Zekatraca - Lenha na Fogueira 25/05/10

 

FOLCLORE

Corre Campo no arraial  da Rosa Divina

O Grupo Rosa Divina faz tremular no coração de seus admiradores, a bandeira da tradição

O Boi Bumbá Corre Campo foi a grande atração do Arraial da Quadrilha Rosa Divina que aconteceu sábado (22), no pátio da Igreja do Divino Espírito Santo no bairro Mato Grosso. O evento é um dos mais tradicionais entre os considerados como festa junina em Porto Velho.

A Quadrilha Rosa Divina foi criado em 1979 com o nome de “Grupo Juventude Unida Divino Espírito Santo”. Segundo o artista plástico e pesquisador Ariel Argobe. “O Grupo Rosa Divina é o cordão junino que durante suas apresentações faz tremular no coração de seus admiradores, amantes e dançarinos, a bandeira da tradição junina”, concluindo. “Talvez esta seja, de fato, a primeiríssima causa desse grêmio junino de imensurável tradição: guardar e preservar as verdadeiras raízes dos nossos folguedos e a memória do patrimônio cultural imaterial da cidade de Porto Velho, a partir de um abnegado trabalho de resistência realizado pela dedicadíssima Diretoria da Rosa Divina, chefiada pelo talentoso Roberto Matias”.

A comunidade dos bairros que ficam próximo a Igreja do Divino prestigiou, comparecendo em grande número ao Arraial, que contou com realização de leilões de galinha e porco assado, bingos, muitas brincadeiras da época e comercialização a preços módicos de comida típica regional.

A Gerente de Cultura da Secel Tchândrica Madalena Bebel acompanhada da Coordenadora do Arraial Flor do Maracujá professora Nazaré Silva, prestigiou a festa da Quadrilha Rosa Divina.

A grande atração da festa, além da apresentação da Quadrilha Rosa Divina adulta, foi o espetáculo proporcionado pelo Boi Bumbá Corre Campo comandado pela presidente Maria José Brandão a dona Branca que apresentou no pátio da Igreja, seus principais personagens como Morena Bela (Ana Célia), Porta Estandarte (Pâmela), Rainha do Folclore Mirim (Nicole), Cunhã Poranga (Silvinha), levantador de toada Silvio José e o Amo Silvio Santos além da batucada comanda pelo Saulo Toscano.

Acabaram com uma das atrações turísticas de Porto Velho, que mais gerava renda ao comércio de um modo geral.

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A saga de ver nossas tradições exterminadas, proibiu a realização da Cavalgada da Expovel.

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Essa vontade vem de alguns anos, ninguém sabe explicar o real motivo

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Ano passado, conseguiram em parte,impedindo a participação de pessoas em cima das carretas.

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Na realidade, esse negócio de transformar a cavalgada em “CARRETADA”.

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Foi que acabou causando, a decisão em dificultar a realização da cavalgada.

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Agora, quanto à decisão a Expovel publicou nota, que em determinado trecho diz o seguinte:

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“Nas audiências realizadas na justiça, o estado de Rondônia e a Prefeitura de Porto Velho, não manifestaram interesse em colaborar para a realização da cavalgada/carreata, omitindo-se no dever de proporcionar segurança e apoio às liberdades de manifestação”.

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Em outro trecho do documento a direção da Expovel explica:

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A Justiça Pública entendeu por bem em proibir carretas, caminhões e carros de um modo geral e também por atribuir responsabilidade a Aspro, quanto ao fechamento das ruas, segurança, saúde e outras medidas, como alteração do local de concentração e do itinerário.

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Em suma, diante das inúmeras obrigações que teria que atender, seja porque não detém poder para atendê-las ou porque os custos financeiros são por demais elevados, a Aspro decidiu não realizar a cavalgada/carreata na abertura da Expovel/2010.

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Então, não vamos ter a oportunidade de apreciar na manhã do dia 5 de junho, as mais hilárias situações que nos proporcionam as “patricinhas” em suas “botas” de salto, tropeçando no asfalto do centro da cidade.

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Mais uma vez se contribui para a confirmação da “pecha” atribuída a nossa cidade. “Porto Velho a capital do já teve”.

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Agora vamos dizer também: Porto Velho já teve a maior e melhor cavalgada/carreata da Região Norte.

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Para se ter uma idéia, a cavalgada só perdia em público para o desfile da Banda do Vai Quem Quer

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Acontece, que existe uma entidade que está a todo o momento, convocando através de publicidade vinculada em rádios de Porto Velho, o público para participar de sua “Comitiva Fumacinha”.

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Será que vão mesmo realizar aquele carnaval Country que sugeri através dessa coluna na cavalgada do ano passado.

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Inclusive,o reclame diz, que um famoso cantor baiano será a grande atração da “Comitiva’ que vai colocar dois trios elétricos na avenida.

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Quero ver se alguém vai ter coragem de impedir o desfile dessa “Comitiva”. Ano passado, mesmo com a proibição decretada pela justiça, eles (Coordenadores da Comitiva) conseguiram através de liminar colocar o cortejo desfilando no itinerário da Cavalgada.

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Tá certo que a cavalgada foi de manhã e eles só conseguiram sair da Praça Aluizio Ferreira às três horas da tarde.

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Tai o desafio, a dita COMITIVA vai ou não vai “Cavalgar” este ano?

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Amigo, estou aqui no Recife lendo a entrevista com o Dr. Samuel Castiel. Que saudade da minha Porto Velho. Conheci uma boa parte desses personagens da entrevista. Em dezembro/2010 estarei aí. Não esquecerei o seu pedido. Levarei o disco de frevo do maestro Spock. Um abração, muita saúde e muita paz. Leonildo Bezerra/Recife/PE.

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Em nome da Academia de Letras de Rondônia e, pessoalmente, venha agradecer à atenção que nos concedeu na noite desta quinta-feira, 20, durante cerimônia de posse na ACLER - e que estenda esse agradecimento a seu filho Silvio José.

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Sem qualquer dúvida é por pessoas como você que, apesar de toda a falta de incentivo, a nossa cultura existe e se fortalece, conseguindo mais espaço, apesar de todas as marés contrárias.

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A imagem que ficou de sua apresentação foi marcante, com elogios mesmo daqueles que não conhecem bem de perto nossa cultura, e que estavam lá.

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Nossos agradecimentos, e a certeza de que, apesar de tudo, você vai continuar sendo um forte baluarte em defesa da nossa cultura, da nossa história, da afirmação do jeito rondoniense de ser.

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Sinceramente, Lúcio Albuquerque - Presidente/ACLER