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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 15/10/08



A Poesia musical de Colombo

José Maria Ortiz de Carvalho (*)
 
Você que nesse exato momento dá início a leitura deste texto, já deve ter ouvido falar do Colombo e também do Bar do Bigode, melhor dizendo, da Confraria do Bigode.

Não sei, porém, se você conhece em profundidade a poesia musical do Colombo, um ser de estatura mediana, mas, um gigante quando o assunto é música popular brasileira.

Mas, vamos por parte, porque muitas são as esquinas em Porto Velho. Algumas como se sabem melancólicas porque sem bares, outras vivas e cheias de poesias, devido abrigarem estes mágicos ambientes. Quem obviamente freqüenta o Bar do Bigode, reconhece e tem convicção do privilégio que desfruta. É que além da cerveja mais bem gelada da cidade, também ali você comunga da inconfundível e sempre educada companhia do Bigode, o que não é pouco.                     

Mas, o que é especial, é que você ainda pode ouvir uma boa música, sobretudo as sextas e aos sábados, sob a batuta do mano Colombo.

Colombo é um cara genial. Sabe tudo de música popular brasileira, mas jamais gostou ou gosta de demonstrar tal virtude. Nunca entendi porque os homens sábios são assim, embora disso desconfie: é que todos os sábios são pessoas simples, e as pessoas simples, a exemplo de Colombo, não gostam de sofisticar a vida. Para elas a existência já é uma grande dádiva, daí porque reverenciam a música, mesmo a despeito da existência de homens vazios e confusos, como o único meio que torna possível chegar-se ao coração dos amantes, sem provocar cicatrizes.

Colombo canta Chico, Caetano, Tom, Vinicius, Menescal, Noel, Gonzaguinha, Milton, canta Edu Lobo, João Bosco, Paulinho da Viola, Pablo Milanês, Raul Seixas, Antonio Maria, canta Dolores, Lupiscínio, Maysa, Vandré, canta a letra de todos os poetas que celebraram e celebram a vida, e o faz com tal jeito que você sente a solidão e a tristeza partindo lentamente, e através de cada acorde é como se a vida quisesse pulsar para além do corpo, transmudando nesse momento todos os sentimentos e todas as palavras que foram ditas... É um repertório para ébrio e a metidinho a intelectual nenhum botar defeito.

Por isso gostamos tanto desse nosso menino. Que toque então todos os sinos, acendam todas as luzes, que rufem todos os tambores saudando o nosso intérprete-violonista, porque hoje, dia 12 de outubro de 2008, ele está completando 48 anos. Tragam também todas as flores, abram todos os vinhos, sirvam todas as iguarias, peçam aos céus todas as benções e não economizem abraços a esse grande, bom e fiel companheiro.

Tem festa na Confraria do Bigode, e ali todas as homenagens no dia de hoje serão dedicadas a Francisco dos Santos Leal – o Colombo. Ele merece. Parabéns, mano querido. Saiba que você mora ao lado esquerdo do peito, e em nenhum momento pagará aluguel.

Aliás, não poderia nem pode. É que você, por ser amigo e bom seresteiro, sempre tocou para todos nós sem jamais ter cobrado um tostão... E se não for pedir muito, dá pra você cantar Canção da América?! Bigode, traz mais uma ! Tim! Tim! Feliz aniversário, Colombo!         

(*) o autor é advogado  



Como escrevemos na coluna de ontem, as escolas de samba, estão trabalhando a todo vapor em seus enredos para o carnaval de 2009.

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O Asfaltão vai trazer para abrilhantar a festa que vai escolher o samba enredo pra 2009.

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O canto Preto Jóia que é o atual puxador de samba da escola Imperatriz Leopoldinense do Rio de Janeiro.

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O empresário Beto Cezar responsável pela vinda do sambista carioca, já fechou o contrato inclusive já enviou a passagem.

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Preto Jóia vai comemorar seu aniversário de nascimento, em Porto Velho.

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Enquanto isso, os compositores que estarão concorrendo com seus sambas estão ensaiando a ste chaves.

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É um tal de ficar com medo que o concorrente copie seu samba, que a turma não abre os locais dos ensaios pra ninguém.

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O privilegiado é o Alkbal dono do Estúdio Verde o preferido por nove entre dez compositores de samba enredo para gravar seus sambas.

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O comentário na rua Bolívia, é que o samba composto pelas Pastoras do Asfaltão está muito bom.

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Dizem que dificilmente um outro samba vai superar o das pastoras.

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Acontece que o presidente Makumbinha também garante que o seu samba é o melhor.

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Já o Tavernard diz que este ano não vai Ter pra ninguém

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Ano passado foi minha estréia como compositor de samba enredo, por isso não disse nada quando classificaram meu samba em quarto lugar.

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Este ano o negócio vai ser diferente!

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Difícil mesmo vai ser derrubar o samba do trio Bainha, Oscar e Zé Baixinho.

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Enquanto isso,

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O presidente da escola de samba Império do Samba nosso amigo Waldomiro Mirim

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Está muito satisfeito com a opção do Ernesto Melo pelo samba do Ednaldo Lustosa.

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As Quatro Estações do Ano.

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Pra quem não sabe o Ednaldo que estamos falando.

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É ele mesmo, o ex secretário de educação e atual adjunto da secretaria de administração.

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Este samba foi cantado na avenida no carnaval de 1983 pela escola de samba "Unidos da Nova Porto Velho".

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Uma escola de samba fundado pelo Bainha e Silvio Santos atendendo a pedido do governador Jorge Teixeira.

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Ednaldo a época havia chegado a Porto Velho vindo de Brasília onde no carnaval de 1980 teve o seu samba "Ouro Negro" cantado pelos integrantes da escola de samba do Distrito Federal "Unidos do Cruzeiro".

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Ernesto Melo convidado pelo Mirim para ser o diretor de carnaval da escola do Areal, resolveu aproveitar o samba "As quatro Estações" fazendo uma reeleitura do enredo.

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Mirim, está apostando todas as fichas nesse enredo e até está acreditando que sua escola vai realmente disputar o título com as grandes do grupo especial.

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Por falar em releitura, a escola Acadêmicos do São João Batista após ser impedida pelo autor do samba "Ceará de Iracema" de colocar o enredo na avenida.

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Correu atrás do Carlinhos Maracanã e este sugeriu um tema sobre a Música Popular Brasileira.

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A sinopse está nesta página.

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Você que é metido a compositor, pode muito bem fazer uma samba e mostrar a diretoria da azul e branco do Tucumanzal quem sabe seu samba não vai para a avenida!

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Já a escola de samba Unidos da Rádio Farol

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Encomendou seu samba ao compositor Orlando do Estácio.

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A Rádio farol vai mostrar na avenida a história dos seus 20 anos de carnaval

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Por falar em carnaval.

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Quem está tendo um trabalhão para fechar a prestação de contas do carnaval.

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É o professor Severino Castro.

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O cara é fera em prestação de contas!

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Pra não ficar só em carnaval!

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A artista plástica Goreth Lira foi vítima de discriminação por parte do gerente de um conceituado hotel de Porto Velho.

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A artista que promoveu exposição em prol do Núcleo Apoio a Criança com Câncer na OAB.

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Após conversa com o gerente do referido hotel, levou seus quadros para serem expostos no hall do dito hotel.

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Após algumas horas recebeu telefonema do cidadão solicitando que ela fosse buscar suas telas já que não estavam de acordo com o estilo do hotel.

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A maranhense entrou na justiça com uma ação de danos morais!




Carnaval

Música Popular Brasileira
é tema de enredo
 

GRES Acadêmicos do São João Batista apresenta tema para o carnaval 2009

A escola de samba Acadêmicos do São João Batista apresenta a sinopse do tema que será apresentado em seus desfiles no carnaval de 2009. “Musica Brasileira, Patrimônio Cultural a Defender”, pesquisa do agitador cultural João Carlos Alves o Carlinhos Maracanã. O pesquisador não soube informar a nossa reportagem se a direção da  escola vai promover concurso entre os compositores locais para escolher o samba enredo que será cantado na avenida por seus brincantes. “Mesmo assim aproveito a oportunidade para colocar a disposição dos interessados a sinopse do tema”, informa Carlinhos Maracanã.

Por mais lastimável que seja o povo brasileiro não tem muita idéia de que seu país seja freqüentemente engrandecido no estrangeiro por alguns compatriotas de cuja existência ele mal se dá conta.

É o que ocorre, por exemplo, com as realizações da cultura nacional no campo da arte musical não popular que, imprópria e inadequadamente, ora é chamada de música clássica, ora música erudita.

Erudita, clássica, eis duas classificações tão enganosas quanto equivocadas, posto que não há erudição nem classicismo na obra de nossos compositores não populares.

O povo brasileiro sempre foi musical. Os seus elementos formadores o foram em grande escala. Desde o século XVI, vêm os missionários explorando o pendor do índio pela música, chegando mesmo a desprezar o cantochão e a sobrepor textos cristãos ás melodias indígenas.

A ópera popular, Villa Lobos consolidou a música nacionalista no Brasil, despertou o entusiasmo de sua geração para o opulento folclore pátrio, tacou, com linhas vigorosas, a brasilidade sonora. Músicos de valor eram forçados a esconder as obras típicas sob denominação alienígenas, Villa Lobos foi vaiado pelo público e pela crítica de sua época.

Produto do romantismo e um de seus aspectos mais representativos, o nacionalismo musical é, ainda hoje, um dos movimentos intelectuais mais importantes da arte dos sons, escrever música pura, abstrata, deve ser anelo supremo do artista.

Não fosse a Semana de Arte Moderna realizada em São Paulo em fevereiro de 1922, o brasileiro continuaria ignorando a sua musicalidade.

Lembrando daquele que se pode chamar, de primeiro compositor brasileiro, sem exagero, Padre José Maurício Nunes Garcia, que durante três anos, de 1808 a 1811, dirigiu todas as atividades musicais da Corte portuguesa no Rio de Janeiro.

Grandes nomes estão esquecidos no mundo musical brasileiro como: Brasílio Itiberê, Jaime Ovale, Souza Lima, Osvaldo Cabral, César Guerra Peixe, Osvaldo Lacerda, Ernesto Nazaré, e por aí vai...

A música encanta, no caso do Chorinho, Música genuinamente brasileira, passando pelos rítimos nordestinos, o forró, o Xote, o Baião, no Sul o Vanerão, no Centro-Oeste o Sertanejo e a música Pantaneira, no norte a Toada.

De Villa Lobos, a Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha, de Jackson do pandeiro, a Gonzagão e Teixeirinha, de Sergio Reis e Almir Sater, a Donga pelo telefone e Cartola, falando das rosas, de Monarco a Paulinho da Viola, passando com Um Rio em Nossas Vidas, de Arlindo Junior e Davi Assayag, é a nossa música presente em todos os momentos de nossa história e de nossa cultura.

Constituindo em seu conjunto, ao longo de séculos a mais rica e expressiva manifestação musical, o Samba de Enredo, com suas Histórias e Tradições, Lendas e Paixões, de Babá e Silvio Santos, de Ernesto e Bainha.

A música brasileira reconhecida em quase todos os países do mundo deve ser fonte de orgulho para nós brasileiros, e é através dela que somos reconhecidos e respeitados nos grades salões, teatros, praças e avenidas e é nessa nossa passarela, que a Escola de Samba São João Batista, vem mostrar a verdadeira musica mundial, “A Música Brasileira, Patrimônio Cultural A Defender!”

Fonte: História da Música no Brasil.
Editora: Civilização Brasileira 1994.
Musicólogo: Vasco Mariz.

Fonte: Sílvio Santos/Gentedeopinião

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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