Zekatraca - Lenha na Fogueira 23/09/08

 
Pratos regionais no Caravela

A artista plástica Margarete Paiva, agora assumindo a coordenação do restaurante de sua família, “Caravela do Madeira”, ofereceu à imprensa, no último Sábado, almoço especial, cujo cardápio, contava exclusivamente com pratos da cozinha regional regional como “Galinha Caipira” e “Pirarucu a Casaca”, além de sucos de Cupuaçu, Maracujá, Tamarindo; Cajá e Manga; a sobremesa veio com o inédito e saboroso “Pudim de Tapioca” entre outros sabores, como creme de Cupuaçu e Maracujá. 

Os colegas jornalistas que compareceram foram unânimes nos elogios às iguarias servidas. Além da boa comida, o papo que rolou nos levou a lembranças de antigamente, como as histórias do Bloco da Cobra contadas pelo Manelão que também participou do ágape.

A colunista social  Jussara Gottlieb foi a que mais se encantou com as histórias contadas pelo presidente da Banda do Vai Quem Quer e mais ainda, com o “Pirarucu a Casaca”. Ciro Pinheiro não deixou a “Galinha Caipira” ficar desprezada assim como esse que vos escreve e que assina como Zekatraca e sua esposa Ana Célia.

Entre uma garfada e outras, Margot falava sobre suas obras de arte. “Digam em seus jornais que eu vou para o SART com todo o gás”, instigava a agora mista de artista plástica bar girl.

Na realidade, a presença da imprensa especializada, foi apenas para dizer, que a partir de agora, todos os sábados, o Caravela do Madeira, passar a servir o que existe de melhor na culinária regional.
Sábado que vem, vá com seus familiares e amigos, degustar: Pato no Tucupi; Galinha Caipira; Pirarucu a Casaca e tantos outros pratos regionais no restaurante Caravela do Madeira.

Ontem a tarde, aconteceu na sede da Fundação Iaripuna, reunião para definição da programação que deve acontecer no Mercado Cultural, antes da inauguração.

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O Mercado Cultural vai funcionar ali em frente a Praça Getúlio Vargas no local que ficou conhecido como Bar  do Zizi.

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E foi o Mercado Público Municipal por muitos anos.

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O convite expedido pelo presidente da Iaripuna Júlio Yriarte tem o seguinte texto:

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Caros amigos, parceiros, defensores das artes em geral.

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Porto Velho possui uma variedade de artistas das mais diversas tendências (músicos, compositores, artistas plásticos, artesãos, poetas, historiadores, escritores, professores, etc), fato que orgulha e enriquece a cidade, justamente por apresentarem níveis qualitativos invejáveis e inquestionáveis.

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Vamos então, organizar e participar de um grande evento no Mercado que está sendo recuperado em frente ao Palácio Getúlio Vargas, este que será denominado "Mercado Cultural".

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O evento, como abaixo detalha, além de defender a idéia de Porto Velho a Capital da Música Popular Brasileira, visa promover uma "degustação artística" para os transeuntes e aficionados curiosos e ávidos por conhecer as entranhas deste espaço ainda em construção, ao mesmo tempo, mostrar à comunidade o compromisso dos artistas com o desenvolvimento cultural e artístico da sua região.

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Você que é atuante ou simpatizante da causa participe em princípio, da reunião prévia que será realizada em data e local abaixo descrita, e na qual, conjuntamente definiremos data, horário e estrutura da programação.

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A idéia é a comunidade artística ocupar o pátio de obras do Mercado Cultural com uma mostra de Música Popular Brasileira, nos seus mais diversos gêneros, com a participação de outras expressões culturais, tais como poesia, performance teatral, fotografia, comidas típicas (vatapá, tacacá e peixe frito), criando um fato histórico e politicamente importante porque, com a ocupação pacífica e artística do sítio cultural, os produtores de arte expressam ao poder público sua ânsia de ter espaço para a fomentação da produção cultural, bem como demonstram vitalidade, potencialidade e espírito de empreendimento.

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O Caráter Histórico do Evento: por se tratar de realização num espaço que ainda está em construção e que pretende devolver traços e características arquitetônicas do velho Mercado Municipal, o evento revestir-se-á de um caráter histórico inquestionável e perfeitamente saudável a afirmação da cultura no coração da cidade de Porto Velho.

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Presença do Zizi: o dono do famoso Bar do Zizi é uma substância essencial no evento, posto que sua presença assegura a mantença da memória cultural e reafirma a vida social e a participação, de fato, do Bar do Zizi nos eventos culturais de Porto Velho.

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Taí uma ótima idéia.

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Do jeito que está, concordo com a pretensão do professor Emmanoel em transformar Porto Velho na Capital da Música Popular Brasileira.

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O evento idealizado pelo Júlio Yriarte não pode ficar apenas no papel.

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Só para não se cometer outros enganos.

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O nome do palácio é Presidente Vargas

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A praça é que é Getúlio Vargas.

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Enquanto isso pessoa da Secel encontra-se no município de Seringueiras.

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Participando da discussão do Projeto "Resgate" idealizado pelas professoras do Colégio Oswaldo Piana

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E do Seminário Cultural Regional que conta com representantes de 11 municípios de Zona da Mata.

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Enquanto isso, a equipe da Secel responsável pela divulgação do Edital sobre Ponto de Cultura.

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Orienta os representantes dos municípios como proceder na formatação de Projeto que visa concorrer ao prêmio "Ponto de Cultura".

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Os movimentos culturais estão acontecendo e o que é melhor com o apoio dos governos, estadual e municipal.

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Estamos acordando! Já era tempo!

Exposição lembra 50
anos da Bossa Nova

Três artistas homenageiam os 50 anos da Bossa Nova com exposição da Casa Ivan Marrocos

Os artistas plásticos Homero Santos, Izabela Fontenelle e João Marcos estão na Casa da Cultura através da exposição, “Coisas que só o coração pode entender”, que tem como objetivo, além de mostrar o trabalho em artes plásticas dos artistas, prestar homenagem aos 50 anos da Bossa Nova, que estão sendo comemorados em todo o Brasil.

Em 2007 os três artistas se reuniram e montaram a exposição “Elos” que alcançou grande sucesso. “ Após a bem sucedida experiência em Elos, resolvemos montar essa exposição, só que, aproveitando a comemoração dos 50 anos da Bossa Nova”, disse o escultor Homero.
As telas e esculturas estão na Galeria Afonso Ligório e podem ser apreciadas das 8 às 21h de segunda a sábado e aos domingos  das  15 às 21h.

Homero Santos é o responsável pelas esculturas em madeira que ficam no meio do salão; João Marcos expõe suas telas na parede dos fundos, enquanto Izabela Fontenelle ocupa as paredes laterais.

Homero Santos atualmente reside no Vale do Guaporé de onde trouxe suas esculturas em madeira para esta exposição;

A Capixaba de Cachoeiro de Itapemirim que residiu nos EUA, Rio de Janeiro, Campinas (SP) e desde 2004 vivendo em Porto Velho como servidora do Tribunal de Contas, apresenta nesta exposição, pinturas em tela, com tinta acrílica, em estilos abstrato e figurativo, numa interação com versos de músicas que expressam referências da influência musical cultural recebida desde a infância, nas serestas na casa de seus pais, nas aulas de piano no conservatório, nas rodas de violão com amigos, e noutras situações em que versos, melodias e arranjos de gente como Tom Jobim, Vinícius de Moraes. Chico Buarque, Cartola, Banden Powel, Noel Rosa, Pixinguinha, Ary Barroso, Raul Sampaio, Dorival Caymi e tantos outros, vêm permeando e inspirando sua a vida.

Por fim o artista João Marcos, carioca da gema como se diz na gíria, porém adaptado de corpo e alma ao viver amazônico, premiado pelo Salão de Artes de Rondônia de 2004 com  menção honrosa, coloca a disposição dos apreciadores de sua arte uma série de desenhos executados sobre superfície cartonada com aplicação de cera específica.

São coisas que só o coração pode entender, que podem ser apreciadas até o dia 29 deste mês na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos em Porto Velho. “Vou te contar...”

Fonte: Sílvio Santos/Gentedeopinião