Quarta-feira, 16 de março de 2011 - 05h51
SAMBA
Fina Flor ensaia no Mercado
O Grupo tem como objetivo contar a história de Porto Velho através das canções do Ernesto
O grupo “A Fina Flor do Samba”, coordenado pelo compositor e músico Ernesto Melo, se reúne na noite de hoje, a partir das 20h00, no Mercado Cultural em Porto Velho, com o objetivo de ensaiar o repertório que será apresentado sexta feira dia 18. A Fina Flor do Samba tem como objetivo, mostrar aos moradores antigos e os que chegam a todo o momento a Porto Velho a história da cidade estado, através de composições musicais de autores aqui radicados ou nascidos, como é o caso do próprio Ernesto, Silvio Santos, Oscar e Bainha. “Nós rondonienses de Porto Velho não estamos aqui para contestar aos que para cá vieram de outras terras, muito pelo contrário, os recebemos de braços abertos e até procuramos orienta-los sobre a nossa cultura através da música”, lembra Ernesto Melo.
A Fina Flor do Samba tem como base os músicos Enio Melo (violão), Karatê (rebolo), Beto Ramos (reco reco). Sergio Ramos (ganzá), Áureo (surdo) todos sob o comando do Ernesto Melo. Ernesto é considerado o poeta da cidade em virtude das letras de suas canções versarem sobre os monumentos históricos de Porto Velho, como o próprio Mercado Cultural, o prédio do Porto Velho Hotel hoje Unir Centro e tantos outros. “Para nós habitantes mais antigos de Porto Velho serve como recordação, para ao que aqui chegam como aula de história”, disse Lucio Albuquerque.
Ernesto aproveita a oportunidade para lembrar aos colegas cantores e compositores interessados em participar da Fina Flor do Samba da próxima sexta feira, que compareçam ao ensaio de hoje no Mercado Cultural. “Só se apresenta na sexta quem ensaia”, finaliza o “velho” poeta da cidade.
Estamos precisando que mais pessoas se preocupem com a nossa história, com os nosso monumentos históricos e com nossa cultura.
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Os governos, municipal e estadual deveriam exigir das pessoas escolhidas para atuarem como secretários, que pelo menos conhecessem um pouquinho da história de Rondônia e se secretário do município de Porto Velho, saber sobre a história da cidade e município.
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Ouvinte assíduo que sou a Rádio Caiari, ouvi nossa colega Cristiane Lopes no programa, a “Bronca é Sua a Ajuda é Nossa’, durante matéria sobre o desmoronamento ou desabamento de parte da rua que liga o bairro Triângulo ao centro da cidade.
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Dizer que ouviu do engenheiro da secretaria de Obras da Prefeitura Municipal que o desmoronamento foi provocado, porque o bueiro ali existente e que foi levado pela enxurrada, era do tempo da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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O cara que todo mês recebe uma bolada para cuidar da nossa cidade, não sabe nada, nem de engenharia quanto mais de história.
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Pois, não é a primeira vez que aquele treco da linha férrea é prejudicado pelo desmoronamento provocado por enxurradas.
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Naquelas proximidades existiu a Serraria Tiradentes que também era conhecida como Serraria do Território.
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E nossa turma de crianças e adolescente aproveitava as toras de madeira ali amarradas, para fazer de trampolim em nossas aventuras banhísticas à beira do rio Madeira.
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Aquele trecho era conhecido como “Bueira”, pois ali desaguavam os igarapés, da Ponte (burrinho), Igarapé Grande e do Igarapé da Santa Barbara.
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Da ponte porque a época não existia nenhuma casa pelo lado esquerdo de quem vai do centro para o bairro e então pulávamos n’água daquela “ponte” que na realidade, era apenas um aterro (bueiro) por onde passava e passa os trilhos da Madeira Mamoré.
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Quando o 5º BEC chegou e derrubou o Alto do Bode e acabou com a Baixa da União, aconteceu o primeiro (que me lembro) desmoronamento daquele trecho que ficou por vários dias sem dar passagem ao trem e aos pedestres.
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O poeta da cidade Ernesto Melo registra esse momento no verso de uma de suas canções que exalta o Triângulo ao dizer: “Hoje tem até desmoronamento, tem gente tirando, proveito de lá...”
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Aí vem o engenheiro da prefeitura e diz que o material do bueiro que desabou há alguns dias, era do tempo da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Vamos pesquisar mais senhor engenheiro.
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De qualquer maneira, a prefeitura de Porto Velho já deveria ter providenciado a recuperação daquele trecho.
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Existem mecanismo que garantem a colocação de uma passarela para os pedestres transitarem naquele pedaço e deixaram de pagar R$ 2 por uma travessia de canoa num trecho de menos de 50 metros.
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Não venham pra cá alegar que no período de chuva, é impossível fazer o reparo.
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Chuva não atrapalha nada. O que falta é mais respeito para com o nosso patrimônio histórico.
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Por falar em poesia:
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Dia 14, quatro gatos pingado festejaram o dia da poesia no Mercado Cultural.
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Ou falta mais ação na Secel, ou falta uma Associação de Poetas em Porto Velho. Saudades do Flávio Carneiro.
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O secretário da Secel não me deixa mentir ao comentar:
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“Não houve um planejamento para esse encontro Tudo aconteceu de forma natural. Nos reunimos para lembrar poetas e poesias que de alguma forma marcaram nossas vidas”. O secretário informou ainda que esse momento foi muito proveitoso e que no ano que vem algo maior será preparado para a data.
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Assim esperamos. Será que vai dar tempo?
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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