Quarta-feira, 25 de junho de 2008 - 06h44
Reta final do Arraial
Flor do Maracujá
Os grupos de hoje à noite são A Roça é Nossa, Veludinho e o Boi-bumbá Marronzinho
O governador Ivo Cassol prestigiou na noite da última segunda-feira a XXVII Mostra de Quadrilhas e Bois-bumbás que acontece no Arraial Flor do Maracujá até o próximo domingo (29). Ivo Cassol se disse bastante satisfeito com a organização e ornamentação do Arraial. Ele declarou que é provável que no próximo ano, o Arraial ainda seja montado naquele espaço. "Mesmo assim, já estamos trabalhando no sentido de viabilizarmos uma área onde futuramente será construída a estrutura definitiva para a realização da festa, que eu considero como a história do povo de Porto Velho", completou.
O Arraial entra em sua fase final com as apresentações dos chamados grandes grupos, como Caipiras da Rádio Farol, A Roça é Nossa, Juabp, Boi-bumbá Marronzinho, Az de Ouro, Diamante Negro e Corre Campo, além das Quadrilhas Rosa Divina e Rosa de Ouro. Nesses primeiros dias de festa nenhum incidente e nem mesmo acidente foram registrados. De acordo com avaliação do presidente da Comissão Coordenadora do Arraial, Luizão Gouveia, "pelo menos até segunda-feira não tivemos registro de nenhum acidente, nem mesmo caso de polícia foi registrado pelo batalhão da PM integrado por 120 homens/dia, que está atuando no Flor do Maracujá, sob o comando do capitão Vicente".
Segundo a Polícia Militar, nos seus primeiros cinco dias, o Flor do Maracujá, recebeu aproximadamente 50 mil visitantes. "Graças à transmissão que este ano está sendo feita por três emissoras de televisão e uma rádio FM, a afluência do público tem sido bem maior que nos anos anteriores. Basta lembrar que na noite de segunda-feira, um dia que geralmente o público não gosta de sair de casa, este ano lotou as arquibancadas, camarotes, barracas, parque de diversões e o arraial como um todo", disse Luizão.
Luiz Gouveia atribui tamanho sucesso à integração da equipe de coordenação e a parceria muito bem-sucedida com a Federon. "Aliás, tudo que estamos fazendo no Flor do Maracujá tem a participação da direção da Federação de Grupos Folclóricos, aliás, a Secel, democraticamente, dividiu as tarefas e o resultado pode ser comprovado com o sucesso da festa", concluiu Luizão.
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Porém, a grande preocupação dos simpatizantes do grupo que nasceu no Conjunto Cohab Floresta, é se os jurados vão levar em consideração as indumentárias usadas pelos cavalheiros.
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Segundo o presidente e coreógrafo do grupo, Bené, a costureira contratada para confeccionar as indumentárias dos cavalheiros, não deu conta do recado.
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“Apesar de termos efetuado o pagamento antecipado”.
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É a tal coisa, muitos artesãos reclamam que são os mais prejudicados ao trabalharem para grupos folclóricos e escolas de samba porque geralmente demoram a receber.
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No caso da Girassol das Três Marias o negócio foi o contrário.
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De qualquer maneira, o público gostou da apresentação da Quadrilha e a elegeu como o segundo melhor grupo, dos que já se apresentaram na XXVII Mostra de Quadrilhas e Bois-bumbás até a noite da última segunda-feira.
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Show mesmo foi do Guardinha da Girassol.
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Enquanto isso, a Arrastapé de Matutos conseguiu superar a Flor da Primavera e está em 1º lugar.
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No naipe de Quadrilhas mirins o rank não foi alterado, pois a Rodopio recebeu o mesmo número de votos da Nova Estação.
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O Tribunal de Justiça de Rondônia promove no próximo dia 27, o “8º Judiciário na Roça”, no Mirante dois e meio, às 19h30, em Porto Velho.
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O evento é beneficente.
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O valor da entrada é R$ 3,00 ou um quilo de alimento não-perecível.
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O que for arrecadado com a entrada será doado para entidades filantrópicas da Capital.
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São elas: Associação Acriar, Associação Irmã Lorena e Centro Espírita Irmão Jacob.
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Servidores que queiram trabalhar com barracas de alimentos no arraial devem procurar o Escritório da Qualidade do TJ RO, localizado no Núcleo Administrativo.
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Outras informações podem ser obtidas pelos 3217-1177 ou 3217-1086.
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O 8º Judiciário na Roça terá animação da banda Sam Country. O evento tem apoio da Associação Amigos e do Sinjur.
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Taí uma festa que vale a pena conferir!
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Enquanto isso no Flor do Maracujá...
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Hoje é o dia da apresentação da Quadrilha do presidente da Federon, nosso amigo Fernando Rocha.
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A Roça é Nossa começa a se apresentar às 20h30 e só termina quando estiver faltando 15 minutos para as 10h.
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Serão duas horas com o público assistindo o mesmo grupo folclórico.
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Acontece que se trata dos Grupos, Mirim e Adulto da Roça é Nossa, deu pra entender!
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O governador declarou segunda-feira no Flor do Maracujá que o Arraial pode continuar no mesmo lugar ano que vem.
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Isso quer dizer, que os dirigentes de grupos folclóricos não podem sonhar com um espaço definitivo tão cedo.
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Tenho certeza que o governador quer mesmo é construir um bumbódromo para nossos grupos se apresentarem.
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E falou que o Arraial pode permanecer no mesmo local para o ano, porque ainda não tem o local para construir o “quadrilhódromo”.
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Hoje também tem a apresentação do bumbá mirim “Veludinho”, que tem na presidência o amigo Nego.
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A noite de hoje termina com a apresentação do Boi-bumbá adulto Marronzinho, que tem na presidência o Estêvão.
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O Amo do Marronzinho é o Fábio Góes, que diz que vai desbancar os amos dos bois contrários.
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Como o Maracujá de hoje está reservado para o presidente da Federon...
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Vamos para a festa que a “Roça é Nossa”!
Fonte: Sílvio Santos
Maracujá em Família
Quadrilha e Bumbá, ao sabor vatapá de 20 – Nem todos podem!
Por: Altair Santos (Tatá)
E lá vai a família, que adentra no Arraial Flor do Maracujá. A Mãe segura firme na mão do filho e roga a Deus que a criança não peça mais que uma volta na roda gigante (R$ 4,00), um saco de pipoca (R$ 1,00) e um guaraná (R$ 2,00). O garoto, sem piscar, faz um olhar espichado em direção aos brinquedos do parque, cujas luzes rebrilham, aguçando ainda mais a sua vontade, fazendo estampar em sua face um incontrolável quero ir. O Pai, enquanto isso, encosta numa barraca e sente o fígado trepidar. Quase vai à lona, tal qual um boxer atingido certeira e violentamente na zona hepática. Motivo: na tabela está grafado, cerveja em lata R$ 3,00. Reflexivo ele faz as contas e caretas, se coça todo, fica injuriado e conclui: forçando a barra dá pra tomar duas e depois ficar chupando o dedo. A patroa, após um breve passeio, chega louca por um vatapá e pede ao maridão. O cara amarela, desbota, a mão treme, gagueja ao falar, quase tem um chilique e diz, com suor frio correndo na testa: amor, meu amorzinho, você não quer uma pipoca? é só R$ 1,00, o vatapá tá R$ 20,00, deve ser feito de pão imperial e talvez camarão criado em spa com direito a hidromassagem, acesso à Internet, banho de ervas, etc. Ela entende, mas reivindica em nome da família inteira. Então pros três, uma picanha na chapa e dois guaranás. Aí o cara pira. A cabeça gira mais que o iluminado carrossel lá num canto do arraial. Ele, em fala acanhada sugere: amor, meu amor, meu amorzinho, olha o dinheiro do ônibus na volta pra casa, não podemos gastar muito, a picanha custa R$ 25,00 e ainda tem o tal de 10% do garçon. Que tal um pastel (R$ 3,00) com guaraná??? Breve silêncio... Então deixa pra lá, vamos assistir às danças, diz ela em tom conciliador. Agora espremidos, na beira do curral a jovem senhora observa detalhadamente as fantasias, os passos coreografados. O guri se diverte e ri, com o guarda da quadrilha e o bicho folharal do bumbá, enquanto o pai entoa no íntimo a toada “Quadrilha e Bumbá, ao Sabor Vatapá de 20”, que muito bem expressa a sua encolhida e deprimente realidade junto aos seus, ali no arraial. Nessa hora o peito aperta, quase se arrepende de ter ido. Mesmo assim tem que encarar, seu tempo urge. Daqui a pouco, a esposa e o filho vão estar com sede e uma água mineral vai bem. Ele se antecipa e diz que vai comprar. Receoso ante um majorado preço do precioso líquido, o rapaz faz a sua via crucis por entre as barracas. Seu olhar, mesmo caído, teima em avistar as malfadadas tabelas de preços abalando-lhe as estruturas, esfregando em sua fuça, o torturante informe: cerveja em lata R$ 3,00. O camarada adepto de umas e outras, jamais pensara, forçosamente caminhar no corredor da abstinência ao som do fole junino. Algumas caveiras, começam a lhe roubar a consciência e o prumo. À sua frente um sujeito com uma colorida quantidade de algodão-doce lhe faz lembrar do filho mas, temendo pelo custo, sequer ousou saber quanto. A maçã do amor lhe é oferecida por uma atraente jovem e, nem isso fez o comedido cidadão botar a mão no bolso e aventurar-se no investimento. Agora corajoso, comprou a água, deu de beber pro seu rebanho, que, do paraíso da carestia saiu, antes que partisse o último ônibus sentido zona suburbana. Em viagem, o ombro para a exausta amada, o colo para o sonolento guri e a cabeça pra matemática que, ao saculejo do coletivo contabiliza os números de passeio ido e não cumprido: 01 vatapá de R$ 20,00 + 02 guaranás de R$ 2,00 + 01 pastel de R$ 3,00 + 01 água de R$ 1,50 + 01 passeio na roda gigante de R$ 4,00 + um passeio no carrossel de R$ 4,00+ duas cervejas de R$ 3,00 + ônibus ida e volta... Mais tarde, já em casa, parte da família rende-se ao cansaço e dorme pesadamente. O cidadão-pai avança com a madrugada, num dorme-acorda mesclado com pesadelos de quindins não-saboreados, cervejas não-bebidas...
(*) o autor é musico e vice presdiente da Fundação Iairpuna
tata.anjos@bol.com.br
A quadrilha Girassol das Três Marias só não alcançou o topo, na pesquisa popular que estamos realizando, todas as noite no Flor do Maracujá.
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