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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 16/01/08


Fesec apresenta CD com
sambas-enredos 2008


Os sambas-enredos das escolas de samba de Porto Velho são de ótima qualidade

A Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas – Fesec, entregou durante reunião ordinária, acontecida na noite da última segunda-feira, aos representantes das escolas de samba, o CD com os sambas-enredos de todas as agremiações que estarão se apresentando nos desfiles, coordenados pela Federação nos dias 3 e 4 de fevereiro na avenida dos Migrantes antiga Costa e Silva. O disco foi gravado no Estúdio Verde sob a coordenação do maestro Alkbal Sodré e direção do presidente da Fesec. As fotos da capa são do Roni Carvalho. 

Sete sambas-enredos fazem parte do CD 2008 da Fesec. “Juntos em sonho e Magia o Armário Grande e a Bahia” da escola de samba Acadêmicos do Armário Grande de autoria do Carlinhos Maracanã interpretado pelo Jair Monteiro; “Contos Que o Povo Conta Que Até Parecem Verdade”, da escola de samba Acadêmicos do São João Batista de autoria do Beto Cezar, Cristóvão Nascimento e Arlindo Júnior, interpretado pelo Banana Split; “O Folclore na Visão de Antônio Castro Alves” composição e interpretação de Ernesto Melo; “Fé, Misticismo, Samba e Boemia, Asfaltão Canta Santa Barbara” escola de samba Asfaltão de autoria de Bainha, Oscar e Zé Baixinho com a interpretação de Marcelo Luna; Burrochaga Folião nº 1 – Samba, Frevo e Folia” da escola Unidos da Rádio Farol, composição de Orlando do Estácio, interpretado pelo Alex; “Domingo, Delírio Imperial” da escola Império do Samba de autoria de Ernesto Melo interpretado por Júnior e A História do Carnaval de Porto Velho” da escola Gaviões do Guaporé de autoria de Valdir Machado interpretado pelo Louro do Celebridade. 

O CD é uma cortesia da Federação para as escolas de samba. “Nosso objetivo é dar suporte às nossas escolas de samba, daí patrocinarmos a gravação do CD. Entregamos para cada agremiação gratuitamente, uma determinada quantidade de CDs que podem, inclusive, ser vendidos pelas escolas de samba sem problema algum”, informa o presidente da Fesec. 

O Assessor de comunicação da Fesec, Carlinhos Maracanã, está promovendo a divulgação do trabalho em CD das escolas de samba em todos os órgãos de imprensa de Porto Velho principalmente nas rádios. “A intenção é ouvir os sambas-enredos das nossas escolas de samba serem executados o maior de número possível pelas emissoras de rádio de nossa cidade”, disse o presidente. 

Os interessados em receber o CD com os sambas-enredos 2008 das escolas de samba de Porto Velho devem ligar para 9972-6624. 


De acordo com demonstração apresentada pela PM, durante reunião com  dirigentes carnavalescos na manhã de ontem.

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Qualquer entidade carnavalesca que trabalhe com a venda de fantasia ou abadá.

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Para desfilar vai ter que desembolsar uma grana preta.

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Tudo para atender o decreto n º 13.155 de 18 de setembro de 2007.

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Que Regulamenta a Lei Complementar nº 365 de 06 de fevereiro de 2007,  que dispõe sobre a criação do Fundo Especial de Modernização e  Reaparelhamento da Polícia Militar do Estado de Rondônia – Fumrespon e  instituição das taxas de exercício do poder de polícia e as taxas de  utilização de serviços prestados pela Polícia Militar.

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O cálculo é feito da seguinte maneira: policial/militar X hora trabalhada.

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Cada hora custa R$ 7,22 por policial.

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Vamos imaginar que um bloco carnavalesco comece a concentração por  volta das 15h e desfile entre as 18h e as 21h.

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Teremos ao todo 6 horas de atividade.

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Levando-se em consideração que o Comando escale para fazer a segurança  dessa entidade, 20 homens. Vamos Ter:

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20 policiais X 7,22 X 6 horas = 866,40

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Já penou a Banda do Vai Quem Quer que exige o trabalho de mais de 100 policiais?

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Manelão vai ter que recolher aos cofres do Fumrespon mais de R$ 5 mil.

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Ainda bem que as escolas de samba não têm que recolher essa taxa.

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Não recolhem porque são realmente as únicas entidades carnavalescas sem fins lucrativos.

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Agora, os blocos chamados de trio elétrico estão lascados.

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Pagam taxa para a Secretaria de Meio Ambiente.

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Taxa do ISQN.

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Taxa da Semtran e da Emdur.

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Segurança, Trio Elétrico (alguns).

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Taxa do "mijo".

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ICMS da comercialização do abadá.

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É taxa que não acaba mais.

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Daí o presidente do bloco Pirarucu do Madeira sair-se com essa:

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"É melhor não colocarmos nossos blocos na rua. É tanta burocracia que torna-se praticamente impossível se brincar carnaval sossegado nesta terra".

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Foi aí que o amigo Roque saiu-se com essa outra:

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"Porto Velho é terra que todo mundo manda e ninguém obedece".

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Como toda lei deixa brecha para os Rábulas...

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Essa do Fumrespom não poderia ser diferente.

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O dirigente de bloco que se achar prejudicado pode desfilar sem pagar a taxa desde que esteja de posse de um Mandado de Segurança.

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Um bloco de trio elétrico para se apresentar pelas ruas de Porto Velho deve desembolsar por baixo, no mínimo R$ 10 mil.

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Contando com o cachê dos músicos e seguranças mais as taxas obrigatórias.

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No caso da Banda do Vai Quem Quer e do Galo da Meia-Noite...

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Os dois maiores blocos de nossa cidade.

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As despesas chegam a mais de R$ 30 mil.

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Aí incluímos a confecção dos abadás.

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Já pensou!

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Se o bloco não vender pelo menos três mil abadás com certeza terá prejuízo.

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Ainda tem a taxa do Ecad e da Ordem dos Músicos.

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Outra porrada da qual ninguém escapa.

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Salve o Pirarucu do Madeira que não tem fins lucrativos e por isso não vai recolher a taxa da PM.

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Mesmo assim ainda tem alguns que em vez de trabalharem em prol do engrandecimento do nosso carnaval, fazem de tudo para atrapalhar, fomentando picuinhas entre as agremiações carnavalescas. Fumrespom neles! 



Polícia Militar explica Funrespom

A Polícia Militar convidou todos os presidentes, diretores, representantes de blocos, banda, associações carnavalescas, Ministério Público, Secretaria Municipal de Transito, Corpo de Bombeiros e entidades envolvidas com a realização do Carnaval em 2008, para explicar o Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento da Polícia Militar do Estado de Rondônia - Fumrespom, que institui as taxas de exercício do poder de polícia e as taxas de utilização de serviços prestados A reunião aconteceu na manhã desta terça-feira, no auditório coronel PM José Salustiano de Melo, no Quartel do Comando-Geral em Porto Velho. Coube ao tenente-coronel PM Adilson os esclarecimentos sobre a cobrança da taxas. 

O Fumrespom foi criado com a finalidade de prover a Polícia Militar de recursos financeiros, para fazer face às despesas de modernização, reaparelhamento e manutenção da Corporação. De acordo com o tenente-coronel PM Adilson, são considerados Serviços Preventivos Operacionais de Segurança Pública, sujeitos ao recolhimento de taxas, as prevenções nos locais ou eventos abaixo discriminados, quando de interesse particular, que tenham fins lucrativos e necessitem do exercício do poder de polícia de competência da Polícia Militar: 

Estádio ou campo de futebol; parque de exposições ou diversões; clube; circo; colégio; autódromo; quadra esportiva; balneário; espaços públicos reservados a realização de eventos particulares; show artístico; feiras; rodeios; futebol amador ou profissional; carnaval fora de época; bandas e blocos carnavalescos; e outros locais ou eventos similares, a critério do Comandante-Geral da Polícia Militar. A pessoa responsável por evento com fins lucrativos deverá, obrigatoriamente, encaminhar à Polícia Militar requerimento conforme modelo constante do anexo II do Decreto, requerendo o Serviço Preventivo Operacional de Segurança Pública e respectiva autorização, com certa antecedência. 

“Estamos todos, imbuídos em um só propósito, a segurança de cada ser participante dos eventos”, disse o coronel PM Faller, coordenador Regional de Policiamento I. Outros assuntos envolvendo a realização do Carnaval foram discutidos, como por exemplo a participação de "penetras" durante a passagem dos Blocos e especialmente da Banda. "Todos os artifícios utilizados nós vamos interferir", explicou o coronel Faller. 

Presentes
Assinaram a lista de presença a promotora de Justiça substituta Tâmera Padoin Marques; Julio Cezar Yriarte Soliz, da Fundação Cultural de Porto Velho; Cláudio Carvalho, secretário da Semtran,;Luiz Cavalcante, Bloco Galo da Meia-Noite; Mário Sérgio Almeida Lemos, do Bloco Rio Caiari; Augusto César Passos Cruz, do Bloco Canto da Coruja; Ernande Sergismundo, Bloco Pirarucu do Madeira; Carlos Marcial Pontes do Bloco do Alho; Bloco Us di Fora, Antônio das Chagas; João Carlos (Maracanã), Manoel Mendonça da Banda do Vai Quem Quer, Silvio Santos presidente da Fesec; Enéas Ferreira Lisboa, Banda Migrantes; Gean Farias do Bloco Jamaica; Edson Vieira Souza, Bloco Calixto & Cia; Gilca Rodrigues Machado, Bloco Sintero; Márcio Gomes do Bloco Até que a Noite se Torne Dia; Raimundo Eledir Pereira, do Bloco do Pinto; Silvestre Antônio Gomes, do Bloco Accunerra; Andréa Prestes de Menezes, chefe da Divisão de Urgência e Emergência, Semusa; Márcia Maria Pinheiro Andrade, Supervisora do Samu; Comissão de Eventos de Grande Porte da Prefeitura de Porto Velho, Atayde dos Santos, Flávia Janina Cruz, da SEMUSA, Castro da Semtran.
E ainda o coronel PM Faller, coordenador Regional de Policiamento I, coronel BM Caetano, do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel PM Adilson, coordenador Regional de Policiamento I, adjunto, comandante do 1 BPM, major PM Vicente, comandante da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito, major PM Aldrin Neil Gozaga, subcomandante do 5 BPM major PM Martinez, major J. Oliveira, major PM torres, capitão Frederico, tenente Carvalho e demais oficiais e praças que estão envolvidos com a segurança durante o evento.

Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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