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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 30/08


ESPETÁCULO: Grupo Waku’mã de Danças na escola Marcelo Cândia

Zekatraca - Lenha na Fogueira 30/08 - Gente de Opinião
O espetáculo faz parte do Projeto Palco em Movimento coordenado pela Iaripuna

O Grupo Waku’mã de Danças, inserido no Projeto “Palco em Movimento”, da Prefeitura do Município de Porto Velho, desde 17.Agosto passado, vem realizando espetáculos em escolas do Município, encerrando hoje, sua participação no referido Projeto A coordenação é da Fundação Cultural Iaripuna, que esteve presente em todas as apresentações do Grupo Waku’mã de Danças, sendo representada pelo presidente Julio Yriarte, Professor Greg e Heleninha do Departamento de Cultura. As avaliações preliminares, concluíram que o objetivo do Projeto foi alcançado, pois no caso do Grupo Waku’mã liderado por Paulinho Rodrigues, alem de distribuir folder’s alusivos à pesquisa etnológica e rituais primitivos de dança, tem destacada participação no imaginário folclórico de Rondônia, atuando na formação de platéia, informando aos alunos sobre a dança regional, conceituando a dramatização do auto folclórico boi-bumbá, resgatando e propagando os valores da nossa cultura. Suely Rodrigues, fez suas perfórmances, inaltecendo nossas manifestações populares informando que o Grupo Waku’mã de Danças em 2006, recebeu do Minc (funarte) o prêmio Klauss Vianna de Dança. Dirigido por Paulinho Rodrigues e coordenado por Lívian Luíza (La Quiña), formado pelas bailarinas, Flávia Roberta, Clarissa Moura, Mírian Rocha, Nara Teixeira e Ingrid Regina, estará se apresentando hoje, na Escola Marcelo Cândia, no bairro Marcos Freire a partir das 14:30 H. A performance de dança e teatro (Projeto Palco em Movimento), que é patrocinado, foi possível através de emenda parlamentar do Deputado Eduardo Valverde. O espetáculo de Danças “Tambores do Tracoá”, se apresentou dia 17.Ago.07, às 20:30 H, na Escola Pe. Chiquinho; 21.Ago.07, às 20:30 H, Escola Senador Darcy Ribeiro. Além das toadas de Paulinho Rodrigues dançadas pelo Grupo Waku’mã, o espetáculo apresenta perfórmances teatrais (do auto Boi-Bumbá), com a Atriz Suely Rodrigues do Grupo Raízes do Porto, que empresta apoio cultural ao espetáculo. Os espetáculos foram patrocinados pelo Ministério da Cultura, com administração da Prefeitura de Porto Velho e coordenação direta da Fundação Iaripuna. Desde o lançamento do Projeto, o Prefeito Roberto Sobrinho, determinou à coordenação, total apoio aos grupos participantes, pois é a primeira vez que o Município tem um projeto dessa envergadura, e a intenção, é institucionalizá-lo, para que o Projeto, futuramente, venha contribuir com a formação da Identidade Cultural local.

Zekatraca - Lenha na Fogueira 30/08 - Gente de Opinião


 O Boi que virou colméia.
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Não é peça teatral e nem tão pouco conto infantil!
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Isso aconteceu de verdade e foi em Porto Velho capital do estado de Rondônia.
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O Boi-Bumbá que virou mel
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Também não é tema de palestra do Seminário sobre o Flor do Maracujá que começa amanhã.
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Nada disso.
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O Boi-Bumbá que virou colméia é verdadeira e eu fui testemunha ocular.
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O Boi que virou Mel de Abelha.
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Não é uma das versões da história sobre o personagem também de Boi-Bumbá BICHO FOLHARAL.
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Como estamos no clima do seminário sobre a nossa maior festa folclórica o Arraial Flor do Maracujá vou tentar reproduzir pra vocês a história da estória do BICHO FOLHARAL.
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Conta-se nos currais de ensaios dos Bois-Bumbás de Porto Velho que o BICHO FOLHARAL surgiu na brincadeira da seguinte maneira.
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Um bicho do mato para escapar de uma feroz onça pintada, se lambuzou de óleo de copaíba e rolou na folhagem transformando-se num ser jamais visto na floresta.
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E ainda que, mesmo todo enfolhado ou disfarçado a onça tentou "abocanha-lo’ de qualquer maneira.
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Da carreira que o bicho deu com medo de ser comido pela "Pintada", foi parar no curral de um Boi-Bumbá que estava ensaiando para os festejos juninos.
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Uns dizem que o Bicho foi parar no curral do Corre Campo
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Outros que foi no Curral do Pai do Campo um boi que existiu em Porto Velho na década de sessenta e tinha como Amo (dono) o Suritiba ou Siritiba.
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Daí todos os anos alguém do Boi passou a se vestir de folhas e o animal passou a ser chamado de "BICHO FOLHARAL".
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A outra versão.
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A versão que eu reputo como a verdadeira diz o seguinte:
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O Brincante do Boi do Suritiba chegou com ele num determinado dia de tarde e disse.
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Hoje a noite vou me vestir diferente pra brincar no Boi.
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Tô aqui pedindo sua permissão.
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Mesmo sem saber qual a indumentária que o brincante iria usar, Suritiba concordou com a idéia.
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Quando foi a noite durante o ensaio chegou no curral de dança, um pessoa ou "bicho" todo enfolhado.
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O Amo Suritiba então lembrou da conversa do brincante foi tirou uma toada onde seus versos dizia que acabava de chegar no terreiro, todo verde e faceiro a novidade do seu Boi-Bumbá. Chegou o Bicho Folharal.
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O brincante criador do personagem chama-se Acrisio ou Aprigio, não me lembro bem da grafia do nome.
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O certo é que desde então nossos Bois-Bumbás passaram a colocar em suas brincadeiras o personagem "BICHO FOLHARAL".;
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Bom, voltando a questão do mel.
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Se o Bicho Folharal surgiu daquela história do óleo de copaíba
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O Boi-Bumbá que virou colméia
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Foi o seguinte.
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O Bumbá Tira Teima que este ano não se apresentou no Flor do Maracujá por problemas com a FEDERON.
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Ficou guardado num galpão existente no quintal da casa do seu Amo Sardinha la no bairro Ulisses Guimarães.
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Acontece que de uns dias pra cá, ninguém podia passar perto do galpão que era ataca pelas abelhas.
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Como o ataque das abelhas ficava a cada dia mais intenso, os moradores da casa convocaram o corpo de bombeiros para dar um fim aquele enxame.
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É aí que entra o meu testeumho ocular.
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No momento em que o especialista em Colméia lotado no Corpo de Bombeiros da Policia Militar de Rondônia estava tirando o mel da colméia que as abelhas formaram dentro do BOI-BUMBÁ nós chegamos na residência para convidar o Sardinha a participar do Seminário sobre o Flor do Maracujá.
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O Bombeiro com aquela indumentária que parece roupa de astronauta e os presentes adultos e crianças fazendo a maior festa ao receber das mãos do bombeiro os favos de mel.
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Não perdi tempo e também entrei na festa.
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Degustei alguns pedaços de favo de mel.
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Saboreei o Mel de Abelha tirado do Boi-Bumbá Tira Teima.
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Taí a história do Boi que produz mel.
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E olha que o bicho não é vaca.
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Sábado na festa de encerramento quando vai acontecer o encontro dos Amos dos Bois-Bumbás podem contar que vou tirar versos sobre
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O Boi-Bumbá que produz mel de abelha! 

Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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