Terça-feira, 29 de julho de 2008 - 05h54
Teatro na Rua
*Paulinho Rodrigues
Apesar das ruidosas explosões de julho (pirotécnicas ou não), Porto Velho, assistiu letificantes representações, que através de farsas, lendas, contos, mitos, cantigas, fábulas, músicas e bonecos, reviveram o nosso rico imaginário, contribuindo com formação de platéia, que lotou a Pç. das Três Caixas D’água, durante a realização do projeto “Amazônia Encena na Rua”. A brilhante forma com que foi concebido o projeto, nos levou aos primórdios dessa arte, confirmando que mesmo antes do espaços arquitetonicamente destinados ao gênero, os artistas mambembes, já fluidificavam seu talento. O Festival de Teatro de Rua (de 23 à 27.Jul.08), teve início com um primoroso café da manhã - bem regional - demonstrando desde aquele momento, que as oficinas, ciclo de debates e apresentações, seriam preciosos e com platéia garantida. A história nos mostra que o Teatro interativo é assim; artistas e platéia juntos, e para propalar a arte, o artista “tem que ir aonde o povo está”. O resultado não poderia ser outro; sucesso.
Diferente de mornas representações, com longas falas oportunistas e cansativas, o Festival (que teve como cenário, tecidos coloridos ricamente alinhavados, sendo rotunda as férreas Caixas D’água, num julho poeirento, fumacento e meio árido), além de agregar artistas e platéia as vezes formada por famílias inteiras, demonstrou que a arte está intrisicaamente ligada aos anseios do povo, que carente de informações culturais, vê em Projetos desta natureza, o necessário empenho em desenvolver políticas públicas para promover o setor, sendo de fundamental importância o apoio institucional. No tablado improvisado, de puro cimento, atores e platéias se confundiram em autêntica simbiose, em recíproca entrega... A “Praça é do povo, como o céu é do urubú”, e com esta máxima, a Cia Será o Benedito ? (RJ); Grupo Baião de Dois (AM); Cia de Lavrado (RR); Grupo Vivarte (AC) e O Imaginário (RO), desfilaram repertório da secular arte de interpretar a vida. Aos intrépidos Chicão/Zaine a nossa reverência, pela incansável sina de fazer cultura. Às Companhias de Teatro que vieram mostrar arte e talento para o povo daqui, nossos agradecimentos e respeito.
“Nem só de pão vive o homem”, mas de toda a palavra, canto e gestual daqueles que escolheram o TEATRO como forma de tornar a ARTE sublime e grandiosa.
(*) Paulinho Rodrigues o “Amo do Tracoá”, é Advogado,
Produtor e Diretor de Produção, músico, compositor e lider da
Banda e do Grupo Waku’mã de Danças
******
Não tinha ninguém, mais feliz do que o Jucélis Freitas.
******
Aliás, a felicidade já vinha estampada no semblante do secretário de cultura, desde o dia 19, quando casou sua filha querida.
******
Com a assinatura da ordem de serviço, da retomada da construção do teatro, "juntou a fome com a vontade de comer".
******
Ainda mais, quando o governador em seu discurso teceu elogios a administração da Secel.
******
E ainda teve mais, o padrinho, deputado Moreira Mendes também estava lá e pelo que ficamos sabendo, colocou emenda parlamentar, beneficiando a cultura estadual.
******
A felicidade estampada no rosto do secretário era mais visível quando alguém lembrava que o nome dele poderá ser cunhado na placa de inauguração do teatro.
******
Se caminhar dentro dos conformes pode ainda estar a frente a Secel quando da inauguração do teatro e aí seu nome com certeza vai constar da placa que deve ficar em lugar de destaque.
******
Outro que estava feliz da vida, era o Gerente Luizão que a turma tá chamando de "Sargentão", não sei porque.
******
Acontece que ele conseguiu colocar pela primeira vez, numa programação cultural da Secel apresentações de fanfarras.
******
Até então, as fanfarras só se apresentavam em eventos coordenados pela Seduc.
******
Por falar nisso, o Antônio Rock convocado pára atuar como apresentador o oficial do evento,
*****
Aí, empostando a voz no último grau, anunciou:
****
"A fanfarra vai apresentar a peça musical: "COME TIME-EI"...
******
Depois dessa, o Luizão passou a narrar as apresentações das fanfarras.
*****
Enquanto isso, na praça das Três Caixas D'Água, Zaine Diniz, Chicão Santos e todos envolvidos na realização do Festival de Teatro "Amazônia Encena na Rua".
******
Só quem não ficou bem na foto em se falando de cultura.
*******
Foi o presidente da Iaripuna.
******
Acontece, que na noite de Domingo o comentário na praça das Caixas D'Água era que o presidente da fundação cultural do município havia tentado impedir a realização do Festival de Teatro.
******
Juro que ao ouvir os protestos dos organizadores.
******
Não acreditei.
******
Não é possível, pensei, que o presidente do órgão responsável pela cultura no município de Porto Velho havia tentando impedir a realização do evento.
******
Só me conformei quando ouvi, da boca dos organizadores, que realmente, a tentativa de impedimento havia acontecido.
*******
Meu Deus do céu! "Se não quer ajudar, pelo menos não atrapalha", diz o dito popular.
******
Será que ninguém orientou o presidente da Iaripuna que em tempo de campanha política, não se deve agir com rigidez, principalmente quando se trata de uma categoria formadora de opinião, como é o caso da comunidade das artes cênicas.
*******
Pegou mal a tentativa de impedir a realização do Festival de Teatro de Rua.
******
De impedir a realização do evento na praça das Caixas D'Água.
******
O interessante foi que, segundo informaram aos coordenadores do Encena na Rua que a praça já estava cedida para outro evento.
******
Sabem qual era a outra atividade?
******
A divulgação da Copa do Mundo de Futsal que será realizada no Brasil.
******
A equipe que veio divulgar a copa de Futsal, armou uma tenda, que por gigante que fosse não chegou a empanar a encenação das peças que foram levadas na praça.
******
É triste mais é verdade, se eu fosse o candidato a reeleição chamaria o cidadão brasileiro, presidente da fundação para uma conversa reservada.
******
Quem tem um dirigente desse na equipe, não precisa de adversário político!
Público lota praça no
encerramento do Encena
O festival Amazônia Encena na Rua levou dezenas de espectadores à praça
A praça é do povo, a frase citada por muitos, pode muito bem servir de parâmetro, para comentários a respeito do Festival de Teatro de Rua – “Amazônia Encena na Rua”, que aconteceu na Praça das Caixas D’água em Porto Velho, entre os dias 23 e 27 deste mês.
Transformada numa grande sala de espetáculo, a Praça das Caixas D’água foi tomada pelo povo, que compareceu em grande número, na noite de domingo (27), para prestigiar a festa de encerramento, do evento coordenado pelo grupo O Imaginário que contou com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e com o apoio do governo estadual através da Secel e do Sintero.
Às 19hs, o doutor/professor da Universidade de Uberlândia (MG), Narciso Telles empunhando um zabumba, conclamou os presentes, a participar do “cortejo”, que anunciava o inicio da festa de encerramento das atividades do Festival. Ali estavam todos que participaram das oficinas e palestras, realizadas na Casa da Cultura Ivan Marrocos (sobre os temas: - O teatro de rua e suas perspectivas; A arte é de rua; Encenando na rua - Uma visão contemporânea do teatro; Caminhos possíveis de formalização de rede. Oficinas e palestras ministradas, pelos técnicos em artes cênicas, Narciso Telles e André Garcia) e populares mais afoitos. Durante alguns minutos, as trilhas sonoras musicais, das peças que foram apresentadas nos dias anteriores, foram tocadas, cantadas e dançadas por todos, até que o Chicão Santos informou, que estava na hora dos espetáculos teatrais começarem.
A praça foi dividida em três “palcos” e em cada “palco”, uma peça foi apresentada. “O Mistério do Fundo do Pote ou de Como Nasceu a Fome” com o grupo O Imaginário de Porto Velho; “Tortura de um Coração ou em Boca Fechada não Entra Mosquito” com o grupo Baião de Dois de Manaus (AM) e “A Retrete ou a Latrine” com o grupo Cia do Lavrado de Roraima.
O público, que aproveitou o domingo para assistir as peças, não sabia para onde correr, pois a coordenação, programou o inicio de todas, para o mesmo momento. “O negócio é escolher a que mais agrada”, comentava uma senhora que preferiu O Mistério do Fundo do Pote. “É a mais adequada para as crianças”, disse a senhora. Apesar da coincidência no inicio das peças, todas foram assistidas por um grande número de espectadores.
Na segunda sessão, mais duas peças foram apresentadas: “Manuela e o Boto” pelo grupo Vivarte de Rio Branco (AC) e “O Salto” com a Cia Será o Benedito? Do Rio de Janeiro. Manuela e o Boto dispensa comentários, já “O Salto”, pode ser considerada, o único espetáculo com características próprias do teatro de rua, já que conta apenas com uma personagem o Palhaço “Migué Bruguelo Ditoefeito”, vivido pelo André Garcia que também é o autor do texto e diretor do espetáculo. Apesar de confessar sua aversão às crianças. “Coisas de palhaço”, André Garcia quando encarna o personagem Migué, leva a platéia ao delírio, as risadas se transformam em gargalhadas a cada tentativa do “Salto” tentado de cima de um banquinho.
E assim, o Festival de Teatro de Rua, promovido pelo O Imaginário, chegou ao fim deixando saudades.
O mérito do sucesso vai, é claro, para a direção do grupo O Imaginário na pessoa da presidente Zaine Diniz e do coordenador e idealizador do evento Chicão Santos. Porém, nada poderia ter acontecido, se O Imaginário não contasse com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e com os apoios, do governo estadual através da Secel e do Sintero.
O grupo O Imaginário com a realização do Festival “Amazônia Encena na Rua” entra para a história das artes cênicas de Rondônia, como o primeiro, a realizar um festival de teatro de rua, na capital Porto Velho e o que foi melhor, muito bem organizado e com atrações de primeira linha.
Fonte: Sílvio Santos
Lenha na Fogueira com o filme "O Pecado de Paula" e os Editais da Lei Aldir Blanc
A Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer), realiza neste sábado (16), o ensaio para a gravação do filme em linguagem teatral "O Pecado de Pau
Lenha na Fogueira com o Museu Casa Rondon e a eleição da nova diretoria da FESEC
Entrega da obra do Museu Casa Rondon, em Vilhena. A finalidade do Museu é proporcionar e desenvolver o interesse dos moradores pela rica história
Lenha na Fogueira com o Dia de Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças
Hoje os católicos celebram o Dia de Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil. Em Porto Velho as celebrações vão acontecer no Santuário de Apareci
Jorgiley – Porquinho o comunicador que faz a diferença no rádio de Porto Velho
Tenho uma maneira própria de medir a audiência de um programa de rádio. É o seguinte: quando o programa ecoa na rua por onde você está passando, dando