Terça-feira, 28 de outubro de 2008 - 08h22
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'Vai! fura ele 'Jesus'! Fura que aqui é a Paraíba,
não é Jerusalém não'!
Sesi Música
Músicos de Rondônia na etapa nacional
O Serviço Social da Indústria (Sesi) está promovendo o “I Festival Sesi Música”. A iniciativa tem o objetivo de incentivar novos talentos na música, promovendo a cultura e valorizando, fomentando e difundindo a produção musical do país. O festival é uma oportunidade dos participantes mostrarem o talento como músicos, compositores, intérpretes e poetas. A fase semifinal será realizada de 5 a 10 de novembro em Brasília e contará com dois representantes de Rondônia.
Quatro empresas de Rondônia se inscreveram para participar do festival, sendo eles o jornal O Estadão do Norte, Diário da Amazônia, Correios e Indústria Von Rondon (Cacoal).
Na categoria composição inédita Sílvio de Macedo dos Santos (Zé Katraca), do Diário da Amazônia, foi selecionado para a etapa nacional. Já na categoria interpretação, Rondônia será representada por Tammilis Von Rodon, filha da empresária Lindalva da Silva Souza da Indústria Von Rondon.
Em Brasília os participantes vão concorrer com 21 estados à fase final. Durante o festival eles terão oficina de interpretação e técnica vocal. Nas apresentações os músicos serão avaliados por uma comissão técnica composta por profissionais renomados da música. Os classificados para a fase final serão premiados com troféu, 20 cópias e participação em gravação de DVD ao vivo do festival. Em cada categoria os primeiros, segundos e terceiros colocados também receberão recompensa em dinheiro, sendo respectivamente R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil. Todas as despesas com a viagem para o Festival serão por conta do Sesi.
O programa Sesi Música também veiculará vídeos educativos produzidos pelo Sesi que serão transmitidos pelo Canal Futura. O vídeo aborda os valores da música e poderá ser trabalhado nas escolas de música do Sesi, indústrias e na Rede Sesi de Educação.
A proposta é promover em todo o Brasil festivais de música com a participação de trabalhadores e seus dependentes. O evento passará a ser realizado a cada dois anos voltado para todos os gêneros e estilos da música brasileira. Desta maneira, o festival estimula os trabalhadores a desenvolverem composições, interpretações e o gosto pelo aprendizado com instrumentos musicais.
NR - Silvio Macêdo dos Santos (Zekatraca) representante do Diário da Amazônia, embarca para Brasília no próximo dia 5 de novembro, com o cantor Silvio José Santos, seu filho, que será o interprete da canção “Trem Fluvial” classifica para o festival.
E o vale era o escravo
O historiador Ricardo Salles apresenta um livro que revisita, com um novo olhar, a escravidão nas fazendas de café do século XIX. Enfocando as relações sociais entre senhores e escravos na região de Vassouras, ele nos permite conhecer a dinâmica política imperial, a realidade das fazendas cafeeiras e dos gabinetes imperiais, nos quais se decidiu o futuro do país. “E o Vale Era o Escravo” acaba de sair da gráfica da Editora Record e chega às livrarias esta semana.
Autor de importantes obras sobre a história da formação de nosso país, o historiador Ricardo Salles estuda, há mais de trinta anos, a escravidão como causa da exclusão social no Brasil. Em “E o Vale Era o Escravo”, fruto de uma intensa pesquisa de mais de três anos, o autor revisita, com um novo olhar, a escravidão nas fazendas de café.
Ao longo do século XIX, o mercado mundial do café passou por uma profunda mudança. Antes um artigo raro, acessível a poucos, a bebida se tornou um produto de massa, indissociável do cotidiano das sociedades urbanas industriais. A região do Vale do Paraíba foi central nessa transformação. Por meio da importação de centenas de milhares de africanos escravizados, seus fazendeiros ditaram o ritmo do produto na economia mundial e atuaram de forma decisiva para a consolidação do Estado Imperial. Entre as cidades do Vale do Paraíba, a mais notável foi, certamente, Vassouras - que já foi tema de um dos principais estudos sobre a escravidão negra nas Américas, escrito por Stanley Stein há mais de meio século.
E O VALE ERA O ESCRAVO enfoca as relações sociais de força entre senhores e escravos. A partir de um exaustivo exame da demografia escrava, realizado entre 2002 e 2007 com a ajuda de estudiosos e moradores da região, o autor demonstra as intersecções dessas relações com a dinâmica política imperial. Ele expõe a enorme concentração da riqueza nas mãos de poucos fazendeiros e, ao mesmo tempo, a disseminação da propriedade cativa pelo tecido social, bem como a tendência, a partir da segunda metade do século XIX, “à reprodução natural positiva da população escrava”, que de certo modo aproximava as trajetórias históricas do Vale do Paraíba e do Sul dos Estados Unidos. Daí o profundo impacto da Lei do Ventre Livre, que barrou a possibilidade de reprodução, no tempo, do escravismo brasileiro.
O livro transita, com elegância, entre as realidades demográficas e sociais das fazendas de café de serra acima e os gabinetes imperiais, nos quais se discutiu o futuro político da escravidão. Salles analisa como o contexto internacional (marcado pela Guerra Civil norte-americana e pela Guerra do Paraguai) se articulou à dinâmica política interna do Império do Brasil, gerando a crise que separou o Estado Imperial dos cafeicultores escravistas.
Ricardo Salles é professor da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Departamento de História da Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). É autor de Joaquim Nabuco: um Pensador do Império, Guerra do Paraguai - Escravidão e Cidadania na Formação do Exército e Nostalgia Imperial: a Formação da Identidade Nacional no Brasil do segundo reinado.
E o Vale Era o Escravo
Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do Império
Ricardo Salles
Editora Civilização Brasileira
336 páginas + 16 de encarte
Preço: R$ 45,00
Formato: 16 x 23 cm
Fonte: Sílvio santos/Gentedeopinião
zekatracasantos@gmail.com
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