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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 27/06/08


Flor do Maracujá

Diamante Negro e Rosa
Divina hoje no Flor


A Radio Farol Mirim e o Boi Mimosinho também são atrações na noite de hoje

A XXVII Mostra de Quadrilhas e Bois-bumbás chega ao seu penúltimo dia, com as apresentações na noite de hoje, dos grupos: quadrilha mirim Rádio Farol; quadrilha adulta Rosa Divina; Boi mirim Mimosinho e Boi-bumbá Diamante Negro. As apresentações começam a partir das 20h, no curral de dança montado no Arraial Flor do Maracujá. 

Quarta-feira foi a noite da quadrilha “A Roça é Nossa’ (adulta e mirim). O grupo que tem à frente o presidente da Federon, Fernando Rocha, o Fernandão, como o chama o governador Ivo Cassol foi bastante aplaudido, tanto na versão mirim como na adulta. “A cada ano, essa quadrilha se apresenta melhor”, observou um expectador na arquibancada. Com cenários simples, mas objetivos a quadrilha adulta evoluiu durante 43 minutos sob os acordes de músicas próprias. “Pelo menos, a Roça é Nossa valoriza nossos compositores”. 

O Boi Mirim Veludinho chamou a atenção pela organização e por colocar no “cural” de dança um grupo integrado em sua maioria por crianças com menos de 10 anos. A porta-estandarte foi bastante aplaudida pelo público presente que se encantou com a performance da garotinha. Outro destaque observado por muitos foi o Amo, que apesar de novinho, tem grande potencial na voz. O presidente Marciogley, o Nego, espera boa classificação no Flor do Maracujá deste ano. 

A nota negativa da noite ficou por conta da apresentação do Boi-bumbá Marronzinho, que por mais de meia hora ficou apenas com a banda e os integrantes da batucada na arena. “Nosso Amo ainda não chegou”, explicava bastante nervoso o presidente Estêvão. Após meia hora e já com o grupo dançando sob o som da batucada o amo Fábio Góes chegou explicando, que a direção do grupo havia esquecido o homenageado da noite José Comichão e ele observando a falha, foi buscá-lo, o que provocou o atraso. Para completar a falta de sorte do Marronzinho, o chifre do Boi quebrou logo no início da apresentação. “Essas coisas acontecem, afinal de contas, ano passado o boi do Aluizio se apresentou com a “barra” rasgada e mesmo assim ficou em segundo lugar”, justificava um diretor do Marronzinho. 

Hoje as expectativas estão voltadas para a apresentação do Boi-bumbá Diamante Negro que tem como presidente o folclorista Aluizio Guedes e como Amo levantador de toada o Nino, mestre maruja Hudson e diretora-geral a dona Eleida Guedes, esposa do Aluizio. O Bumbá entra no “curral” de dança às 23h05. 



Zekatraca - Lenha na Fogueira 27/06/08 - Gente de OpiniãoPor uma questão de ética, relutamos em escrever sobre o problema que aconteceu com o Boi-bumbá Marronzinho, na noite de quarta-feira.

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Questão de ética porque, como todos sabem, faço parte do grupo de bumbá Corre Campo concorrente direto do Marronzinho.

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Acontece que neste caso, não temos que deixar nossos leitores sem as informações sobre o ocorrido no Flor do Maracujá durante a apresentação do grupo folclórico da Vila Tupi.

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Até porque o público merece ser respeitado.

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E outra, atualmente os grupos de Bois-bumbás vêm perdendo terreno para as Quadrilhas.

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Por isso, devem primar pela organização em suas apresentações.

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Fato que não aconteceu na apresentação do bumbá Marronzinho

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Como é que a direção esquece a pessoa que seria homenageada durante a apresentação do grupo?

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Outra, porque não designaram uma pessoa da coordenação (tinha mais gente vestida com a camisa da coordenação que brincantes nas tribos), para ir buscar o homenageado Zé Comichão?

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Qualquer pessoa poderia se deslocar até a residência do artesão, mesmo o amo Fábio Góes.

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E o Fábio, na tentativa de ser mostrar serviço e quem sabe, até chateado com a ausência do Zé Comichão, se arvorou no rumo da residência do Zé.

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E o resultado, foi que o grupo entrou sem o seu Amo cantor.

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Pior ainda, deixaram as luzes do “curral” de apresentação apagadas e a batucada tocando.

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O público, nas arquibancadas, não sabia o que estava acontecendo.

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Porque as barreiras e as tribos não entravam para se apresentar.

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Só depois de passadas mais de meia hora, foi que o Amo chegou e começou a chamar as atrações do Bumbá da Vila Tupi.

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O público que se “lixe”.

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Enquanto isso, os grupos de Bois-bumbás que já não gozam da simpatia da direção da Federon, ficam cada vez mais desprestigiados.

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Aliás, a Federon deveria arranjar um jeito de punir os grupos que desrespeitam o público.

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Não é possível, um grupo que recebe o mesmo valor de um Az de Ouro, Diamante Negro e Corre Campo.

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Além de desrespeitar os presentes nas arquibancadas...
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Se achar no direito de colocar menos de 150 brincantes na arena.

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Muito menos que o grupo de Boi Mirim “Veludinho”.

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Não podemos mais admitir esse tipo de coisa.

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A organização da festa precisa tomar providências.

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Seria bom que se criasse entre os grupos de Bois-bumbás o grupo de acesso.

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Pois, se o Regulamento da festa continuar do jeito que está, vai chegar o dia em que um Bumbá vai levar apenas os mascarados que não dão despesa para o Flor do Maracujá.

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Lamentamos a falta de consideração da direção do Marronzinho para com o público, que enfrentou a “friagem” para assistir a dança o espetáculo do Bumbá, e viu um boi com o chifre quebrado.

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Sabem leitores, que tudo isso que escrevi, pode cair no ridículo.

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Basta os jurados não levarem em consideração a desorganização e dar nota máxima.

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Afinal de contas, lá estavam todos os personagens de um bumbá.

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Se o boi não se apresentou como deveria se apresentar é um problema da sua direção.

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Essa sim, deve ser chamada às falas e até punida pela direção da Federon e pela Organização do Flor do Maracujá.

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Como nem tudo está perdido...

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A toada que concorreu ao item melhor toada é muito boa. Parabéns ao compositor ou compositores!

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Que me perdoem os integrantes o Boi-bumbá Marronzinho, mas, não poderia calar diante de tanta falta de respeito para com todos nós, amantes da brincadeira de Boi-bumbá.

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Quer me encontrar, estou no palco do Flor do Maracujá assistindo ao Diamante Negro e à Rosa Divina! 




A Noite em que a “Cerão” não fez serão

Por: Altair dos Santos (tatá)

A coisa anda mesmo esquisita! Grandes eventos culturais na cidade devem tomar banho de sal grosso. Quiçá, se banharem, por inteiro, no mar morto. Ou então, bater com os dedos na madeira até a árvore cair, ajudando, inclusive, esses madeireiros que andam acabando tudo, ou ainda, jogar flores e fazer outros parangolés e simpatias mais. Não bastasse o blackout que dias atrás tirou de cena o Jesus de casa, lá na Jerusalém da Amazônia (terá sido boicote???), agora foi a vez do Arraial Flor do Maracujá viver o seu momento de quase escuridão e uma repentina mudez (não havia som), tendo o povo ter que esperar por quase duas horas. Especulações primeiras: um novo boicote que não vingou. E olhe que o troço aconteceu justo na noite e horário de quem, segundo o seu próprio nome, tem luz pra brilhar, a Quadrilha Rádio “Farol”. Corre pra cá e pra lá, pergunta aqui, fala ali, até que uma emissora de tv local vazia de conteúdo, naquela hora, valeu-se da presença de alguns medalhões da política ali presentes e, mesmo com precariedade de luz, fez reluzir um vasto repertório de falações, puxassões de saco, babações e enaltecimentos de potente mau gosto. Era um tal lança candidato daqui, lança candidato dali, se diz candidato acolá, elogia assim, elogia assado, promete isso daqui, promete isso dali, manda isso pra ali, e etc e tal... No ar tinha governador que queria alicate pra ligar a luz e que aproveitou do ensejo pra quase demitir o povo da federalizada centrais elétricas. Por lá tinha também senador, deputado e até “garção”, enquanto o povo impaciente, lá fora, esperava a “cerão”, que não veio, mas veio a CERON pra calar todo mundo, explicando e resolvendo a coisa pra salvação dos nossos olhos e ouvidos que, mesmo tarde na noite, queriam ver e ouvir a quadrilha dançar e a sanfona tocar (...e tem sanfona lá no maracujá?), parece que agora é só teclado e orquestra. Os comentários - nada felizes – botaram de escanteio a cultura - objeto maior do momento - pra se falar de emenda que não remenda, de passar reprimenda na “cerão”, ao vivo pela tv e até criticar o gramado do Maracanã, que segundo o governador, é pior que o do Aluizão. Pois queremos é que a grama do maior do mudo resseque e seja reclamada pelos pernas de pau do Flamengo, Botafogo, Fluminense e Vasco. De fomento e incentivo, para a cultura, e em especial no caso, de folclore, nada! Eles não criticaram as arquibancadas acanhadas que colocaram lá, não criticaram os minúsculos camarotes lá instalados, aliás, lá só fizeram “maravilhas”. Num projeto cujo mote maior é a mostra folclórica os parques, ambulantes e barracas detém mais de 60% dos espaços - onde praticam preços exorbitantes - sobrando pro provo minguados lugares pra assistir os shows. A noite até tinha começado bem com o secretário Jucélis, da Secel, falando dos tradicionalistas e avançados – os produtores e folcloristas, os palpiteiros e intrometidos, todos enfim, que se digladiam na flor do maracujá sobre cultura de raiz e o processo de transformação dos grupos folclóricos. Bom, esse debate! Naquela altura, enquanto o som não era restabelecido, ninguém sequer teve a preocupação mínima de entreter o povo de casa com informes detalhados sobre a atividade folclórica, os personagens, o histórico dos grupos participantes. Tal fato abriu um enorme corredor pros caras se abancarem na frente da câmera e dizerem das suas, ou seja, como sempre, um tal papo nada a ver.

(*) o autor é músico
tata.anjos@bol.com.br


* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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