Zekatraca - Lenha na Fogueira 16/05/08

 

Flor do Maracujá no final de junho

O maior evento folclórico de Rondônia, o arraial Flor do Maracujá, este ano será montado entre os dias 27 de junho e 6 de julho no espaço conhecido como Flor do Maracujá no quadrilátero formado pelas ruas Farquar, Presidente Dutra, Calama e José Camacho no bairro Pedrinhas em Porto Velho. De acordo com o gerente de Cultura da Secel, Luiz Gouveia. A mudança para o final do mês de junho e início do mês de julho é em função do pagamento dos funcionários públicos. “De que adianta realizarmos o Arraial antes do final do mês se os seus freqüentadores não terem como degustar um prato de comida típica”, explica Luizão. A mudança também agradou os dirigentes de grupos folclóricos já que vão contar com mais alguns dias para aprimorarem suas apresentações na XXVII Mostra de Quadrilha e Bois-bumbás do Arraial Flor do Maracujá. 

A festa, como acontece todos os anos, será aberta, com a apresentação da Quadrilha da 3ª Idade do Sesc e logo depois o governador ou seu representante fazem a abertura oficial do evento que é considerado um dos maiores de toda a Região Norte no gênero.
No dia 5 de julho, um sábado, se apresentam os grupos campeões do Flor do Maracujá passado, Quadrilha Rosa de Ouro e Boi-bumbá Nação Corre Campo, além dos grupos mirins. 

As eliminatórias entre os Grupos de Quadrilhas, coordenadas pela Federon, acontecem entre os dias 28 e 31 de maio no Arraial Flor de Cacto. 

---

  

Rondônia fica fora da programação nacional alusiva à 6ª Semana de Museus.

******
A 6ª Semana de Museus está em andamento desde o dia 12 e vai até o dia 18 deste mês em todas as capitais de Estados brasileiros e mais uma porrada de cidades.

******
Para não ir muito longe, vamos apenas citar algumas cidades da região Norte que fazem parte da programação do Departamento de Museus e Centros Culturais – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

******
No estado do Acre acontece programação na cidade de Porto Acre – Museu de Porto Acre – Sala de Memória.

*****
Em Rio Branco – AC, Casa dos Povos da Floresta.

******
Memorial dos Autonomistas.

******
Museu da Borracha – Governador Geraldo Mesquita.

******
Museus de Sena Madureira.

******
Palácio Rio Branco.

******
Xapuri – AC – Museus de Xapuri

*******
Isso sem falar nos museus do Para, Amazonas, Roraima, Amapá, Tocantins etc.

******
Sabe o único Estado da região Norte que não consta da programação?

******
Como diz a “bichinha”:

******
Dou um doce pra quem acertar!

******
Se você ainda não adivinhou...

******
Fique sabendo agora!

*******
Porto Velho é a única capital de Estado brasileiro que não entrou na programação da 6ª Semana de Museus.

******
Sabem por que?

******
Porque nosso museu está desativado faz tempo.

******
Não temos museu.

******
O que queremos taxar como museu, não passa de uma sala cheia de “quinquilharias” que funciona no prédio do relógio.

******
O interessante foi que o Iphan promoveu no mês de março, workshop na Biblioteca Francisco Meireles justamente sobre o funcionamento de museus.

*******
E na hora de elaborarem a programação nacional da Semana do Museu deixaram nosso Estado de fora.

******
Não por falta de museu, porque em Ji Paraná existe o Museu Rondon.

******
Recentemente, o Ocampo implantou em Ariquemes também um museu com a história do Marechal Rondon.

******
Em Vilhena também existe a Casa de Rondon.

******
Ficamos de fora da programação por mera discriminação!

******
Ou então, foi falta de interesse da secretaria afim!

******
É por isso que meu amigo Dimas Queiroz de Oliveira...

*****
Genro do Capitão Esron...

******
Fez o seguinte trocadilho.

******
Ele diz: “não sei porque a gente tem mania de reverenciar a DOR”.

*******
É governaDOR, senaDOR, desembargaDOR, procuraDOR, vereaDOR.

******
espanaDOR, bronqueDOR, depuraDOR.

******
Tudo que se faz e se pensa é em prol da DOR.

******
A DOR maior que o Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia está sentindo neste momento está sendo provocada por uma sátira que a Banda Odisséia faz com o Hino Céus de Rondônia.

******
A Banda Odisséia é o que podemos classificar como de melhor que surgiu no mundo musical de Rondônia nos últimos tempos.

******
O vocalista e líder da Banda, Carlos Moreira, é um poeta dos melhores e sempre coloca incidentalmente em suas músicas poemas de poetas como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e tantos outros expoentes da poesia mundial, além de seus próprios poemas que não ficam atrás de nenhum dos citados.

******
Pois o Carlos Moreira e os integrantes da Odisséia colocaram uma letra muito interessante e oportuna na melodia do Céus de Rondônia.

******
A direção do Instituto acha que eles estão debochando e solicitaram à TV Rondônia a gravação de uma matéria com os integrantes da Banda na qual eles cantam a PARÓDIA feita do Hino de Rondônia.

******
Essa pendenga pode dar panos pra mangas e matéria para os jornais locais.

******
Estamos nos antecipando porque parece que o governo estadual também tá querendo processar os integrantes da Odisséia pela coragem de denunciarem as aberrações praticadas em nosso Estado, através de uma PARÓDIA que usa a melodia do Hino de Rondônia.

******
Não podemos esquecer que a Odisséia vai representar Rondônia no festival Cidade Canção em Maringá –PR!

---

Exposição
Carnevalli expõe
Igbé na Afonso Ligório


As máscaras têm um significado místico e importante da arte africana,

O governo de Rondônia através da Secel apresenta na noite de hoje na Galeria Afonso Ligório, da Casa da Cultura Ivan Marrocos, a exposição Igbé do artista plástico Osmildo Carnevalli. 

Osmildo Carnevalli, artista plástico autodidata, descendente de imigrantes italianos, nasceu no Paraná, radicado em Rondônia desde 1977, fixando-se na cidade de Cacoal, veio para Porto Velho em 1988 onde reside até hoje. Seu trabalho é marcado pela cultura africana, ligada ao culto dos Orixás, suas forças, particularidades e misticismo. Expôs na I Diáspora Africana na Amazônia, realizada pela Universidade Federal de Rondônia – Unir, em Porto Velho, encontro que contou com a participação de representantes de 42 países. Suas obras estão presentes nas cidades de Porto Velho, Imperatriz - MA; São Luiz - MA; São Paulo - SP Itaparica - BA; Rio de Janeiro - RJ; Brasília - DF; Madrid - Espanha e em Leamingon Spa - Reino Unido. 

A arte africana exprime usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional, criado para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espírito religioso, característica marcante dos povos africanos. 

As máscaras têm um significado místico e importante da arte africana, uma vez que representam um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas. Muitas tribos africanas usam máscaras em cerimônias de passagem entre a vida e a morte, pois são a representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados ou seres sobrenaturais. 

Na África, cada máscara concentra forças inerentes do próprio material de que são constituídas, principalmente aquelas que representam espíritos e seres sobrenaturais, melhor dizendo, o desconhecido. “As máscaras são as formas mais conhecidas da arte africana, constituem síntese e elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora, protegendo quem a possuí”. 

Fonte: Sílvio Santos