Zekatraca - Lenha na Fogueira 30/05/08

 
O Homem de Nazaré 2008

“O black-out, o tal boicote, a cueca do capeta, a força do chicote e o Judas de todos nós, este, em nome da redenção do Jesus de casa.”

Por: Altair Santos (Tatá)

E fomos à Jerusalém da Amazônia. Das vezes primeiras, quando pra lá rumamos, tínhamos como bagagem os apetrechos da mão-de-obra, da colaboração, da participação cênica, da condição de platéia e até mesmo do sentimento mergulhado em emoção, ante o apelo temático do grande espetáculo. Na semana passada quando entramos em “terra santa”, nos movia o sentimento da observação criteriosa e da avaliação ao objeto teatral em apresentação. Queríamos, acima de tudo, ver de perto uma de nossas flâmulas culturais em forma de produto bem acabado, bem dirigido, bem produzido... Em que pese a dúbia informação, a desconfortante incerteza popular, quanto a ingresso pago e entrada franca, o público voltou a acenar positivamente para a peça. Valeu pelo público e também pela reaproximação com o canal AmazonSat. Poderia ter valido por muito mais se o Grupo Êxodo não voltasse a exibir as anomalias de sua atitude ensimesmada, primando pela velha caminhada do “eu sozinho”. Não ainda desta vez, se ouviu, naquelas margens do Rio das Garças - o nosso Jordão daqui - as boas novas que convertessem o Clube Teatral Êxodo a aproximar-se e lançar mão do que de bom existe no plano cenotécnico em nossa cidade. Na noite de sexta-feira, quando uma acidental queda de energia - boicote para alguns - comprometeu a peça e a transmissão ao vivo, pela televisão, o momento escuro fez acender as luzes da reclamação por parte de quem pagou e de quem não pagou pra assistir o espetáculo. O portão principal da cidade cenográfica, em efervescência parecia, àquela altura, viver um misto dos jargões crucifique-o! liberte-o! De resto era aguardar a noite seguinte pra conferir de perto a quantas se daria o desenrolar teatral, concomitantemente, para dois públicos: aquele presente na cidade cenográfica e aquele que assistiu em casa pelo AmazonSat. Por sinal, está de parabéns a equipe de transmissão que, abordo de redobrado esforço, competência e, auxiliada pelos equipamentos de ponta com que trabalhou, conseguiu suplantar as dificuldades estruturais, neste particular, a deficitária iluminação. Já no início do espetáculo, se fizeram notáveis a falta de sintonia e direção. A tão aguardada, envolvente e forte cena do batismo, após a qual, Jesus sai para a sua vida pública, levando sua mensagem de amor e paz, aconteceu em cor desbotada, sem propor ou levar em viagem, no colo da emoção, para os atos seguintes, a grande platéia. Jesus bem que poderia ser batizado aqui pertinho do público na beira do - desproporcional e oceânico - lago. Porém, isso se deu num distanciamento tal que nossos olhos exercitaram-se em longa travessia fluvial até atingir o além mar e, daqui, tentar avistar, os gestos e acenos desencontrados de um jogo cênico que não disse a mensagem com profundidade e emoção. Ainda não conseguiu, o Grupo Êxodo, fazer da cena do Sinédrio o grande divisor de águas entre a discussão sobre Jesus de Nazaré e seus feitos, o encaminhar de sua condenação para, ali, perante aquele colegiado de atores, ter o público, atento, interessado, seduzido. Num espetáculo onde a ausência de iluminação foi a tônica, o ator que interpretou o Satanás, já na primeira noite, quase entra em cena usando uma bermuda tipo surfista. Interpelado e sem uma sunga para usar naquela hora, o rapaz, de imediato, foi socorrido por um bom samaritano ali presente, o qual lhe ofertara a própria cueca. Resultado: o capeta usou a cueca do bondoso colaborador nas três noites de encenação. No aspecto cênico, nadaram de braçadas vários atores sem as mínimas orientações de espaço, presença e domínio de palco, expressão corporal, dentre outros itens. Porém, quando a caminho do desfecho final, eis que, a peça, como um terremoto, mexe com as estruturas, sai do comum, desafia o convencional e exibe o ator Alexandre Ronald, no papel de Judas, escrevendo nas linhas da licença poética o que seria um sentido e doloroso pedido de perdão, um imenso deserto de solidão e dor, um mar de incertezas, dúvidas e arrependimento. O ator foi buscar fundo - no seu âmago interpretativo - uma atuação envolvente e apaixonada, vibrante, nos fazendo a todos reflexivos, em defesa e honra do Jesus de casa. Por sinal, a bela cena quase fora comprometida pelo realismo posto em prática por parte do ator que interpretava um soldado Romano. De chicote em punho, o moço, parecia mesmo querer fazer punição. Com desmedida força, o carrasco chicoteava pra tudo que é lado. Por pouco, uma delas não atingiu o olho do Alexandre (Judas). No mais nada de extraordinário. Trocadilho à parte, havemos de dizer que, no espetáculo de 2008, Judas salvou O Homem de Nazaré que, se Deus quiser, no ano que vem acontecerá em maiores e novas emoções desde que, o Grupo Êxodo se faça de coração humilde, apontando a bússola de sua vontade e consciência político-administrativa para tal.

(*) O autor é músico e vice-presidente da Fundação Iaripuna
tata.anjos@bol.com.br

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A promoter Consola Frota, realiza amanhã dia 31.

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O 1° Festival de Pagode e Samba 2008.

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O evento tem início a partir de 12:00hs e oferece o puro ritmo brasileiro.

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Serão oito horas de samba e pagode no Mirante 2 ½. O festival trás a escolha da Musa dos Pagodeiros.

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Confirmado as presenças dos grupos Fala Sério, Celebridade, Sem Modera som e Puro Prazer.

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O artista plástico Nonato Cavalcante, que andou fora do circuito cultural por algum tempo, está de volta.

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Famoso não apenas pela qualidade de suas telas, mas por ser polêmico...

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Nonato Cavalcante voltou e já começou a criar polêmica.

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Por exemplo, em visita à Casa da Cultura Ivan Marrocos...

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O artista em pauta, não gostou da maneira com a qual, a coordenação da Galeria Afonso Ligório está tratando o trabalho dos artistas que participam das exposições naquele espaço.

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Reclama Nonato que a coordenação da galeria, responsável pela produção das exposições, não faz nada, financeiramente falando, para beneficiar o artista expositor.

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De que adianta, diz Nonato, mandar confeccionar convites "bonitinhos" e não entregar à pessoas com poder aquisitivo suficiente para adquirir um quadro sequer.

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Parece que eles promovem exposição apenas para os amigos dos artistas.

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Amigos que em sua maioria não ganham nem um salário mínimo.

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E só comparecem na abertura da exposição, por causa dos salgadinhos.

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O "Papudinho" voltou com a carga toda.

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Aliás, voltou com a língua afiada!

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Por falar em exposição...

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A curadoria da Galeria Afonso Ligório abre mais uma exposição hoje à noite.

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Trata-se da exposição "Identidade"...

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Do pintor peruano Nay Lamp.

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A exposição acontece entre os dias 30 de maio e 9 de junho.

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Telas e esculturas podem ser apreciadas na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos.

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Vamos prestigiar mais essa exposição patrocinada pelo governo estadual através da Secel.

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Aliás, Nonato Cavalcante, por não saber o que ficou acertado entre a coordenação da Afonso Ligório, disse o que disse.

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Enquanto isso, no Flor de Cacto continua o concurso que vai classificar dois grupos de quadrilha adulta e dois mirins para se apresentar no Flor do Maracujá.

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Hoje se apresentam os seguintes grupos:

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Quadrilha mirim "Nova Estação";

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Quadrilha mirim "Flor da Noite".

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Quadrilha adulta "Matutos na Cidade Grande".

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Quadrilha adulta "Matutos da Zona Sul".

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Amanhã se apresentam os grupos:

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Quadrilha mirim "Raio de Luz".

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Quadrilha mirim "Matutinhos da Princesa".

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Quadrilha adulta do município de Jarú "Vaca Morta"

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Quadrilha adulta "Arrasta-pé de Rondônia".

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O resultado da eliminatória será divulgado amanhã logo após a apresentação da Quadrilha Arrasta-pé de Rondônia.

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A cobertura completa da eliminatória promovida pela Federon...

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Vai estar na edição do Diário da Amazônia de segunda-feira, dia 2 de junho.

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Já que estamos falando de quadrilha...

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A Caipiras da Rádio Farol foi convidada oficialmente pela prefeitura de Campina Grande (PB).

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Para se apresentar no Parque do Povo no período da realização do evento, "Maior São João do Mundo – 2008".

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A Rádio Farol só não vai mostrar o que Rondônia tem de mais bonito em se tratando de dança folclórica, por falta de apoio...

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O apoio no caso, seria o patrocínio de dois ônibus para levar os brincantes da super campeã.

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Arremata Severino Castro presidente da "Furacão do Norte":

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Se fosse fanfarra os ônibus seriam liberados imediatamente!

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Escola Capitão Cláudio
realiza Semana da Família

Tem início hoje, sexta-feira, 30, às 9h, a VIII Edição da Semana da Família na Escola Capitão Cláudio Manoel da Costa, localizada no bairro Cidade do Lobo, com várias atividades educativas, recreativas e culturais que serão realizadas na quadra de esportes, onde o público-alvo são os pais, alunos, comunidade do bairro e adjacências, assim como também a equipe da escola. 

O evento já está consagrado no calendário da instituição de ensino, e visa atuar de todas as formas para fazer com que a família se integre mais às atividades de acompanhamento pedagógico de seus filhos. Trabalhar em parceria com a família, integrar a comunidade local à escola, promover ampliação de novos conhecimentos, bem como desenvolver a criatividade do corpo docente e discente, esses são apenas alguns dos objetivos que fazem parte do evento que envolve os três turnos. 

“Estamos no oitavo ano de realização da Semana da Família e temos observado uma grande participação de pais dos alunos matriculados na escola e, este ano, queremos manter o nível e, acima de tudo, trazer a família a participar efetivamente da vida escolar dos educandos”, diz o diretor João Jorge. 

Segundo explica a coordenadora de Projetos, Angélica Maria, as atividades da Semana da Família, envolverá temas como: Namoro x Auto-estima, Direitos e Deveres dos Adolescentes na Sociedade, Convivência com o Próximo, Violência Doméstica, Responsabilidade da Família na Criação dos Filhos, entre outros temas. 

Os estudantes terão oportunidade de mostrar seus talentos sob a orientação dos professores coordenadores. Nesta sexta-feira e sábado, acontecerão apresentações na quadra de esportes da escola, são atividades simples como: poesias, músicas, teatros, jograis coréografados, dentre outros. 

“A meta é envolver pelo menos 85% das famílias durante a realização do evento. Temos a certeza de que num futuro bem próximo, estaremos colhendo os frutos desta semente plantada através da participação, união e solidariedade”, explica o diretor. Ao finalizar a realização do projeto, os coordenadores farão, no sábado, sorteios de cestas de alimentos não-perecíveis e sorteios de brindes aos participantes presentes no local. 

“Com a realização desse evento, Semana da Família, a escola estará tomando a iniciativa no sentido de melhor consolidar a integração família-escola. Acreditamos que a família que compõe esta escola, servirá de modelo para outras instituições, por acreditarmos no potencial de nossos funcionários, professores e essencialmente na família dos nossos alunos e neles próprios que são a razão de nossa existência enquanto educadores”, finaliza o diretor.