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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 15/08


Boemia enlutada - E palmas pra Rubens Parada
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Durante dias acompanhamos, de forma tensa e preocupada, a luta do nosso particular amigo - e amigo de todos - o cantor Rubens Parada. Como cabe aos bravos, ele lutou com todas as suas forças, contra o implacável câncer. O desfecho: foi-se o trovador do eixo mamoré-guaporé-madeira. Jaziu o menestrel da música romântica, o embaixador da música latino-americana, terminologias com as quais folclórica e carinhosamente o tratávamos. Há décadas o também exímio marceneiro (aliás, um baita artesão dos móveis), com muita entrega e profundidade, entoou do seu potente peito, a força cancioneira da música apaixonada que se faz ouvir a aqui e noutros longes. Como águas em abundância que aqui chegam, trazidas pelo degelo das cordilheiras, o Rubens, para cá se deixou navegar, pelas correntes da canção. Nas horas de comoção, é duro, arrancar do peito, palavras que expressem nossa gratidão e reconhecimento ao saudoso Rubens Parada que nos deixa a sua melhor lembrança e cola na folha do álbum artístico, lá de cima, mais uma figurinha rubricada (como assim, ainda guris, dizíamos em nossas coleções). O violão do imaginário faz um acorde e a voz da saudade passeia pelas calçadas e salões da cidade em shows americantas e noites latinas. Assim, num passeio memorial, podemos perpetuar nas mentes a sua sempre marcante presença. Pelos recantos e palcos onde exibiu o seu galardão de operário em território seresteiro ele, o Rubens, fiel ao seu nome complemento, fez Parada, soltou a voz. A grande orquestra celestial que já contava com os sambistas Sebastião Araújo (o Babá) e o Dadá (do cavaco), as cantoras Nega e Késia, terá, agora, o canto entrecortado pelo viés do mote romântico, ao som de um bolero que emana do legado de alegria e vontade cantar, tão evidentes no cantor que nos deixa. Os ventos que sopram canção, saudade, boemia, alegria de viver, varrerão folhas no cimentado do Bar do Bigode, nos salões do Ferroviário e do Mandacaru, na calçada do Pica-Pau Bar, como a folhear cantos de outonos cinzentos ou floridos temas primaveris, onde, a melancolia ou o amor maior, sempre se fizeram cantados de corpo e alma pelo tenor da canção romântica, aqui nestes rincões. Ei chubico, manda um bolero!
Por: Altair Santos (Tatá) - Homenagem do Grupo Anjos da Madrugada e da comunidade boemia e seresteira de Porto Velho.


Morre Rubens Parada o embaixador  da música latino-americana
O mundo boêmio de Porto Velho foi surpreendido no inicio da tarde de ontem, com a notícia do falecimento do cantor Rubens Parada. Boliviano de nascimento Rubens Parada se considerava brasileiro de coração e mesmo assim jamais deixou de divulgar a cultura do seu país ou do continente latino-americano daí o título que lhe foi dado pelo jornalista Adaídes Santos o Dada de “Embaixador da música latino-americana”. Casado com a professora Eliete Rubens Parada há alguns anos promovia o show “Integração Brasil & Bolívia”, sempre na semana da pátria brasileira, nesses shows Parada reunia “cantantes’ bolivianos e brasileiros num total integração entre a cultura musical dos países vizinhos.
Todos os anos e apenas uma vez por ano, Rubens Parada produzia um espetáculo musical com repertório recheados de clássicos do cancioneiro latino-americano e onde quer que o show fosse realizado o ambiente ficava lotado de fãs do cantor.
Na última segunda feira os amigos foram visita-lo no Hospital de Base e feliz pela lembrança Rubens sentou-se no leito e cantou praticamente todo o seu repertório, os plantonistas do hospital ficaram preocupados e ao mesmo tempo admirados da performance do paciente, que insistia em cantar, aproveitando a presença do seu tecladista preferido Carlos Guery. “Ao ser solicitado para cantar mais alguns números ele já cansado respondeu, agora só vou cantar junto com Jesus”, conta sua esposa professora Eliete.
O corpo do Rubens Parada está sendo velado na funerária Dom Bosco de sai para o cemitério Jardim da Saudade na manhã de hoje. Outra pessoa ligada ao mundo cultural da nossa cidade que também partiu, foi a Rose.
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Rose era esposa e companheira do artesão Ismael
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O casal sempre estava nos eventos culturais fossem de cultura popular (folclore) ou outro qualquer seguimento cultural.
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Alegre, divertida, Rose sempre tinha um sorriso no rosto. sorriso sincero.
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Nossa amiga Rose faleceu na sexta feira e foi sepultada sábado no Cemitério dos Inocentes.
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A Missa de sétimo dia acontece amanhã quinta feira na igreja do Rosário no bairro Olaria.
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Como tristeza não pagam dívidas!
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Malhadinho vence pela 6ª vez Festival de Guajará-Mirim
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A apuração dos votos ocorreu na madruga de segunda-feira, em plena arena. Os itens avaliados pelos jurados Érica Lopes, José Paulino de Castro e Gê Victor deram a vitória ao boi Malhadinho.
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A disputa foi voto a voto, em sua apresentação na sexta-feira, o boi Malhadinho alcançou 687 pontos
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Sábado o boi Flor do Campo conseguiu 693 pontos e a diferença foi de 06 pontos para o boi bumbá Flor do Campo,
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Mas no domingo a avaliação do boi Malhadinho foi de 706 pontos e o Flor do Campo recebeu 698 pontos, ao total o Flor do campo conseguiu 1.391 votos e o boi Malhadinho foi pela 6ª vez campeão do Festival
Folclórico de Guajará-Mirim com 1.393 votos. (Minerva Soto)
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Apesar de muito atrasado já que o Festival terminou domingo e apuração na madrugada de segunda feira.
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Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br

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