Terça-feira, 20 de janeiro de 2009 - 06h56
Carnaval
Emerson Castro entrega
Chave ao Rei Momo
O período oficial do carnaval de Porto Velho foi aberto domingo com o show Samba na Praça
Está oficialmente aberto o período carnavalesco em Porto Velho. No último domingo à noite o prefeito em exercício, Emerson Castro, fez a entrega da chave do município ao rei momo Ruymar Pereira de Lima, durante o projeto ‘Samba na Praça’, que teve como principal atração o show da troupe da escola de samba Acadêmicos do São João Batista, que contou com a participação da Porta Bandeira Francis, Mestre Sala Adilson Nightz; Interprete de samba enredo Ernesto Melo, Cabeça e Sargento Coimbra, e os músicos Dinho Shoknes (violão) e Emerson Mãozinha (cavaco), as mulatas Lea e Jerceleide, integrantes da ala das baianas e mestre bateria William Maturim.
O presidente da Federação das Escolas de Samba, Silvio Santos, agradeceu ao prefeito em exercício pela assinatura de decreto que permite às escolas de samba e todos os blocos de trio elétrico, abrir o período de ensaio sem o risco de sofrer fiscalização da Polícia Ambiental, em função de eventualmente ultrapassar os decibéis permitidos para o horário até às 22h30min.
Emerson Castro salientou que o prefeito Roberto Sobrinho está empenhado em oferecer o apoio disponível para resgatar o que já foi “o melhor carnaval da região”.
De acordo com o presidente da Fundação Cultural Iaripunã, Altar Santos ‘Tatá’, com o decreto assinado pelo prefeito em exercício, os blocos e escolas de samba podem cumprir suas agendas de ensaios tranquilamente. No ano passado foram formados 23 blocos carnavalescos. Este ano deverá aumentar para 27.
No próximo domingo o “Samba na Praça” vai contar dom o espetáculo da escola de samba Unidos da Rádio Farol.
Lamentamos profundamente, o passamento do amigo, Capitão Esron de Menezes o nosso querido CEM.
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Lamentamos também a falta de sensibilidade dos nossos meios de comunicação, que só divulgaram o falecimento depois do enterro.
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A morte do Capitão Esron merecia ser dada em noticiário extraordinário,
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Infelizmente em Rondônia e em especial em Porto Velho, vivemos um processo de negação da nossa cultura e de nossos pioneiros.
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A ênfase que se dá por aqui, são para a violência.
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Em qualquer outra cidade, a morte de uma pessoa do naipe do Capitão Esron mereceria toda atenção da imprensa, principalmente a radiofônica e a televisiva.
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Em Porto Velho, não, aqui nossos editores, parece, nem sabiam quem foi e quem era o Capitão Esron.
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Na manhã do sábado passado, enquanto o corpo de Esron estava sendo velado na Maçonaria União e Perseverança.
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Participei de uma entrevista sobre carnaval em uma emissora de TV.
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Ao terminar a entrevista, perguntei ao repórter se eles já haviam noticiado a morte de Esron Menezes.
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Sabem qual foi a resposta do repórter.
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Quem é esse Esron Menezes?
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Aí expliquei que se tratava da nossa maior referencia como historiador e ainda falei do cronista que por muitos anos, escreveu as crônicas com o título de “História Antiga” e assinava como CEM
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Expliquei que o Capitão Esron foi o criador da Guarda Territorial (hoje Policia Militar), do Corpo de Bombeiros e outras coisas mais.
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Mesmo assim, os editores da dita televisão não pautaram nenhuma reportagem e nem deram nenhuma nota sobre o falecimento de tão ilustre figura.
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A morte do Capitão Esron merecia por parte do governo estadual e governo municipal de Porto Velho, a decretação de luto oficial.
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Nem isso fizeram.
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Amigos rondonienses, em especial os portovelhenses, é preciso lutar pela preservação da nossa história e dos nossos historiadores.
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À família do nosso querido professor Esron Penha de Menezes as condolências da família Diário da Amazônia.
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Vamos falar de carnaval.
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Foi muito legal a postura do prefeito em exercício, Emerson Castro ao passar a Chave da Cidade a Sua Majestade Rei Momo 1º e Único, na noite do último domingo durante o projeto “Samba na Praça”.
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Emerson Castro mostrando que é realmente folião,
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Ajoelhou-se perante o Rei Momo e lhe entregou a chave da cidade.
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Num gesto muito elegante.
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A partir daquele momento, todas as agremiações carnavalescas de Porto Velho passaram a ter o direito de realizar seus ensaios e eventos sem que possam sofrer qualquer retaliação da Secretaria de Meio Ambiente no que diz respeito a altura do som.
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Quer dizer, os decibéis estão liberados.
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Só espero que a turma não exagere na sonorização por conta disso.
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Enquanto isso!
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A jornalista repórter da TV Record (Candelária).
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Toninha Lima assinou contrato com a escola de samba Acadêmicos do São João Batista.
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E vai desfilar como Madrinha da Bateria da azul e branco.
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Toinha Lima é a Madrinha da Bateria da São João Batista.
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Valeu Toninha Lima.
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Outra da São João Batista.
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A presidente Francilene Barreto recebeu na tarde de sábado, em sua residência, a visita da família Guedes.
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Leia-se Aluízio Guedes, Eleida e Hudson.
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Foram lá se colocar a disposição da escola São João Batista.
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A negociação exigi que o Hudson seja o Mestre bateria da escola.
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Isso quer dizer, que a escola Acadêmicos do Armário Grande perdeu seu mestre de bateria.
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Com o Hudson vai toda a ala que toca Ganzá que é composta por mais de 30 pessoas.
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É a vingança da João Batista, diz o Lamego!
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Isso porque o interprete Banana Split saiu da escola e ainda levou toda a equipe de harmonia, ou seja, Walci do cavaco, Genésio da Guitarra, Rogério e pretendia levar o Cibalena também.
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Só que o Ciba está em tratamento de saúde e preferiu ficar fora da negociação do Banana Split com o Cabeleira.
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Amanhã tem mais. A carijó voltou a cantar de galo. Falta só diminuir o Flor do Maracujá!
Ao professor Cap. Esron
Zekatraca (Silvio M. Santos)
Sábado passado Rondônia e em especial o município de Porto Velho, perdeu seu mais autêntico historiador, Esron Penha de Menezes ou apenas Capitão Esron como era mais conhecido. No nosso caso, perdemos nossa melhor referencia. Era ao Capitão Esron que recorríamos quando alguma dúvida sobre a história de Rondônia surgia, ele nos atendia com o maior prazer, aliás, ele dizia que era sempre um prazer, receber visitas, “pois assim tenho com quem conversar, já que ultimamente passo a maior parte do meu tempo jogando paciência”.
A última entrevista do Capitão Esron foi concedida ao nosso jornal através do Zekatraca e foi publicada na edição doa dia 19 de maio de 2008.
Naquela entrevista, ele começa lembrando de como foi nomeado primeiro Comandante do Corpo de Bombeiros de Porto Velho.
Em homenagem a sua memória, reproduzimos essa parte da entrevista.
História Antiga – CEM
Capitão Esron Penha de Menezes - (II-II)
No governo do Marques Herinques vieram pra cá, dois oficiais do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e com pouco tempo, eles foram chamados de volta para o Rio. Foi então que o Rodolfo disse ao Marques Henrique que eu havia sido formado no Corpo de Bombeiros do Rio, mas, disse também, ao governador que não tinha certeza se eu aceitaria ser o comandante de novo. Na época eu trabalhava no Jornal "O Guaporé". Estava no Comando dos Bombeiros o Antônio Araújo Lima que não estava agradando o governador. O Marques Herinques mandou me chamar como jornalista, alegando que gostaria que eu o entrevistasse para O Guaporé. A entrevista exclusiva seria em seu gabinete. Quando cheguei lá, ele não tocou em Bombeiro. Começou me perguntando, "você sabe de que cor são as letras da bandeira brasileira"? Respondi, são verdes! Pouca gente sabe disso. Depois ele chamou a dona Conceição Teixeira e disse. Traga aquele Decreto que assinei hoje de manhã e então me disse: Capitão, lamento, mas, eu já lhe nomeei Comandante do Corpo de Bombeiros de Rondônia. Argumentei, Coronel fazem 17 anos que deixei de atuar como bombeiro e aquilo muda todo tempo, eu não estou em condições de assumir o comando do Corpo de Bombeiros. Ele disse, vamos fazer o seguinte, você vai passar 15 dias no Rio fazendo uma reciclagem, fui fiz uma reciclagem meia boca, já que 15 dias, era muito pouco tempo, voltei pra cá e assumir o Comando, primeiro no prédio onde funcionou a Câmara de Vereadores e depois no quartel da Olaria. Ele mesmo me demitiu e eu fiquei muito chateado. Acontece que ele nomeou o Dr. Carbone que era delegado da Federal como secretário de segurança de Rondônia. Aí o Cezar Zoghbi, Odacir Soares e outros, foram falar com o Carbone que ele não podia me demitir porque não tinha ninguém aqui, qualificado para o cargo. Ele garantiu que não iria me demitir. Foi só eles saírem da sala e ele me demitiu e o governador acatou. Ele me demitiu porque queria dar uma gratificação ao Coronel Ferro. Essa história começou quando ele prendeu um jeep e um dia chegou comigo e perguntou se eu queria comprar aquele carro para o Corpo de Bombeiros, depois dos trâmites legais o governador Marques Henriques mandou ele me entregar o jeep, aí ele disse que queria que o jeep ficasse pra ele, por isso ele ficou danado comigo e me demitiu.
Essa e outras histórias que você vai conhecer nessa entrevista, fazem parte de parte da história vivida e presenciada pelo Capitão Esron Penha de Menezes que aos 93 anos de idade passa o dia jogando paciência e "matando" palavras cruzadas em sua residência do bairro Caiari. "Fico muito feliz quando alguém vem conversar comigo aqui em casa”.
Fonte: Sílvio Santos
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