Segunda-feira, 30 de agosto de 2010 - 05h54
ENTRE LINHAS
Na linha dos grandes espetáculos
Por Silvio M. Santos
O Show “Entre Linhas” do cantor e compositor Silvinho – Silvio José Santos, apresentado sexta feira passada (27), no Projeto Cesta Musical do Sesc, é daqueles, que por muito tempo, fica marcado na memória de quem o assistiu. O jovem cantor e compositor, surpreendeu a todos que compareceram e parcialmente lotaram o teatro Um do Sesc Esplanada, pela coordenação e profissionalismo na maneira de se apresentar durante o espetáculo musical. A viagem começou com Sivinho entrando no palco dizendo, “Eu sou do Norte e devagarzinho estou chegando...” era a música “O Som Que Vem do Norte”. Realmente ele foi chegando e tomando conta não só do palco, mas, de toda platéia que logo de cara se identificou com a música do menino e o seguia no acompanhamento com palmas. Ao desembarcar, abriu a caixa de surpresa e nos disse por que estava ali: “Pra Te Fazer Feliz” um reggae muito bem elaborado, cuja letra conta com a parceira de sua mãe Terezinha. De repente, sem que ninguém cobrasse, fez uma declaração de amor a sua esposa Daniele através da música “Teu Semblante”. Foi aí que o Marcio seu amigo de quase todas as horas, lhe contou uma história de amor (não resolvida) e os dois fizeram: “Não Quero Mais”, era apenas uma passagem do show porque Silvinho tinha muito mais a mostrar e logo fez um protesto, lembrando que devemos analisar muito bem os nomes que estão sendo apresentados para a eleição que se aproxima, e, com versos tipo: “Passa cachorro, passa gente na frente furando fila...” Caiu no improviso “Nessa vida tudo passa e tudo sempre vai passar, to ansioso esperando a hora de chegar a solução, pra melhorar a situação.” Era a música “Passando a Gente”. A canção “Dani”, é mais uma declaração de amor a mãe de seu filho João Vitor confirmando o desejo de “Quero Te Amar”.
Nessa primeira parte, Silvinho conseguiu envolver a platéia, é como se diz no jargão artístico: “Conseguiu botar a platéia no bolso” o que quer dizer, que, o que ele fizesse a partir de então, o público aceitaria com todo prazer. Porém, nosso cantor reservou para a segunda parte do espetáculo, algumas canções, que podemos considerar como verdadeiras obras primas. Como é o caso de “Contos da Beira do Rio” que segundo suas palavras, foi feita para a Ceiça Farias cantar e que terminou sobrando pra ele. É uma música cuja letra fala das crenças do ribeirinho da beira do Madeira é como disse Paulinho Rodrigues, “Uma toada em estilo diferente muito bem elaborada”. Depois dessa, a gente escuta incidentalmente a música Asa Branca de Luiz Gonzaga e num lance muito bem “bolado” pelo nosso compositor, a música dá asas aos “Fugitivos da Realidade” cuja letra nos lembra a chacina do presídio Urso Branco quando morreram mais de 40 presos. “É gente morrendo, é gente matando e até mãe de preso chorando, cabeça rolando...” e por aí vai o “rosário” de violência que toma conta da nossa cidade. O ambiente quase vem abaixo com tantos aplausos. Tudo dava a entender que o espetáculo musical havia terminado e mesmo assim a platéia não arredava pé. Não terminou coisa nenhum, Silvinho pediu licença aos músicos para ficar sozinho no palco e através da música de Fábio Júnior “Pai”, homenageou seu pai, num momento de muita emoção que envolveu não apenas o cantor e seu pai Silvio Santos, mas, praticamente toda a platéia, quase causando uma alagação no teatro Um.
Antes de encerrar ainda nos mostrou duas boas composições: “Minha Vez” e “Realeza” e foi com a pose de um Príncipe que Silvinho cantou o seu Samba Roque, aliás, o Samba Roque Rondoniense “Só Sei Que Soul. Esse tem tudo para ser sucesso nacional, pelo balanço, pelo estilo e pela levada, que só os grandes astros da música sambem nos proporcionar e pra mim, Silvinho com o show “Entre Linhas” entra na Linha dos grandes astros da música regional e se quiserem, muito em breve nacional. Silvio José Santos é produto regional pronto para exportação!
Estou “pávulo” que quer dizer: Metido, se achando, gabola, besta e mais um bocado de coisa.
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Entre elas feliz da vida, pelo espetáculo que o Silvinho realizou o no Sesc Esplanada na noite de sexta feira passada.
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O garoto foi lá e mostrou a todos que é bom até demais.
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Poucos são os compositores regionais e até nacionais que tem uma produção tão boa quanto meu filho.
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E não é porque é meu filho que estou escrevendo esses elogios não.
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É por que, “vi, com esses olhos que a terra há de comer” que o menino é ótimo.
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Isso foi constatado pela matéria que assiti em um canal de televisão local, que praticamente filmou todo o show “Entre Linhas” algumas pessoas dando depoimento sobre o espetáculo musical e todos foram unanimes em elogiar a produção musical do Silvinho.
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Vamos deixar de “babação” . Mas, que meu filho é bom musicalmente falando, não tenho dúvida nenhuma!
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Bom! Semana passada enfrentei uma verdadeira maratona de viagens.
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A convite do Jurandir Costa, leia-se Fest Cineamazônia viajamos pelo beradão de Porto Velho com a Itinerância do Projeto.
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Assim, segunda feira dia 23 aportamos em São Carlos (cidade onde nasci),
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Terça feira dia 24 foi a vez da cidade cultural Nazaré.
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E quarta feira estávamos passando filmes em Calama a cidade dos botos.
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Foram dias de muito prazer, onde ouvimos pessoas dessas comunidades que nos contaram “causos” e casos.
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Também a direção do Fest Cineamazônia resolveu produzir um filme curta onde eu participo externando minha visão a respeito do Projeto Fest Cineamazonia e mais contando fases da minha vida.
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Em São Carlos fui a busca das minhas raízes e encontrei o seu Antônio um senhor que já não se lembra muito bem de sua idade morador da localidade de Santa Terezinha (São Carlos).
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Batendo um papo com ele, tudo registrado pela câmera cinematográfica do Grego cinegrafista do Fest Cine.
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Fiquei sabendo por que nasci em Santa Terezinha e não em São Cristóvão localidade pertencente à família Macêdo.
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O seu Antônio Conheceu meu Pai. Já pensou.
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Só para você ter idéia de como isso foi muito importante, basta lembrar que meu pai morreu em 1950 quando eu ainda não tinha 4 anos de idade!
Tive a oportunidade de realmente conhecer Nazaré a cidade cultural do baixo Madeira.
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Em Nazaré pra onde a gente se vira, respira cultura.
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O Grupo Minhas Raízes é o responsável pela transformação do Distrito.
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Méritos ao Tim Maia e sua equipe.
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Inclusive fiz um depoimento antes de começar a exibição dos filmes e disse que “O Distrito de Nazaré tem dois momentos. Antes e depois do Grupo Nossas Raízes”
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O Festival de Melancia passou a existir após o sucesso do musical do Grupo.
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Durante a semana vamos publicar matérias sobre os Distritos de São Carlos, Nazaré e Calama.
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Nossa última parada foi em Calama a cidade dos Botos aonde nasceram o Cantor e compositor Laio e o presidente da Fundação Iaripuna Tatá mais o Omedino Pantoja o nosso Cristo da peça O Homem de Nazaré.
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Por falar nisso.
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Fomos informados que a peça O Homem de Nazaré do Grupo Êxodo não será mais exibida este ano.
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A encenação na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia estava prevista para o mês de setembro.
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Como o grupo não conseguiu patrocínio suficiente para investir no espetáculo, achou por bem cancelar a apresentação deste ano.
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É uma pena!
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Tudo por falta de compromisso cultural das nossas autoridades governamentais.
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É por isso que chamo a atenção:
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Precisamos eleger políticos que tenham projeto culturais consistentes.
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É hora de mudar.
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Para completar minha peregrição.
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Cheguei do baixo Madeira quinta feira as 11h00 e às 15h00, embarquei para Ariquemes onde na sexta feira 27, participei do encontro dos Pontos de Cultura de Rondônia.
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Tô com a agenda cheia de assuntos para esta semana.
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Acompanhem a coluna!
CANOA CANORA
Binho e Trio do Norte
no Sesc Esplanada
O show contará também com a participação especial de Elisa Cristina e Llitzia Moreno.
O espetáculo musical Canoa Canora, concebido pelo poeta e compositor portovelhense Binho (Rubens Vaz Cavalcante), traz para a apreciação pública suas novas composições, assim como a releitura de algumas de suas músicas mais conhecidas, com arranjos concebidos e executados pelo grupo instrumental Trio do Norte. O show contará também com a participação especial de interpretes e músicos consagrados da cena musical de Porto Velho, como Elisa Cristina e Llitzia Moreno.
A apresentação no Teatro 1 do SESC Esplanada, no dia 04 de setembro, às 20h30min, tem como propósito arrecadar alimentos não perecíveis, que serão doados ao Centro Espírita Irmão Jacó, a fim de contribuir no trabalho social que essa instituição desenvolve junto às comunidades mais carentes da capital. A cada espetáculo uma nova instituição será beneficiada.
A proposta do artista e do trio que o acompanha é divulgar a nossa música em lugares apropriados (teatros e outros espaços culturais), mas também levá-la às escolas, com a intenção de formar público através da apresentação de espetáculos e, se necessário, de debates públicos.
Os músicos que compõem o Trio do Norte (Junior Lopes, Mauro Araújo e Paulo Bass) vêm desenvolvendo, em praças e escolas desta cidade, um trabalho ímpar com espetáculos de música instrumental que valorizam os compositores da cena portovelhense e o que há de mais sofisticado na música instrumental brasileira e internacional. Confiram no You Tube.
O poeta Binho faz parte do grupo de compositores que mantém acesa a chama de nossa música e já participou de vários discos coletivos. Ele é autor do CD Isca Arisca, que compõem o conjunto de obras musicais produzidas em Porto Velho e com circulação nos demais estados da região amazônica.
A intenção dos artistas é levar a música feita aqui a diferentes platéias, legitimando, assim, a produção local como instrumento de identificação do povo e da arte rondoniense. Dentro deste espírito socialização da música popular brasileira feita na Amazônia, os participantes do show Canoa Canora convidam a população de Porto Velho a prestigiar a cultura local e ajudar nossos irmãos mais necessitados.
Serviço:
O que é: Espetáculo Musical CANOA CANORA.
De quem é: BINHO e TRIO DO NORTE.
Onde: Teatro 1 do Sesc Esplanada,
Quando: dia 04 de Setembro, às 20h30min.
Valor do ingresso: 1 Kg de alimento não perecível.
ARTIGO
A estrela precisa brilhar
Por Beto Ramos (*)
Abriram-se as cortinas do espetáculo.
Como num filme dos anos sessenta, nossa cultura beiradeira entrou no palco.
Como se fosse farinha d'água com peixe, aquela apresentação iluminada pela antes escura Praça Getúlio Vargas, levou o público para um banquete nesta nossa Porto Velho tão querida.
Cantando o Mocambo, Baixa da União e tantos outros bairros de nossa cidade, A Fina Flor do Samba deixou o centro histórico bem mais iluminado.
O Índio Iaripuna se mostrou como os nossos olhos sempre desejaram ver, valorizando a estrela vermelha que ilumina o nosso município.
O povo observa e sabe do crescimento do espetáculo.
Já não estamos passando a toa no bar do Zizi.
O Mercado Cultural transformou-se no coração do nosso centro histórico.
O som é da terra e a música do céu.
Cantando a alma do nosso povo, voltamos neste tempo que muitas vezes é implacável com as marcas do nosso rosto.
Mas, como é bom ver a nossa velha guarda sorrindo.
Ver nossos filhos ilustres cantando junto com nosso poeta maior.
Ali esquecemos nossas tristezas.
Fazemos amigos.
São rostos que ficam em nossas retinas.
Pessoas conhecidas, gente de outros pedaços deste grande terreiro chamado Brasil.
Assim reúnem-se beiradeiros, nordestinos, gaúchos, Capixabas.
Obrigado a você que veio para Porto Velho.
Veio e ficou.
Obrigado por ajudar no tempero deste caldeirão cultural de nossa cidade.
O importante é estarmos felizes.
A felicidade possui um preço.
O preço da felicidade são investimentos no que está dando certo.
Os felizes precisam sorrir.
O sorriso dos felizes transforma o nosso povo.
E o importante é o nosso povo feliz.
Uma das finalidades desta nossa viagem pela Porto Velho dos anos sessenta, é trazer a felicidade ao nosso povo.
Chegamos lá.
Onde chegamos ?
Pergunte ao povo !
Vamos cuidar com todo o carinho da nossa farinha d'água com peixe.
O Índio Iaripuna com certeza também come do nosso banquete.
Voltando a sorrir podemos gritar obrigado Porto Velho.
Obrigado Porto do velho Pimentel.
Obrigado Porto Velho do Manga Rosa.
Obrigado Porto Velho do Bacu, Remédio.
Obrigado Porto Velho do Bainha e Sílvio Santos.
Obrigado Porto Velho dos sambistas de Porto.
Abriram-se as cortinas do espetáculo e este é o teatro da vida.
Um teatro a céu aberto.
E toda a Porto velho e o Brasil sabem onde fica.
Fica ali no Mercado Cultural.
No meu de uma Rua dentro do nosso coração.
Diz a Lenda.
(*) O autor é fotografo restaurador de fotografias e músico
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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