Segunda-feira, 27 de abril de 2009 - 06h15
Show
O canto rondoniano dos
nossos compositores
Binho, Marcos Biesek, Grego e Silvio Santos encantaram cantando Rondônia
Candeeiros, remo, cesta, caniço, tarrafa e esteira estendida no chão, foi o cenário que abrigou os músicos, compositores e cantores que participaram do show de encerramento da VI Mostra Sesc Rondônia de Música “Rondoniano”. Como podemos observar o cenário retratava o ambiente de uma casa ribeirinha, aonde a comodidade da energia elétrica ainda não chegou e seus habitantes vivem da pesca e dos produtos tirados da terra, com o suor do trabalho de quem luta pela sobrevivência de seus familiares. Luciano o artista autor da idéia do cenário, faz parte da equipe do departamento cultural do Sesc Esplanada.
Apesar dos compositores convidados não terem passado seus repertórios à coordenação, a decoração do ambiente tinha tudo a ver com as letras das músicas apresentadas por Binho, Biesek, Grego e Silvio Santos. Outra curiosidade, foi que Ceiça Farias coordenadora do evento e responsável pelos convites aos compositores, não exigiu que as composições tivessem como cunho, a exaltação as coisas vividas pelos ribeirinhos e colonos de nosso estado, enfim, o repertório era de livre arbítrio dos compositores, porém, o que o público escutou, foram justamente canções com letras que se identificavam com o cotidiano do caboclo ou do colono rondoniense e do dia-a-dia do povo que vive às margens dos nossos rios e igarapés.
Começa o espetáculo
Assim, o primeiro cantor a se apresentar Binho, disse das coisas de Porto Velho como o “mercado municipal” e dos bois-bumbás Corre Campo e Malhadinho, terminou cantando as “Lavadeiras” do tempo do Igarapé das Pedrinhas e do Igarapé Grande que existia no Bairro do Areal, tudo entremeado por belas e oportunas poesias.
Marcos Biesek veio com a cara de quem não quer nada, pendurou o violão no pescoço e fez uma ode a falta de respeito para com a natureza, em especial sobre a devastação da nossa floresta. Acontece que Biesek em seu estilo satírico, coloca em dúvida se toda essa devastação é mesmo prejudicial, ao afirmar que “planta de plástico não morre e peixe artificial necessita apenas de pilha nova para reviver e que o canto dos pássaros pode ser ouvido através de um clic no média play”. Assim, ele nos fez comprar no “Box 101” de uma feira ou mercado que fica em Ariquemes, “Bananas a preço de Amazônia” “Marapuã e guaraná do Canadá”; “Açaí da Alemanha” e por aí foi e vai.
Quando pensávamos que coisa ficaria nas andanças do paranaense de Ariquemes, surge no palco, o jiparanaense Grego com uma viola de 10 cordas, dizendo, “não sei por que, de uns tempos para cá, acharam de dizer que viola é caipira, não tem nada disso, viola é instrumento clássico oriundo do alaúde e que nos leva a viagens sonoras encantadoras, inclusive pelo mundo caipira. Com essa explicação e depois de mostrar que Uiara é o verdadeiro nome da mãe d’água que chamamos de Yara, numa canção que também defende a preservação das coisas da Amazônia, colou toda a platéia do “Trenzinho Caipira” de Villas Lobo e a levou para o bloco que o Silvio Santos estava concentrando nos bastidores, do teatro.
O espetáculo “Rondoniano” estava chegando ao fim, quando Silvio Santos resolve colocar o bloco na rua cantando a marcha rancho “Amor de Quatro Dias”, nessas alturas, a platéia extasiadas pelas apresentações anteriores, não se continha em aplausos, tudo era digno de gritos e assobios comuns nesses espetáculos e o jovem ancião da nossa música, pediu a apresentadora Thaiane que quando o fosse anunciá-lo, dissesse que ele está completando 50 anos como compositor, feito isso o “Menino de São Carlos que se fez Zekatraca”, começou a viagem pelos ritmos brasileiros aplicados pela sua verve musical e mostrou através do chorinho “Coisa de Boêmio” que o boêmio não coaduna com a violência que assola a mesa de um bar. Seguiu navegando pelos rios brasileiros com o seu “Trem Fluvial” e chamou seu filho Silvinho para acompanhá-lo nessa empreitada ribeirinha e terminou, por lembrar a platéia que, apesar de tentarem mostrar o contrário, os conflitos sociais ainda existem e estão acontecendo a cada minuto de nossas vidas. “E eu estou aqui, somente pra cantar, dizer que o povo quer apenas trabalhar”. Enquanto o povo cantava o refrão e aplaudia Silvio Santos os músicos Bira Lourenço (percussão) Catatau (bateria e carron); Ronaldo Barbosa (contrabaixo e vioplão); Alex Batata (piano) e Orlando Babão (violão e cavaquinho) encerravam a VI Mostra Sesc Rondônia de Música, levando à platéia a loucura ao tocarem o chorinho “Noites Cariocas”.
Os créditos começam a subir: Produção Ceiça Farias e Fabiano, sonorização Henrique; Iluminação Josias; apresentação Thaiane; Apoio; Equipe do Departamento de Cultura comandada por Mariângela Aloise; Realização Sesc Rondônia.
Entramos na semana de mais um feriado
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E desta feita não temos nenhuma programação cultural, pelo menos até agora, programada para acontecer no decorrer dos dias que antecedem o feriado do dia do trabalhador.
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Bem que o Mercado Cultural poderia ser inaugurado na próxima sexta feira, dia do trabalhador.
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O quem foi demais na semana passada, será de menos na semana que está começando ou que começou ontem.
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Inclusive, não sei por que a mídia de Porto Velho não deu muita atenção à exposição “Natureza Versus Ferro”.
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E olha que é um trabalho digno de capa.
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Nem mesmo os sites, publicaram alguma matéria sobre a exposição.
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Aliás, até o Zé Carlos do Blog Banzeiros que tem tudo a ver com o negócio, já que a empresa sua assessorada é a patrocinadora o evento.
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Deu prioridade a exposição.
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Por nosso lado, tenho implorado o amigo fotografo de plantão, para em um momento de atenção para com os eventos culturais, faça umas fotos para ilustrar uma matéria que pretendemos publicar a respeito do assunto e nada.
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Tem coisa que acontecem e não têm explicação.
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O caso da exposição Natureza Versus Ferro, é um desses casos.
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Esse negócio d Madeira Mamoré tem alguma coisa que atrapalha.
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Tudo sobre a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, começa e não acaba!
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Nem mesmo sua construção terminou como seus idealizadores pretendiam.
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Olha que a Santo Antonio Energia deu a maior força ao artista expositor.
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Nem mesmo as enormes faixas colocadas na parede frontal da Ivan Marrocos conseguem chamar a atenção dos nossos meios de comunicação.
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De qualquer maneira.
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Conclamamos nossos leitores a visitarem a Exposição. Natureza Versus Ferro.
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A exposição fica na Casa da Cultura Ivan Marrocos, até o dia 4 de maio.
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Não vá a Ivan Marrocos pensando em ver a sucata da Madeira Mamoré.
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O fotografo Michael Lewin pegou o que para nós leigos em fotografia, seria apenas ferro velho e transformou em arte.
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É uma verdade sinistra, retratada com a visão de quem ver arte em tudo que lhe passa a frente.
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Mais uma vez, conclamamos nossos leitores a visitarem a Exposição que fica na Ivan Marrocos até o próximo dia 4 de maio.
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Por falar em fotografo.
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A turma que milita na imprensa de Rondônia.
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Estou me referindo aos fotógrafos.
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Vai continuar mandando no Sinjor.
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Já que a chapa 1 foi a grande vencedora da eleição que aconteceu no último dia 24.
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É chapa que conta com praticamente todos os fotógrafos que militam no jornalismo de Rondônia em especial nas empresas de comunicação de Porto Velho.
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Parabéns cambada!
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Apesar de dizerem que alguma coisa estranha aconteceu na votação.
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Como estamos acostumados a esses chororó de quem perde eleição.
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Não demos muito importância aos protestos.
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E olha que estávamos apoiando a chapa que deixou de ganhar.
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Ninguém perde nada, a gente deixa de ganhar.
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É aquele negócio, quem pode mais chora menos.
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Isso quer dizer que o meu amigo Marcos Grutzmacher continua “empregado”
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Mais uma vez lembro o Zé Carlos do Blog Banzeiros que criticou a eleição.
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Agora só nos resta esperar as próximas eleições, para tentar mais uma vez, “tomar” o sindicato das mãos dos fotógrafos.
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O negócio foi tão sério, que o único fotógrafo que não estava na chapa vencedora, ao saber do resultado.
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Passou mal e teve que ser internado numa clinica com “Ayres” de gripe “suína”. Deus o livre desse mal.
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Bom! Estávamos falando da possibilidade do Mercado Cultural
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Inaugurar no dia 1º de maio, dia do trabalhador.
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Segundo o prefeito, o “bicho” ta prontinho.
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Mas, como o japonês não quer que o Zizi venda SALTENHA e nem cachaça o negócio ta demorando.
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Na realidade, o que está faltando mesmo, são as cadeiras que foram encomendas a uma empresa fora de Rondônia.
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O “japa” não quer mesa de madeira, alegando que é em respeito à preservação da nossa flona.
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Então vamos aguardar a chegada das mesas paulistas.
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Agora apesar de não beber, acho que a cachaça deveria ser liberada,
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A maneira de servir a dose de “Cana” é que deveria ser “policiada” pelo departamento de turismo.
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Não tenho nada que me meter nesse negócio.
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O que deveria estar fazendo era ensaiando o show musical que segundo o Tatá vai ser o da inauguração do Mercado Cultural.
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O nome do espetáculo escolhido pelo presidente da Fundação Iaripuna é:
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Trinca de Reis!
Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
zekatracasantos@gmail.com
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