Quinta-feira, 24 de abril de 2008 - 06h23
Falando com as paredes
Por Silvio M. Santos
Músicos, compositores, cantores, produtores musicais e culturais, estiveram reunidos na noite da última terça-feira na Escola de Música Jorge Andrade discutindo sobre “A produção musical e o processo de difusão da música no estado de Rondônia”. A mesa-redonda é parte da programação da V Mostra Sesc de Música que acontece em Porto Velho até amanhã. Nada mais louvável dentro da programação o debate patrocinado pelo Departamento de Cultura do Sesc. Só que apesar da boa vontade (como ninguém vive de boa vontade), o encontro não serviu praticamente pra nada e olha que da mesa fizeram parte personalidades como Ronildo Carvalho, bacharel em música e professor da Escola Jorge Andrade; Paulinho Rodrigues, o multimídia da música em Porto Velho, Bado nossa maior referência musical fora de Rondônia, Remis Michel o flautista dos corais, Rinaldo da soda Acústica, Binho o poeta da nossa música além de representantes de várias escolas de música que atuam em Porto Velho. Em que pese as considerações dos integrantes da mesa-redonda, todas mostrando as deficiências do setor cultual, no que diz respeito à difusão da nossa produção musical. As brilhantes colocações do Paulinho Rodrigues, do Rinaldo, Augusto Silveira e Bado que podemos taxar, como desabafo, ao descaso com o qual as autoridades e os empresários dispensam aos produtores culturais em nosso Estado. Em que pese a defesa do governo estadual, estranhamente, feita pelo professor Ronildo Carvalho e as perguntas sem “cabimento” de alguns da platéia a iniciativa do Sesc caiu no vazio. Para quem essa turma de “catedráticos” musicais estava falando? Para uma platéia acostumada a ouvir (ou não ouvir) as mesmas ponderações em todos os eventos afins.
Quem deveria ouvir o que foi dito no auditório da Jorge Andrade lá compareceu. Ou porque não foi convidado ou pelo menos avisado do encontro, ou, apesar de convidado, não compareceu para não se comprometer. E até porque, apesar de estar sentado numa cadeira como secretário ou presidente de qualquer órgão cultural, não tem compromisso nenhum com a cultura estadual ou municipal, o negócio mesmo, é garantir o ordenado pomposo no final do mês, o resto que se lixe.
E nós produtores culturais, considerados “osso duro de roer”, nos roendo de raiva, porque os colegas, escalados para colocar em evidência os problemas que afligem a Produção Musical em Rondônia, falaram, falaram e não disseram nada.
Na realidade, “falaram para as paredes”, foi o mesmo que “chover no molhado”.
A V Mostra Sesc de Música começa pra valer da noite de hoje.
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A partir das 21h no Teatro 1 do Sesc Esplanada.
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Os primeiros classificados para a V Mostra de Música se apresentam.
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São eles:
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Nícolas Júnior (Vilhena), Gláucio Giordane (PVH), Jéferson Marques (PVH), Zeno Germano e Giane Priscila (PVH), Banda Ultimato (PVH), Bruno Rocha e Bardocebar (PVH).
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Antes disso vamos assistir ao documentário (19h) "O Catedrático do Samba na Praça de Conveniência e com Roupa – Um dia na vida do compositor Noel Rosa.
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Às 20h30, já dentro do teatro do Sesc, temos o show do Grupo de Violinos da Escola de Música Villa Lobos.
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E às 21h a apresentação dos participantes da Mostra de Música.
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Aí o bicho vai pegar.
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Vai pegar, porque apesar da Mostra não ter classificação em primeiro, segundo ou terceiro lugar...
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É através dela que se escolhe a canção que vai representar Rondônia no maior Festival de Música do Sesc.
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O Cidade Canção, que acontece em Maringá no Paraná.
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O escolhido entre os 12 participantes, representa Rondônia no Paraná.
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Amanhã, sexta-feira, mais seis candidatos a nos representar em Maringá estarão se apresentando no teatro Um do Sesc Esplanada.
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Se você gosta da nossa melhor produção musical, compra uma caixinha de leite e troca na bilheteria do Sesc pelo ingresso.
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Depois da apresentação dos seis classificados para a primeira noite da V Mostra Sesc de Música e ainda como parte da programação...
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Vamos curtir o show do Grupo "Choro do Porto". Nicodemos, Luiz da Cuíca e Rose.
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É chorinho pra ninguém botar defeito.
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Tudo por um litro de leite ou uma caixinha.
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Estranha foi a participação do Ronildo Carvalho na mesa-redonda promovida pelo Sesc na noite de terça-feira.
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Tá certo que ele estava representando o secretário de cultura da Secel...
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Mas, não precisava puxar tanto o saco do governo estadual.
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Dizendo coisas como, o governo não tem que patrocinar CD de ninguém...
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O governo não é produtor...
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O governo estadual não pode ficar atendendo pedidos individuais...
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O governo não pode isso, não pode aquilo...
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Aí a pergunta que ficou sem resposta no auditório da Jorge Andrade foi:
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Se o governo estadual não pode fazer isso e nem aquilo?
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O que o próprio Ronildo está fazendo na Secel?
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Porque temos a Secretaria de Cultura?
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Para que gastar tanto dinheiro com pagamento de vencimentos de secretário, diretores e outros CDs mais no setor cultural?
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Se o governo estadual não pode, nada culturalmente falando, para que ficar nos iludindo?
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Iludindo com a construção do teatro que nunca saia do papel.
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Com a construção do bumbódromo de Guajará que nunca sai do papel.
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E outras ações culturais que não saem do papel?
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A mesa-redonda promovida pelo Sesc, não contou nem com o mediador escalado.
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Que nada-mais-nada-menos é o vice-presidente da Fundação Cultural Iaripuna do município de Porto Velho.
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O Tatá não foi mediar nada.
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Nem mesmo o presidente Júlio Yriarte compareceu.
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O secretário da Secel mandou o Ronildo.
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O governador não mandou ninguém.
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E nem o prefeito.
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Ninguém foi lá dizer que estava "cascaiando" os degraus da nossa cultura.
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E nem mesmo alguém para falar para dar Boa Noite "A todos e a todas".
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É como digo no artigo aí ao lado.
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Os coitados da mesa-redonda falaram com e para as paredes!
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Depois dessa vou me programar para assistir ao show do Renato e Seus Blue Caps.
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Promovido pelo amigo Coelho festejando mais um aniversário do seu programa levado ao ar pela Rádio Parecis FM.
Monarco, o show de samba
mais esperado em PVH
O show do sambista da Velha Guarda da Portela acontece no dia 30 deste mês
Considerado um dos melhores compositores de samba de raiz, além de grande incentivador da preservação do ritmo brasileiro por excelência, o samba, Hildemar Diniz, popularmente conhecido como Monarco se apresenta em Porto Velho, no próximo dia 30 (véspera de feriado), na casa de show “Mandacaru”. De acordo com o produtor do evento, os convites estão se esgotando. “Alertamos os interessados em prestigiar o espetáculo, que nos procure pelo celular 9223-4450 o mais rápido possível para não ficar de fora”, disse Beto Cezar.
O compositor Waldemir Pinheiro da Silva o Bainha, portelenses apaixonado, está ensaiando com alguns sambistas, também adeptos da escola de samba Portela do Rio de Janeiro, homenagem ao grande compositor líder do Grupo Velha Guarda da Portela. “Vamos receber o Monarco no aeroporto cantando seus grandes sucessos”, disse Bainha.
Nascido no subúrbio carioca de Cavalcanti, Hildemar Diniz passou a infância entre Nova Iguaçu antes de ir para Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio onde fica a Portela, aos 10 anos de idade. Desde criança teve contato com os sambistas da escola, integrando blocos e compondo sambas ainda na infância. Em 1950 passou a ser integrante da ala dos compositores da Portela, e se apresenta atualmente com a Velha Guarda. Também é diretor de harmonia da escola. O primeiro disco solo - que o revelou também como intérprete - foi lançado em 1976, com músicas como "O Quitandeiro" (com Paulo da Portela), "Lenço" (com Francisco Santana) e outras. Outro disco, "Terreiro", foi lançado em 1980 e em 1995 gravou o CD "A Voz do Samba", lançado inicialmente no mercado japonês. Suas composições são gravadas constantemente por outros intérpretes de samba, como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Roberto Ribeiro. Entre seus maiores sucessos estão "Vida de Rainha", "Passado de Glória" e "Coração em Desalinho", parceria com Ratinho gravada por Zeca Pagodinho.
Fonte: Sílvio Santos
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