Segunda-feira, 23 de agosto de 2010 - 08h28
ZEKATRACA AZUL
A grandiosidade do Léo
Por Artur Quintela (*)
Quem está de fora não vai conseguir entender, a menos que se explique em miúdos. O XVI FEFOGUAM aconteceu, como teria que acontecer. E o jornalismo escrito, falado e televisionado “caiu de pau” em cima da “briga” que estaria ocorrendo nos bastidores do Malhadinho.
Rápido como a luz, caiu no esquecimento o acontecido no ano passado, quando escrevemos que, em minha opinião pessoal, uma pessoa do naipe de Cleiton não tinha condições para assumir a administração de uma associação como o Malhadinho, pelo que fez com os jornalistas que se postavam na quadra do Bumbódromo.
Naquela ocasião, Cleiton, travestido de Pajé, com uma indumentária de penas e ferros, partiu para cima dos jornalistas que realizavam a cobertura dentro da quadra, ferindo alguns e machucando outros, deixando, enfim, todos boquiabertos e revoltados com a atitude impensada e dantesca.
Hoje, vejo que todos continuam afirmando que a desavença do Malhadinho tem que ser resolvida lá.
O que nem todos sabem é que a Diretoria de Cleiton está de forma ilegal frente ao Bumbá azul. Consta na Carta Magna de nossa Nação que uma Assembléia é soberana e o que decidir vale como lei dentro da entidade. Pois muito bem: Cleiton e sua diretoria, empossada sem processo eleitoral, portanto de forma ilícita (nomeada, apenas, por ele próprio), foi destituída em abril pela Assembleia Geral, em reunião que contou com a presença da autoridade máxima em segurança de Guajará Mirim. O lógico seria que entregasse, de pronto, o Livro Ata – do qual se apossara, também, ilicitamente – e todos os demais pertences do Malhadinho à Junta Provisória, nomeada pela Assembleia que teria quatro tarefas importantes a cumprir, até outubro. Primeiro: Reformar o Estatuto, adequando-o para o Código Civil atual; Segundo: Promover a inclusão de novos sócios, nas categorias pré-existentes e cuja admissão seria aprovada em Assembleia convocada especificamente para tal; Terceiro: Fazer todos os preparativos para a participação no XVI FEFOGUAM; Quarto: Promover eleições gerais em outubro de 2010, com a participação do quadro de pessoal do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia.
Cleiton assinou a Ata da Assembleia, mas recusou-se a seguir a entregar o Livro Ata e demais pertences do Malhadinho à Junta Provisória. Mais que isto: foi à Radio local e anunciou que continuava Presidente e que nada nem ninguém lhe tiraria dali.
Léo, empossado como Presidente da Junta Provisória, buscou amparo na Justiça local para reaver os pertences do Malhadinho, mas, pelo visto, o Judiciário local fez “corpo mole”, haja vista as informações constantes no processo, disponíveis na Internet. Pareceu-me procrastinação. Isso inviabilizaria o Festival.
Com parte dos pertences em seu poder, Léo poderia simplesmente não entregar à Diretoria ilegal e o Festival iria “pra cucuia”. Mas não foi isso que ele fez.
Em respeito aos brincantes que o acompanham desde que fundou o Malhadinho no bairro Dez de Abril e, principalmente, em respeito à cidade que tanto ama, Léo atendeu aos pedidos de Cleiton e de varias outras pessoas. Entregou os tambores da Marujada. Confeccionou a indumentária da Cunhã Poranga Jhennyffer, sua filha. Recuperou o boi propriamente dito, dos arranhões e quebraduras do ano passado. Só não conseguiu ir para a quadra.
Estive ao lado de Léo, acompanhando pela televisão, a primeira exibição do Malhadinho – na sexta-feira – quando o Tripa do Boi, despreparado (pareceu-me) para um Festival dessa magnitude, caiu e quebrou o brinquedo que tanto custara-lhe fazer, com esmero e carinho. Também presenciei a queda do Pajé, quando sua alegoria quebrou, mais uma vez devido ao aproveitamento de sucata de ferro (no ginásio a gente já aprendia que ferro aquecido destempera e a solda elétrica aquece, soldando por fusão).
Estive na quadra, finalmente, no domingo e acompanhei a evolução do boi que vi nascer. Era outro boi, embora os brincantes se esforçassem para “dar a volta por cima” em relação à sexta-feira. Não vi o Malhadinho do Dez de Abril. Muito menos o Malhadinho do Santo Antonio. Vi um apresentador que mais parecia alucinado, correndo de um lado para o outro, gritando ao microfone que a apresentação ou o personagem ou a alegoria era lindíssima... mas não sabia do que se tratava. Interferia no verso do amo... interferia na toada que Tanny levantava... interferia no trabalho do Animador... Afinal... o que pretendia aquele moço? Minha nota para ele seria a mínima permitida. Se zero o fosse assim o seria. Da mesma forma, que me desculpe Beto “do Cavaco” ou como queira se chamar agora. Preferia-o “do Cavaco”. Sabia mais o que fazer. O amigo valeu-se do microfone para atacar apenas o boi contrário. Não houve saudação ao público, aos visitantes, às autoridades, à cidade, enfim... Faltou-lhe senso!
Quem mereceu os parabéns foi, sem dúvida, o mais grandioso de todos. O que permitiu que o Festival acontecesse. O que não suprimiu ao povo o direito de ver sua festa maior. Aquele que, mesmo ferido ao ver sua criação entrar em derrocada, seu boizinho amado, jogado ao chão, vibrou ao ver sua continuação em quadra. Ali estava sua filha, reinando absoluta!
LÉO, o maior de todos, este ano!!!
Houve a festa. Festa que cresce a cada ano, sim. Mas que começou num terreninho lá no bairro Liberdade, onde o Malhadinho (do Dez de Abril) ensaiou seus primeiros passos.
Quem merece os parabéns – também, e de forma gloriosa – é o criador do FEFOGUAM, Aderço Mendes, que hoje, na sombra, sequer é lembrado na quadra pelos amos e apresentadores de bumbás.
(*) O autor é músico compositor
Com grande concentração de pessoas no Parque da Cidade, o Sesc encerrou a Jornada Literária deste ano,
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Foi uma semana de palestras, lançamento de livros, exposição, contação de história e brincadeiras, na unidade do Sesc Esplanada.
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To dizendo que o Sesc está voltando a ser o principal ponto cultural de Porto Velho, a exemplo do que aconteceu há bem pouco tempo.
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Cláudio Feitosa e toda a equipe da Unidade PVH estão de parabéns pela programação cultural que voltou a acontecer no Sesc.
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Basta lembrar que toda quinta feira, agora temos o “Botequim do Sesc”
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Na próxima sexta feira dia 27 vamos aplaudir mais um espetáculo musical do Projeto Cesta Musical do Sesc.
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Desta feita o convidado especial é o Silvio José – Silvinho, que vai mostrar pela primeira vez um trabalho solo com composições (a maioria inédita) de sua autoria.
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Ainda vamos ter o Palco Giratório que começa agora e só termina no final do ano.
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O Palco Giratório trás a Porto Velho grandes espetáculos em todos os seguimentos culturais como música, teatro e dança.
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Então amigos, desde já, vamos agendar a programação cultural do Sesc.
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Ainda sobre o Festival Folclórico de Guajará Mirim
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Sexta feira passada, durante o show dos Anjos da Madrugada no Mercado Cultural dentro da programação do “A Fina Flor do Samba”.
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Bati longo papo com o João Moura, tesoureiro e um dos fundadores da Biblioteca da Integração da Amazônia a famosa BIA, empresa que administrou o Duelo da Fronteira este ano.
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No meio da conversa ele me disse, que muito em breve a BIA vai convocar a imprensa para numa coletiva, quando apresentar a prestação de conta de tudo que aconteceu e está acontecendo relativo ao Festival.
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Inclusive, a prestação de conta do investimento realizado pela BIA.
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Tentei arrancar do parceiro do Argentino se o festival deu ou não deu lucro e ele muito esperto saia pela tangente.
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Dizendo que ainda não sabia se estava no prejuízo, no lucro ou se o jogo estava empate.
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De qualquer maneira, ficamos sabendo que uma grande instituição, procurou a diretoria da BIA e solicitou exclusividade do patrocínio do próximo festival.
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Para uma empresa se prontificar a patrocinar com exclusividade, um evento como o Festival Folclórico de Guajará Mirim, é preciso ter muito cacife.
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A instituição que se prontificou a bancar o 17º Festival de Guajará Mirim tem esse poder.
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Não vou divulgar o nome da entidade, porque a BIA ainda não bateu o martelo.
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Não bateu o martelo, porque alguns de seus membros, ainda não assimilaram a falta de profissionalismo dos grupos folclóricos envolvidos no projeto.
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Porém, tenho quase certeza, que o Argentino juntamente com o Moura, após fecharem o Caixa, vão conversar “baixinho” com os dirigentes dos dois bois e no final, vão aceitar tocar o próximo festival.
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O que me deixa de orelha em pé, é a lembrança do que aconteceu com a Maporé.
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Lembram! Ela também já produziu e dirigiu o Duelo da Fronteira.
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A partir de hoje 23, estamos num barco recreio, juntamente com a equipe do Fest Cineamazônia que agora é latino americano, viajando pelo beiradão do Rio Madeira.
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Leia a nota que o Jurandir Costa e a Fernanda publicaram nos sites de noticias.
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Fest Cineamazônia começa etapa itinerante no baixo Madeira e grava com Zekatraca
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A equipe do Festival Latino Americano de Cinema e Vídeo Ambiental - Fest Cineamazônia® segue nesta segunda feira (23), a partir das 06h00, para o Baixo Rio Madeira, com a exibição da Mostra Itinerante 2010.
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Durante a mostra serão gravadas cenas para um documentário produzido a partir do olhar do Silvio Santos, conhecido como Zekatraca, que é jornalista, músico e nasceu no distrito de São Carlos.
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Em cada localidade o festival itinerante leva emoção através da tela gigante do cinema.
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Pô, pô, pô, pô... É a batida do motor.
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Meu trem é barco nessa linha ribeirinha, que vai singrando esse Brasil de Norte a Sul!
SHOW MUSICAL
Quinta Cultura volta
ao teatro Banzeiros
Zezinho Maranhão e Llitzia Moreno são as atrações do Projeto 5ª Cultural
No próximo dia 26, o Projeto 5ª Cultural do Basa volta à cena artística de Porto Velho, com a apresentação dos espetáculos musicais dos artistas Zezinho Maranhão e Llitzia Moreno. O evento vai acontecer a partir das 19h00 no Teatro Banzeiros.
Llitzia Moreno - É instrumentista, formada em piano pela Escola Nacional de Arte em Havana (Cuba), pós graduada em educação musical pelo Conservatório Brasileiro de Música – RJ, é professora na área de música e realiza apresentações em recitais na cidade de Porto Velho, utilizando diversas temáticas em seus shows. Seu último trabalho, intitulado “Cotidiano Interior”, foi construído em parceria com compositores da cidade de Porto Velho, realizando uma releitura musical, onde aborda a beleza e a profundidade do universo Amazônico.
A instrumentista interpreta canções dos compositores Bado, Augusto Silveira, Binho, Zezinho Maranhão e Baaribu Nonato, com ricas melodias dentro do universo sonoro pianístico.
Zezinho Maranhão (Cantor e compositor) – Iniciou suas atividades artísticas aos 14 anos na cidade de São Paulo, onde estudou música e teatro, aprimorando seu talentos na arte de compor. Foi na cidade grande que o cantor trilhou seus primeiros passos musicais. Sua música, mais autêntica, ultrapassa as fronteiras do regionalismo, buscando a universalidade de seus poemas e sons. Com uma produção cultural otimista, amorosa e alto astral, Zezinho Maranhão, encanta com suas canções. Além de emprestar sua voz sofisticada aveludada à composições de artistas de renome. Zezinho Maranhão foi ganhador de prêmios em festivais e cantador romântico do Norte. Atualmente, prepara o lançamento do CD “E agora Zezinho?”, recheado de composições inéditas exaltando a cultura amazônica.
Você já pode trocar 2 Kg de alimentos não perecíveis pelo ingresso na agencia do Basa e no Teatro Banzeiros.
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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