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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 30/07/09



Zekatraca - Lenha na Fogueira 30/07/09  - Gente de Opinião

Trinca de Reis, hoje
no Teatro Banzeiros


Com apenas dois quilos de alimentos não perecível você pode assistir o espetáculo musical


Os compositores Waldemir Pinheiro da Silva – Bainha, Ernesto Bento de Melo e Silvio Macedo dos Santos, se apresentam hoje a noite a partir das 19h30 no Teatro Banzeiros no Projeto 5ª Cultural do Basa.

O 5ª Cultural do Basa é um projeto cultural desenvolvido pelo Banco da Amazônia que tem como objetivo prestigiar a arte musical dos compositores regionais.

O show “Trinca de Reis” foi idealizado pelo presidente da Fundação Cultural Iaripuna Altair Lopes o Tatá para a solenidade de inauguração do “Mercado Cultural”. “Este show foi concebido da necessidade de contar parte da história do surgimento da cidade de Porto Velho através de músicas”, explica Tatá. Bainha, Silvio e Ernesto fazem uma viagem no tempo, falando de personagens, bairros, logradouros e da cidade, como era antigamente.

O espetáculo musical está marcado para começar às 19h30 no teatro Banzeiros a rua José do Patrocínio em Porto Velho. O ingresso é dois quilos de alimento não perecível.

Que é quem na Trinca de Reis

Bainha – Waldemir Pinheiro da Silva nasceu no Forte Príncipe da Beira e ainda criança veio para Porto Velho. Boêmio por natureza, Bainha ainda jovem, passou a freqüentar a “Vila Confusão” reduto de boêmios e sambistas que ficava onde hoje está a Galeria Lacerda na avenida 7 de Setembro. Juntamente com outros sambistas em 1958, criou a escola de samba “Prova de Fogo” que na década de 1960 passou a se chamar “Universidade dos Diplomatas do Samba” e hoje é apenas “Os Diplomatas”. Suas primeiras composições são registradas nos anos sessenta, porém, só a partir da década de 1970 quando nossas escolas de samba passaram a desfilar com samba enredo, foi que Bainha passou a desenvolver ou utilizar sua veia poética/musical compondo sambas enredos para as escolas de samba de Porto Velho Diplomatas, Caiari e Mocidade Independente do KM-1. Bainha em parceria com Silvio Santos venceu o primeiro festival de música de Porto Velho o “Femur” com o samba enredo “Odoiá Bahia” em 1974 para a escola de samba Pobres do Caiari. Em 1975 cria juntamente com o Silvio Santos e outros sambistas a escola de samba “Mocidade Independente do Km-1” e então assume de vez a parceria com o Silvio, pois juntos fizeram todos os samba enredo da escola que desfilou no carnaval de Porto Velho entre os anos de 1975 a 1980. Depois de 1980 Bainha só voltou a colocar samba na avenida em 1982 “Riquezas de Rondônia” em parceria com o Oscar Knigthz para a escola de samba Os Diplomatas. Apesar de ser uma dos fundadores da Diplomatas Bainha ainda fez sambas para a escola de samba Unidos da Castanheira, Pobres do Caiari, Unidos da Nova Porto Velho e uma escola de samba de Ji-Paraná.

Eximindo compositor de marchinhas carnavalescas, é autor de algumas músicas da Banda do Vai Quem Quer Calixto e Cia, Rio Kaiary e outros blocos, porém, nesse naipe, seu grande sucesso é o hino do bloco Galo da Meia Noite “Alô Seu Cabo Omar”.

Hoje no teatro Banzeiros, Bainha vai mostrar não apenas sambas enredos, mas, canções em outros ritmos que falam da sua vivencia por alguns bairros de Porto Velho como é o caso de “Mocambo” e “Tempo Bom – Sou da Sete de Setembro”, “Fortaleza do Abunã” etc.

Ernesto Melo – Porto-velhense da gema Ernesto Bento de Melo ou simplesmente Ernesto Melo, segundo suas palavras foi influenciado ou incentivado na arte da música pelos boêmios Jorge Andrade e Silvio Santos. Apesar de morar no centro da cidade Ernesto teve sua vivencia boêmia no bairro do Mocambo reduto de boêmios e sambistas. Foi justamente para esse bairro que Ernesto fez sua primeira composição “Mocambo” ainda na década de 1960 e depois fez o sucesso que o tornou conhecido no meio musical de Porto Velho “Amanhecer no Mocambo”. Parceiro do saudoso Sibite com quem juntamente com o Miguel Arcanjo Filho - Miguelzinho e outros foliões criou o bloco carnavalesco e depois escola de samba “Seca Buteko”. Foi nessa escola de samba que Ernesto tomou gostou pelo estilo de música conhecido como Samba Enredo. Como o Seca Buteko teve poucos anos de vida, Ernesto só voltou a colocar um samba enredo na avenida em 1984 “Veriana” pela escola de samba Os Diplomatas. Ernesto Melo poucas vezes recorreu a parceiros para compor suas músicas, tem uma marchinha na Banda do Vai Quem Quer em parceria com o Silvio Santos e um samba enredo em parceira com o Babá. Amante do estilo conhecido como Marcha Rancho Ernesto Melo é autor de praticamente todas as músicas temas do bloco Rio Kaiary, mas também faz música para o Galo da Meia Noite, Calixto e Cia e outros blocos.

Apesar de gostar de compor para escolas de samba e blocos sua veia poético-musical, é centrada na contação da história da cidade de Porto Velho daí ser conhecido como “O Poeta da Cidade”, título que recebeu logo após lançar o CD onde canta praticamente todos os bairros e logradouros públicos de Porto Velho. Um de Seus grandes sucessos é a música “Porto Velho Meu Dengo”, vencedora do FAM-Sesc e representante de Rondônia no Festival Cidade Canção realizado em Maringá –PR.


Silvio Santos – nascido em São Carlos do Jamari Silvio Santos fez sua primeira composição em 1959 a marchinha carnavalesca “A Chuva Quando Cai” para o carnaval de 1960. Em 1966 ficou deveras emocionado quando a orquestra “Jaz Brasil” que tocava no Bancrévea Clube, tocou uma de suas músicas justamente na hora de sua entrada no clube. “Rondônia, Futuro do Brasil” em parceria com José Carlos Lobo. Apesar de algumas controvérsia, Silvio garante que é o autor do primeiro samba enredo cantado por uma escola de samba de Porto Velho. “Sinhá Moça e a Abolição” composta para o desfile de 1970 da escola de samba Pobres do Caiari. Por falar em Escola Pobres do Caiari ele foi um de seus fundadores em 1964. Silvio tem em seu currículo, vários títulos de campeão com seus sambas enredos pela escola Caiari entre eles, o “Odoiá Bahia” em parceria com o Bainha. Ceará, Rendas, Lendas e Crenças em parceria com o Babá e Haroldo Dori. É o compositor que mais samba eneredos colocou na avenida pelas principais escolas de samba de Porto Velho, Pobres do Caiari, Unidos da Castanheira, Os Diplomatas, O Triângulo não Morreu; Acadêmicos do São João Batista, Acadêmicos do Armário Grande e Império do Samba. É autor de mais da metade das músicas da Banda do Vai Quem Quer inclusive o hino “Chegou a Banda”. Os foliões do Galo da Meia Noite também cantam suas marchinhas.

Silvio já colocou samba enredo de sua autoria em escolas de samba de Boa Vista (RR) Escola de samba Praça da Bandeira, disputou na escola Vitória Régia de Manaus (AM) em parceria com o Torrado; Bloco carnavalesco de Mosqueiro no Pará além de por algum tempo fazer parte da ala de compositores da escola de samba Portela do Rio de Janeiro, onde participou do concurso de samba enredo no ano de 1993 em parceria com o compositor Mazinho da Piedade.

Fora do nicho carnavalesco, Silvio tem músicas em praticamente todos os ritmos como bolero, salsa, samba canção, xote, forró, reggae, samba de breque, toada de boi-bumbá e até chorinho.

Lembramos à repórter que escreveu um artigo sem antes consultar os conhecedores da nossa história musical, querendo impor uma tal “trinca de ouro”, que das pessoas citadas como integrante da tal trinca de ouro, apenas o Bainha existe como compositor, os demais são meros colaboradores do compositor, tanto que praticamente não vemos seus nomes na maioria das músicas compostas pelo mestre Bainha, principalmente até o inicio da década de 1980.

A verdadeira “Trinca de Reis” é formada por Bainha, Silvio e Ernesto Melo. Se vivo estivesse, Babá, Sebastião Araújo da Silva com certeza, faria parte desse espetáculo que então teria o nome de “Quarteto de Reis”. 




Curso de iluminação para teatro com Leonardo Pavanello.

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A Oficina de Iluminação para teatro oferecida pelo Sesc Esplanada é gratuita e dirige-se a todos aqueles que se interessam pelas Artes Cênicas: teatro, dança, ópera e Artes Plásticas.

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Audiovisuais: arquitetura, pintura, cinema, televisão, fotografia de cena e outros, que queiram aprender a linguagem da luz e sua importância na construção do espetáculo.

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O curso vai abranger além das noções estéticas as noções técnicas sobre os diferentes tipos de refletores e como utilizá-los.

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Importante ressaltar que com a construção de novos teatros e casas de espetáculo, com o início do curso de artes cênicas da UNIR e com os festivais de teatro que começam a se desenvolver na capital e no interior, abre-se um mercado de trabalho novo que vai precisar de mão de obra especializada e este curso de iluminação representa uma etapa na formação profissional desses futuros técnicos e novas oportunidades de trabalho.

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Atenção cambada de “metidos” a iluminadores que atuaram no Arraial Flor do Maracujá. Participem dessa oficina.

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Quem sabe para o ano, teremos as apresentações dos nosso grupos folclóricos bem iluminadas.

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O Sesc ou outra entidade deveria trazer também uma especialista em sonorização.

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Para ensinar os que se dizem técnicos em som, de espetáculos como os que acontecem no Flor do Maracujá.

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Leonardo Pavanello é um premiado iluminador erradicado em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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Desenvolve seu trabalho a vinte anos em várias cidades do País e da Europa.

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Trabalhou como iluminador em cinco edições do Festival Internacional de Chieri na Itália, trabalhou com dezenas de companhias de dança e de teatro na Itália e no Brasil, foi chefe do Teatro Juvarra em Torino, Diretor Técnico dos Festivais Panorama da Dança, Mostra Klaus Viana, FID (Fórum Internacional da Dança), FIT (Festival Internacional de Teatro), FMC (Festival Mundial de Circo) dentre outros.

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Desenvolveu trabalhos como projetista de iluminação cênica, sonorização, cenotécnica e acústica na reforma de vários teatros, dentre eles o Teatro Municipal de Nova Lima, Cine Teatro PAX de Itabirito, Teatro Francisco Nunes, Teatro Marília e Centro Cultural de Belo Horizonte. Iluminador do Grupo Experimental de Dança da Fundação Clovis Salgado e Professor do Teatro Universitário da UFMG e de várias oficinas.

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Local e período da oficina:

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Sesc Esplanada de 31 de julho a 4 de agosto de 2009.

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Sexta: 19h às 22h.

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Sábado: 8h às 12h.

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Domingo: 14h às 18hs.

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Segunda e Terça: 19h às 22h.

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Como hoje é o dia do show “Trinca de Reis” só vou voltar a falar do meu show amanhã.

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Não sei se o amigo leitor lembra que amanhã acontece no Teatro Um do Sesc Esplanada.

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O espetáculo: “Diversidade Musical do Beradeiro Silvio Santos”.

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Nesse show o principal artista sou eu Silvio Santos que assino também como Zé Katraca.

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Porém como hoje também me apresento no show Trinca de Reis.

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Não quero confundir os amigos leitores falando do meu show.

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Não quero nem lembrar que os ingressos para o espetáculo Diversidade Musical estão para se esgotar

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E que se você não reservar logo através do telefone 9972-6624 pode ficar fora do teatro.

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Então vamos fazer assim. 

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Hoje você vai ao show “Trinca de Reis” às 19h30 no teatro Banzeiros.

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Onde o Bainha o Ernesto Melo e o Silvio Santos

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Contam parte da história do surgimento de Porto Velho através de músicas.

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Basta levar dois quilos de alimento não perecível e pronto, a entrada ta garantida.

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To te esperando no Teatro Banzeiros!

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Hoje é o aniversário do amigo Luiz Cavalcante.

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Luiz que sempre colaborou com nossas escolas de samba

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E atualmente é diretor do Bloco Galo da Meia Noite.

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Luiz Cavalcante também foi diretor da Banda do Vai Quem Quer e ainda colabora com o Manelão na organização do desfile da Banda.

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Ex diretor da Fesec, enfim, carnavalesco por excelência.

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A festança só vai acontecer sábado quando sua mulher Drª. Silvana recebe os amigos na mansão do Jardim das Mangueiras.

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Ao amigo e parceiro, Luiz Cavalcante nossos parabéns!

Fonte: Silvio Santos  /  www.gentedeopiniao.com.br  / www.opiniaotv.com.br  / http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/   http://twitter.com/opiniaotv
zekatracasantos@gmail.com 

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