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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 31/08/10 - Fest Cineamazônia em São Carlos




FEST CINEAMAZONIA
 

Zekatraca - Lenha na Fogueira 31/08/10 - Fest Cineamazônia em São Carlos - Gente de Opinião



Itinerância pelas barrancas
do Madeira – S. Carlos

A quadra de esportes de São Carlos ficou literalmente lotada durante o cinema

Durante quatro dias da semana passada, estivemos participando do Fest Cineamazônia através do Projeto Itinerância nos distritos do baixo Madeira São Carlos, Nazaré e Calama. Nossa participação atendeu o convite da direção do maior e melhor festival de cinema da Amazônia, através do Jurandir Costa e da Fernanda Kopanakis. De acordo com palavras do Jurandir através da nossa visão sobre o Fest Cineamazônia Itinerância será produzido um filme em Curta Metragem que será exibido durante do Festival de 2011. Nossa participação nesse Curta começou domingo à tarde com nossa chegada a Praça da madeira Mamoré prontos para embarcar no Motor Comandante Nossa Senhora Aparecida II, ali o cinegrafista Grego registrou algumas cenas com a nossa participação, caminhando pelo pátio da lendária ferrovia. A idéia do Jura era que dormíssemos no barco para começar a viagem na madrugada de segunda feira. Preferi ir dormir em casa e descer para a beira do rio por volta das quatro horas da madrugada. O barco zarpou rumo a São Carlos somente às 6h30.

Chegamos a minha cidade natal, às 11h30 e antes de saltarmos para rever parentes e amigos, degustamos um super almoço preparado pelo mestre Dimas um culinarista de primeira.

Já na Vila fomos gravar na localidade onde realmente nasci Santa Terezinha e lá, encontrei seu Antônio um senhor que deve estar completando seus 80 anos de idade. Papo vem, papo vai, ele fez a seguinte pergunta para mim: “Você conheceu o Zeca Totó?” no que curioso e já totalmente tomado pela emoção, respondi: Zeca Totó é o meu pai que quando morreu eu ainda ia completar 4 anos de idade, por isso não lembro muito dele. 

Então fiz a seguinte pergunta a seu Antônio: Gostaria de saber, já que o senhor conheceu o meu pai, por que a família Macêdo sendo dona da localidade de São Cristóvão, eu nasci aqui em Santa Terezinha? Ele então me explicou o seguinte: “Seu Bento Macêdo (meu avô materno), era dono de praticamente todas as terras que hoje formam o Distrito de São de Carlos, porém, morava mesmo era em São Cristóvão e que quando meu pai casou com minha mãe, São Cristóvão estava cheio e então meu pai foi até Santa Terezinha e conseguiu com o responsável pela área, um pedaço de terra onde construiu uma casa para morar com sua mulher. Isso explica o porquê de eu ter nascido em Santa Terezinha e não nas terras da família Macêdo, São Cristóvão. Devo confessar que pela primeira vez, apesar de sempre estar pesquisando sobre a vida do meu pai, encontrei alguém que realmente não só o conheceu, mas, vivenciou alguns anos de sua vida. Foi o grande ganho da minha participação e acho que o melhor trecho para o filme, pois nosso encontro foi todo filmado.

À noite, Jurandir e equipe, reuniram na quadra de esportes dezenas de pessoas, na realidade, a quadra ficou literalmente lotada, com o público apreciando e aplaudindo a exibição dos filmes que fazem parte da Itinerância do Fest Cineamazônia.

A partir desta edição vamos relatar nossa viagem ao baixo Madeira. Amanhã será a vez do Distrito de Nazaré.

 

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Em virtude das minhas andanças, deixei de registrar alguns momentos e agradecimentos referentes à nossa estada em Guajará Mirim durante o Duelo da Fronteira.

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Os agradecimentos vão para o prefeito Atalíbio por nos proporcionar condições para cobrirmos as apresentações dos Bois Malhadinho e Flor do Campo. Os agradecimentos aqui também vão para o secretário de cultura Daian Saldanha. Obrigado mesmo!

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Aos amigos João Moura e Leonardo o famoso Argentino.

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Aliás, esses dois através da Bia devem reunir a imprensa esta semana para apresentar a prestação de contas do FEFOPEM.

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Mandem a passagem que marco presença.

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Uma pessoa que não pode ficar fora desses agradecimentos é meu amigo Lucio Jorge o comunicador que divulga juntamente com o Ricardo Velhegas o ZEKATRACA!

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Deixando as "babações" de lado

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Vamos para a Para do Orgulho LGBT (antigamente era do orgulho Gay).

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A Parada aconteceu domingo e desta feita no mesmo percurso da Banda do Vai Quem Quer.

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Talvez na tentativa de colocar o número de pessoas igual ou maior que o da Banda.

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Apesar de ler na imprensa local, matéria dizendo que mais de 120 mil pessoas participaram da Parada.

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Temos que discordar.

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Pela nossa experiência com aglomereção de pessoas, o mais que podia ter na Parada do Orgulho Gay era 40 Mil.

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E olhe lá! Vamos comparar:

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No sábado de carnaval dia do desfile da Banda do Vai Quem Quer a Carlos Gomes fica totalmente tomada de pessoas, desde a Joaquim Nabuco até a Praça das Caixas D’água.

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A Carlos Gomes e parte da ruas Joaquim Nabuco. Mal. Deodoro, Tenreiro Aranha e Gonçalves Dias.

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Na Parada Gay de domingo passado, a frente do Trio Elétrico (mãe), apenas alguns quatro (gays) gatos pingados.

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Eu estava no canto da Tenreiro Aranha.

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Agora! Atrás do Trio muita gente, fato que registramos também atrás do Trio Baby.

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Se na frente do Trio mãe iam poucas pessoas não tinha como a Parada registrar mais que 40 Mil e olhe lá se esse número não for exagero!

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E mais, acompanhamos a Parada desde sua primeira versão, a deste ano foi a menos organizada.

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Atenção amigos responsável pela organização do evento é preciso discutir melhor o que os amigos querem com a Parada.

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Querem transformar em desfile carnavalesco, ou apenas num evento de consumo de bebidas alcoólicas?

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A Parada LGBT no meu entender é um evento para se colocar para a sociedade as reivindicações do seguimento e mostrar o potencial artístico das Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais.

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Vendo a desorganização de domingo, senti muita saudade do Paulo Santiago o responsável pela criação do evento em Porto Velho.

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Vamos rever a programação para o próximo ano meninas!

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Mudando de pau, pra cacete!

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A partir de hoje o teatro vai invadir Porto Velho mais uma vez.

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Acontece que o Sesc - Administração Regional no Estado de Rondônia estará realizando um dos maiores festivais teatrais do Brasil, Palco Giratório.

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De 01 a 30, Porto Velho tornará um grande palco, recebendo 31 espetáculos teatrais vindo de vários lugares do Brasil, além das produções locais.

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Os espetáculos estão previstos para acontecer no SESC Esplanada e na praça Jônatas Pedrosa.

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O espetáculo de abertura acontece hoje na Praça Jonathas Pedrosa com a peça:

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O Cabra que Matou as Cabras, às 16h00.

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Vamos agendar a programação do Palco Giratório durante o mês de setembro.

Salve a chuva da Manga do Caju e do acaba fumaceira!

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História de São Carlos
 

O distrito de São Carlos do Jamari foi criado por intermédio da Resolução nº 122, de 21 de novembro de 1985, com amparo na Lei Complementar nº 39, de 10 de dezembro de 1980.

Segundo o professor e historiador Abnael Machado de Lima, a Vila de São Carlos situada a margem esquerda do rio Madeira confrontando com a foz do rio Jamarí é a localidade mais antiga no espaço atual limitado pelo estado de Rondônia.

Foi fundada em 1723 pelo padre jesuíta João Sam Payo, com a denominação de Missão de Santo Antônio do Alto Madeira, removendo-a em 1727 da margem do rio mais para o interior, nas proximidades do lago Cuniã, visando torná-la menos vulnerável aos ataques dos indígenas (Mura, Muduruku, Parintintin) e dos predadores de índios.

Em 1797 o governo português no local da missão transferida, instalou o povoado de São João do Crato, constituído de degredados e mulheres de vida errada, portugueses, ciganos e famílias indígenas trazidas do rio Negro. O administrador do povoado era o Ouvidor Luiz Pinto de Cerqueira, substituído em 1801 pelo capitão Marcelino José Cordeiro, o qual devido às condições endêmicas do local e a permanente ameaça de ataque dos indígenas, o abandonou em 1802, localizando a sede do povoado num local um pouco abaixo deste. O governador do Grão-Pará por decreto deu a essa nova fundação, o nome de Colônia Nova, porém prevaleceu mantido o de São João do Crato, o qual continuou a receber degredados.

Em 1828, o povoado foi destruído por um incêndio, sendo acusado de ter sido seu autor, o sargento Manoel Batista de Carvalho, administrador do povoado e comandante do destacamento.

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Em 1860 no local foi instalado um posto militar chamado Santo Antônio e o povoado passou a se denominar São Carlos, ocorrendo grande movimentação de pessoas na extração de látex de seringueira e de vapores descarregando mercadorias e sendo carregados de pelas de borracha e de castanha-do-Brasil.

Os franciscanos frei Jesualdo Mechetti, frei Samuel Mancini e frei Teodoro Portarraro de Massafra chegaram a São Carlos em 8 de janeiro de 1871, tendo por objetivo utilizá-lo como ponto de apoio para a catequização e instalação de missões no rio Jamari e seus afluentes e no alto rio Madeira.

Foram construídos vários barracões pelos seringalistas para depósitos de mercadorias importadas e estocagem de pelas de borracha para exportação, em torno destes grande quantidade de barracas expandindo-se o povoado, com o aumento de sua população.

A desvalorização da cotação do preço da borracha no mercado internacional com a conseqüente crise econômica na Amazônia afetou São Carlos ocorrendo sua estagnação e o êxodo de seus habitantes, a situação não foi mais drástica graças ao tino empreendedor de um dos seringalistas Rodolfo Guimarães, maior proprietário dessa localidade, que passou a investir na produção agrícola e na agroindústria instalando a usina de São Carlos, produzindo mel, rapadura, cachaça e açúcar mascavo, empregando como mão-de-obra os seus ex-seringueiros.

Em 1937, os padres salesianos Ângelo Cerri e Francisco Pucci projetaram a construção de uma Igreja em São Carlos, empreendimento apoiado pelos seringalistas Rodolfo Guimarães que doou a Prelazia um terreno de 100 x 100 e, Joaquim Gaspar de Carvalho, Alfredo Barbosa, José Baraúna e Albino Henrique estes cederam suas embarcações para o transporte de pedra e areia tiradas na Cachoeira do Samuel no rio Jamari, tijolo, cimento e outros materiais de Manaus e Porto Velho. Ainda em fase de construção foi celebrada a primeira missa pelo padre Adriano Tourinho, de Porto Velho. A igreja foi inaugurada em 7 de setembro de 1942, com sua bênção e a entronização das imagens de sua padroeira, Nossa Senhora Aparecida, doada pelo senhor Rodolfo Guimarães e de São Carlos doada por D. Pedro Massa Bispo da Prelazia do Amazonas.

Atualmente no espaço limitado pelo distrito de São Carlos encontram-se duas Estações Ecológicas a 1 e 2 e uma Reserva Extrativista a do lago Cuniã.

Fonte: Abnael Machado de Lima


Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com  
 
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