Segunda-feira, 21 de abril de 2008 - 08h41
Dionísio Faustino
114 anos da Festa do Divino no Vale do Guaporé
O ápice da Festa do Divino Espírito Santo, deste ano, acontece no próximo dia 11 de maio, na cidade de Pimenteiras que fica a mais de 900 quilômetros da cidade de Porto Velho por via terrestre, e a alguns dias de viagem de barco, de Guajará Mirim.
Visando o apoio do governo estadual para o evento, o Presidente do Conselho Geral da Irmandade do Divino Espírito Santo Dionísio Faustino, esteve na Secel, onde deu entrada no Projeto solicitando apoio junto a Gerencia de Cultura.
Seu Dionísio Faustino nasceu em Costa Marques cidade onde existe a igreja “Santuário do Divino” e onde a Irmandade tem sua sede. Filho de Adão Faustino e de dona Vitoriana Quintã, Dionísio, é casado com dona Ana Deolinda Braga Vieira Faustino. Quando criança foi cantor do Divino e na adolescência, foi Remador do Batelão que transporta a Coroa durante 40 dias pelo Rio Guaporé até chegar à cidade sorteada para ser a sede da festa.
A festa do Divino Espírito Santos é uma tradição de origem portuguesa, bastante cultuada em Rondônia. “Trata-se de um verdadeiro ato de fé e religiosidade entre cristãos e visitantes dos mais diversos lugares do Brasil”. A festa consegue reunir centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho num memorável e belo espetáculo. Segundo moradores, o Divino é festejado desde 1894, mas a origem está em Portugal, sendo oficializada pela rainha Dona Isabel, em peregrinações feitas por cristãos que carregavam uma bandeira com o símbolo do Divino, a Pomba. Adaptada aqui no Brasil, a festa tem como principal meta de peregrinação, à coleta de donativos em benefício da comunidade, mas tem também a parte profana, com muita alegria, música e apresentações. “Uma grande e emocionante manifestação de fé em pleno Vale do Guaporé”.
A festa do Divino no Vale do Guaporé é a única no Brasil que é realizada por via fluvial. O Batelão que transporta a Coroa do Divino chega a Pimenteiras no dia 11 de maio e a festa vai até o dia 22 Corpus Christi (Dia do Divino Espírito Santo). Vamos acompanhar a entrevista do seu Dionísio Faustino
E N T R E V I S T A
Zk – Desde quando os remadores estão no Rio Guaporé?
Dionísio – Os remadores estão conduzindo Batelão desde o dia 24 de março, saindo de Rolim de Moura do Guaporé no rumo de Surpresa de onde passaram a subir o Rio Guaporé rumo a Pimenteiras.
Zk - Desde quando existe essa festa?
Dionísio – Começou em 1894. A festa está completando 114 anos.
Zk – Como a coroa veio parar no Vale do Guaporé
Dionísio – Ela foi trazida de Vila Bela da Santíssima Trindade por um grupo de pessoas descendente de escravos. A Coroa veio primeiro para Ilha das Flores. Naquele tempo a festa era realizada entre as famílias que moravam na Ilha.
Zk - Quando foi que passou a ser fluvial?
Dionísio – Só depois de alguns anos foi que eles passaram a levar a coroa de barco, primeiramente da Ilha das Flores para Rolim de Moura do Guaporé.
Zk - Quem faz parte do batelão que leva a coroa?
Dionísio – Os 12 remadores; o encarregado do batelão; o encarregado da Coroa; o mestre dos meninos cantores que toca o violão.
Zk – Quantos são os meninos?
Dionísio - Sempre seis ou oito meninos. São chamados de Os Meninos Cantores. Também faz parte da tripulação do Batelão, o Alferes da Bandeira; o Caixeiro; o Ronqueiro.
Zk – Esse ronqueiro faz o que na comitiva?
Dionísio – Ele é quem opera a ronqueira que é carregada com pólvora e outros materiais que servem de bucha. Ao chegar em frente à localidade onde a festa vai acontecer o Batelão da três voltas e o ronqueiro dispara o Rojão, avisando aos fies que a Coroa do Divino Espírito Santo está chegando. Há seis anos vai no batelão um Padre que é o Capelão e mais quatro mensageiros.
Zk - Como atuam os mensageiros?
Dionísio – São eles que cuidam do barco e quando esse barco se aproxima de qualquer localidade eles vão na frente, avisar que a Coroa do Divina está chegando.
Zk – Como é decidido o local onde a festa será realizada?
Dionísio – O estatuto da Irmandade, já consta que a realização da festa ou da cidade escolhida para a realização da festa maior, deve obedecer um rodízio. Esse rodízio é decidido em Assembléia Geral.
Zk – Como se escolhe o Imperador e a Imperatriz?
Dionísio – São escolhidos por sorteio. É o seguinte: A localidade onde a festa vai ser realizada, a sua comunidade indica o nome de doze homens e doze mulheres e no último dia da festa são sorteados quem será a Imperatriz; o Imperador; o Alferes da Bandeira; Capitão do Mastro; e quatro Mordomos. Os nomes são colocados dentro de um copo (de onde são tirados).
Zk – E os meninos cantores como são selecionados?
Dionísio – Quem seleciona é o Mestre. Muitas vezes as mães querem que seus filhos sejam cantores porque fizeram promessas, mas, o menino não tem voz boa e assim não é selecionado.
Zk – Quantos dias a festa acontece em cada lugar?
Dionísio – Depende muito do tamanho da localidade, por exemplo, em Pimenteiras a festa vai acontecer durante Seis Dias. Ano passado em Rolim de Moura do Guaporé foram apenas Três Dias.
Zk – É verdade que a Irmandade assume as despesas dos convidados.
Dionísio – É sim! A Irmandade do Divino se responsabiliza por toda a despesa. A pessoa só tem que dar um jeito de chegar onde a festa está sendo realizada, daí pra frente é por conta da Irmandade. É proibida a venda de comida na localidade onde a festa está sendo realizada.
Zk – Como se chega a Pimenteiras?
Dionísio – Vai de barco, de ônibus e até de avião. De Porto Velho a Pimenteiras são dois dias de ônibus, de barco de Guajará Mirim pra lá são oito dias e de Costa Marques quatro dias.
A chapa apresentada pela escola de samba Acadêmicos do Armário Grande venceu as eleições na Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas do Estado de Rondônia - Fesec.
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A chapa denominada “Evolução” tem como presidente o Silvio Santos e vice-presidente o Hiran Brito Mendes.
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Apenas 12 dos com direito a votar compareceram à sede da entidade que fica nas dependências do Clube Ferroviário.
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Faltaram a Vice Presidente Cristina Davis e a representante da Armário Grande dona Neguinha além de uma representante da escola Rádio Farol
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Na realidade a Sisa representante da Unidos da Rádio Farol compareceu a sede da Federação para votar, só que a eleição ainda não havia começado e ela tinha que ir trabalhar o que a impediu de dar o seu voto na chapa “Evolução”.
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Os carnavalescos representantes das escolas de samba, só não tinham certeza se a diretoria da escola Asfaltão votaria na chapa apresentada em conseno. Tanto que quando os representantes da escola dói Tigre Reginaldo Makumba e Oscar Knigth todos ficaram na expectativa da abertura da urnas com os votos.
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Por volta do meio dia, tão logo a eleição foi encerrada o carnavalesco Edson Caula escrutinador, abriu a urna e sob fiscalização do presidente da escola Asfaltão Reginaldo Makumba conferiu as cédulas de votação e anunciou que a chapa “Evolução” recebeu os 12 votos o que “quer dizer que Silvio e Hiran foram eleitos por unanimidade dos votantes”.
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O ex-presidente e criador da Fesec Antônio Chagas Campo o Cabeleira, representando as demais agremiações, deu posse a diretoria que vai ficar a frente à entidade até maio de 2011, desejando sucesso.
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Silvio Santos já como presidente reeleito, agradeceu a confiança de todos e prometeu mais empenho em prol das escolas de samba de Porto Velho.
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Já, na sexta feira à noite no Clube do Choro.
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Quem quase chora de indignação foi o tocador do violão de sete cordas.
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Acontece que ninguém sabe explicar, como de repente apareceu um cidadão bastante considerado nos meios culturais da cidade.
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Com um surdo pendurado ao ombro, começou a tentar acompanhar.
O chorinho que estava sendo executado ao cavaquinho pelo Genésio.
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O tocador de surdo conhecido como J.C. Alves que estava mais pra lá do que pra cá, enquanto o ritmo pedia um andamento binário.
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Ele dava apenas uma pancada no surdo.
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Foi quando o violonista do sete cordas não agüentando tamanha falta de consideração para com o ritmo do chorinho o chamou atenção. “Ó meu irmão isso aqui é choro, mas, não é choro de velório não!”.
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Diante da advertência o surdeiro, que por sinal é um dos melhores no instrumento em Rondônia, passou a mostrar que sabe realmente acompanhar qualquer ritmo.
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Só que passou a andar pra lá e pra cá, ora pela frente do vilonista ora por trás.
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Numa dessas ele angatou a perna no cabo do violão e caiu.
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Ao sentir que ia despencar tentou se escorar num portão só que o portão estava destrancado e lá foi ele rumo à vala.
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Foi o maior vexame com a desculpa de que a queda havia sido provocado por um problema em seu joelho.
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Depois dessa o samba varou a “Villa” e o som do violão de sete cordas com mais um pouco de decibel seria ouvido no Maracanã.
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Quer um ótimo programa para a família.
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Aproveita o feriado de hoje e leva toda a família até a Casa da Cultura Ivan Marrocos
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Lá você, os meninos e a mulher vai apreciar duas belas exposições de artes plásticas.
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Ou então vai olhar a cheia do Rio Madeira lá no Cai N´água.
Fonte: Sílvio Santos
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