Tributo ao Nego Orlando do Estácio
Os amigos do compositor e cantor Orlando Pereira o Orlando do Estácio, falecido recentemente em Porto Velho, aproveitando a Semana da Consciência Negra, vão se reunir amanhã, a partir das 20h no show “Tributo ao Nego Orlando” no Mercado Cultural.
Segundo o agitador cultural João Carlos Alves o Carlinhos Maracanã, Orlando passou por várias fazes na vida, desde sua chegada em Porto Velho em meados dos anos 1980 até sua despedida dessa para outra.
Passou por casas noturnas, participou de festivais, compôs para shows, militou em movimento negro, e fechou a conta como compositor de Escola de Samba.
Esta homenagem na Semana da Consciência Negra é uma pequena lembrança que se faz para quem abraçou e viveu esta cidade.
Neguinho Orlando, Nego Orlando, Orlando do Estácio, Carica, são vários nomes dados, a quem nem de nome viveu, viveu de cantar e compor.
Valeu Orlando, valeu zumbi!
Hoje a grande pedia é o show musical Eternamente Cartola que vai acontecer no Mercado Cultural com inicio marcado para as 10h
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Heitor Almeida, Enio Melo e Ney do Cavaco são os principais protagonistas do espetáculo musical que conta com mo apoio da Fundação Cultural Iaripuna na pessoa do seu presidente Altair Lopes Tatá.*******
Por falar em Agenda Zumbi
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As duas audiências públicas realizadas na terça feira passada.*******
A primeira na Assembléia Legislativa solicitada e presidida pelo deputado estadual Neri Firigolo (PT) que aconteceu de manhã
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E a segunda na Câmara dos Vereadores sob a coordenação do vereador Marcelo Reis que aconteceu pela parte da tarde.
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Não contou com a platéia esperada pelos seus idealizadores.
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A
comunidade negra de Porto Velho precisa prestigiar mais as ações que procuram beneficiar a raça.
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O público que compareceu às duas conferências não dava para fazer uma roda de capoeira.
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Vamos ver se a comunidade prestigia na noite de hoje o show Eternamente Cartola no Mercado Cultural.
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E amanhã dia 20 o Tributo ao Orlando do Estácio que vai rolar também no Mercado Cultural a partir das 20h
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Aliás, amanhã também acontece a III Marcha Valeu Zumbi Estudantil (Zona Leste). Local: Plácido de Castro com Raimundo Cantuária. (concentração).
Hora: 16 horas.
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Ontem lembramos que a prefeitura não até agora (ontem), não havia pago o cachê dos artistas que participaram dos show em comemoração aos 95 anos de criação do município de Porto Velho.
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Bom! Alguns antenados com a nossa coluna postaram comentários a respeito do assunto:
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Vamos lá:
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Laurentino Moura escreve o seguinte:
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Quero aqui defender a Fundação Iaripuna e aproveitar a oportunidade para criticar alguns artistas que vem recebendo em dia seus cachês e, covardemente, não fazem a defesa da Iaripuna. No campo da dança, alguns bailarinos têm sim, recebidos seus cachês em tempo hábil. Inclusive eu diria que recebem com uma admirável agilidade. Cito, por exemplo, os bailarinos da companhia de dança de uma determinada autoridade e companheira. Segundo se comenta a boca miúda, este grupo de dança é sempre chamado para se apresentar e tem recebido sem atrasos. Fala-se em quantias significativas. Já outros artistas, com a barriga na miséria, para não perder a viagem, tem concordado em receber a metade do contratado. A outra metade do combinado, nem me perguntem, não sei para onde vai! Tem um grupo de teatro que nem DIZ-FARÇA sua satisfação. Tem recebido vultosos cachês e celebrado grandes convênios. Aliás, o seu presidente está sempre por lá, elaborando seus projetos, junto com algumas autoridades do teatro e da dança. Só ir até lá para conferir. Estes artistas têm que fazer a defesa da Fundação Iaripuna, já que estão sendo beneficiados e tendo seus interesses atendidos. Se mexam cambadas, defendam a instituição municipal da cultura!”
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O
Silva diz: A prefeitura juntamente coma Iaripuna, ainda não pagou Hum Real pra ninguém mesmo, assim querem valorizar a nossa cultura se eles são os primeiros a enrolar os artista de nossa capital. Vamos pagar o cachê de nossos artistas IARIPUNA
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A Suelem postou o seguinte comentário – E depois a Prefeitura quer melhorar o cenário cultural do município... Muitos artistas deixaram de prestar serviço à prefeitura por conta disso, nós fazemos arte por AMOR à arte, mas também temos que cobrir os custos de fazer isso, ou eles acham que conseguimos roupa, maquiagem e instrumentos de graça? É por essas e outras que preferimos fazer shows particulares, do que pra prefeitura, e quando fazemos ainda reclamam do valor cobrado.
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Dos três comentários o mais grave, o que merece investigação por parte da procuradoria municipal é o do Laurentino Moura
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Ele afirma que a prefeitura através da Iaripuna só paga os apaziguados, os que aceitam participar de mutretas.
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Isso é muito grave!
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Pó favor maquinista baixa a cortina rápido que o negócio vai feder a chifre queimado.
SHOW
Homenagem a Cartola
no Mercado Cultural
O show está inserido na programação da Agenda Zumbi em Porto Velho
Cartola o grande compositor brasileiro, carioca da gema, será reverenciado na noite de hoje em Porto Velho através do show musical “Eternamente Cartola”, marcado para começar às 20 horas no Mercado Cultural. Os responsáveis pelo espetáculo são os músicos Heitor Almeida (voz e percussão), Enio Melo (violão e voz), Beto Ramos (tamborim), Reinaldo (piston) e Ney Cabeça (cavaquinho) que estão ensaiando há mais de um mês o repertório que será apresentado na noite de hoje.
O espetáculo vai contar também com a participação especial da cantora Alcirea Tabosa e do violonista cantor Cate Casara. “Garantimos que os fãs de Cartola não irão se decepcionar com a nossa apresentação” garante o produtor e diretor Heitor Almeida.
Os responsáveis pelo show não se preocuparam apenas em ensaiar as músicas compostas pelo fundador da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, tanto que vão disponibilizar nos painéis existentes no Mercado Cultural material contando a trajetória e a história do compositor.
Cartola nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Tinha oito anos quando sua família se mudou para Laranjeiras e 11 quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio.
Serviço:
Show - Eternamente Cartola
Local – Mercado Cultural
Quando: hoje dia 19
Horário: 20h
Entrada – Franca.
Escola Capitão Cláudio realiza Sarau
O termo Sarau originou-se da expressão "Ser Eu". Origem esta intuitiva e misteriosa, de dimensões intensas e oportunidades inimagináveis.
Visando proporcionar um espaço para a expressão poética, seja de autores clássicos ou desconhecidos, com destaque para a troca de impressões e comunhão literárias, acontece nesta quinta e sexta-feira, 19 e 20, o III Sarau da Escola Capitão Cláudio Manoel da Costa, localizado no bairro Cidade do Lobo, com a participação dos alunos do Ensino Médio. O resgate da literatura tornou-se uma preocupação fundamental do professor, aqui em especial o de Língua Portuguesa, pois é muito importante que o aluno conheça e traga para seu cotidiano à literatura de uma época.
"O primeiro Sarau da nossa escola nasceu em 2007, receoso, porém cheio de expectativas. Foi um sucesso, devido ao trabalho que foi desenvolvido em grupo. Este ano, estamos novamente com a expectativa que seja um sucesso. Sabemos que desenvolver uma atividade extra classe não é uma tarefa fácil, mas persistimos, porque acreditamos que além da sala de aula o despertar para o conhecimento pode ser tão quanto ou mais prazeroso", explica a professora de Língua Portuguesa, Katiuscia Pinho.
O termo Sarau originou-se da expressão "Ser Eu". Origem esta intuitiva e misteriosa, de dimensões intensas e oportunidades inimagináveis. A arte literária, em geral, é utilizada nos movimentos denominados de Saraus como: música, dança, teatro, poema, pintura, entre outras atividades. Quem faz literatura tem o objetivo de gerar um mundo de ficção, ou seja, um mundo de imaginação.
"O despertar para o conhecimento, é isso que nossos alunos precisam. Ser agente na busca do conhecimento, e nesse despertar a escola tem um papel fundamental. Não é um projeto que vai solucionar os problemas, sabemos disso, contudo, alguns, os audaciosos, aqueles que têm coragem de mostrar suas potencialidades e outros, tímidos, descobrirão o êxtase, que é ler, dramatizar, cantar, ou simplesmente reconhecer o seu talento ou do colega. Afinal, Sarau é uma reunião entre amigos, onde soma-se conhecimentos e delícias, onde a gente descobre junto e vivencia! É tudo de bom!", exalta o vice diretor Jorge Luiz.
A ficção é a conseqüência da imaginação, da invenção do artista-escritor. Contudo, a literatura tem relação com o mundo real, mas o autor não é obrigado a se prender a essa realidade. Ele pode criar a partir dessa realidade. Portanto, o Sarau tem a intenção de realizar essa interação, oferecendo oportunidades aos alunos de apreenderem a arte literária por meio da leitura, produção de texto e a expressão verbal e artística do mais diversos gêneros literários. "Contamos com a participação e o empenho de todos para que os dias 19 e 20 de novembro sejam uma boa lembrança como foi os anos anteriores. Carpe Diem para os queridos alunos!", finaliza a professora Katiuscia.
Entre os objetivos do Sarau estão: Entender a Língua Portuguesa como veículo de interação dialógica, transmitindo e processando diferentes tipos de mensagens em situações nas quais os alunos devam expressar idéias ou opiniões de modo estruturado, coerente e claro; Exercer a condição de leitor e escritor autônomo, crítico e reflexível, analisando os diferentes estilos que compõem a nossa literatura, no qual haverá uma pesquisa sobre as diversas manifestações artísticas na poesia e na prosa; Manter acesa a curiosidade, o desejo de saber e a vontade de conhecer, assim, resgatando as produções artísticas, comparando os diferentes momentos históricos e buscando compreender as transformações sociais por meio da sua interpretação; Respeitar, preservar e valorizar as diversas manifestações de arte e literatura como patrimônio da comunidade, resgatando sua importância para o fortalecimento da identidade cultural; Utilizar-se das linguagens com meio de expressão, informação e comunicação em situações em que haja uma reflexão sobre os valores que compõem a noção de cidadania na relação entre conhecimento e prática.
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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