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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 31/10


ESPETÁCULO: Projeto EnCena Rondônia do Sesc chega em Vilhena
O projeto cultural do Sesc é apresentado em vários municípios de Rondônia
O projeto EnCena Rondônia, do SESC, chega em Vilhena. As atividades tiveram início no dia 28 de Outubro e terminará no dia 01 de Novembro. São várias atividades, tais como: cinema, artes visuais e teatro. O projeto já passou por Nova Mamoré e Ariquemes. Depois que atender o Portal da Amazônia (Vilhena), será a vez de Ji-Paraná e Presidente Médici.
O Mistério do Fundo do Pote ou de Como Nasceu a Fome, do O IMAGINÁRIO é a grande atração do Projeto, mais de mil pessoas já assistiram o espetáculo, nas 4 apresentações realizadas nas cidades de Nova Mamoré e Ariquemes.
O espetáculo Mistério do Fundo do Pote ou de Como Nasceu a Fome, narra que em uma cidadezinha existia uma casa de farinha que permite a todo mundo retirar o necessário para consumir, mas nunca deixar os potes vazios.
Os cegos cuidam da Casa de Farinha. Mas Rosa é a única pessoa da cidade que respeita o tabu: só retira o que precisa e deste modo vai formando um colar misterioso com as contas que ela vai encontrando dentro dos potes.
Com a chegada do primeiro trem e depois da eletricidade, do telefone, do rádio e do cinema, as relações se transformam e a Casa de Farinha é destruída.
A encenação ficou a cargo do ator, diretor, pesquisador, especialista em teatro de rua e professor do Curso de Teatro da Universidade Federal de Uberlândia Narciso Telles, Doutor em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Unirio.
Autor - Ilo Krugli - Argentino radicado no Brasil é criador do Grupo Ventoforte, um dos mais importantes diretores e autores de teatro do Brasil. Entre suas principais obras estão: As Quatro Chaves, Histórias de Lenços e Ventos, o Mistério das Nove Luas, Mistério do Fundo do Pote ou de Como Nasceu a Fome, entre outros.
Chicão Santos. Ator e Diretor de Teatro, atua desde 1978 no teatro rondoniense sendo fundador dos principais grupos de teatro de Cacoal e Porto Velho. Além de várias montagens teatrais participou também do longametragem cronicamente inviável de Sérgio Bianchini. Hoje faz parte do O IMAGINÁRIO do qual é um dos fundadores atuando substancialmente como produtor cultural.
Além do espetáculo o grupo ministra oficina de teatro popular e promove debates sobre o processo de criação do espetáculo e o teatro de rua.
"A carência cultural aqui é enorme, nossas apresentações reuniram mais de 400 pessoas, o que só nos deixa feliz por poder proporcionar espetáculos de qualidade a um público mais afastado e com baixo poder aquisitivo. As apresentações são gratuitas e envolvem várias linguagens", disse Fabiano Barros, um dos organizadores do projeto.
Para Chicão Santos, ator e produtor do O IMAGINÁRIO o Encena Rondônia "é um Palco Giratório para nós do teatro de Rondônia, pois possibilita a troca, vivência com outros artistas e o fato mais marcante e importante é que leva o teatro para locais que muitas vezes não é comum a comunidade participar e assistir bons espetáculos. Acreditamos ser o único e o mais importante projeto da circulação de teatro em Rondônia. Penso que o SESC/RO além de cumprir com sua missão, está fazendo uma revolução no campo teatral", finalizou Chicão.
O EnCena Rondônia é um projeto itinerante que leva à algumas cidades do Estado uma verdadeira caravana cultural, tendo como eixo principal as artes cênicas.
O projeto arrasta ainda outras linguagens artísticas como: artes plásticas, cinema e literatura, oferecendo ao público de cada município, o contato direto com todas as artes. 
 


Porto Velho a partir de hoje, passa a fazer parte de mais uma estatística negativa.
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Ou pelo menos, pitoresca!
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Agora somos a capital de um estado brasileiro que além de não ter teatro
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Também não tem cinema.
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Façamos de conta que o Cine Rio não seja uma sala de cinema.
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Então! perdemos o Cine Resky para os evangélicos.
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Perdemos o Cine Avenida para os problemas judiciais.
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Perdemos o Cine Veneza (dizem que está em reforma) para a Pirataria.
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E agora, perdemos também o Cine Brasil para a pirataria.
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Já havíamos perdido o teatro para os militares do exército brasileiro.
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É nossa querida cidade centenária.
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Aliás querem tirar o título de cidade centenária da cidade de Porto Velho.
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Tudo isso acontece na capital do estado de Rondônia.
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Sem que se faça alguma coisa.
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Alguma coisa para, parar com a falta de respeito para com os nossos seguimentos artísticos/culturais.
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O bom, é que Porto Velho resiste a tudo e a todos.
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No inicio de sua criação foi considerada uma das cidades mais modernas do Brasil.
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Caiu em decadência com a "severgonhice" que fizeram, ao desativar a Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Vivemos o pool da cassiteria e depois foi o caos.
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Fecharam os puteiros e proliferou-se os atos de violência sexual.
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É claro que com o fechamento dos "puteiros", os menos abastados iriam correr atrás do prejuízo, já que não tem grana para contratar uma garota de programa.
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Veio a corrida do ouro do Madeira e Porto Velho se encheu de marginais.
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Mesmo assim tava tudo bem, porque corria muito dinheiro.
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A cidade que até o final da década de setenta terminava na rua Brasília, cresceu e hoje está beirando a ponte do Rio Candeias.
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Mesmo assim, não tem um espaço onde a população possa se divertir.
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Não existe um local fixo para a população se divertir.
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Se já não tinha um teatro
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Agora também não tem cinema.
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Não tem bumbodromo.
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Não tem sambodromo.
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Não tem parque
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Mas tem o Espaço Alternativo,
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Onde aos finais de semana, rola muito sexo e muita droga
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Não tem um estádio de futebol digno de receber um grande time de futebol.
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Porto Velho, não tem Porto
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Pasmem os senhores!
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Virou as costas para o Rio Madeira e em conseqüência sofre com as "pragas" da Yara mãe d’água.
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Festejamos erradamente as construções da usinas de Santo Antônio e Girau.
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Quando o que vai nos beneficiar realmente, é o Gasoduto de Urucu.
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Quer dizer. Porto Velho é uma capital sem energia para se manter, mas serve de "cavalo" para produzir energia para o restante do Brasil.
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Foi-se o Cine Brasil
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E com ele, parte da nossa memória
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Porto Velho passa a viver na expectativa das salas de cinemas que estão previstas para os shopping center que estão em construção.
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Ainda bem que o Mercado Municipal vai ser revitalizado.
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Ainda bem que a praça Aluizio Ferreira está sendo reformada.
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Ainda bem que os galpões da Madeira Mamoré estão sendo revitalizados.
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É assim mesmo, vão os anéis e ficam os dedos!


Ontem foi dia de despedida em nossa redação. A equipe toda, jornalistas, repórteres, diagramadores, formatadores, encadernadores, intercaladores, impressores, motoristas, arquivista de fotografia, arquivista geral, funcionários do comercial, recepcionistas, editores, funcionários do financeiro, tesouraria, fotógrafos, revisora, editor de out look, segurança, enfim, todos que trabalham na empresa Diário da Amazônia, dolorosamente participaram da despedida da competente jornalista Juliane Bandeira. Juliane começou a freqüentar as páginas do nosso jornal ainda como estagiária, ela vinha de Cuiabá (MT), onde estudava e passava as férias estagiando em nossa redação. Ao receber o certificado de jornalista, foi contratada e passou a trabalhar no Diário da Amazônia onde atou como repórter de rua, redatora, editora e novamente repórter.
Juliane Bandeira prestou concurso no Ministério Público, passou e foi convocada para assumir a cadeira de Comunicação daquela entidade. Ficamos tristes, com saudades e ao mesmo tempo felizes. Felizes ao vermos uma colega se destacando ao assumir uma missão tão importante como a que nossa amiga Juliane Bandeira passa a exercer a partir desta quinta feira.
À nossa amiga e colega de trabalho Juliane Bandeira desejamos muito sucesso, caso alguma coisa aconteça, corra que estaremos de braços abertos para recebe-la novamente. Que Jesus ilumine seus passos
Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br
 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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