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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 18/09


Cultura não tem preço  - Ana Aranda
A cultura não tem preço, por isto aqui tudo é de graça! Com estas palavras sábias, que encerram uma grande lição para todos nós – governantes e governados – foi iniciado o espetáculo do Sesi "Bonecos do Brasil", promovido no último final de semana em Porto Velho. Para a nossa cidade, onde grande parte da população é de origem nordestina, a presença dos bonecos gigantes e do teatro de mamulengo foram um prato cheio. Não foi à toa que o chamado "Espaço do Flor do Maracujá" ficou lotado. Formou-se um mar de gente sedenta de cultura e de produções artísticas.
Da iniciativa do Sesi, iniciada em 2004, cujo espetáculo já foi levado para a maior parte dos estados brasileiros, ficam várias lições. A primeira, sem dúvidas, é a riqueza do folclore, da capacidade criativa do brasileiro. A técnica de criação dos bonecos, que dá vida para material barato e acessível merece muito mais atenção. A música foi um capítulo à parte. O forró do mamulengo arrasou. Já a banda da Polícia Militar de Rondônia abriu o espetáculo com frevo e outras músicas clássicas de Carnaval com competência e qualidade e mais uma vez mostrou o potencial artístico dos rondonienses, qualidade não reconhecida por falta de oportunidades como a que o Sesi proporcionou a Porto Velho.
Da apresentação dos bonecos também ficou a certeza da necessidade de construção de um espaço para espetáculos como o apresentado pelo Sesi. Chega de "Espaço Alternativo", "Espaço Flor do Maracujá" e outras improvisações. Precisamos com urgência de um local com infra-estrutura para as manifestações culturais e folclóricas como o Carnaval, quadrilhas, bois-bumbás, artesanato e tudo o mais. Quem duvida que o povo tem talento para ocupar um espaço destes deveria ter assistido ao espetáculo de bonecos no último final de semana.
Por fim, retorno ao início do texto lembrando as palavras iniciais do apresentador do espetáculo dos bonecos. A cultura não tem preço e, portanto, não pode ficar atrelada ao potencial ou não da manifestação popular gerar renda, como se apregoa ultimamente. A cultura não pode ficar atrelada à aceitação de um projeto técnico que atenda às exigências da Lei Roauanet, uma forma criada pelo estado para transferir para o setor privado a necessidade de dar sobrevida às manifestações artísticas e culturais no Brasil. Não, não pode ser só isto. O estado precisa assumir a responsabilidade pelo valioso patrimônio imaterial representado pelas manifestações culturais do povo brasileiro. Talvez seja esta a principal lição deixada pela passagem dos bonecos em nossa cidade. Uma pena que esta grande lição tenha passado despercebida para muitos. Pessoas que saíram ruborizadas do espetáculo, sem condições de entender o que de maior nos foi ensinado pelos "Bonecos do Brasil".


A música transcendental  de Suely Jara esta na Ivan  - Ana Aranda
O trabalho surpreende pela harmonia de cores e composições e temas inesperados
A exposição de telas da artista manauara Suely Jara, que pode ser apreciada até 28 de setembro na Casa de Cultura Ivan Marrocos, com o nome de “Música Transcendental”, “completa a ausência encaixotada da música na minha vida”, explica a artista, que começou a carreira cantando. Nas telas, as notas brincam com os instrumentos em fundos de cores e formas surpreendentes. Chama a atenção um vaso de onde saem “notas perfumadas”. Outras telas, que retratam uma busca pela espiritualidade da artista. ganharam os nomes de “Suspiro do Desejo”, “Cascata Musical” e “Fruto Musical”.
Suely Jara está em Porto Velho a convite de um casal de amigos que conheceu na Bahia e que não via há 10 anos. Ela elogia o “aconchego” da cidade, onde pintou parte das telas da mostra “Música Transcendental” e a atenção recebida na Ivan Marrocos, “onde consegui mostrar meus trabalhos, com lançamento, coquetel, imprensa e tudo o mais”. A artista se disse surpreendida com a estrutura da casa e também com o vazio das paredes. “Em Manaus, o nosso centro cultural é bem menor. Este espaço deveria estar repleto de obras”, considera.
Auto-didata, Suely Jara começou a pintar copiando trabalhos orientais, “copiei tanto que já estava fazendo telas orientais”. Ela também compõe instalações e relata o histórico de uma exposição que fez na Universidade Federal do Amazonas. “Eu tinha uma série de telas retratando pássaros e um dia pensei que deveria libertar as aves que estavam presas nas telas. Olhando para o alto de um cortinado me veio a idéia de fazer os móbiles que formavam a instalação. O trabalho foi feito com materiais que eu tinha à mão, como arame, mangueiras e macarrão de cadeira”.
Suely Jara vive com a família em Manaus e se sustenta com a arte. O nosso vizinho Estado do Amazonas, segundo a artista, vive um bom momento de valorização da cultura regional. “Tanto a administração estadual como a municipal estão fazendo um bom trabalho neste setor”, segundo a artista.

O padre Enzo Mangano foi homenageado na manhã de ontem por todo o secretariado da prefeitura municipal de Porto Velho em solenidade que aconteceu no gabinete do prefeito Roberto Sobrinho. A despedida do padre que conquistou Porto Velho com suas realizações sociais, culturais e religiosas e que está deixando Porto Velho foi repleta de discursos elogiando o trabalho social desenvolvido pelo padre Enzo na Zona Leste de Porto Velho cujo ápice acontece durante a realização do “Arraial de São Tiago”, que acontece todos os anos no mês de agosto reunindo os melhores grupos folclóricos, teatrais e musicais de Porto Velho. O prefeito Roberto Sobrinho e a primeira dama Lucilene Peixoto foram os anfritões da festa. “Foi o Padre Enzo quem abençoou nossa união”, declara a 1ª dama de Porto Velho Lene Peixoto.
A família Diário da Amazônia, em especial os responsáveis pela editoria de cultura, desejam ao padre Enzo, sucesso em suas novas empreitadas.

Jamais pensei que uma simples brincadeira de "Bonecos" iria dar tanto pano paras mangas.
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E olha que eu não quis destacar o espetáculo apresentado pela Cia Os –Risos.
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Até porque fui uma das pessoas privilegiadas que recebeu a programação e história dos grupos ou companhias que se apresentaram no espetáculo Sesi Bonecos do Brasil, sábado e domingo em Porto Velho.
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Acho que a grande mancada da produção do evento, foi não providenciar a distribuição da programação para o público de um modo geral
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Se programação tivesse sido distribuída corretamente, certamente a direção do Sesi não estaria passando pelo constrangimento que está passando, graças ao artigo do jornalista Lúcio Albuquerque repercutido em um bocado de dites de noticias de nossa cidade.
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A programação dizia que o espetáculo era classificado para ADULTO.
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Só que, poucas pessoas sabiam disso, acho até que o colega jornalista não tinha conhecimento desse detalhe.
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Daí afirmarmos que a grande falha da organização do evento, foi não distribuir a programação para o público.
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Não precisava nem distribuir aquele livrão com a histórias dos boneuqeuiros e seus espetáculos.
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Bastava ter produzido um folder com a classificação de cada espetáculo.
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Assim os pais ficariam sabendo qual o espetáculo que seus filhos poderiam assistir.
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Outra falha, foi que nem mesmo anunciaram antes do espetáculo com classificação para ADULTO começar, que tratava-se de um show recomendado para o público adulto.
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Porque o mestre cerimônia não disse antes do show do Mamulengo Só-Riso começar que o espetáculo apresentado por eles era composto de cenas não recomendadas para crianças ou pessoas muito "moralistas", aquilo em nossa redação temos gente assim!
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Se distribuíssem o folder explicando sobre o espetáculo o público ficaria sabendo que Mamulengo Só-Riso transformou o "Festança" num clássico do mamulengo brasileiro.
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Desse maneira, o Mamulengo Só-Riso conjuga em cena um apuraado senso crítico da realidade política e soc9ial brasileira, com graciosa leveza, humor satírico, debochadas, irreverência e um requinte formal de surpreendente beleza.
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Por seus reconhecidos domínios de técnica e improviso, o espetáculo mergulha no que há de essencial na tradição do mamulengo, nos seus arquétipos míticos e mágicos, para torná-lo contemporâneo e atual ao público do nosso tempo.
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Se a produção do Sesi Bonecos do Brasil tivesse distribuído a dita programação, com certeza evitaria os comentários do colega.
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Da próxima vez, os senhores devem alertar aos "bonequeiros", que em Porto Velho, ainda vivemos na era da inquisição e que espetáculos considerados imorais, são passíveis de críticas dos "moralistas"
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Sílvio querido, ainda estou me recuperando da tão sofrida
cirurgia...um horror!!! mas tinha que ser feita pra que eu não virasse
"sacoleiro", ainda não tenho previsão de retornar ao trabalho, tá
dependendo das ordens médica. Vamos aguardar...
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Você como sempre surpreendendo com suas matérias maravilhosas..
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"Os filhos do Dia 13 de Setembro"", edição de 15 e 16 de setembro de 2007, muito boa, mas se comentando sobre o Dia 13, vai ai um lembrete:
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Campo do 13 na Rua Buenos Ayres, ao lado da Igreja Sagrada Família,
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Rua 13 de Setembro, no bairro Areal e
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Colônia 13 de Setembro (Colônia dos Japoneses) acho que basta, ou tem mais filhos do Dia 13 ???? Bjuss. Ivo Feitosa.
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Enquanto isso no Sesc a partir das 18hs30min., temos o Cine Oca exibindo Filmes e Documentários.
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E às 20hs30min o espetáculo teatral "Renda de Amor" com o Grupo Teatral Sentidos, isso no teatro Um do Sesc com o ingresso a 5 Reais comerciário e 10 Reais usuário.
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Por falar em teatro!
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Será que a geração do meu filho que está começando a surgir.
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Vai ver o reinicio da construção do teatro.
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Aquela construção que fica em frente ao Tribunal de Contas?
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Isso é, que é, imoralidade!
Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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