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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 18/12/08



Carta ao Zekatraca 

Porto Velho, 15 de dezembro de 2008.

Prezado amigo Silvio (Zekatraca)

Aceite meus cumprimentos pelo seu artigo “Palácio do governo qual é o seu nome?”, publicado no jornal Diário da Amazônia, edição de 13 e 14 de dezembro de 2008, cujo conteúdo ressalta a sua postura de independência, o seu comprometimento em difundir a verdade, não sendo omisso e conivente com os atores praticantes e difusores de erros absurdos ofensivos e maculadores dos fatos históricos, sociológicos e geográficos de Rondônia, em detrimento do apreendimento do real saber por sua população. 

Você os denuncia, os corrigi e exige o devido respeito no trato ao nosso patrimônio científico e cultural. Sendo uma das pouca exceção, opondo-se a maioria daqueles servis, pusilânimes, bajuladores emitentes de loas, concedentes de títulos honoríficos e de honra ao mérito por relevantes serviços (não) prestados à Rondônia. 

A respeito da sua indagação se os cultuadores do patrimônio histórico do estado foram consultados sobre a história do prédio do palácio do governo, afirmo-lhe que não. Por um motivo muito simples, a incompetência é prepotente e se julga altamente sapiente, logo dispensando o parecer de tão insignificantes figuras. 

Porém teriam evitado o ridículo erro, se tivessem tido o cuidado de consultar os arquivos da Casa Civil ou de outros órgãos oficiais, teriam encontrado no Tomo II, página 203, o Decreto nº. 544, de 08 de abril de 1968, por intermédio do qual foi criada a administração do Palácio Presidente Vargas. 

Esse volume é um dos doze da coletânea de Atos Normativos referentes aos Territórios e à Amazônia, nos transcursos de 1850 a 1989, coletados, catalogados e mandado editar pelo então governador do estado de Rondônia Dr. Jerônimo Garcia de Santana, sob o título “Coleção das Leis de Rondônia”. 

Portanto, o nome oficial do prédio do palácio do governo, é o que você afirma “Palácio Presidente Vargas”, em justa homenagem ao presidente da república Dr. Getúlio Dornelles Vargas, criador do Território Federal do Guaporé, por intermédio do Decreto Lei nº. 5.812 de 13 de setembro de 1943.

Atenciosamente

Abnael Machado de Lima
 

 



Vamos iniciar a coluna de hoje, agradecendo e elogiando o Diretor do Departamento de Comunicação Social do Governo do Estado de Rondônia - DECOM Marco Antônio Santi.

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Bem como o Coordenador Geral de Apoio a Governadoria Carlos Alberto Canosa.

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Pelo fato de terem acatado nossa sugestão e providenciado junto a quem de direito, a correção no nome do prédio do palácio do governo.

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Em outros tempos, com certeza, seríamos alvos de retaliações.

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A postura, principalmente do Marco Antônio nos deixa tranqüilos, uma vez que sabemos que no Decom as críticas são aceitas e respeitadas.

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Isso é praticar o jornalismo com responsabilidade.

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Valeu Marcão e Canozão!

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Tinha que puxar saco Zé?

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Enquanto isso, por não terem o que fazer.

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Aliás, mostrando que o povo estava certíssimo quando não aprovou as atitudes da maioria dos vereadores da atual legislatura.

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Nossos edis, como já disse, na falta do que fazer estão discutindo e se não me engano já até aprovaram em primeira votação.

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A legalização da “Briga de Galo” em Porto Velho.

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Um deles parece que é o presidente da casa.

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Teve a cara de pau de dizer que estava atendendo um anseio da população de Porto Velho.

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Égua macho! Eu não sabia que Porto Velho tem apenas 4 pessoas como população, pelo menos foi esse o número de pessoas que apareceram na televisão defendendo a legalização da “Briga de Galo” em Porto Velho.

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Nem o Adonias o Rei das Rinhas de Galo em Porto Velho estava lá.

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É triste (apenas em parte), ver nossos representantes na Câmara Municipal preocupados em aprovar uma Lei legalizando um ato que é proibido pela Constituição Federal.

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E também pelas regras de defesa dos animais.

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Acho que o eleitor de Porto Velho, não votou direito não.

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Pois o vereador defensor ferrenho da legalização das “Rinhas de Galo” em Porto Velho, é um dos três da legislatura atual que vão continuar na Câmara na próxima legislatura.

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Esse também deveria ter sido defenestrado do legislativo mirim.

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Bom! A legislatura que começou com um vereador apresentando um Projeto que entregava Porto Velho a Jesus!

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Termina com a tentativa de liberar a “Briga de Galo” pelos quatro cantos da cidade.

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Se aprovarem essa aberração.

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Já que estão querendo liberar a “Briga de Galo” em Porto Velho.

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Com certeza na próximo legislatura vão aprovar a legalização do Jogo de Bingo (com esse eu concordo).

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Vão aprovar a Legalização das Máquinas Caça Níqueis (essa é ruim).

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Vão aprovar a Liberação do Consumo de Bebida Alcoólica para quem estiver dirigindo.

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Vão aprovar a Liberação da Exploração do Sexo Infantil.

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E outras aberrações que só os “vereadores” de Porto Velho têm capacidade para colocar na pauta de votação.

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Enquanto isso!

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Mais de 6.000 quilos de peixes foram mortos na cachoeira de Santo Antônio

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Em pleno defeso.

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O pescador “lascado” que depende da pesca, não pode fisgar um Mandi para colocar na mesa na hora do almoço.

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Mas, viu colocados na “mesa” seis toneladas de peixes mortos!

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É como diz o Carlão Esperança de vez em quando.

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Porto Velho é terra onde traficante é viciado e puta se apaixona.

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Depois dessa meu amigo!

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Acho que o “Candiru do Madeira” está com as “babas” de molho.

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Vê se tira o caçador de buraco dessa Sued!

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O que está escapando como notícia positiva.

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É o fato de o Bloco Rio Kaiary homenagear a dona Rosilda – A (melhor) tacacazeira de Porto Velho.

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Ela que plantou o pé de Carambola que existe até hoje no quintal da Casa da Cultura,

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Ela que desfilou pela ala das baianas da Pobres do Caiari até a escola parar de se apresentar e é mãe do Cleverson Santana (Buchada).

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Valeu Rio Kaiary.

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A outra notícia boa

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Vem do Galo da Meia Noite que vai homenagear no próximo carnaval o General da Banda Manelão.

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Já era tempo!




Carnaval

Bloco Mistura Fina
tem camiseta

Os amantes do estilo bloco de sujo desfilam pelo Mistura Fina dia 31 de dezembro

Os coordenadores do Bloco Mistura Fina, reúnem os foliões tradicionais do bloco, a partir das 19 horas de hoje, durante o pagode “Quinta da Santa” que acontece no Bar Antônio Chulé na esquina da rua Joaquim Nabuco com a rua Bolívia.

O Mistura Fina é a entidade carnavalesca que desfile há  mais de 20 anos no dia 31 de dezembro. “O bloco foi criado pelos trabalhadores que vieram do rio de Janeiro, trabalhar na construção da Usina Hidrelétrica de Samuel na década de 1970”, informa o compositor Bainha. 

Com o término da construção os trabalhadores cariocas foram embora, mas, antes passaram a administração do bloco para alguns carnavalescos porto-velhenses entre eles Waldemir Pinheiro da Silva, Oscar Knight e Manelão.

Hoje a noite durante o pagode “Quinta da Santa”, serão definidos os pormenores que serão aplicados durante o desfile que vai acontecer no dia 31 de dezembro uma quarta feira.

As camisetas do bloco podem ser adquiridas a partir de hoje, no Bar do Antônio Chulé. 




Bordejo de Carnaval (I) 


Arreda da frente (final)
Um Bloco Que Ninguém Viu (final)


* Por: Altair Santos (Tatá)

Mesmo assim, antes da debandada geral, veio o aviso: no dia seguinte, domingo, às 11 horas, todos na concentração. Local: o Bar Duas Vidas, é claro, de onde mais tarde, sairiam rumo ao apogeu, na passarela do samba. O domingo de carnaval amanhecera suspeito, nuvens fechadas anunciando chuva. Quando o relógio pontuou nas 11, os primeiros fiéis e corajosos remanescentes do dia do estrago, estavam lá marcando presença com suas caras embrulhadas, alguns ainda completamente bêbados. Um panelão em cima da mesa de sinuca recebia os donativos de quem quisesse colaborar. Dentro se jogava vodka, martini, cortezano, vinho, cachaça de diferentes marcas e tudo que se relacionasse com o etílico. Coisa pra corajoso! Num canto umas minguadas costelas ripa eram sabrecadas em fogo lento. Pra ver se a coisa animava, os batuqueiros foram acionados, mas já não tinham a mesma pegada do dia anterior. Estavam mais pra quarta-feira de cinzas. Mas havia o compromisso e tinha que ser honrado. Para engrenar veio a voz do chefe. O Chore gritou: rapaziada, vamos botar lenha na máquina, ou seja: tomar uns goles e animar esse negócio que a hora tá chegando! Era o que faltava! Valeu o incentivo! O grito de guerra calou fundo, reacendeu a chama. Entre copos e talagadas da esquisita mistura alcoólica, retiradas do enorme panelão, a turma botou a coisa pra ferver e, o que se viu, foi outra sessão de bebericagem desenfreada. O bloco assinava ali, o que, mais tarde, seria o seu atestado de óbito. Enquanto se dirigia rumo ao local do desfile, o Arreda da Frente ia, aos poucos, de boteco em boteco, dose após dose, soltando lascas, quer dizer, perdendo brincantes vencidos, desistentes, chirrados. Às 17h30 minutos daquele domingo de Carnaval, com o que sobrara do seu efetivo humano, em forma de bagaceira, o Arreda da Frente estava postado na cabeceira da pista para iniciar o seu trôpego desfile. O locutor que fazia a transmissão para uma emissora de rádio local, não entendeu bem e, atônito, dizia ao microfone: Como que um bloco que estava inscrito com mais de cem brincantes, para disputar no segundo grupo, chegava ali com apenas 14 elementos. Destes somente 7 estavam com a camiseta. Os outros 7 batucavam desordenadamente um ritmo que era tudo, menos samba. Assim mesmo o bloco passou. Foi tão rápido o desfile que, os folibebuns (foliões bêbados) ao se darem conta, já haviam feito o percurso e estavam em frente ao Colégio Duque de Caxias. Não conformados queriam mais, queriam repetir o feito a todo o custo. Na marra, tentaram infringir as regras e fazer o trajeto em sentido contrário, pela contra mão, no que foram barrados pelos homens da lei, quase tendo que irem todos, parar na Central de Polícia por desmedida perturbação, insistência, chatice e muito bafo de cana. Na semana seguinte alguns comentários e muita gargalhada. O Arreda da Frente precocemente se foi. Fosse ele um barquinho de papel, haveríamos de dizer que naufragou num copo d’água. Mas era um bloco de carnaval. Foi encharcado de cachaça e, carnavalescamente, naufragou para sempre, sem um samba de despedida afinal, nem deu tempo!

(*) o autor é músico e Vice Presidente da Fundação Iaripuna.
tata.anjos@bol.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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