PONTO DE CULTURA
Projeto Arte e Vida
no baixo Madeira
Vanessa Farias
Mais um ponto de cultura, financiado pelo Governo Federal, será implantado em Porto Velho através do projeto que ganhou em primeiro lugar dos 30 pontos escolhidos na Capital. Com 96 pontos atribuídos pelo Ministério da Cultura, o projeto Arte e Vida Rio Madeira, da professora e artista Rita Queiroz, que há 35 anos dedica parte de sua vida às artes na região, será instalado no distrito de Santa Catarina, no Seringal do Baixo Madeira.
Serão três anos de execução de cursos voltados às artes plásticas, multimídia, artesanatos e artes visuais que serão aplicados às comunidades das redondezas que devem começar em, no máximo 20 dias. Segundo Rita Queiroz, um barracão já foi erguido no local onde funciona a Associação dos Pescadores da vila com recursos no valor de R$ 10 mil doados pelo Consórcio Santo Antônio Energia. “Agora nós estamos levando a madeira para o término do barracão graças à doação de 16 toneladas de madeira de apreensão por parte do Ibama”, conta. O barco saiu do porto do Cai N’água às 10horas de ontem.
A primeira parcela do investimento, no valor de R$ 60 mil, já foi repassada para o projeto, e servirá para manter a aquisição de materiais e o pagamento dos professores dos cursos. “Alguns profissionais já estão descendo conosco, inclusive a professora de artes plásticas Cecília Spindola, vinda de Goiás para trabalhar nesse projeto na parte de tecelagem. Já temos cerca de 700 pessoas esperando para participar dos cursos, mas ao final do projeto, mais de mil pessoas da comunidade terão sido beneficiadas”.
Ontem aconteceu no auditório da Sesdec, reunião entre os dirigentes de entidades carnavalescas, Policia Militar, Corpo de Bombeiro, Semtran e demais órgãos que de uma maneira ou de outra participam da coordenação do carnaval de rua em Porto Velho.
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A
grande novidade no carnaval deste ano, é que a Polícia Militar dividiu a segurança entre o 1º BPM e o 5º BPM.
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Da Jorge Teixeira pra baixo, ou seja, no rumo do Rio Madeira a responsabilidade da segurança fica por conta do 1º Batalhão cuja quartel fica no bairro Arigolândia.
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O que quer dizer que, do Bloco Taperebá ao Bloco Kagalho tudo é com o 1º BPM.
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Os desfiles das escolas de samba, CarnaLeste e Bloco Jamaica e Accunerá serão por conta do 5º BPM.
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O interessante foi que durante as explicações do representante do Corpo de Bombeiros, teve um momento que foi dito que no desfile da Banda do Vai Quem Quer o Comando do Corpo de Bombeiro manda colocar um carro pipa na esquina da Joaquim com Carlos Gomes e outro na esquina da Joaquim com a Sete.
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E durante o percurso da Banda os bombeiros esguicham água pára refrescar os foliões que adoram o banho.
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Foi aí que o dirigente de um bloco que desfile no domingo de carnaval, indagou o representante do CBM
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Se os foliões do seu bloco também iriam ser agraciado com o “banho”.
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No que um dirigente de outro bloco que sai do mesmo bairro, falou lá de trás.
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No caso deles, não precisa um carro pipa.
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Basta um balde de 10 litros com água para molhar todos os integrantes do bloco.
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Aí para o negócio não tomar proporções desagradáveis.
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O presidente do bloco Pirarucu do Madeira, pediu a palavra e passou a elogiar o trabalho desenvolvido pela PM e CBM.
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Conseguindo aplausos de todos que estavam no ambiente.
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Mesmo assim, ainda teve alguém que desafiou o advogado.
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“Oferece Pirarucu desfiado pra eles”.
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Enquanto isso na Toca dos Cobras domingo passado.
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O “cearense” de Fortaleza do Abunã mais conhecido como “Paivinha”.
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Não perdeu uma parte.
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Lembrando o tempo que morou em Paracuru, danou a dançar forró.
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Se empolgou tanto que deixou a questão para ser resolvida pelo “X” da Questão.
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Já o locutor de uma emissora FM de Porto Velho e também puxador de samba enredo de uma escola de samba.
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Chegou justamente na Toca dos Cobras e foi recebido pelo Garçom com a seguinte frase.
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“Amigo da última vez que o senhor esteve aqui, deixou três cervejas”.
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E o locutor com a cara mais “lambida” desse planeta, respondeu:
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“Então arria as três de uma vez aqui na nossa mesa”.
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E o garçom: “Três cervejas por pagar amigo”.*******
Aí o cara fez cara de “banana”, pediu uma nota musical do maestro subiu no palco e cantou: “Garçom aqui nessa mesa de bar...”
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Enquanto isso a turma da FESEC formou o bloco do “repasse” para brincar hoje à noite no Baile Municipal.
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Repasse o subsídios das escolas de samba.
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Morena, vamos ao Baile Municipal?
HISTÓRIA DO CARNAVAL
Vamos ao baile municipal
Por Silvio M. Santos
Hoje à noite, a prefeitura municipal da Porto Velho com a coordenação da equipe da Fundação Iaripuna, realiza o tradicional Baile Municipal. O evento abre oficialmente o carnaval de Porto Velho e dá poderes à sua Majestade Rei Momo 1º e Único para administrar a cidade durante os dias de carnaval.
Antigamente, o carnaval acontecia apenas entre o sábado “Gordo” e a quarta feira de cinzas. Na realidade, o período oficial do carnaval é de domingo a terça feira. “São três dias de folia e brincadeira, você pra lá, eu pra cá, até quarta feira”.
Sábado Gordo, é o sábado que chamamos de sábado de carnaval. em nossa cidade, é o dia do desfile da Banda do Vai Quem Quer.
Geralmente, o Rei Momo desembarcava de uma Litorina vinda da Vila de Santo Antônio, na estação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e lá, já estavam esperando o Rei da Folia, os blocos dos clubes, Ypiranga, Danúbio Azul Bailante Clube, Guaporé, Imperial, Bancrevea, União Operária e bloco da Dona Jóia. Além das escolas de samba Deixa Falar e Triângulo Não Morreu.
Ao desembarcar da Litorina o Rei Momo recebia das mãos do prefeito de Porto Velho a Chave da Cidade. Após essa solenidade, o cortejo subia a Sete de Setembro onde geralmente era montado um palanque onde ficavam, o Rei Momo e as demais autoridades municipais.
Esse palanque era montado na Praça Rondon, ou então no cruzamento da Sete com a José de Alencar.
Depois os desfiles passaram para a Presidente Dutra e o palanque era montado na rua José do Patrocínio entre o prédio do hoje restaurante do Sesc e o prédio da Associação Comercial de Guaporé/Rondônia a noite acontecia o Baile Municipal que geralmente era realizado no Clube Ypiranga onde só entrava quem fosse convidado pelo prefeito da cidade.
O colunista Sérgio Valente por muitos anos coordenou o Baile Municipal, o Baile Municipal coordenado pelo Sérgio Valente não era para convidado e sim para quem comprasse a mesa, às vezes o comprador da mesa recebia como brinde uma garrafa de Uísque para consumir durante a festa que passou a acontecer no Clube dos Oficiais do 5º BEC. A única semelhança entre o Baile Municipal coordenado pela Comissão da Prefeitura e o coordenado pelo Sérgio era o traje que tinha que ser fantasia ou passeio completo (paletó e gravata) e claro a música.
Depois que o Sérgio Valente partiu dessa para outra melhor, como diz o ditado. Ninguém mais se atreveu a realizar o baile.
Até que em 2006, o prefeito Roberto Sobrinho, Autorizou o Ariel Argobe então Secretário de Cultura, a resgatar a tradição do Baile Municipal.
Hoje 29, no Clube Kabanas, acontece a 5ª versão do Baile Municipal da administração Roberto Sobrinho. Para participar, é necessário conseguir convite junto à coordenação, na sede da Fundação Iaripuna.
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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