Quarta-feira, 15 de agosto de 2007 - 06h00
Boemia enlutada - E palmas pra Rubens Parada
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Durante dias acompanhamos, de forma tensa e preocupada, a luta do nosso particular amigo - e amigo de todos - o cantor Rubens Parada. Como cabe aos bravos, ele lutou com todas as suas forças, contra o implacável câncer. O desfecho: foi-se o trovador do eixo mamoré-guaporé-madeira. Jaziu o menestrel da música romântica, o embaixador da música latino-americana, terminologias com as quais folclórica e carinhosamente o tratávamos. Há décadas o também exímio marceneiro (aliás, um baita artesão dos móveis), com muita entrega e profundidade, entoou do seu potente peito, a força cancioneira da música apaixonada que se faz ouvir a aqui e noutros longes. Como águas em abundância que aqui chegam, trazidas pelo degelo das cordilheiras, o Rubens, para cá se deixou navegar, pelas correntes da canção. Nas horas de comoção, é duro, arrancar do peito, palavras que expressem nossa gratidão e reconhecimento ao saudoso Rubens Parada que nos deixa a sua melhor lembrança e cola na folha do álbum artístico, lá de cima, mais uma figurinha rubricada (como assim, ainda guris, dizíamos em nossas coleções). O violão do imaginário faz um acorde e a voz da saudade passeia pelas calçadas e salões da cidade em shows americantas e noites latinas. Assim, num passeio memorial, podemos perpetuar nas mentes a sua sempre marcante presença. Pelos recantos e palcos onde exibiu o seu galardão de operário em território seresteiro ele, o Rubens, fiel ao seu nome complemento, fez Parada, soltou a voz. A grande orquestra celestial que já contava com os sambistas Sebastião Araújo (o Babá) e o Dadá (do cavaco), as cantoras Nega e Késia, terá, agora, o canto entrecortado pelo viés do mote romântico, ao som de um bolero que emana do legado de alegria e vontade cantar, tão evidentes no cantor que nos deixa. Os ventos que sopram canção, saudade, boemia, alegria de viver, varrerão folhas no cimentado do Bar do Bigode, nos salões do Ferroviário e do Mandacaru, na calçada do Pica-Pau Bar, como a folhear cantos de outonos cinzentos ou floridos temas primaveris, onde, a melancolia ou o amor maior, sempre se fizeram cantados de corpo e alma pelo tenor da canção romântica, aqui nestes rincões. Ei chubico, manda um bolero!
Por: Altair Santos (Tatá) - Homenagem do Grupo Anjos da Madrugada e da comunidade boemia e seresteira de Porto Velho.
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