Zekatraca - Lenha na Fogueira 21/04/10

BOI BUMBÁ

Corre Campo ensaia
visando Maracujá 2010

A Banda Nação Corre Campo se apresenta a partir das 20h no campo da AFA

O grupo folclórico Nação Corre Campo o Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, o mais antigo bumbá de Rondônia, inicia os preparativos visando suas apresentações na XXVIX Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás que vai acontecer durante a realização do Arraial Flor do Maracujá entre 25 de junho e 04 de julho deste ano. O Corre Campo é o maior detentor de títulos do Arraial desde quando o evento deixou de ser apenas mostra e passou para festival em 1990. 

Criado em 1954 na Baixa da União, o bumbá hoje é dirigido pela professora de educação física e bacharel em direito Maria José Brandão a dona Branca e seus filhos Júnior de Castro Alves e Karoline (Sinhazinha da Fazenda). De acordo com o diretor de barracão Saulo Toscano os ensaios, que até o ano passado começavam no dia 1º de maio, este ano vão começar na noite de hoje 21, a partir das 20 horas no campo de futebol da AFA na rua Princesa Isabel no bairro do Areal/Tucumanzal. “Os meninos da batucada solicitaram e a dona Branca resolveu autorizar o início dos ensaios a partir desta quarta feira”, disse Saulo. Ano passado o Corre Campo não se conformou com o resultado divulgado após a abertura dos envelopes com as notas dos jurados e viu que havia deixado de ganhar por uma diferença de menos de meio ponto para o contrário. “Todos viram que nosso grupo apresentou um super espetáculo no Flor do Maracujá e no final, um jurado nos tirou preciosos 4 centésimos de pontos, prejudicando todo o trabalho de um ano dos nossos artistas”, disse o Amo Silvio Santos. 

Este ano o bumbá do Areal/Baixa da União vai cantar em suas apresentações na XXIX Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás – Arraial Flor do Maracujá, as lendas e a força do banzeiro do Rio Madeira. 

A Banda Nação Corre Campo integrada pelos músicos: Júnior de Castro Alves (Teclado), Santiago Roa (Baixo e charango), Genésio (violão) e Silvio José (levantador de toada) mais a batucada, estarão tocando a partir das 20h00 no campo da AFA no primeiro ensaio do Gigante Sagrado do Areal.

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Put’s Grila, queimei a língua, a ponta do dedo e o cérebro.

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Tudo de uma só vez.

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Saí mais chamuscado que folha de bananeira de peixe moqueado.

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Tudo porque saí da linha editorial desta coluna, na coluna de ontem.

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Não sei se o amigo leitor se lembra,

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A coluna de ontem foi toda de “luas” ao Mercado Central.

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Que tava bonito, que tava isso, que tava aquilo.

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Só não fui perguntar aos concessionários dos Box se realmente estava tudo funcionando como parecia que estava.

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Aí pego o Diário da Amazônia de ontem 20, e dou com a manchete:

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Comerciantes reclamam do Mercado.

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“... A beleza do Mercado agradou, mas comerciantes e visitantes reclamaram do mau cheiro e do calor do prédio...”

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“...Os comerciantes apontam que a rede de energia elétrica não está adequada para as necessidades de refrigeração dos alimentos...”

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Estou com a cara no chão, sem moral para responder aos críticos que cheguei até a questionar na coluna de ontem.

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Tenho que reconhecer, que antes de escrever sobre uma obra, seja ela arquitetônica ou plástica, é preciso conversar com as partes interessadas.

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Isso para não passar pelo que estou passando.

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O pessoal da cultura está me ligando, mandando e-mail, postando no twitter, facebook, orkut, sônico e outras ferramentas.

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Querendo saber quanto ganhei da prefeitura para fazer tanto elogio, a uma obra que segundo matéria postada no Diário da Amazônia de ontem, realmente está deixando a desejar.

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Tem “neguim” me chamando de puxa saco, baba ovo e até capacho do prefeito.

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Logo eu que sou “persona no grata”, no Departamento de Comunicação do Palácio Tancredo Neves, onde a diretora prefere ver o satanás pintado de asfalto do que eu lambuzado de ouro.

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Diante da “barrigada”, só me resta dar a mão a palmatória a todos os amigos que estão me sacaneando, por ter me deixado levar pela emoção, de quem viveu a infância e juventude justamente no espaço onde hoje está o Mercado Central.

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Perdoem esse ex vendedor de saco (saqueiro), vendedor de mingau, carregador de água, na Feira Modelo depois Mercado Central.

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Logo eu que não vou a estréia de peça teatral, porque geralmente o cenário ainda não está completo, a sonorização e a iluminação não estão no pontos.

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Me precipitei ao ver a fachada do Mercado Central e caí de elogios à obra.

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Só me resta ficar torcendo, para que o prefeito mande logo ajeitar o que não está funcionando.

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Agora, não sei se vai ser possível colocar uma central de ar condicionado, se assim for, o logradouro deixa de ser Mercado.

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Essa veio de Ariquemes.

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Se esses são os melhores

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Fui conferir a finalíssima do festival de talentos de Ariquemes e fiquei realmente impressionado com o que vi: Foram escolhidos dez (ou onze, não sei ao certo, mas isso também não vem ao caso) intérpretes para a final dentre os vinte que concorreram, mas esses dez escolhidos eram tão ruins, mas tão ruins que eu fiquei pensando: como será que eram os que foram reprovados?

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A coisa deve ser sido feia mesmo! Cheguei até ao absurdo de pensar que os outros concorrentes, os reprovados, nem seres humanos eram, sei lá, talvez cabritos ou abelhas, para perder para os que passaram, deve dar dó de ver!

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E os jurados, não sei de onde tiraram esses jurados, mas acho que devem ter pegado emprestado de algum concurso de horrores, onde o objetivo é escolher justamente os piores dos piores, e foi isso que eu vi acontecer no tal Festival de talentos de Ariquemes, é como diz a velha máxima: nada é tão ruim que não se possa piorar!

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Os gospels, que tanto se garantem herdeiros do trono eterno mais pareciam condenados irreversíveis ao inferno de tão medonhas as suas músicas, aquelas vozes, (até afinadas, devo reconhecer), mas aquele vibrato insuportável parece uma Toyota em ponto morto de tanto que treme, como pode alguém gostar de um efeito que é mais ultrapassado do que usar cabelão?

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E os sertanejos?

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Os sertanejos é que dão o show bizarro mesmo, pois além de tudo ainda conseguem usar chapéu à noite! Cada musiqueta mais horrorosa que a outra! E, como tudo sempre pode piorar, escolheram as mais cavernosas.

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Cada coisa que eu vi que é de desanimar, perto da breguice das músicas que eu ouvi, e que ganharam como melhores, o Amado Batista é música erudita! 
 

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FUNARTE 

34 editais para premiar mil artistas 

Com o maior orçamento dos últimos 20 anos definido pelo Ministério da Cultura, a Funarte acaba de lançar 34 editais de fomento às áreas de teatro, dança, circo, artes visuais, fotografia, música, literatura, cultura popular e arte digital. Serão concedidos mil prêmios e bolsas de até R$ 260 mil, para projetos de produção, formação de público, pesquisa, residências artísticas, apoio a festivais e produção crítica sobre arte. 

Com investimento total de R$ 56,8 milhões, a Funarte e o Ministério da Cultura acabam de lançar 34 editais de fomento às áreas de teatro, dança, circo, artes visuais, fotografia, música, literatura, cultura popular e arte digital. Serão concedidos mil prêmios e bolsas de até R$ 260 mil, para projetos de produção, formação de público, pesquisa, residências artísticas, apoio a festivais e produção crítica sobre arte. 

Foram lançadas as novas edições dos prêmios Myriam Muniz (teatro), Klauss Vianna (dança) e Carequinha (circo) e da Rede Nacional Artes Visuais – que estão entre as principais políticas públicas para as artes no Brasil. O apoio à literatura, à criação em música erudita e à circulação de música popular também está mantido. Além disso, muitas inovações garantem espaço para novos formatos e novas interações estéticas no país. 

Pela primeira vez, a Funarte lança editais para seleção de festivais. Há também prêmios para artes cênicas na rua e o apoio a residências artísticas no Brasil e no exterior. A instituição investe na composição de música erudita, em concertos didáticos na rede pública de ensino e na gravação de CDs de música popular. Nas artes visuais, a Funarte volta a apoiar festivais e salões regionais, além de viabilizar projetos de pesquisa e reflexão crítica sobre artes contemporânea. A fotografia será tratada como categoria à parte, com o Prêmio Marc Ferrez. 

Orçamento Recorde – O orçamento da Funarte para 2010 é de R$ 101,6 milhões – sete vezes maior que o de 2003, e o maior em vinte anos de história da Fundação. Os programas foram elaborados a partir das diretrizes do Plano Nacional de Cultura, do Ministério da Cultura, com ampla participação da sociedade, por meio de diversos encontros com a diretoria colegiada da instituição e com os Colegiados Setoriais. Os projetos inscritos são analisados por comissões externas, contando sempre com representantes de todas as regiões brasileiras. As inscrições estão abertas em todo o país. 

Além de editais para a ocupação de galerias e outros espaços expositivos, foram lançadas 11 seleções públicas para projetos de música e de artes cênicas a serem desenvolvidos em salas de espetáculos e teatros no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. 

Mais informações: www.funarte.gov.br - Portal das Artes Funarte 

Ascom Funarte 

Fonte: Sílvio Santos. 
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