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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 16/04/09


 

É chuva que não acaba mais.

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E enquanto o “pé” d’água cai

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A cidade alaga!

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Isso não quer dizer que estamos concordando com a Eliana Brum

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Até porque não sei qual a cidade que ela (Eliana) mora.

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Porque se for São Paulo não tem porque ficar reclamando.

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Afinal de contas, não existe cidade mais poluída, seja de oxido de
carbono ou de fezes boiando pelo rio Tietê.

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Se for o Rio de Janeiro aí é que a fedentina é maior sem falar nas
alagações e sem contar com a guerra entre traficantes e polícia.

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Aliás, a respeito da emenda, que saiu pior que o soneto, da Brum, a
jornalista que nunca esteve aqui.

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Em artigo publicado em alguns sites, a jornalista e agora empresária
do ramo de confecções e mulher do dono do bloco Pirarucu do Madeira,
Luciano Oliveira, em determinado trecho escreve o seguinte:


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“... O que tornou essa matéria interessante foi o debate surgido por
conta da conduta desrespeitosa da jornalista com a cidade e seus
moradores. Além disso, em todo o restante do texto nada é novidade.
Porto Velho é tudo aquilo de carência que a jornalista apontou. E daí?
Desde quando não ter árvores nas ruas, ter hospitais e cadeias
superlotados, ter ruas tomadas por buracos e mercado inflacionado por
grandes obras é novidade nesse país?”



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Fecha aspas e baixa o pano, que agora o pau vai quebrar.



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Segundo dizem as “matildes” da “Broom’ba” não é de brincadeira.



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Ela vive numa “época”, que não é preciso ouvir ninguém para escrever
suas “coisas”.


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O negócio é meter o dedo no teclado e digitar o quem vem na cabeça.

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Ainda mais se estiver escrevendo em qualquer apartamento localizado em
qualquer ponto da cidade do Rio de Janeiro, ou mesmo, nas proximidades
da favela de Heliópolis em São Paulo.


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Aí é que o negócio pega, porque o escritor nessas condições, ao tempo
que escreve, tem que ficar se baixando, para escapar das balas
perdidas.

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Daí muitas vezes nem sabem o que estão escrevendo e para quem estão escrevendo.



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Até que a jovem não é de se desprezar.



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Se ela um dia vier aqui, temos que levá-la para conhecer os galpões
abandonados da Madeira Mamoré.



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Que é para ele sentir, como é que se preserva o patrimônio histórico
em Rondônia.



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Tem que vir aqui no tempo da seca do Madeira, que é para ver como é
que se desce e sobe o barranco, no rumo da praia do “arroto”.



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Coitada (ó coitada) da jovem jornalista!



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Jamais pensou que realmente estava escrevendo uma matéria digna de
ganhar mais um prêmio.



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Segundo currículo publicado ela é chegada a ganhar prêmios jornalísticos.



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Será que os julgadores desses concursos, realmente lêem as matérias?


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E assim escreve-se mais um capítulo, sobre a história da jornalista
que em determinada época, pensou que nossa cidade existia e na sua
imaginação não encontrou nada e por isso, não produziu nada digno de
leitura.


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Pelas barrancas do Madeira corre o seguinte ditado:



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“Quem não sabe o que diz, ‘MIOCALÁ”.



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Vamos partir para outra!



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Vem aí o teatro Banzeiro



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A classe artística e os apreciadores da cultura já podem comemorar a
conquista de um espaço para apresentações em Porto Velho. O Teatro
Municipal Banzeiros, localizado junto ao Centro de Formação dos
Profissionais da Educação, na Rua José do Patrocínio, entre a Avenida
Rogério Weber, Euclides da Cunha e Renato Medeiros, no Centro
Histórico da capital, inaugura neste sábado, 18.



*******
A solenidade de inauguração está marcada para as 20 horas, com a
presença do prefeito Roberto Sobrinho e demais autoridades. Em
seguida, abrindo a semana de inauguração, que se estende até domingo
dia 26, se apresentam o Coro Experimental da Escola Municipal de
Música Jorge Andrade, os alunos do Projeto Pirueta (Balé) da escola
municipal Maria Isaura, o grupo teatral Raízes do Porto, com o
espetáculo teatral adulto “Eu, vocês e eles”, encerrando a noite com o
show musical “Bado e Bando no Banzeiros”.



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Com capacidade para 227 pessoas, sendo 222 poltronas e cinco lugares
para cadeirantes, o Teatro Municipal Banzeiros integra o Centro de
Formação dos Profissionais da Educação, inaugurado no mês de setembro
passado.



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Amanhã publicamos matéria completa sobre a inauguração do Teatro
Municipal “Banzeiro”.



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Inclusive com os horários de toda a programação cultural que só
termina no dia 26.


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Se a chuva deixar, vou aos ensaios dos grupos de quadrilha junina que
estão a todo vapor pelos quatro cantos da cidade. 




Teatro de rua

Chicão Santos vai ao
encontro nacional da RBTR


O Grupo de teatro Oimaginário é especialista em teatro de rua em Rondônia

O Ator Chicão Santos criador do Grupo Oimaginário de Porto Velho/RO, embarca neste domingo (20), para a Cidade do Rio de Janeiro onde participa na Aldeia de Arcozelo (Paty de Alferes) do “V Encontro Nacional da Rede Brasileira de Teatro de Rua”.


A Rede Brasileira de Teatro de Rua criada em março de 2007, em Salvador/BA, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo.


O intercambio da Rede Brasileira de Teatro de Rua ocorre de forma virtual, entretanto toda e qualquer deliberação é feita nos encontros presenciais, sendo que seus membros farão, ao menos, dois encontros anuais. Os coletivos devem se organizar para enviarem articuladores para os encontros presenciais.


O papel de cada integrante é ampliar a rede através da criação de movimentos regionais de teatro de rua, bem como da manutenção dos já existentes.


A missão da Rede Brasileira de Teatro de Rua é lutar por políticas publicas de cultura com investimento direto do estado em todas as instancias: municípios, estados e união. Para promover a produção, difusão, formação, registro, circulação e manutenção de grupos de teatro de rua e de seus fazedores para garantir o acesso aos bens culturais a todos os cidadãos brasileiros, construindo assim um país mais justo.


Os articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua dos estados AC, AM, CE, BA, ES, GO, MA, MG, PA, PE, PR, RJ, RR, RN, RO, RS, SC e SP reunidos nos dias 14, 15 e 16 de novembro de 2008, em São Paulo, no 4º encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua, vem através deste documento afirmar ações e propostas, exigindo assim:


A representação do teatro de Rua no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC);


A representação do teatro de Rua no Colegiado Setorial;
A aprovação e regulamentação imediata da PEC 150/03, que vincula para a cultura, o mínimo de 2% no orçamento da união, 1,5% no orçamento dos estados e distrito federal e 1% no orçamento dos municípios;


O direito de indicação de representantes de teatro de rua nas comissões dos editais públicos;


- A extinção da Lei Rouanet e de qualquer mecanismo de financiamento que utilize a renuncia fiscal, por compreendermos que a utilização da verba pública deve se dá através do financiamento direto do estado, por meio de programas e editais em forma de prêmios elaborados pelos segmentos organizados da sociedade;


- A criação de um programa especifico que contemple: produção, circulação, formação, registro, documentação, manutenção e pesquisa para o teatro de rua;


- A criação imediata de um edital para a circulação de espetáculos de teatro de rua, constituindo-se assim, circuito nacional de teatro de rua;


- Que os espaços públicos, ruas, praças e parques sejam considerados equipamentos culturais e assim contemplados na elaboração de editais de políticas públicas e no Plano Nacional de Cultura;


- A extinção de toda e qualquer cobrança de taxas, bem como a desburocratização para as apresentações de teatro de rua garantindo assim o direito de ir e vir e a livre expressão artística conforme nos garante a constituição federal brasileira no artigo 5º;

- A criação de um programa nacional de ocupação de imóveis públicos ociosos, para sediar o trabalho e a pesquisa dos grupos de teatro.


- O teatro de rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos.



A origem da Aldeia

A origem da Aldeia de Arcozelo remonta ao apogeu do ciclo do café. Era a antiga Fazenda da Freguesia, uma das propriedades do Capitão-Mor Manoel Francisco Xavier, que durante muitos anos foi dos grandes produtores de Paty do Alferes e palco da mais importante fuga de escravos da região, liderada por Manoel Congo.


Pelas mãos do Embaixador Paschoal Carlos Magno, transformou-se na Aldeia de Arcozelo, um complexo cultural com o objetivo de ser um centro permanente de realizações artísticas.


Através do sonho de Paschoal, um dos nomes de maior relevância na trajetória do teatro brasileiro, foram construídos o Anfiteatro Itália Fausta, o Teatro Renato Vianna, salas de exposições e oficinas, a Biblioteca, além de uma área reservada para hospedagem e alimentação dos participantes de eventos lá realizados, tais como o Festival de Teatro Amador do Estado do Rio de Janeiro e o Encontro de Corais das Escolas Estaduais do Rio de Janeiro.


Numa justa homenagem aos tantos escravos que ali viveram, Paschoal Carlos Magno construiu uma pequena capela onde ainda podem ser vistas imagens de santos negros hoje reverenciados como a Escrava Anastácia e instrumentos para castigos usados à época.


Hoje a Aldeia de Arcozelo é administrada pela Funarte – Fundação Nacional de Artes 

Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br 
zekatracasantos@gmail.com 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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