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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 26/09


Zekatraca - Lenha na Fogueira 26/09 - Gente de OpiniãoHISTÓRIA: Memorial Jorge Teixeira volta a funcionar
O memorial tem a preocupação de mostrar, cada parte do que foi construído pelo governador Jorge Teixeira
Depois de 8 meses fechado, por falta de funcionários, o Memorial Jorge Teixeira, situado na rua José do Patrocínio s/n, (antiga Residência do Governador), entre as ruas Rogério Weber e Euclides da Cunha-Centro, volta a abrir, para visitação pública, no horário corrido das 8:00h às 13:00h, de segunda a sexta-feira. “Embora entendendo que esse horário de funcionamento não seja o ideal, estamos muito agradecidas a administração do Governador Ivo Cassol, através do seu Secretário de Estado da Cultura, Esportes e Lazer, Jucelis Freitas, que gentilmente nos cedeu duas funcionárias, com conhecimentos e experiências em museus, para atendimento ao público visitante” – diz a jornalista Cida Souza, presidente do Memorial Jorge Teixeira.
Quanto ao trabalho de consulta e pesquisa ao acervo documental, comumente aberto aos estudantes e pessoas interessadas, continua limitado a questionários orais, em virtude de algumas partes da casa necessitar passar por uma restauração adequada.
Fundado em 14 outubro de 1993, num ato de hombridade de antigos colaboradores e amigos do ex-Governador Jorge Teixeira de Oliveira, que por iniciativa própria decidiram preservar e manter em exposição permanente, documentos, fotos, publicações de jornais e objetos pessoais, que relatam a trajetória de Teixeirão pela Amazônia, suas obras administrativas e seus ideais de vida, assim como toda a história da emancipação e criação do Estado de Rondônia.
Com um acervo de mais de 350 peças, a exposição tem a preocupação de mostrar, em detalhes, cada parte do que foi construído no Estado de Rondônia pelo governador Jorge Teixeira de Oliveira; as pessoas que fizeram parte dessa equipe administrativa e que contribuíram com suas formações técnicas.


De molambo ao requinte da representação teatral
Paulinho Rodrigues (*)
Após um breve chuvisco, na Sexta Feira (21), fui visitar a “Aldeia Guaporé de Artes”, do SESC/RO, onde sempre somos surpreendidos com excelentes produções. Em cartaz o Espetáculo Teatral “Frei Molambo”, encenado pelo “Grupo Raízes do Porto”. No interior do teatro, incensos e clima de oração, nos remetendo às naves das catedrais romanas ou góticas, tal era a atmosfera criada pela produção, que brindava os espectadores com o sagrado canto gregoriano. No fluxo da fila, daqueles que adentravam ao Templo nº 1 das Artes em Rondônia, estava “Frei Molambo”, empunhando seu Estandarte grafado com o “T” grego, como se fora um guerreiro integrante das hostes de Cristo. De “pano de fundo”, o canto tetracórdio, próprio dos monastérios e demais templos cristãos onde há muito se pratica o sagrado. Com seu balção de cavaleiro, a santificar a cruz, como se estivesse chegando dos prélios do mistério, o Ator caminha até próximo da rotunda, e de costas “genuflectere”, com a humildade própria dos Freis e Monges, se desnuda, e sob a luz tênue (um azul na sua mais profunda gradação), montada pelas mágicas mãos de Osias Cardoso e manipulada por Suely Rodrigues, o “Frei” se prostra no piso do “Santuário”, de braços abertos cruciformes. Ainda sob clima de elevação espiritual, inicia sua ladainha em cristalino canto gregoriano. Após se vestir com sua humilde túnica, surge a personagem (desfilando momentos de profunda reflexão, profecias apocalípticas, arrependimentos, oportunas citas dos vergonhosos desmandos da política nacional, críticas ao “comércio da fé “), se transformando até, em aparelho receptor de entidades da respeitável e mística cultura Iorubá. Sempre em sintonia com o seu “Anjo Protetor” Juraci Jr. ( Frei Molambo), desfila suas potencialidades de Ator no dramático texto satírico, e, em seu s o l i l ó q u i o, se divide entre o drama e o burlesco, levando a platéia ao delírio... Da consagrada obra da Paraibana LOURDES RAMALHO, “Frei Molambo”, nos leva a mais íntima reflexão da alma, passando pelo lúgubre, indo à mais cristalina capacidade cognitiva de impregnar nossas células de memória, com as múltiplas informações recebidas em tão curto espaço de tempo. Acalanto para nosso coração e lições para nosso conhecimento. O Espetáculo foi concebido sob a direção e iluminação da premiadíssima Atriz Suely Rodrigues, trilha sonora de Rinaldo Santos, partipação dos músicos Bira Lourenço e Alexandre Santana, gravação de Marcelo Trilha, projeto gráfico de Marcos Sobral, montagem técnica Osias Cardoso, sonoplastia e maquiagem Odinaldo Silva. A montagem do Espetáculo “Frei Molando”, pela nossa ótica, é marco na representação teatral nos palcos de Rondônia. À classe e agentes produtores de cultura, nossa r e v e rê n c i a e agradecimento, pela abnegada demonstração de profissionalismo. Nos sobra talento... Faltam espaços e oportunidades com a inserção de políticas públicas pertinentes. Do sagrado ao profano, a peça teatral encenada pelo “Grupo Raízes do Porto”, aqui, no “Velho Porto de Esperanças”, nos deixa felizes, e, sem se ensoberbecer, motivo dos mais elevados aplausos à produção de bens culturais. A seu turno, o SESC/RO, com sua anual “Maloca Guaporé”, cada vez mais, se solidifica como Instituição dissipadora de cultura e de parcerias proficientes, oportunizando aos agentes, mostrarem profissionalmente, produções artísticas de qualidade, sendo componente essencial na formação de platéias, haja vista, excelentes espetáculos encenadas no mesmo projeto durante o mês de setembro.
Um espetáculo que foi longamente aplaudido de pé, por mais de uma vez, merece nosso reconhecimento e respeito. Parabéns !!!
“Frei Molambo”, que de farrapos não tem nada, nos remete ao requinte e ao melhor das produções teatrais locais; merece ser visto. Eu recomendo.
(*) Paulinho Rodrigues - Portovelhense, Advogado, músico Produtor e Diretor de Produção.

Música Transcendental de Suely no Canteiros
A exposição de telas “Música Transcendental” da artista plástica manauara Suely Ojara será transferida nesta quinta-feira para o Canteiros Bar, um dos mais concorridos espaços culturais de Porto Velho. O trabalho surpreende pela harmonia de cores e composições e temas inesperados e “traduz poesia e paixão”, segundo a artista. Ela pintou a maior parte das telas que fazem parte da exposição em Porto Velho, onde se encontra há dois meses. A artista elogia a receptividade da direção da Casa de Cultura Ivan Marrocos, onde os trabalhos ficaram expostos durante várias semanas. A mostra poderá ser apreciada no Canteiros Bar na quinta e na sexta-feira. Depois disso, Suely Jara retornará para Manaus, onde começará a trabalhar em uma exposição de telas sobre tabagismo.
Quem for ao Canteiros Bar, além dos trabalhos de Suely Ojara, poderá curtir os bons nomes da música regional que costumeiramente passam pelo local, que já é considerado uma referência cultural em Porto Velho. A artista também mostrará uma exposição de camisetas pintadas a mão. Contatos com Suely Ojara podem ser feitos pelo telefone 8112 0225 ou pelo e-mail suelyojara@hotmail.com. O Canteiros Bar está localizado na Rua João Goulart, 3488, bairro São João Bosco.

Sexta feira passada a Casa da Cultura recebeu bom público, que foi prestigiar a reabertura do Projeto Cinco e Meia.
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Bubu e companhia em parceria com a prefeitura de Porto Velho através da Fundação Iaripuna, colocaram no palco do espaço Vila Erse dois grandes espetáculos.
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O primeiro foi o do Poeta Mado.
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Há muito tempo fora dos palcos, o Poeta Mado nem por issoperdeu a verve do "vate" contestador.
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Mado começou seu show com uma performance na qual usava o próprio corpo para nos passar suas críticas ao momento político pelo qual passa o Brasil, principalmente com as "mazelas" que envolveram o presidente do Senado Federal.
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A cada quadro de sua representação os aplausos ecoavam na Ivan Marrocos e adjacências.
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Depois partiu para a poesia falada, aí foi mais regionalista e criticou a falta de apoio oficial aos movimentos culturais de Porto Velho.
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Mado nos fez embarcar no trem da realidade e mostrou a cada estação que não é fácil se fazer cultura em Rondônia.
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A cada parada para "beber água" a maquina patinava nos t4rilhos que sentiam a falta de aderência, assim como derrapam os que procuram apoio cultural junto aos órgãos oficiais.
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Assim como o trem do Mado, os produtores culturais de Rondônia sempre encontram no meio do caminho um obstáculo que os impede de conseguir o devido apoio.
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E assim fomos levados e lembrados quanto a falta de respeito para com os movimentos culturais de Rondônia e em especial os de Porto Velho.
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Quando o Poeta Mado estacionou seu trem na estação da ilusão, vislumbrou, como num passe de mágica, a boa música do Grupo Casa de Bamba.
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Aí a noite passou de agradável para super-agradável.
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Nicodemo, Rose, Chiquinho, Genézio, Júnior e Pedro
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Nos levaram para uma outra viagem,
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A viagem musical que atravessa todos os túneis do tempo.
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Já que a especialidade do Grupo é o gostoso ritmo do Chorinho.
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Fomos levados ao pionerismo de Chiquinha Gonzaga através da música da mulher que quebrou todos os tabus e preconceitos de sua época através da música.
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O Casa de Bamba não "cortou a jaca" como fez Chiquinha, mas, aproveitou a deixa do Tico-tico para se embrenhar pelos acordes de Pinxinguinha, Altamiro Carrilho e Waldir Azevedo chegando ao contemporâneo chorinho de Paulinho da Viola.
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Para dar uma trégua no chorinho resolveram nos levar até a estação Bossa Nova ao som de clássicos de Tom Jobim e seu parceiros.
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A boa música ecoava pelo bairro Caiari e fazia com os estudantes do Carmela Dutra, Barão do Solimões, Duque de Caxias e até do Castelo Branco que saiam da aula, antes de pegar o ônibus entrasse da Ivan Marrocos para curtir tão maravilhosas obras musicais.
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Foi uma noite realmente maravilhosa a noite da reabertura do projeto Cinco e Meia.
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Agora só vamos poder nos encontrar com a boa música do Projeto dirigido pelo Bubu na próxima sexta feira dia 28
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Aí não será mais na Casa da Cultura.
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Pode ser o show do Bado no Mocambo, o show do Ernesto Melo no Triângulo ou o show "desafio do Samba" com Silvio Santos e Bainha no bairro Santa Bárbara.
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Qualquer um desses shows pode ser considerado dos melhores.
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Vamos apenas ficar na expectativa de onde vai ser realizado o próximo Projeto Cinco e Meia.
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Para não ficar apenas no Cinco e Meia.
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O Júlio Yriarte que encontra-se em Brasília batalhando recursos para a nossa Fundação Iaripuna.
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Me ligou informando que o Seminário sobre Porto Velho marcado para acontecer nos dias 2, 3, 4 e 5 de outubro não mais acontecerá nesses dias.
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O evento foi adiado para o final do mês de outubro, com inicio no dia 25.
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Isso, praticamente quer dizer que não vamos ter festa em comemoração aos 93 anos de emancipação de Porto Velho.
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Aliás, o vice presidente da Iaripuna, estava tentando agendar uma reunião com o prefeito Roberto Sobrinho para discutir o que a Fundação pode programar para o dia 2 de outubro.
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Será que vamos ter festejo Tatá? 
 Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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