Zekatraca - Lenha na Fogueira 31/08

Folclore: Começa o seminário sobre  Arraial Flor do Maracujá
A festa de abertura vai contar com apresentações de grupos folclóricos
Começa na noite de hoje (31), “I Seminário Identidade e Diversidade Cultural – Arraial Flor do Maracujá”. O evento acontece em Porto Velho sob a coordenação da Gerência de Cultura da Secel e coordenação da XXVI Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás que aconteceu no Arraial Flor do Maracujá entre os dias 22 de junho e 1º setembro. A discussão sobre o resultado da apuração dos votos dos jurados dados aos grupos de quadrilhas que se apresentaram na festa, levou a coordenadora do Flor do Maracujá professora Nazaré Silva a chamar a discussão para um Seminário onde, não apenas a forma de apresentação da maioria dos grupos de quadrilhas seja discutida mas, a apresentação dos Bois-Bumbás. “Tudo começou quando convocamos os jurados e os integrantes da Comissão Coordenadora da festa, para uma reunião de avaliação e ali verificamos a necessidade de levar a discussão para a comunidade envolvida com as danças folclóricas apresentadas durante o Arraial”, disse Nazaré.
O Seminário conta com palestrantes do naipe de Geraldo Vítor da Silva Filho o G Vítor – que é analista de cultura do Ministério da Cultura – MinC; Ariel Argobe, Marco Antônio Teixeira; Odete Alice Mourão; Antônio Ocampo Fernandes, Paulinho Rodrigues e o artista Binho.
A solenidade de abertura está marcada para às 19 horas de hoje. Veja a programação geral abaixo. 
                       Programação Seminário
Dia 31 de agosto de 2007

Às 19:00 HORAS – Abertura Oficial
Às 20:00 HORAS – Palestra e debate
Tema: Culturas Populares e Fundamentos do Folclore.
Palestrante: Geraldo Vítor da Silva Filho, Analista Cultural do MINC.
Moderador: Profª. Odete Alice Marão / FATEC
Apresentação de Quadrilha Junina e Boi-Bumbá

Dia 1º de Setembro de 2007

ÀS 8:00 HORAS – Mesa redonda e debate
TEMAS:
01- Tradição e Modernidade nas Culturas Populares – Geraldo Vitor da Silva Filho, Analista Cultural do MINC.
02- A Indústria Cultural e as Culturas Populares – Ariel Argobe/ UNIR
03- Culturas Populares e Identidade Local – Marco Antônio Teixeira / UNIR
04- Boi-Bumbá em Porto Velho – Antônio Ocampo Fernandes / SECEL
05- Quadrilha Junina em Porto Velho – Marco Antônio Teixeira / UNIR
Moderador: Profª. Odete Alice Marão / FATEC
ÀS 14:00 HORAS – Oficinas
TEMAS:
01- Movimento e ritmo - Mariângela / SESC e Berenice Simão /
Centro de Estudos de Dança "Berenice Simão".
02- Dramatização e espaço cênico - Ângela Cavalcante / UNIR e
Suely Rodrigues / Grupo Raízes do Porto.
03 - Plasticidade - Ariel Argobe / UNIR e Geraldo Cruz / SECEL.
03- Música - Rubens Vaz Cavalcante - Binho / UNIR e Paulinho
Rodrigues – Wak'umã Produções
ÀS 18:00 HORAS – Apresentações Artísticas: Toadas: Sílvio Santos / Boi-Bumbá Corre Campo. Toadas: Paulinho - Grupo Waku'mã de Danças.
Encerramento
Local: Rondon Palace Hotel
Endereço: Avenida Jorge Teixeira nº. 491 c/ Rua Jacy Paraná – Porto Velho / Rondônia
Realização: Governo do Estado de Rondônia – SECEL
Parceiros:
MINC - Secretaria de Identidade e Diversidade Cultural
Prefeitura Municipal de Porto Velho – Fundação Iaripuna
FEDERON - Federação de Quadrilhas, Bois-Bumbás e Grupos Folclóricos de Rondônia.
Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR FATEC
Faculdade São Lucas

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Amigos! Está chegando a hora.
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Não esqueçam que é no Rondon Palace Hotel - Av. Jorge
Teixeira.
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Vamos fazer o melhor possível para comparecer ao Rondon Palace Hotel durante o Seminário sobre o Flor do Maracujá.
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Assim a professora Nazaré chama a tenção através de e-mail para o I Seminário Identidade e Diversidade Cultural – Arraial Flor do Maracujá" que será aberto hoje a noite.
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Daqui reforçamos o convite da professora já que pela primeira vez nós, os envolvidos com a cultura popular em Porto Velho vamos ter a oportunidade de participarmos com nossas opiniões sobre o maior evento folclórico de Rondônia.
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Chamamos a tenção dos colegas dirigentes de grupos folclóricos para os debates que acontecem a partir das 8 horas da manhã deste sábado dia 1º de setembro.
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A discussão sobre o que queremos para os nossos grupos é muito mais importantes que as palestras que serão proferidas durante o Seminário.
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Assim achamos, porque os palestrantes apesar de serem pessoas gabaritadas catedraticamente para tal,
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Não têm e vivência da formação e nem mesmo da organização de um grupo folclórico.
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Será bom prestar atenção às palestras.
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Porque elas servirão para enriquecer nossos conhecimentos.
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Isto porque tenho quase certeza que os palestrantes vão discorrer sobre a história de como surgiu a dança da quadrilha, porque se usa as indumentárias naquele estilo,
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Quais nossos primeiros grupos, Qual o motivo da dança de quadrilha.
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Assim achamos que vai ser também com os palestrantes que vão falar sobre a brincadeira de Boi-Bumbá.
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Aliás tive acesso a minutas da palestra que o Ocampo vai proferir e posso afirmar que como conhecimento histórico vai ser das mais importantes.]
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Agora, o que nós participante de grupos folclóricos não podemos perder a oportunidade de dizer da plenária o que queremos para os nossos grupos.
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Não adiante ficarmos sabendo que o Boi Bumbá chegou a Rondônia através dos trabalhadores que vieram trabalhar na construção da Madeira Mamoré no inicio do século passado.
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Não adiante ouvirmos que a brincadeira de quadrilha é o festejo de um casamento.
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Isso todos sabemos.
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O que precisamos colocar em pauta, durante as discussões ou debates,
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É o que gostaríamos de ver sendo julgado no Flor do maracujá;
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É quem deve assumir a direção artística das apresentações na Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás.
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O é preciso colocarmos na pauta das discussões são os artigos e quesitos do Regulamento do Arraial.
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O que é tradição, o que não é tradição.
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Essa questão de tradição é muito complexa e precisa ser discutida com bastante lisura.
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As discussões devem girar em torno da coerência e não em torno do egoísmo.
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Não devemos discutir por discutir, é preciso que se provoque uma discussão sem revanchismos a respeito do que é tradição principalmente na dança de quadrilha.
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Pelo andamos pesquisando, até mesmo os autores de livros e compêndios sobre folclore, sobre as tradições de um povo divergem muito.
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O quer é tradição para uns é descaracterização para outros.
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Li alguma coisa que diz que tradição na dança de quadrilha é o ritmo, a dança e o casamento.
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Não fala sobre como o grupo deve se vestir.
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Outros autores, dizem que a indumentária também não pode fugir a tradição.
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Que tradição! Inglesa, francesa, italiana, nordestina, amazonense?
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Antigamente os brincantes dos grupos de quadrilhas em Porto Velho se apresentavam com roupas remendadas.
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Será que isso é tradição. Nosso caboclo beradeiro, ia pra´s festas com roupa remendada?
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Nada disso, todos sabemos que o caboclo quando tem festa na localidade veste sua melhor roupa, sabemos que mesmo sendo essa roupa humilde jamais será remendada porque o caboclo beradeiro é "metido", gosta de "pavulage", ou melhor sempre quer ser o melhor no ambiente da festa.
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Então vamos aderir ao apelo da professora Nazaré e comparecer em massa ao I Seminário Identidade e Diversidade Cultural – Arraial Flor do Maracujá" que acontece hoje e amanhã no Rondon Palace Hotel em Porto Velho
Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br