Zekatraca - Lenha na Fogueira 28/09/09

PONTOS DE CULTURA 

Festa para assinatura
dos convênios

A festa cultural vai acontecer na praça das Caixas D’água quarta feira

Na próxima quarta feira 30, acontece em Porto Velho na grande festa dos Pontos de Cultura. De acordo com material distribuído pela assessoria de comunicação da Secel, o governador Ivo Cassol assina os convênios dos Pontos de Cultura, juntamente com os representantes das 30 entidades selecionadas e capacitadas pela comissão de avaliação integrada por técnicos do Ministério da Cultura e da Secel, em solenidade que vai acontecer no auditório do Rondon Palace Hotel às 16h30. 

A programação começa pela parte da manhã e prossegue durante todo o dia com a realização de treinamento para os representantes dos Pontos de Cultura com três palestras que serão ministradas no auditório do Rondon Palace Hotel sobre os temas “Administração do Ponto de Cultura e Prestação de Contas”, “Formação de Rede dos Pontos de Cultura de Rondônia” e “Programa Mais Cultura”. “Técnicos do MinC e o parecerista dos projetos selecionados para o Ponto de Cultura, Walber Marialva, farão uma detalhada explanação aos presidentes e administradores das instituições contempladas no edital”, comenta Luis Gouveia, gerente de cultura da Secel. 

Entre os grupos contemplados, 12 são da capital Porto Velho e 18 de cidades do interior como Guajará-Mirim, Vilhena, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal entre outras. 

Após a assinatura dos convênios a comemoração continua com a apresentação de grupos folclóricos, fanfarras, performances poéticas e shows musicais a partir das 20h na Praça das Caixas D’Água. “Vamos promover uma grande festa para comemorar esse importante momento para a cultura de Rondônia” conta Jucélis Freitas secretário da Secel. “30 barracas estarão montadas na praça para que os Pontos de Cultura apresentem à comunidade as ações que serão desenvolvidas nos três anos de convênio” complementa Jucélis. 

Ao longo de três anos serão destinados R$ 180 mil as instituições contempladas divididos em três parcelas de R$ 60 mil. O recurso no valor de mais de R$ 5 milhões foi disponibilizado pelo Governo Federal com uma contrapartida de 20% do Governo do Estado de Rondônia. Esta festa é o primeiro passo do projeto Pontos de Cultura. “O mais importante serão as atividades realizadas por essas 30 instituições junto à população beneficiada. Serão três anos de intensa atividade cultural em todas as regiões de Rondônia para levar cultura e entretenimento aos rondonienses”, lembra José Monteiro, coordenador dos Pontos de Cultura.

Fonte:   Malu Calixto – A/I Secel   

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COMENDA

Manelão é amigo do Hospital 
Guarnição de Porto Velho  

O empresário e carnavalesco Manoel Costa Mendonça popularmente conhecido como Manelão o “general” da Banda do Vai Quem Quer, foi homenageado na última sexta feira 25, com o título de Amigo do Hospital de Guarnição de Porto Velho. A comenda foi entregue pelo Tenente-Coronel Médico Luiz Antônio de Azevedo Accioly, diretor da unidade militar de saúde, durante solenidade militar realizada às 9h, com formatura da tropa em frente a unidade hospitalar. “Estou bastante lisonjeado e agradecido ao Acioly pela comenda”, disse Manelão. Na realidade prosseguiu Manelão, os méritos são todos do exército brasileiro que ao trazer para Porto Velho o Hospital de Guarnição, trouxe atendimento hospitalar de primeira linha para a nossa população, já que essa unidade de saúde, atende também a população civil da cidade. 

Entre as 11 pessoas agraciadas com a comenda de amigo do Hospital da Guarnição de Porto Velho relativa aos 23 anos de funcionamento da unidade em Porto Velho, destacamos o diretor do HB Dr. Amado Ahamad Rahal; secretário da Sesau Dr. Milton Moreira; Colunista Maria Silvia Carvalho; Pres. Do clube Ferroviário Horácio Guedes; diretor do Sesc João Bosco Almeida; diretor do Estadão Omar; Sec. da Semusa Wiliam Pimentel, entre outros.

A origem do Hospital de Guarnição de Porto Velho remonta ao pioneirismo de nossos antepassados na conquista e manutenção da Amazônia Ocidental. Sua história está ligada à presença do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (5º BEC) no Estado de Rondônia. 

Em 1977 foi criada a enfermaria do 5º BE Cnst, no prédio que servia de alojamento aos funcionários do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Construído junto ao marco zero da Estrada de Ferro Madeira - Mamoré, este local, até hoje, serve de sede às dependências do Hospital de Guarnição de Porto Velho. Grande parte de sua estrutura arquitetônica original está preservada. 

O Hospital de Guarnição de Porto Velho foi criado pela Portaria Ministerial n.º 1047, de 26 de setembro de 1986. Na oportunidade, subordinava-se ao Comando Militar do Oeste/9ª Região Militar. Atualmente, integra a 12ª Região Militar e subordina-se, tecnicamente, à Diretoria de Saúde (D Sau).

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Vamos nos reportar a 5ª Cultural do Basa que aconteceu é claro na quinta feira dia 24, no teatro Banzeiros em Porto Velho.

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Naquela noite a produção, nos presenteou com dois espetáculo musical que podemos desde já, considerar como dos melhores já apresentados pelo Projeto do Basa.

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O primeiro a ser apresentado foi o espetáculo musical “Sensíveis Partituras”.

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Esse show conta com as musicistas Silvia Freire (piano); Rosentary Abensur (flauta); Márcia Lima (violino) e Elaine Ciofi (cantora).

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O quarteto nos transporta ao século XIX, justamente diante da consagrada compositora Chiquinha Gonzaga.

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Com a cantora Eliane Ciofi mostrando numa interpretação maravilhosa a “Lua Branca”.

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As andorinhas integrantes do cenário criado pelo artista Geraldo Cruz nos ajudaram na viagem pelo túnel do tempo. Silvia Freira aproveitou a presença daquela “lua branca” e atacou de maxixe ritmo cuja dança era proibida na época de Chiquinha. Mesmo assim o Maxixe do Barradas ecoou pelo salão (auditório) e talvez por estarmos no “banzeiro” não conseguimos ficar parado mesmo estando sentado.

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O show não pode parar então a flautista Rose é convocada para mostrar algumas canções e chega com o Bem-Te-Vi Atrevido de Lina Pesce.

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A festa chega com a participação da violinista Márcia Lima que junta com Silvia e Rose mostram o ritmo que deu origem a tudo quanto é música brasileira o Lundu Carioca.

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É tempo de voltarmos aos nossos dias, o barco atravessa de volta o túnel do tempo, desce as cachoeiras do Madeira e chega ao Rio Negro aportando em Manaus terra da compositora Lindalva Luz.

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Aí, Paramos no encontro das águas e cantamos com a canção “Oração da Selva.

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As musicistas se despedem, deixando no ar aquele gostinho de queremos mais.

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As “Sensíveis Partituras” nos prepararam para receber com a sensibilidade aguçada o próximo espetáculo.

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Prisma Luminoso.

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Apesar de termos assistido o Bubu Johnson com o mesmo show musical sexta feira dia 18.

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A expectativa da superação do primeiro show era aguardada com ansiedade.

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Chega Genésio e se posiciona com seu cavaquinho, o mesmo faz Nicodemos e Júnior violão de sete e seus respectivamente.

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O outro Júnior o Lopes na bateria pede ao Sérgio mais som em seu retorno e então entra Bubu.


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Senta e confessa que está muito nervoso. “Pela primeira vez me apresento num teatro”.

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Sorriso para disfarçar a tensão, olha pro lado, faz um sinal para o Norman que quando “cresce aparece” e ataca.


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De Moleque do Areal e Serraria das Onze Horas, ambas as composição do Dada – Adaídes Santos.

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Não deu outra, o teatro quase vai abaixo com tantos aplausos.

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De repente o violonista Júnior estranha o gosto do líquido que lhe serviram no intervalo de uma música para outra. “È água!”.

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Gosto que foi confirmado pelo Bubu. “O pessoal do Basa joga pesado quando se trata de matar a nossa sede”.

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Aí acontece “o inesperado, o som colocado pela empresa Som da Terra dispara um ‘Apito”.

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Alguns da platéia em forma de “deboche” com a empresa responsável pela sonorização tentava acalentar o nervosismo do Bubu.

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“Calma Bubu é o apito da Serraria das Onze Horas”.

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O dono da aparelhagem e o técnico responsável pela sonorização, não conseguiam descobrir o motivo de tanto “Apito”, desesperado Serginho Santos dizia: “Já baixamos tudo e esse apito não para”.

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Isso nos leva a acreditar, que realmente a equipe responsável pela sonorização, não está à altura de um Projeto, como o 5ª Cultural do Basa.

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Apesar de todo o transtorno o Prisma Luminoso não perdeu o brilho.

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E o público, mais compreensivo do que o esperado, tenho a impressão que perdoou o vexame provocado pela empresa Som da Terra.

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Assim, Bubu prosseguiu e superou tudo, cantando e encantando os presentes com um repertório recheado de canções de compositores como Paulinho da Viola, Chico Buarque, Ney Lopes e outros.


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Para encerrar o Prisma Luminoso nos presenteou o solo do chorinho “Brasileirinho”.

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Que quinta feira, aquela passada do dia 24. 

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SESC

Palco Giratório é sucesso

Rose Viegas (*)

Sucesso. Está é a palavra para explicar a experiência de receber o primeiro festival Palco Giratório da região Norte. Porto Velho respira teatro neste mês de setembro e um público, cada vez mais sedento por arte, tem lotado os espaços de apresentações que chegam a Capital de Rondônia. 

A iniciativa do Sesc Rondônia é, sem dúvida, um presente para o público que ansiava por cultura sem medidas. “Estávamos acostumados a assistir um ou dois espetáculos de qualidade por ano, este festival é fantástico para quem mora em Porto Velho”, comenta Patrícia Santos, estudante. 

De acordo com o coordenador de Cultura do Sesc Rondônia, Fabiano Tertuliano, o sucesso do Palco Giratório em Porto Velho vem desta necessidade da população em consumir arte e de forma mais frequente. 

“Percebemos que o público vem crescendo a cada temporada e a realização deste festival é uma forma de mostrar que a cidade sabe e gosta de ir ao teatro. É a primeira vez que a região Norte recebe uma sequência de espetáculos como esta. Registrar a cada dia a casa cheia é motivador e a cada pessoa que vem ao Sesc e não consegue ingresso é uma certeza a mais que podemos e devemos trazer mais e mais apresentações para esta Capital”, destaca Fabiano. 

A lotação do teatro Um do Sesc Esplanada, que tem capacidade para 252 lugares, mostra que o público quer mais. Pessoas de todas as idades estão acompanhando a série de espetáculos que o Palco Giratório oferece. 

Mas, nem todas as apresentações acontecem no teatro Um do Sesc, várias peças estão sendo apresentadas em outros espaços da cidade. 

Seja no teatro Um, na quadra do Sesc, no Parque da Cidade ou Faculdade Católica, todos os espetáculos estão sempre lotados e a presença deste público também rende alimentos para entidades que prestam serviços assistenciais. “É uma prática do Sesc Rondônia pensar no social e a entrada tem sido três quilos de arroz e faltando uma semana para o fim do festival já arrecadamos mais de uma tonelada de produtos”, completa o coordenador de cultura Fabiano Tertuliano. 

Nesta última semana de apresentações o público já começa a perguntar quando Porto Velho vai receber outros espetáculos. 

(*) DRT/RO 517.