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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 17/12/08


 
Carnaval

Manelão é o tema
do Galo em 2009


Pela primeira vez o General da Banda será homenageado por um bloco

A Sociedade Cultural “Galo da Meia Noite”, considerado o segundo maior bloco carnavalesco de Porto Velho, vai apresentar no carnaval de 2009 o tema, “Manelão – O General da Banda”. 

O coquetel de lançamento oficial do tema estava marcado para acontecer nesta quinta feira no restaurante do Braz. “Devido alguns pormenores que precisam ser corrigidos, a festa de lançamento do tema oficial do nosso bloco, só vai acontecer no dia 9 de janeiro”, disse o diretor Carlos Alberto Corbim. 

Manelão pela primeira vez será homenageado como tema de uma entidade carnavalesca em Porto Velho. “Acontece que ele nunca concordou em receber homenagens”, disse o relações públicas do Galo da Meia Noite Carlinhos Maracanã, lembrando ainda que vários blocos e escola de samba já tentaram colocar na avenida enredos contando a vida do General da Banda e até contando a história da Banda do Vai Quem Quer, e não conseguiram autorização do carnavalesco. 

A homenagem estava sendo guardada a “sete chaves”. “Acontece que a gente estava com medo que o General não concordasse, então só iríamos anunciar no dia do coquetel de lançamento do Projeto Carnaval 2009 do Galo”, disse o presidente Edson Caúla. 

Semana passada a diretoria do Galo da Meia Noite reuniu na pérgola da piscina do Ferroviário alguns amigos do Manelão para gravarem depoimentos sobre sua vida e quando as gravações estavam acontecendo, o General chegou no pedaço quebrando o encanto da surpresa. 

A programação do Galo da Meia Noite é a seguinte: Dia 9 de janeiro apresentação do tema “O Galo e o General”. Dia 10 janeiro de 2009 (Sábado), abertura dos ensaios do bloco na rua Rogério Weber entre a Duque de Caxias e a Pinheiro Machado com inicio previsto para às 18h. 


   
Ainda não vamos dar prosseguimento na história das nossas escolas de samba.

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Pois, alguns fatos, não podem ficar para depois.

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Por exemplo:

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O Departamento de Cultura do Sesc reuniu na noite da última segunda-feira, o pessoal ligado no assunto e além de prestar conta dos feitos no ano que está terminando.

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Apresentou a programação que vai acontecer no ano de 2009.

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Mariangela Tenório deixou o pessoal bastante otimista com a programação que vem por aí.

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Inclusive a Mostra Sesc de Música é a responsável pela abertura da programação cultural em 2009.

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Agora, vamos reproduzir alguns e-mail rcebidos!

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Aliás esse ai de baixo, nos deixou todo “besta!

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Caro Silvio Santos,

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Em resposta à sua matéria publicada na página de Cultura do jornal Diário da Amazônia dos dias 13 e 14 de dezembro, coluna Zékatraca, intitulada "Palácio do Governo qual é o seu nome?",

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O Coordenador Geral de Apoio à Governadoria, Carlos Canosa, informa que foram tomadas todas as providências para corrigir os erros apontados na reportagem.

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Os releases do Decom pubicados no portal do Governo do Rondônia já foram corrigidos e os tapetes e placas de identificação serão substituídos com a grafia correta da sede do Executivo Estadual: "Palácio Presidente Vargas".

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A C.G.A.G. informa também que oficializará a Prefeitura Municipal de Porto Velho, responsável pela sinalização das ruas da cidade, para igualmente substituir as placas de identificação das calçadas próximas ao Palácio.

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A Coordenadoria Geral de Apoio à Governadoria reconhece o erro, lamenta pelo ocorrido e agradece pelo esclarecimento, e solicita que seja publicada matéria citando que as providência foram imediatamente tomadas para a correção dos erros apontados.

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Cordiais Saudações,

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Marco Antonio Santi - Diretor de Comunicação Social

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Carlos Alberto Canosa - Coordenador Geral de Apoio à Governadoria Governo do Estado de Rondônia.

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O povo agradece Marco Antônio!

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Bom dia, amigo Silvio.

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Já estava com saudade de trocar uma palavrinha com o amigo.

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E, de novo, vou começar tratando de sua maneira peculiar de escrever.
Realmente, você faz o jornalism1o diferente. Incrível o manancial de cultura que encontramos em vc, amigo
.

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E ao mesmo tempo, sem ser esnobe, escreve como o povo quer ler. Ou seja, atinge todas as camadas sociais sem ter que demonstrar a erudição adquirida nos anos e anos de pesquisa que procura zelosamente transmitir a todos.

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Por isso mesmo, quando passo um dia sem acessar a internet, logo que volto busco beber do pote da cultura de sua coluna.

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Continuando, concordo plenamente com o conteúdo de "O Baixo e o Macaco".

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Não especulo com as crises... nunca especulei. Isso é coisa de idiota, sim. Tive um ano muito bom, graças ao Excelso Criador, que me deu forças para superar todas as adversidades.

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Não me queixo, agora, simplesmente porque alguns bêbados jogaram todas suas fichas no cassino do capitalismo exacerbado do século passado.

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Quanto ao texto de nosso querido Altair “Tatá”, lembro-me bem das noitadas no Mandacaru.

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O mestre da percussão e de tantos outros tratos musicais estava lá, com os demais “Anjos” cantando e tocando.

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Fiquei por demais feliz em revê-lo na Toca do Tigre, quando trocamos abraços e relembramos algumas páginas dos Anjos. Semana passada, de novo, mesmo em uma breve parada na Toca da Dona Meire, tive o prazer de reencontra-lo.

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O mesmo jeito simples e ao mesmo tempo tão caloroso do Tatá me fez voltar para o abraço, quando já estava saindo.

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É bom vê-lo assim, planejando o 2009, para festejar os feriados, principalmente aqueles que podemos prolongar com o fim de semana.

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Saúde e força ao Tatá e que 2009 nos permita tê-lo conosco com a mesma alegria e musicalidade.

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Estamos vivos!!! Um abração do amigo

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Artur Quintela Gomes

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Isso não é mais lenha na fogueira!

 




Bordejo de Carnaval (I)

Arreda da frente 
Um Bloco Que Ninguém Viu - Em 1982

* Por: Altair Santos (Tatá)

Amigos! Antes mesmo que chegue 2009 e com ele se acenda as chamas de mais um vaporizante reinado de Momo, ou seja, o carnaval, vamos puxar um assunto. O fazemos como forma de anteceder o que será a nova seqüência de artigos que haveremos de produzir ao longo dos meses janeiro e fevereiro próximos, enfocando o carnaval e os acontecimentos no entorno deste. Lá no histórico Bairro do Triângulo, onde moramos por mais de vinte anos, o folião e músico (baterista) Silvério do Carmo, popularmente conhecido como “Chore”, hoje residindo em Goiânia com sua esposa, a Professora Elisa Corsino, resolveu na passagem do ano de 81 para 82 incentivar a criação de um bloco carnavalesco, confirmando a tendência natural do Bairro entrecortado pelos trilhos, como um celeiro de bambas do samba, do futebol e da boemia. Animado como ele só e empolgado com a idéia de um novo cordão, reuniu alguns amigos, discorreu sobre o tema e pronto! Estava criado o “Arreda da Frente”. Augustinha Nascimento (neguinha Augusta do Cavaco), o próprio Chore, Ampola (o batucada) aquele que operava a máquina de cinema do Cine Reskye, Silvestre Siqueira, o nego Silva (meio campista do Botofago local e bom pandeirista), Manoel Gomes (Manoel Badu – ex centro avante do Moto Clube), dentre outros, reuniam-se semanalmente às sextas e sábados, a partir do meio dia, num bar chamado Duas Vidas, para  ensaios quase intermináveis, sempre movidos à muita bebedeira,  enfurecendo esposas, namoradas e parte da vizinhança. O que antes era uma tímida idéia passou a ganhar corpo com a adesão de alguns moradores lá do Triângulo, muitos, obviamente, mais interessados em tomar umas e outras do que brincar no bloco. Motivos, à parte, o Arreda da Frente estava ali vivo, alegre, irreverente e fazendo justo aquilo que se espera de uma formação dessas, promover a diversão livre, leve, solta. À medida que os dias avançavam, ganhava corpo a idéia do bloco vir a desfilar disputando tipo que num segundo grupo. Para tal, faltariam as condições mínimas como, fantasias dentre outros itens. Instrumentos haviam alguns, coisa de meia dúzia entre surdo de marcação, caixinha, tarol, reco-reco, agogô. Devidamente inscrito e com o compromisso de fazer bonito na avenida (na época a Rua Farqhuar) reuniram alguns representantes, dente eles esse amigo de vocês e, em comissão foram recebidos pelo então Secretário de Estado da Administração, Chiquilito Erse que, de pronto, fez a doação de 114 camisetas para o bloco se apresentar. 

O Arreda da Frente estava com tudo, houve emocionada comemoração, abraços, depoimentos, bebedeira e muita batucada, no salão do Bar Duas Vidas. Augusta do Cavaco, Silva e Chore, trataram de compor uma marchinha, os novos integrantes já diziam nascer ali, uma agremiação futuramente forte, campeã. O Triângulo do Manga Rosa, do Black, do Bloco do Periquito, apresentava para a cidade a sua mais nova pérola carnavalesca. Mais empolgação que isso só mesmo nos ensaios, para onde pessoas acorriam às centenas só pra ficar apreciando e acabavam se divertindo com alguns passistas pra lá de encachaçados. Na sexta-feira que antecedia o final de semana de desfiles o bloco fez o seu ensaio geral, afinal, ele se apresentaria concorrendo no domingo. A notícia do ensaio final ou “esquenta”, como muitos chamavam, correu os trilhos com rapidez e eficiência que só o carteiro Moraes, um a espécie de Feidípedes tupiniquim,  tinha, ao entregar telegramas e outras missivas ao povo do Bairro. Por volta do meio dia, os tambores ecoaram forte por sobre os dormentes da Madeira Mamoré. O Ensaio avançou pela noite, rompeu a madrugada até amanhecer o sábado. Como que guardasse energia em estoque, a coordenação propôs fazer uma volta histórica pelo Bairro no que, de imediato, fora aprovada pelos heróicos brincantes. E se foram – os até ali, indeléveis filhos da folia - a cantar, dançar e beber o dia todo, até o novo anoitecer lá pelo desvio (onde o trem fazia a curva), subindo e descendo o morro, ganhando a reta - pelos trilhos - rumo a Vila Candelária a ponto de alguns mais ousados desertarem do louco ensaio para se deliciarem nos braços de algumas atiradas bebinhas, nas frias e noturnas águas do igarapé bate-estacas. Outros, porém, começavam a dar visíveis sinais de cansaço, além de sofrerem com os efeitos da castigante embriaguez. O que se via naquela tarde/noite de sábado, parecia um cenário pós-guerra com os brincantes quase todos alcoolicamente avariados, jogados, se acabando em demoradas sessões de vômitos, diarréias, dores de cabeça e outras agonias, agarrados em socorro nas cercas e árvores do inquieto Triângulo.





Ara Ketu lança CD e DVD

O primeiro registro desta nova roupagem foi gravado em Salvador, no Trapiche Barnabé, em agosto de 2008. As ruínas de um antigo armazém na região do Comércio, na Cidade Baixa, ganharam iluminação cênica e um palco montado sobre um espelho d’ água. O resultado, o DVD "Ara Ketu ao Vivo em Salvador" (SONY BMG), marca a nova fase do Ara Ketu. 

São sete músicas inéditas: Tenho medo (Adelmo Casé), Ara Roots (Larissa Luz/ Adelmo Casé), Petit Gâteau (Larissa Luz/ Pietro Leal), Pavê (Alexandre Guedes / Augusto Conceição / Elivandro Cuca / Fábio Alcântara), Claro que te amo (Luciana Cardoso), Nirombá (Carlinhos Brown) e a música de trabalho É amor (Eva Cavalcante). Regravações de 10 antigos sucesso do Ara Ketu também entraram na seleção: Fanfarra (Jauperi/ Paulinho Levi), Bom demais (Dinha), Pipoca (Alain Tavares/ Clóvis Cruz/ Gilberto Timbaleiro), Festa na cidade (Pierre Onasis), Mal acostumada (Meg Evans/ Ray Araújo), Cobertor (Christyan), Pra levantar poeira (Pierre Onassis), Avisa a vizinha (Alain Tavares/ Gilson Babilônia), além de um pou-pourri afro com Uma história de Ifá (Itamar Tropicália/Rey Zulu), África (Ademário) e Princípio do mundo (Gilson Nascimento) e outro com Oh meu pai (Tatau/ Birro Pacheco) e Toma lá da cá - Meu troco (Tatau). O novo DVD do Ara Ketu terá, ainda, mais três regravações – Em você tudo é lindo (Carlos Carvalho Colla/ Reinaldo Arias Gomes), sucesso da Bandamel, Com carinho (Jauperi/Tenison Del Rey) da banda As Meninas e o reggae Árvore de Edson Gomes. 

A grande novidade é que foi colocado um naipe de quatro vozes masculinas contrapondo com Larissa Luz, uma espécie de scat, uma técnica de canto muito utilizada no jazz que dá a sensação de um solo instrumental usando apenas a voz. Esses cantores também interagiram com Larissa nas coreografias apresentadas no palco. Outra novidade é que a banda Ara Ketu divide a célula rítmica com cinco percussionistas - um deles, Junior Vasconcelos, toca cinco surdos. O novo DVD não rompe a tradição do Ara Ketu de ser uma banda afro, mas ganha nova roupagem, arranjos modernos. 

O novo trabalho vem recheado de samba, samba-reggae, reggae, reggae roots (reggae de raiz), balada, pop e muito axé.

Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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