Se você gosta de música de qualidade, a pedida é o show da Orquestra Barroca do Amazonas que se apresenta hoje a partir das 20h30 no Teatro Um do Sesc Esplanada.
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O programa apresenta o espetáculo musical “Amazonas Baroque”
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Outra boa pedida na noite de hoje é a realização da Mostra Rondônia de Música Universitária
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Que vai acontecer na Praça Getúlio Vargas em frente ao Mercado Cultural.
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Dezessete músicas foram classificadas para o evento, que começa a partir das 18h.
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A outra noticia vem com a resposta do meu amigo e baluarte mal informado dos programas esportivos na TV rondoniense João Dalmo da Silveira.
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Diretor do Departamento Técnico da FFER.
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Sobre o que escrevemos na coluna de quarta feira passada.
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Vamos divulgar na íntegra a carta que ele enviou ao nosso editor chefe.
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Lenha na fogueira – A FFER, Ta na Rede e o Futebol – por Zekatraca – Resposta:
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O colunista Zekatraca em sua coluna no DIÁRIO DA AMAZÔNIA fez uma série de observações a respeito dos acontecimentos envolvendo a decisão do V Campeonato Rondoniense de Futebol Profissional 2ª Divisão.
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Em suas observações, acreditamos que o colunista tenha entendido mal minhas declarações no programa Ta na Rede (SGC/Rede TV), da última segunda-feira (19), afirmando ele que, eu, João Dalmo, teria dito que a FFER não tem nada a ver com clube de futebol. Seria leviano de minha parte fazer tal afirmação, visto que, a entidade é constituída por clubes de futebol.
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Na verdade o que foi dito e reafirmo aqui, é que a FFER não interfere, ou seja, não pratica nenhuma ingerência nas diretorias dos clubes, sendo de total responsabilidade as atitudes tomadas pelos seus dirigentes.
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Quanto à permanência da atual diretoria da FFER por mais de vinte anos à frente da entidade é bom lembrar que todos os processos eleitorais foram realizados na mais absoluta transparência, dentro da legalidade, como determina a Legislação esportiva,
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Da mesma forma, acredito eu, que o mesmo acontece na Liga das Escolas de Samba, presidida pelo Sr. Silvio Santos, que atende pelo pseudônimo de Zekatraca, que também está há muitos anos, não me recordo quantos, à frente dessa entidade, da qual desconheço qualquer prestação de contas.
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Aqui tenho que contestar o Dalmo.
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Desde maio deste ano, não somos mais presidente da Federação das Escolas de Samba – Fesec.
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Lembro que a FESEC foi criado em 2000 e nesses seus nove anos de existência, teve como presidente o Cabeleira que ficou até 2004.
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Depois o Silvio Santos (Zekatraca) que assumiu em maio 2005 e ficou até maio deste ano
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E agora tem como presidente o senhor Eufrásio Barbosa ex presidente da escola de samba Os Diplomatas.
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Na Fesec ninguém se eterniza na presidência.
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João Dalmo continua com seu lenga-lenga em tom de resposta as nossas observações na coluna de quarta feira citando o seguinte:
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Importante lembrá-lo que a FFER não conta com nenhum tipo de recurso público.
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N.R. E o dinheiro que vem da CBF será que não é público?
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Quanto ao título de Campeão, a que se refere o nobre colunista, a FFER através do Departamento Técnico, o qual dirijo há seis anos com apoio irrestrito da Presidência da entidade, tomando todas as providências visando a normalidade e lisura das competições organizadas pela Federação, após análise, juntamente com nosso Departamento Jurídico, na tarde de segunda-feira, baixamos Portaria (que talvez o nobre colunista não tenha conhecimento) declarando o Moto Esporte Clube, campeão da 2ª Divisão – 2009.
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N.R. – Porque então essa portaria não foi citada durante o programa Ta na Rede?
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Para finalizar, discordo totalmente do seu pensamento que diz apesar do progresso Rondônia não tem cacife para manter clubes de futebol profissional, entendendo eu, que, se assim pensamos, estenderíamos também a falta de condições para mantermos grupos folclóricos, Escolas de Samba e demais seguimentos da cultura, que como bem sabe o colunista, a falta de apoio é total, mas, nem por isso, nós no futebol e os demais envolvidos nos outros seguimentos, deixamos de lutar em busca de dias melhores, acreditando sempre, que chegará o dia em que não precisaremos mais andar com o “pires” na mão.
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João Dalmo Alves da Silveira (Diretor do Dpto. Técnico da FFER
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Viu aí como é que se conhece uma pessoa muito mal informada. Estou me referindo ao João Dalmo meu particular amigo!
SHOW
Carlos Mariano canta
na Feira do Porto
O cantor vai apresentar um repertório baseado nas músicas do cantor Waldik Soriano
O cantor e compositor Carlos Mariano se apresenta amanhã na praça Aluízio Ferreira, dentro da programação cultural da Feira do Porto. Mariano vai apresentar um repertório totalmente com músicas do saudoso cantor Waldik Soriano. “Me considero o principal cover do Waldik aqui em Porto Velho”, confessa. Carlos Mariano começou a cantar nos programas de calouros da Rádio Caiari na década de 1960 quando Waldik Soriano dividia com Altermar Dutra e Nelson Gonçalves, a coroa de melhor interprete da música chamada “dor de cotovelo”. “Naquele tempo, ainda não existia o termo brega”, lembra Carlos Mariano prosseguindo, as músicas interpretadas por esses cantores, dividiam as paradas de sucesso com os cantores da Jovem Guarda.
Como compositor Carlos Mariano é autor de sambas enredo para a escola Império do Samba e outros blocos carnavalescos. Por muitos anos, atuou como principal Amo e compositor do boi bumbá Corre Campo. É dele a toada “Santo Antônio do Madeira” considerada antológica pelos pesquisadores da música no estilo toada de boi de Rondônia. Dono de um timbre de voz dos mais graves, Carlos Mariano também é ótimo interprete do repertório de Nelson Gonçalves. “Optei por apresentar na praça Aluízio Ferreira na noite deste sábado 24, apenas músicas do Waldik Soriano por ser fã ardoroso do cantor que partiu e deixou muitas saudades aos corações apaixonados”.
Dentre as músicas que estarão sendo interpretadas pelo Carlos Mariano amanhã a partir das 20h, na praça Aluízio Ferreira destacamos: “Tortura de Amor”, “A Carta”, “Eu não sou Cachorro não” entre outras.
História do Grupo Retorno
Por Artur Quintela (*)
O Grupo Retorno é um conjunto musical formado por ex-integrantes de bandas que tocaram na década de 1960.
Surgiu num encontro, na casa de um de seus integrantes, Carlos Adriano, no dia 27 de outubro de 1960. O que seria apenas um momento para “matar a saudade” acabou se transformando em uma festa inesquecível, pois marcou o “Retorno” de todos à música em comum.
Alguns integrantes do Grupo Retorno não se viam havia mais de vinte anos, somente dois deles tendo permanecido em atividade no reino musical – Orlando Surita e Adilson Garcia. Em outubro, sem ensaios preliminares o grupo já se mostrou coeso, integrado, demonstrando na harmonia das músicas executadas que o tempo não apagara o talento de outrora.
Francisco Valme, baterista reconhecido inclusive no exterior, logo após ingressar no Grupo Retorno recebeu e recusou convites pra trabalhos musicais na nação fronteiriça Bolívia – recusa perfeitamente compreensível, se considerar-se a alegria de todos os membros ao se juntarem novamente para tocar.
Orlando, vocalista que também é conhecido nas noites da capital como Surita – seu segundo nome – estava na época do reencontro filiado a um conjunto (Uru-Eu-Wau-Wau), entretanto acabou desligando-se para manter-se exclusivo ao Retorno.
Lázaro Pereira, tecladista que iniciou na guitarra, mas passou para o “Diatron” (órgão muito comum à época dos grupos jovens dos “anos 60”), mostrou que podia assimilar sim, com destreza, os sintetizadores que lhe chegavam às mãos, extraindo sons inimagináveis naqueles idos da “Jovem Guarda”.
Cleudes Martins, baixista talentoso e ao mesmo tempo moderado, tem o dom de manter-se firme à marcação, sem a interferência, comum nos jovens de hoje, nos solos das músicas. Essa particularidade fê-lo consagrar-se como um dos melhores baixistas da capital portovelhense, em seu estilo.
Carlos Adriano, um remanescente da época em que conjuntos disputavam as “paradas” entre cidades da região, consagrou-se como guitarra base e vocalista.
Homero Martins, dono de uma voz aveludada, já era muito conhecido em Porto Velho, haja vista sua participação em conjuntos de sucesso, como o extinto “Fla-Som”, que embalava os finais de semana na capital.
Adilson Garcia, solista de presença obrigatória em qualquer reunião de amigos, é demais conhecido nas noites de Porto velho. Músico desde menino, como todos, aliás, conhece todas as cordas (inclusive as dos pianos). Extremamente aplicado, deixa-se levar por sua calma e leveza que surpreende os demais companheiros.
Artur Quintela, instrumentista e vocalista do Grupo, inicialmente ingressou como empresário – função que lhe foi atribuída pelos demais, mas que nunca foi a principal, como ele mesmo frisa, pois o amor pela música nunca permitiu-lhe ficar longe dos palcos.
Da reunião de outubro participaram outros músicos, de talento inquestionável, e ficou, ao final, “um gostinho de quero mais”. Todos queriam novos encontros com mais músicas. A saudade dos tempos de juventude persistia, embalando sonhos, reacendendo paixões.
Marcou-se uma reunião, para o dia seguinte, logo, quando ficou decidido que seria realizado um novo encontro, desta vez em um clube e com mesas vendidas a preço módico, apenas para garantir a cobertura das despesas com transportes, licenças, etc.
Colocadas as “mãos à obra”, vários encontros ocorreram com as esposas ajudando no que podiam. Mas faltava um detalhe muito importante, lembrado logo nas primeiras reuniões: o nome para o novo grupo.
Colocadas as idéias à mesa, ficou decidido que o nome seria Retorno, numa referência ao retorno de todos à música. Esse nome, embora tenha soado estranho nos primeiros dias, foi se tornando familiar e ao longo dos anos conquistou toda a cidade.
Hoje, quando se fala em Grupo Retorno na capital rondoniense, o reconhecimento pelo público já é notado significativamente.
Por que isso? Ora, Harmonia de vozes e instrumentos e uma garra tremenda pela música fazem do Retorno um conjunto musical que sempre brilhou em todas as ocasiões, em todos os locais por onde passou.
O Retorno parou em junho de 2005.
Hoje, dezenove anos após o surgimento, o grupo se prepara para Retornar! Dos integrantes que começaram apenas Cleudes Martins se ausentou, mesmo assim por problemas físicos, já que a amizade continua firme e forte. Para o contrabaixo foi convidado Jorge Garcia, irmão do pioneiro Adilson Garcia, que também tem excelente domínio sobre os instrumentos de corda. E passou a integrar o Grupo, como guitarra base e solo, José Roberto, conhecidíssimo na cidade como Bel, músico de excelente nível, que, por sinal, é cunhado do Quintela.
Imbuídos do mesmo sentimento de amizade que os uniu no início, os integrantes do Grupo Retorno irmanam-se ao companheiro e amigo Artur Quintela, solidários na luta que ele desenvolve pela saúde de sua filha Aline.
Com o propósito de angariar fundos para comprar um concentrador de oxigênio para Aline – que sofre de fibrose pulmonar crônica, o Grupo irá promover e animar um baile, denominado PRÓ-VIDA.
O evento deverá acontecer no dia 14 de novembro e deverá ser uma recuperação do repertório antigo, com inserção de outras músicas, mas sempre voltadas para o que foi o núcleo do Retorno: a saudade.
(*) O autor é músico compositor
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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