entre outras atrações, vamos poder solicitar a famosa “Média”, café com leite e pão com manteiga (Pão Manual).
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A Almira diz que vai abrir no mês de junho.
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Vem aí cavalgada da Expovel
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As comitivas já estão se preparando.
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Agora o negócio é na base da pernada.
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Ano passado em virtude da falta de cumprimento do Regulamento.
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A comitiva Maria Fumaça teve que realizar um verdadeiro carnaval country na avenida Farquar nas proximidades da praça Aluizio Ferreira.
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Aquele carnaval country foi legal.
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Seria bom, que a comitiva da turma do Bloco Maria Fumaça fizesse de novo o carnaval country no dia da cavalgada da Expovel.
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Por falar em carnaval.
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O odontólogo Heitor Costa assumiu a superintendência da SETUR.
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Pelo menos, agora nosso futebol profissional vai ser visto. Nem que seja pelos turistas.
MICRO PROJETOS
Comunidade participa
de oficina em Vilhena
A ação do Ministério da Cultura visa promover a diversidade cultural da região Amazônica
O Ministério da Cultura em parceria com o governo do estado de Rondônia e a prefeitura de Vilhena, realiza a partir das 15h00 de hoje no auditório da prefeitura, em Vilhena, oficina que tem como objetivo orientar artistas, grupos artísticos e produtores culturais locais para a elaboração de projetos ao Edital, que investirá R$ 13,8 milhões na Amazônia Legal.
A ação do Ministério da Cultura (MinC) visa promover a diversidade cultural da região Amazônica por meio do financiamento não reembolsável de projetos culturais e socioculturais.
Na tarde do dia 12 a oficina foi ministrada pelo oficineiro do MinC Jorge Klesio no auditório da biblioteca Francisco Meirelles em Porto Velho, para um público que lotou parcialmente o ambiente e participou ativamente questionando, sobre alguns itens do Edital como o que diz que: “Funcionário público não pode participar como autor de projeto”. Alguns participantes chegaram a perguntar ao Jorge Klésio por qual motivo o Ministério da Cultura tratava os funcionários públicos como se fosse uma classe excluída. “Será que vocês acham que funcionário público só serve para escrever memorando?”.
Outro questionamento bastante discutido, foi quanto à limitação de idade para se participar do Edital. As iniciativas deverão ter como beneficiários jovens entre 17 e 29 anos residentes em regiões ou municípios da Amazônia Legal. “Sendo assim, a maioria dos que aqui estão não vão poder enviar projetos para apreciação”
Conforme a secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora executiva do Programa Mais Cultura, Silvana Meireles, o edital é a primeira ação direcionada da Pasta para apoiar projetos culturais da Amazônia Legal. “Trata-se de uma região de grande riqueza cultural, mas historicamente sem acesso a financiamentos para pequenas produções. Além disso, estamos incorporando o ‘custo amazônico’ nas ações do Ministério e contribuindo para promover a cidadania de milhares de jovens da região amazônica”, destaca.
O Edital de Microprojetos é uma parceria do Programa Mais Cultura com a Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC) a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), o Banco da Amazônia (Basa) e os governos estaduais da região amazônica.
Ontem 13, a oficina foi ministrada no auditório do Cred Cacoal.
Hoje dia 14, será a vez de Vilhena receber os técnicos Jorge Klesio do MinC e Cândrica Madalena Bebel da Secel – entre as 15h às 18h – Auditório da Prefeitura.
OPINIÃO
Mocambo sublevado
Por: Altair Santos (Tatá) (*)
Domingo, dia das mães. O que seria a continuação de um final de semana festivo e repleto de alegria, por conta da comemoração do dia das mães, no Mocambo, teve outro desdobramento. Logo cedo, um misto de tristeza, indignação e revolta tomou conta dos moradores daquele histórico bairro, ante a manchete de capa de um matutino local que estampava até pra cego ver: “Mocambo é rei das bocas-de-fumo.” Dentro, do jornal, na ampliação da matéria, mais contundência: Mocambo “ainda” é o rei das bocas-de-fumo. O desassossego foi geral, os ânimos se exaltaram, o café da manhã com as mamães esfriou na mesa e o churrasco do almoço sequer foi pro fogo. O bicho pegou! Atravessávamos o Bairro Mocambo, do Areal em direção ao centro e optamos pela Rua Capitão Esron de Menezes que termina na Almirante Barroso para, adiante, pela General Osório, dar acessao a 7 de setembro no coração da capital. Porém a nossa trajetória fora interrompida pelo frenético movimento de moradores do Bairro Mocambo que acorriam para a aconchegante Praça São José. A praça, hoje palco das manifestações e comemorações religiosas, sociais e culturais do Mocambo, era, naquele momento, o pátio da injúria, do protesto. Diretores e brincantes do Bloco Até Que a Noite Vire Dia, católicos, evangélicos, estudantes e líderes comunitários corriam de um lado para o outro, conversando entre si e avaliando o estrago social da notícia. Pobre Mocambo e seus moradores! Geograficamente talvez o menor, dentre os menores bairros de Porto Velho fora, após décadas de luta contra a discriminação, alvejado no peito sem que ninguém – antes dos dados divulgados – lhes procurasse pra conhecer a história de transformação ali existente. Não acreditamos em força repressiva que expõe em manchete de jornal, dados ou detalhes de operação em curso. O ato da investigação nos parece que deve se dá em sigilo para não comprometer o êxito pretendido. E se assim não o for que os textos a serem divulgados sejam zelosos e respeitosos com as pessoas de bem. Os moradores do mocambo são poucos. A bonita história de trabalho, de educação, cultura, esporte e amor à cidade, é esquecida por muitos noticiosos em detrimento dos desajustes sociais de um passado distante. O bairro é parte da cidade, logo, propenso a vivenciar as coisas boas e ruins que acontecem neste mundão de meu Deus, portanto, é desnecessário que o jornal lhe confira o pejorativo título de “rei da droga”. Se é fato que lá tem vendedor de drogas, estes informes devem resultar de conhecimento de campo investigativo. Então onde estão? Quem são? Em que rua? Já que sabem disso vão lá e os prendam. A comunidade do Mocambo não se desinteressa ou abre mão da defesa pública. Porém exige ser tratada como comunidade que precisa da sua integridade moral para seguir adiante, criando seus filhos, realizando suas ações, somando para o contexto histórico da cidade, interagindo com os poderes e outros segmentos, sem a pedra que lhe fora atirada contra o quengo. Há anos, no Mocambo, se ouve falar de comemorações festivas, sociais e culturais como dia das mães, dia dos pais, festa de são José (padroeiro do bairro), festa da padroeira do município, dia das crianças, natal, ano novo e carnaval. Lá também os segmentos organizados da comunidade, ou seja, o bloco, os religiosos e os jovens fazem ação solidária, se preocupam com o próximo em busca de vida digna e harmônica. Ei Mourão, Márcio, Ernesto, Maracanã, Sílvio e Bainha, Misteira e Mávilo, vamos fazer um Canta Mocambo! Vamos entoar o mais fervoroso refrão dali: “Amanhacer no Mocambo.”
(*) O autor é músico e cidadão portovelhense.
tatadeportovelho@gmail.com
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